Diferente das vezes anteriores, na semana passada uma missão do FMI veio ao Brasil e passou desapercebida.
Se não fosse pela amizade do novo diretor, Paulo Nogueira Batista Jr, com o ministro Guido Mantega, provavelmente não seriam nem recebidos pelo primeiro escalão. Nogueira está no FMI mas não deve se sentir um “membro do grupo”, até pela sua história acadêmica.
Mesmo sem moral nenhuma, os economistas ainda se acharam no direito de dar recomendações. Falaram pelos cotovelos para os poucos que se dispuseram a ouvir e reverberar.
Disseram que o Brasil precisava aumentar o superávit fiscal, para que as taxas de juros se reduzissem, e aquelas baboseiras de manual que todos já conhecem.
Só que tem um detalhe: não devemos mais nada para eles. NADINHA.
E ainda por cima, levaram um belíssimo coice do Ministro Guido Mantega: “O FMI anda meio desequilibrado, não fez a lição de casa que nossos países fizeram: ajuste fiscal e redução de custo.
Então, está hoje na constrangedora situação de fazer este ajuste. Vai ter de vender o ouro, as reservas”.
Descobriram que não são bem-vindos. Paulo Nogueira já deve estar pensando que seria melhor um cargo de diretor do Banco Central.
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