A principal mensagem política que o governador Wagner distribuiu ontem em sua visita a Ilhéus foi à união das bases em torno de candidatos únicos em cada cidade da Bahia. Em entrevista feita pela jornalista Renata Smith na porta do Hospital Regional, Wagner foi enfático “onde não houver união o governador decide”.
A busca pela união, portanto deve ser a meta dos principais partidos que estão na base, claro que não é fácil, os interesses são dispares e sentar na mesma mesa nunca foi fácil imagine agora que alem do PT (Ruy), o PSB (Nilton), Ângela e o PMDB (Rabat) têm candidatos, para não falar no neo-wagnersista PP de Jabes Ribeiro, que não é aceito por nem um dos aliados.
Com certeza não da para dividir este grupo entre romanos e gauleses, é mais que isso, imaginar que a decisão passa somente por Ilhéus é diminuir a importância de Ilhéus no cenário baiano, a terceira maior cidade do interior do estado.
Algumas perguntas são importantes para ajudar a compor o cenário, seria bom para Wagner ter em Ilhéus um governo do PSB quando o partido terá candidato próprio em dois mil e dez (Ciro Gomes)? Como seria o palanque da secessão de Wagner neste cenário? Teria a deputada Ângela chances de se reeleger em um palanque que não fosse o do governador? Seria o PT capaz de aglutinar todas forças e garantir espaço para Ângela e seus candidatos?
É claro que a principal preocupação de Wagner não é a eleição municipal deste ano, Wagner esta de olho em dois mil e dez em sua própria reeleição e na secessão de Lula, é assim que se olha e analisa política, os interesses de cima prevalecem sobre os de baixo, não entender isso é não entender a lógica da política.
Por outro lado às forças que estão à frente da política baiana neste período pós-acm tem um desafio pela frente não cometer os mesmos erros do passado. Em Ilhéus o desafio é ainda maior, como construir o futuro sem correr o rico de retornar ao passado? Será que divididos os partidos da base original de sustentação não correm o risco de perder para o oportunismo carreirista que se debanda para qualquer um que for governo?
Neste cenário, não tem vida nem para Gauleses nem para Romanos, será o tempo dos Bárbaros aquele povo que veio do norte e destruiu o império.
O momento é de menos vaidades e mais Ilhéus, creio que uma boa forma de começar a conversa é colocar todos os partidos da base (sem os Bárbaros é claro), em uma mesa e iniciarmos assim. O que poderemos fazer por Ilhéus nos próximos quatro anos? Como aproveitar a presença de Wagner e Lula no governo e fazer por Ilhéus o que ela merece.
Gerson
A busca pela união, portanto deve ser a meta dos principais partidos que estão na base, claro que não é fácil, os interesses são dispares e sentar na mesma mesa nunca foi fácil imagine agora que alem do PT (Ruy), o PSB (Nilton), Ângela e o PMDB (Rabat) têm candidatos, para não falar no neo-wagnersista PP de Jabes Ribeiro, que não é aceito por nem um dos aliados.
Com certeza não da para dividir este grupo entre romanos e gauleses, é mais que isso, imaginar que a decisão passa somente por Ilhéus é diminuir a importância de Ilhéus no cenário baiano, a terceira maior cidade do interior do estado.
Algumas perguntas são importantes para ajudar a compor o cenário, seria bom para Wagner ter em Ilhéus um governo do PSB quando o partido terá candidato próprio em dois mil e dez (Ciro Gomes)? Como seria o palanque da secessão de Wagner neste cenário? Teria a deputada Ângela chances de se reeleger em um palanque que não fosse o do governador? Seria o PT capaz de aglutinar todas forças e garantir espaço para Ângela e seus candidatos?
É claro que a principal preocupação de Wagner não é a eleição municipal deste ano, Wagner esta de olho em dois mil e dez em sua própria reeleição e na secessão de Lula, é assim que se olha e analisa política, os interesses de cima prevalecem sobre os de baixo, não entender isso é não entender a lógica da política.
Por outro lado às forças que estão à frente da política baiana neste período pós-acm tem um desafio pela frente não cometer os mesmos erros do passado. Em Ilhéus o desafio é ainda maior, como construir o futuro sem correr o rico de retornar ao passado? Será que divididos os partidos da base original de sustentação não correm o risco de perder para o oportunismo carreirista que se debanda para qualquer um que for governo?
Neste cenário, não tem vida nem para Gauleses nem para Romanos, será o tempo dos Bárbaros aquele povo que veio do norte e destruiu o império.
O momento é de menos vaidades e mais Ilhéus, creio que uma boa forma de começar a conversa é colocar todos os partidos da base (sem os Bárbaros é claro), em uma mesa e iniciarmos assim. O que poderemos fazer por Ilhéus nos próximos quatro anos? Como aproveitar a presença de Wagner e Lula no governo e fazer por Ilhéus o que ela merece.
Gerson
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