O estado de S. Paulo
A política industrial em gestação no governo pretende colocar seis setores da economia brasileira no topo do ranking dos exportadores mundiais. São eles: papel e celulose, mineração, petroquímica, siderurgia, carne e aeronáutico. O objetivo é que esses setores se coloquem ou se mantenham entre os cinco principais exportadores do planeta. Eles fazem parte do grupo, dentro da nova política industrial, chamado "liderança mundial e conquista de mercados".
Para alcançar esse objetivo, as empresas dos quatro primeiros setores serão apoiadas com planos de investimento que lhes permitirão crescer, de forma que terão um porte semelhante a seus principais competidores. A avaliação do governo é que as empresas brasileiras nesses setores são menores que seus concorrentes internacionais. Além disso, as empresas nacionais levam desvantagem do ponto de vista tecnológico. Por outro lado, elas têm acesso privilegiado a matérias-primas.
Papel e celulose, siderurgia e petroquímica têm investimentos previstos de R$ 99 bilhões até 2011. Desse total, R$ 38,5 bilhões serão desembolsados pelo BNDES. Além de financiamento, o banco deverá cooperar com a estruturação de fundos de investimento nessas empresas e até com a compra de participação acionária.
Outros setores foram incluídos na política com outra meta: melhorar suas condições de competitividade no mercado mundial. É o caso do complexo automotivo, têxtil, madeira, plásticos, higiene e perfumaria, indústria naval e de bens de capital, entre outras. Há, ainda, seis setores cujo desenvolvimento é considerado estratégico para o País: complexo saúde, energia, tecnologias da informação e comunicação, indústria de defesa, nanotecnologia e biotecnologia.
No total, o BNDES reservou R$ 210,4 bilhões para financiar os setores de indústria e serviços entre 2008 e 2010. A esses recursos somam-se R$ 41,2 bilhões em recursos do Programa de Apoio à Capacitação Tecnológica da Indústria (Pacti), do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).
Existe ainda um volume de desonerações tributárias cujo montante está em negociação. Estão programadas quatro reuniões até sexta-feira para tentar fechar um número, mas é possível que as discussões se estendam pela próxima semana.
http://www.aleporto.com.br/
Para alcançar esse objetivo, as empresas dos quatro primeiros setores serão apoiadas com planos de investimento que lhes permitirão crescer, de forma que terão um porte semelhante a seus principais competidores. A avaliação do governo é que as empresas brasileiras nesses setores são menores que seus concorrentes internacionais. Além disso, as empresas nacionais levam desvantagem do ponto de vista tecnológico. Por outro lado, elas têm acesso privilegiado a matérias-primas.
Papel e celulose, siderurgia e petroquímica têm investimentos previstos de R$ 99 bilhões até 2011. Desse total, R$ 38,5 bilhões serão desembolsados pelo BNDES. Além de financiamento, o banco deverá cooperar com a estruturação de fundos de investimento nessas empresas e até com a compra de participação acionária.
Outros setores foram incluídos na política com outra meta: melhorar suas condições de competitividade no mercado mundial. É o caso do complexo automotivo, têxtil, madeira, plásticos, higiene e perfumaria, indústria naval e de bens de capital, entre outras. Há, ainda, seis setores cujo desenvolvimento é considerado estratégico para o País: complexo saúde, energia, tecnologias da informação e comunicação, indústria de defesa, nanotecnologia e biotecnologia.
No total, o BNDES reservou R$ 210,4 bilhões para financiar os setores de indústria e serviços entre 2008 e 2010. A esses recursos somam-se R$ 41,2 bilhões em recursos do Programa de Apoio à Capacitação Tecnológica da Indústria (Pacti), do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).
Existe ainda um volume de desonerações tributárias cujo montante está em negociação. Estão programadas quatro reuniões até sexta-feira para tentar fechar um número, mas é possível que as discussões se estendam pela próxima semana.
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