O Ministério Público Federal instaurou a investigação solicitada pelo Movimento dos Sem-Mídia (MSM) em março. O movimento protocolou a representação demandando que se avaliasse o comportamento dos principais jornais e TVs brasileiros entre dezembro de 2007 e janeiro deste ano no noticiário sobre os casos de febre amarela. O documento aponta que, ao tratar casos em regiões rurais como epidemia nacional.
O procurador da República Adilson Paulo Prudente do Amaral Filho, do 5º Ofício - Banca I será o responsável pela investigação.
Eduardo Guimarães, presidente do MSM e autor do blogue Cidadania.com concedeu uma entrevista ao Viomundo, do jornalista Luiz Carlos Azenha. Clique aqui para ouvir.
"A literatura médica aponta uma morte para cada milhão de vacinas aplicadas", explica Guimarães na entrevista. "As pessoas se vacinaram movidas pelo noticiário, porque ele não colocou alertas suficientes de que haveria riscos", completa. Para ele, o objetivo da "campanha" da mídia é político que "se transformou numa queda de braço" para "fazer valer o poder que sempre teve, só que está perdendo".
Se o MPF entender que a tese do movimento procede, ele fará uma denúncia à Justiça. O MSM pede que o erário público seja ressarcido e todas as penas cabíveis para os causadores do suposto dano. Serão investigados o grupo Folha, Estado, Globo, Jornal do Brasil, editora Abril, editora Três e Correio Braziliense.
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