23/08/2007

O Brasil de Lula é outro


O artigo de Luiz Carlos Azenha publicado hoje em seu imperdível Vi o mundo, (link ao lado e embaixo) é uma bofetada na cara dos cansados. Azenha, que nos gostamos muito, mas agora do que antes, desmonta um dos principais argumentos usados de forma insistente pelas elites golpistas e mídia idem, que é vincular o governo Lula ao governo Chaves da Venezuela.

Desmonta também outro argumento carente de base cientifica, e demonstra que Lula tem apoio em todas as classes econômicas em todas as regiões do Brasil e da grande maioria dos brasileiros.



O Brasil não é a Venezuela. Nem será

A elite branca e golpista do Brasil - majoritariamente localizada em São Paulo - torce para que Lula se pareça cada vez mais com Hugo Chávez.
Lula não é Chávez.
Há quem ache isso bom, há quem ache isso ruim.
Acima das personalidades, porém, há de se considerar que o Brasil não é a Venezuela.
Nem será.
Na Venezuela, conforme o brilhante retrato produzido pelo Eduardo Guimarães - melhor que qualquer outro feito por jornalistas brasileiros que foram àquele país -, é oito ou oitenta.
A elite se isolou na parte baixa de Caracas, se apossou das chaves (sem trocadilho) e trancou oitenta por cento do país para fora.
Em cima disso, você tem uma clara diferença de origem entre os de baixo e os de cima.
Os de cima (do morro) são majoritariamente descendentes de indígenas, mestiços ou mulatos.
Os de baixo (do asfalto de Caracas) são majoritariamente brancos.
Além disso, a Venezuela sempre foi um país de uma empresa só, a PDVSA.
O que o Chávez está fazendo pela Venezuela é o que o Getúlio Vargas fez pelo Brasil há mais de meio século.
Comparar a economia brasileira com a venezuelana é uma insanidade.
Comparar o processo político venezuelano com o brasileiro é uma insanidade.
A Venezuela está iniciando seu processo de industrialização.
A indústria brasileira é sofisticada - é de ponta em alguns setores, atrasada em outros.
A agroindústria brasileira é competitiva com a de qualquer país do mundo.
Chávez banca a expansão da indústria promovendo a substituição de importações, enquanto a indústria brasileira está a caminho de tornar toda a América Latina seu principal mercado.
Além disso, por motivos óbvios as grandes corporações escolheram o Brasil para ser a sua plataforma de negócios na região.
Meu ponto é: política, econômica e socialmente o Brasil tem muitos matizes.
A elite branca e golpista - majoritariamente de São Paulo - quer se atribuir o monopólio da inteligência, da capacidade criativa e assim por diante.
Aposta na divisão maniqueísta do Brasil entre ricos e pobres.
Está provado, porém, que o apoio a Lula vai muito além dos pobres.
Na pesquisa mais recente do Datafolha, entre os brasileiros com ensino superior 36% disseram que o governo é ótimo ou bom; 34% que é razoável.
Isso é invejável: 70% dos brasileiros com formação superior acham o governo aceitável.
Entre os que ganham mais de 10 salários mínimos, 32% acham o governo ótimo ou bom e 36% regular.
Na soma, 68% dos mais ricos acham o governo aceitável.
No total, 48% dos brasileiros acham o governo ótimo ou bom; 36% dizem que é razoável.
São 84% de aprovação com ressalvas.
E isso depois do maior bombardeio midiático da história recente do Brasil.
O que a mídia e a oposição têm feito, por incompetência, má fé e partidarismo, é justamente o jogo que interessa a Lula.
Eu não faço apologia do "povo" como um ente "superior" ou dotado de inteligência suprema.
Mesmo porque eu só convivo com brasileiros de classe média.
Posso dizer, com conhecimento de causa, que a classe média com a qual convivo é muito menos politizada do que a do México e a da Colômbia, para dar apenas exemplos de países que conheço bem.
A classe média brasileira mira em seus interesses econômicos imediatos.
A classe média brasileira projeta e compra apartamentos com quartinhos de empregada sem janela e acha isso normal.
A classe média brasileira gasta mais com os bichos de estimação do que com os serviçais.
A classe média brasileira, quando pode, ainda tenta desconhecer a existência de um salário mínimo e de direitos trabalhistas.
Porém, por ser pequena, a classe média brasileira já não manda mais no Brasil.
A única saída dela é acabar com a democracia de um voto por pessoa, mas isso a
maioria dos brasileiros não aceita - ricos, remediados ou pobres.
A elite branca, golpista e minoritária - e seus aliados de classe média - podem gritar, chiar, espernear e publicar todas as manchetes que quiserem na Folha e todas as capas mentirosas que quiserem na Veja.
É inevitável: terão de conviver com a nova classe média brasileira, que está surgindo no interior e na periferia das grandes cidades e que atribui ao governo os avanços que conquistou.
A lógica é a mesma que faz a elite se agarrar desesperadamente às barras da saia de FHC, atrás de um cortezinho de imposto que seja: ninguém rasga dinheiro.
Publicado em 23 de agosto de 2007


http://viomundo.globo.com/site.php?nome=MinhaCabeca&edicao=1165

O Brasil que vai pra frente


As duas notas que seguem são sobre economia e desenvolvimento no Brasil do governo Lula.

Publicadas no blog do Alex Porto, com link abaixo, são diversos dados que refletem o momento econômico e captam o inicio da aceleração do processo de desenvolvimento.

A geração de Brasileiros que tem menos de quarenta anos nunca viverem em um Brasil com crescimento sustentável e permanente. Se os ventos continuarem a favor os próximos anos apontam para um ciclo nunca visto antes na historia deste país.




Mercado interno do Brasil está mesmo "bombando"?


O ministro da Fazenda Guido Mantega disse hoje (23) que mercado interno está "bombando" e vai ajudar o Brasil a sofrer pouco na eventualidade de uma crise internacional. Ainda segundo sua avaliação, os consumidores brasileiros são um dos trunfos para que o país continue a crescer. "O grande trunfo que nós temos além do saldo da balança comercial e das reservas internacionais é que o que está puxando a economia brasileira é o mercado interno. O nosso mercado interno está bombando", afirmou nesta quinta-feira.


Leio isso no Globo Online e fico a imaginar o sorriso sarcástico do editor da matéria. O ministro está louco, deve estar pensando o jornalista. Mas não 'difícil, no próprio site do Globo Online encontrar fatos que coroboram opinião do ministro. Senão vejamos.


Vendas de aço continuam fortes no Brasil, alta de 15,5 por cento em julho - A venda de produtos de aço manteve a trajetória de alta no Brasil e cresceu 15,5 por cento em julho sobre o mesmo mês de 2006, atingindo 1,76 milhão de toneladas. Considerando apenas os laminados planos --usados para fabricação de veículos, por exemplo-- o avanço foi de 14,8 por cento no mês passado na comparação anual, para 1,06 milhão de toneladas, informou nesta quinta-feira o Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS). Em laminados longos, utilizados na construção civil, a expansão das vendas no país foi de 16,1 por cento em julho contra o mesmo intervalo do ano passado, para 637 mil toneladas. No acumulado de janeiro a julho, a produção de aço bruto no país totalizou cerca de 19,2 milhões de toneladas, crescimento de 11,6 por cento sobre os primeiros sete meses do ano passado.


Taxa de desemprego no País recua para 9,5 por cento em julho


- A taxa de desemprego no Brasil recuou para 9,5 por cento em julho, ante 9,7 por cento em junho, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, 23. Segundo o instituto, porém, a redução de junho para julho não é estatisticamente significativa e o número de desocupados ficou estável de um mês para o outro em 2,2 milhões. Na comparação com o mesmo mês de 2006, o total de desempregados caiu 10,5 por cento. O rendimento médio real do trabalhador aumentou de 2,5 por cento ante julho do ano anterior.


Investimentos externos somaram US$ 3,58 bilhões em julho


- A entrada de investimentos externos diretos líquidos no país somou US$ 3,584 bilhões em julho, informou há pouco o Banco Central (BC). A previsão do chefe do Departamento Econômico da autoridade monetária, Altamir Lopes, era de fluxo de US$ 3,5 bilhões para o mês. Em julho de 2006 ingressaram US$ 1,586 bilhão. De acordo com o BC, do total ingressado em julho, US$ 3,033 bilhões foram participação no capital. Foram contabilizadas também entradas líquidas de US$ 551 milhões em empréstimos intercompanhias. Nos sete primeiros meses, os ingressos diretos líquidos totalizaram US$ 24,448 bilhões, ou 4,02 por cento do PIB. No mesmo intervalo de 2006, os investimentos foram de US$ 8,971 bilhões (1,47 por cento do PIB).


Consumo de alimentos e higiene cresce 6 por cento no primeiro semestre


- As famílias brasileiras compraram mais alimentos e produtos de higiene pessoal e limpeza no primeiro semestre do ano. O consumo cresceu 6 por cento em volume e os gastos dos domicílios foram 11 por cento maiores na comparação com igual período no ano anterior, revela um estudo do instituto de pesquisa LatinPanel. O aumento do consumo foi puxado principalmente pela classe C, composta por famílias com renda mensal entre 4 e 10 salários mínimos. Os domicílios da classe C representam 33 por cento da população e 35 por cento do consumo e aumentaram 3 por cento o volume médio das compras. Eles também tiveram uma elevação de 7 por cento no gasto médio. Já as classes A/B e D/E tiveram uma ampliação de apenas 1 por cento no consumo. O gasto médio das faixas de maior renda da população subiu 6 por cento e na outra ponta, das classes mais pobres aumentou 5 por cento. 'É um fato que o consumo interno vem crescendo', diz a coordenadora e analista de pesquisa da LatinPanel, Maria Andrea Ferreira. Ele afirmou anteontem , numa entrevista ao Estado, que 'a locomotiva da economia brasileira é o mercado interno.'



Da série, como anda nossa economia



Valor Online - O comércio varejista nacional elevou em 7,7% o seu volume de negócios em julho em relação ao mesmo mês de 2006. É o que mostra a pesquisa do Indicador de Atividade do Comércio, realizado pela Serasa que afirma ainda que a alta só não foi maior naquele mês porque julho de 2007 teve um sábado a menos em relação ao ano passado, o que teria prejudicado os resultados. No desempenho acumulado do ano, o varejo elevou em 9,8% seu número de negócios entre janeiro e julho de 2007 frente os sete primeiros meses do ano passado.



Globo Online - A Receita Federal informou que até o início desta segunda-feira 3,154 milhões de empresas pediram adesão ao Simples Nacional - o chamado Supersimples -, que unifica oito tributos federais, estaduais e municipais para as micro e pequenas empresas com faturamento anual de até R$ 2,4 milhões. O prazo para pedir a adesão e o desligamento do sistema vence hoje às 20h.



Folha Online - O Ministro Trabalho, Carlos Lupi, disse hoje que o número de empregos formais no acumulado até julho bateu um novo recorde, ficando em torno de 1,222 milhão. "Nós já estamos com praticamente o mesmo número de geração de empregos de todo o ano de 2006, que foi de 1,24 milhão", afirmou Lupi. Os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) foram antecipados pelo ministro no Rio, durante evento em que o Ministério do Trabalho e a Microsoft Brasil assinaram um acordo de cooperação técnica dentro do Programa Nacional de Estímulo ao Primeiro Emprego para Jovens.



Globo Online - O faturamento total das vendas dos materiais de construção no mercado interno, neste mês de julho, apresentou um crescimento de 14,81% em relação ao mês de julho do ano passado. O faturamento acumulado desde janeiro deste ano foi 12,30% superior ao do mesmo período do ano passado. Em relação ao mês de junho, a variação foi de 0,45%. Os bons resultados deste mês mostram continuidade do crescimento nesse segundo semestre de 2007, mesmo considerando a comparação com o início do segundo semestre de 2006, em que o desempenho das vendas de materiais começou a se elevar significativamente em função do crescimento do setor. Os números foram divulgados nesta segunda-feira pelo Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção. (Abramat).


Le Monde Diplomatique no Brasil


- por Emir Sader, no blog do Emir


Saiu, finalmente, no Brasil, a edição impressa do Le Monde Diplomatique, a melhor publicação de política internacional do mundo. Fundado há 50 anos por Claude Julien, o Diplô – como é conhecido – se afirmou como o mais importante veículo de política internacional sob a direção de Ignacio Ramonet – seu editor – e de Bernard Cassen.

A edição brasileira, publicada graças a um enorme esforço de entidades civis – em que a Polis teve um papel central, sob a direção de Silvio Caccia Bava – chega às bancas com uma tiragem de 40 mil exemplares, na contra-mão da grande mídia oligárquica – que, como se poderia esperar, trata de desconhecer o lançamento do Diplô no Brasil, ao invés de saudá-lo.


Na contra-mão porque se lança corajosamente na rua, quando a imprensa tradicional diminui de tamanho – em tiragem, em prestígio e no plano ético -, porque sabe que se soma à imprensa alternativa no Brasil, recentemente consagrada por pesquisa insuspeita da revista Imprensa – em particular Carta Capital, Carta Maior e o blog de Luis Nassif. Porque teve sensibilidade do vazio que existe nas análises de um mundo sobre o qual informa tão mal e de maneira tão deformada a mídia tradicional.


Uma vez perguntei ao editor-chefe de um dos jornais mais conhecidos da imprensa tradicional – ele também filho do seu pai, proprietário do jornal – por que a cobertura internacional do jornal era tão ruim. Ele respondeu que era porque a demanda dos leitores não valorizava a cobertura internacional. Argumentei que era um raciocínio circular, que a péssima cobertura não alimentava a demanda. Ele mesmo não havia lido o que eu considerava a notícia mais importante que o seu própio jornal havia publicado com certo destaque naquela semana – a maquiagem dos danos causados numa das guerra imperiais, que os militares dos EUA confessavam terem feito, para influenciarem o governo e a opinião pública, para passarem a idéia de que estavam ganhando a guerra e poderem seguir adiante.


E, no entanto, a direita – incluído esse jornal – usam a política internacional como exemplos seletivos do que seriam exemplos de suas teses conservadoras. Para tanto tem que informar mal ao público, tem que omitir informações, tem que ser totalmente parciais em temas como a globalização neoliberal, a China, os EUA, a Venezuela, Cuba, Bolívia, a Argentina, a Coréia do Sul, a Índia, o Equador, entre tantos outros.


O Diplô chega na contramão também porque se situa inequivocamente na onda da construção do mundo alternativo. Não por acaso, o editorial de Ramonet denunciando o pensamento único – publicado há dez anos – e convocando à construção de um pensamento crítico e alternativo, faz parte da história da luta anti-neoliberal. Não por acaso, Bernard Cassen foi o grande idealizador do projeto do Fórum Social Mundial de Porto Alegre. Não por acaso, o Diplô conta atualmente com com dezenas de edições nacionais pelo mundo afora, que somam várias centenas de milhares de exemplares, incluindo edições na Argentina e no Chile, às quais se soma agora a do Brasil. Publica, além disso, o caderno Maneiras de Ver, a cada dois meses, um indispensável dossiê sobre temas fundamentais do mundo contemporâneo.


A edição brasileira, que deve ser saudada, lida, assinada e propagandeada por todos os que lutam por um outro mundo possível – procurem nas bancas ou em assinaturas@diplomatique.org.br – tem os artigos essenciais da edição mensal francesa e textos produzidos no Brasil. Neste primeiro número, em particular, entrevista con Chomsky sobre a América rebelde; artigo de Cassen contra a globalização do idioma inglês; dossiê de Regis Debray sobre a Palestina; dossiê sobre o conflito entre muçulmanos; artigo sobre o genoma e a biologia como armas de guerra; artigo sobre a segurança alimentar e os direitos humanos; um balanço da esquerda francesa depois das eleições; um artigo sobre a nova América Latina, que a imprensa oligárquica não consegue captar; um artigo sobre o resgate da memória histórica, por John Berger; um debate sobre o etanol; um artigo sobre Sade e o espírito do capitalismo; um sobre a Amazônia e a busca do desenvolvimento responsável; um sobre a redescoberta da literatura indiana; um sobre os intelectuais e a rede mundial do saber, por Pierre Lévy; um artigo de Armand Mattelart sobre a batalha das palavras; um de Leo Ferrez sobre o nosso rosto da periferia.


Tudo isso numa bela edição, mais bonita que todas as outras que conheço do velho e cada vez mais novo Diplô, agora, para alegria nossa, também no Brasil. Comprem, leiam, aproveitem, opinem, recomendem, critiquem, debatam, gozem, mas não relaxem, nunca.
Benvindo ao Diplô no Brasil.

Faz-me rir


Com inteligência e sagacidade Mino dá uma aula de ética jornalística, desnuda a revista veja e coloca o dedo na ferida:

O que nossas elites queriam mesmo era viver em um Brasil sem povo brasileiro.



Veja a nota postada em seu blog, link abaixo.

Medito sobre a pesquisa realizada por Alberto Carlos Almeida para demonstrar que a elite nativa é “o farol” da nossa modernidade. Em compensação, o povo brasileiro não tem, ao contrário do que sustentam os esquerdistas do País, “valores imaculados”, “sabedoria e senso de justiça natural”. Cito a revista Veja, que, na capa da edição desta semana, já avisa: “Um livro mostra que a elite é o lado bom do Brasil”. Entendi, o povo é o culpado pela situação em que o país se encontra, vítima de desequilíbrios sociais vertiginosos, e insuportáveis para um país que pretende ser democrático. E capitalista.


O povo é responsável pela Idade Média em que vivemos. Ah, se não tivéssemos de padecer a companhia deste povo, que formidável país teríamos. Feliz, respeitado, poderoso. Teríamos acesso à beatitude da democracia sem povo. Nada disso, somos obrigados a carregar este fardo imponente. De quem a culpa pela colonização predadora? Do esboço de povo que não a impediu. De quem a culpa pela escravidão? Do povo, que se deixou escravizar. De quem a culpa pelos desmandos do poder? Do povo, que não sabe votar. Não gosto de fazer propaganda do concorrente, mas a Veja desta semana é pura diversão.


http://z001.ig.com.br/ig/61/51/937843/blig/blogdomino/

Brasil é melhor exemplo da nova estabilidade da América Latina, diz Economist


A edição da revista britânica The Economist publicada nesta quinta-feira afirma que o Brasil é o "mais claro exemplo da recém descoberta estabilidade financeira da América Latina".(Matéria em inglês aqui)



No artigo Um "dar de ombros" e não um arrepio, a revista diz que os investidores internacionais parecem compartilhar a "atitude radiante" do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tem descartado uma crise no Brasil em decorrência das turbulências nos mercados financeiros globais.


"Nos círculos financeiros, a América Latina tem tido por muito tempo uma reputação de continente 'subprime' (em referência às hipotecas americanas de alto risco), que periodicamente tem dificuldades para repagar o dinheiro emprestado a ele por credores irresponsáveis", afirma o artigo.


O texto lembra que o Brasil foi afetado por crises globais em 2002, 1999 e 1998.


'Animação macroeconômica'


Agora, o cenário é diferente, afirma a revista, já que o Brasil atingiu a meta semestral de superávit orçamentário, antes do pagamento de dívidas, tem um bom superávit de conta corrente – graças às altas dos preços de commodities – e conseguiu acumular cerca de US$ 160 bilhões em reservas.


"Aliás, o Brasil é agora um credor de dólares, o que significa que o país tem muito menos a temer em relação a uma queda do real frente ao dólar. De fato, uma moeda brasileira mais fraca ajudaria exportadores de manufaturados, que têm reclamado que o real está muito forte."


A revista lembra que a Bovespa foi atingida pelas turbulências recentes no mercado financeiro mundial, mas diz que "o fato de os mercados (brasileiros) não terem caído ainda mais é testemunha da recém descoberta animação macroeconômica do Brasil".


"No passado mais turbulento, uma rápida saída de dinheiro do Brasil e dos seus vizinhos poderia ter desencadeado moedas mais fracas, custos de dívidas maiores, inflação mais acelerada e taxas de juros punitivas", diz a Economist.


"Mas, se Lula estiver certo, este enredo econômico medonho pode não ser mais eminentemente latino-americano", acrescenta o artigo. A revista ainda destaca avaliações de bancos e consultorias que colocam o Brasil ao lado de Chile e Peru no grupo de países "diligentes". O México estaria em um nível intermediário, por estar mais exposto à economia americana. Entre os países de maior risco, segundo as consultorias ouvidas pela The Economist, estariam Argentina, Equador e Venezuela.

postado em: http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com/

Uma revolução silenciosa muda a vida de milhões no Brasil e no mundo


O Bolsa Família programa criado no governo Lula, tem agora a chancela do Bird – Banco Interamericano de Desenvolvimento, com isso mais uma vez os críticos do melhor e maior programa de transferência de renda do mundo terão que engolir mais esta.


O Bolsa Família, acabou com a corrupção no dinheiro dos programas assistenciais tão comuns em governo anteriores, a transferência de renda direto para o cidadão em conta bancaria, sem intermediários faz com que hoje cem por cento dos recursos desta área chegue ao objetivo final, antes somente um em cada dez reais investidos em assistência social chegavam aos pobres.
Ponto para Lula.




O Bird deu manchete em seu site para o Bolsa Família, que "ajuda a quebrar o ciclo de pobreza no Brasil" e já chega a Turquia, África do Sul etc. O Programa é uma iniciativa social inovadora do Governo brasileiro, e chega a 11 milhões de famílias, mais de 46 milhões de pessoas, grande parte da população de baixa renda do país. Famílias pobres com filhos recebem em média R$ 70 em repasses diretos e se comprometem a manter as crianças na escola e a cumprir com diversos controles nos serviços de saúde disponíveis. Assim, o Bolsa Família tem dois importantes resultados: ajuda a diminuir a pobreza atual e ao mesmo tempo incentiva o investimento das famílias em seus filhos, rompendo o ciclo de transmissão e diminuindo a pobreza futura.


Indicadores como esses fizeram com que o programa tenha contribuído de forma decisiva para a inédita redução da pobreza e da desigualdade ocorrida nos últimos anos. Historicamente, o Brasil sempre esteve entre os países com maior concentração de renda no mundo. Durante décadas, os 60% mais pobres da população tem recebido apenas 4% da renda nacional. Com o Bolsa Família e os seus antecessores, a desigualdade de renda medida entre 1995 e 2004 caiu quase 4,6%. Embora a desigualdade ainda seja muito alta, o Bolsa Família parece estar contribuindo para que o Brasil avance em um processo sustentado de diminuição.


Para a Gerente do Programa pelo Banco Mundial, Bénédicte de la Brière, "o Banco aprendeu muito com nossos parceiros no Brasil nesse processo. Hoje ajudamos outros países a entender e adaptar as experiências do Bolsa Família e de outros programas". O sucesso motivou adaptações em quase 20 países, como Chile, México e outros paises no mundo inteiro como Indonésia, África do Sul, Turquia e Marrocos. Mais recentemente, a cidade de Nova York anunciou o programa "Opportunity NYC", de transferência condicional de renda, modelado no Bolsa Família e no equivalente mexicano. Esta é uma das raras ocasiões em que um país desenvolvido está adotando e aprendendo com experiências do chamado mundo em desenvolvimento.


Os resultados do Bolsa Família mostram que é possível enfrentar a pobreza e a desigualdade de forma sustentada, integrando milhões de pessoas à economia e à cidadania, sem abrir mão do desenvolvimento econômico.





Mônica Veloso tira a roupa e abre a boca





Com certeza o crime não compensa, mas o Renan não tem do que se queixar, considerando as fotos da Mônica Veloso que a Playboy vai publicar na edição do próximo mês, o Renan mesmo que perca o emprego de presidente do senado pode se dar por um homem de sorte.
Por outro lado, a Mônica desmancha qualquer argumento de boa samaritana que queiram usar em defesa dela, Mônica não deixa duvidas é uma perigosa escaladora social, na concepção dela a alcova é para render muito mais que prazer.


A nota abaixo foi publicada hoje no blogue do Josias de Souza, link para o blog ao final da nota.


Vou contar coisas de Brasília nunca publicadas’

J.R. Duran



Enquanto Renan Calheiros desce às profundezas, sua ex-amante flana nas alturas da repentina fama. A Playboy em que Mônica Veloso exibe em público o que Renan via em privado está na bica de ganhar as ruas. "Eu quero que a revista venda bem, né? Que faça sucesso", diz ela. "Eu vou ter uma participação na venda em banca."


Enquanto a “participação” não chega, Mônica faz novos planos. Quer comandar, veja você, um programa televisivo de entrevistas na TV. E se prepara para levar um livro ao prelo. "Todo mundo pensa que meu livro tem dois capítulos: escândalo do Renan e historinha de amor que não deu certo. Nada disso. Vou contar coisas de Brasília que nunca foram publicadas." Seguuuuuuuuuuuuuura, peão!

Vai abaixo um lote de notas veiculadas na coluna de Mônica Bérgamo (assinantes da Folha):

O escândalo Renan Calheiros é página virada na vida de Mônica Veloso, a mãe da filha do senador e pivô do caso. Ela agora está em outra, diz.

Aos 39 anos, a jornalista posou na semana passada para um ensaio da revista "Playboy". E acredita que, com isso, está dando um passo importante rumo a outros desafios. Como, por exemplo, comandar um programa de entrevistas na televisão.

"Me senti homenageada. Que mulher, na minha idade, num país que tem mulheres lindas e que cultua a juventude, pôde fazer um trabalho desses [na "Playboy']?" disse ela à coluna, no restaurante do hotel Caesar Park, em Ipanema, Rio, na sexta-feira passada, horas depois da sessão de fotos. "Ah, poucas!", concordou Pedro Calmon, advogado de Mônica. "Que eu saiba, Ângela Vieira, Vera Fischer, Maitê Proença, a [cantora] Marina...", continua Mônica, referindo-se às celebridades que posaram nuas com mais (algumas com beeem mais) de 30 anos.

De casaquinho rosa choque, da Mixed, que cobria quase todo o minivestido branco que vestia, e um anel de cristal num dos dedos, Mônica se dizia ansiosa. "Eu quero que a revista venda bem, né? Que faça sucesso", dizia. "Eu vou ter uma participação na venda em banca." O advogado Calmon corta a conversa: "É, mas nós não podemos falar do contrato com a revista". O cachê, estimado em cerca de R$ 300 mil, é tratado como segredo de Estado pelas partes.

Mônica tem 1,70m e, antes do ensaio, pesava cerca de 60 kg. Contrato fechado, ela aumentou a freqüência na ginástica e adotou uma dieta sem carboidratos. Emagreceu 3 kg. "Eu sou um pouco cheinha aqui", diz, apontando o quadril.

A jornalista conta que a revista a procurou quatro dias depois de estourar o escândalo Renan. Atordoada, ela não quis conversar. Aos poucos, foi aceitando a possibilidade. Depois de uma longa negociação, acabou assinando contrato.

Começou então a segunda etapa: onde fazer o ensaio? Mônica pensava em algo que remetesse às curvas e à sensualidade de Brasília -mas preferia que o trabalho não fosse feito na cidade, porque "no meio do processo [de investigação do senador Renan Calheiros], ficaria apelativo".

A escolha então recaiu sobre o Rio de Janeiro. Ela pensou em cenários deslumbrantes, como o Copacabana Palace ou a Casa das Canoas, desenhada por Niemeyer. Mas a dificuldade de se obter autorização e as inconveniências de um local público enterraram os planos.

O ensaio foi então feito numa casa, na Gávea. Além do fotógrafo J.R. Duran e de produtoras da revista, só o advogado Pedro Calmon pôde entrar na residência. Ele ficou instalado numa sala anexa enquanto Mônica era fotografada.

Anteontem, Mônica passou a tarde na redação da "Playboy" escolhendo as fotos, que chegarão às bancas de revistas em outubro.

A jornalista define o resultado do trabalho como "fashion e moderno". E agora se prepara para a maratona de divulgação. Depois, vai se dedicar a outro projeto: escrever um livro.

"Todo mundo pensa que meu livro tem dois capítulos: escândalo do Renan e historinha de amor que não deu certo. Nada disso. Vou contar coisas de Brasília que nunca foram publicadas." Quem viver, verá.

http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/

21/08/2007

cansei de golpistas

Esta sena pode ser vista novamente no Brasil desta vez sobre o patroconio da Philips, Globo, Ivete Sangalo, Ana Maria Braga, Regina Duarte, OAB São Paulo, DÚrso, Jão Dorea Jr. e seu Jorge e outros, todos golpistas.
Lute contra, eles não passarão!

Segundo a globo o inferno é aqui!


Depois de inúmeras e frustradas tentativas de impor sua linha editorial sobre a opinião publica, sem êxito algum a rede globo utiliza agora da técnica da desconstrução da imagem, cujo principio é contrapor com noticias negativas e tratamento generalizado às informações positivas que possam ser geradas pelo governo Lula.

Esta técnica não é invenção da globo, é um sub produto das técnicas de propagandas nazista criadas pelo gênio maligno do Goebbels, uma espécie de ministro da propaganda nazista. Na publicidade, principalmente no marketing eleitoral, esta é uma técnica bastante usada, identificam-se os pontos fracos do adversário e com o uso instrumental da mídia dar-se publicidade negativa em contra ponto as ações positivas que o adversário por ventura tem, ou seja para uma agenda positiva, muita noticia negativa, mesmo que manipulada, mentirosa ou parcial.

Assim a globo tem tratado a noticia, se o governo Lula anuncia a quarta queda consecutiva nos índices de desmatamento da Amazônia, o fantástico anuncia a destruição da floresta por sem terras assentados por Lula. Fazendo de conta que não sabe os números globais.

A verdade é simples, em uma região restrita no sul do Pará erros grosseiros do Incra permitiram assentar trabalhadores no meio da uma área de floresta primaria, longe de tudo e de todos, errou o Incra é verdade, é verdade também que o governo erra ao não afinar na ponta as políticas do Incra e do Ibama, Ok. Mas qual é o fato mais importante? Um caso isolado em uma fração ínfima do “continente” amazônico ou o numero global que indica o acerto do governo em sua política ambiental? quem vem combatendo com investigações e prisões o desmatamento que vinha desde mil e quinhentos e pela primeira vez na historia do país entrou em linha descendente?

A considerar a linha editorial do bom dia Brasil(?) e do jornal nacional, fantástico etc... Podemos afirmar “o inferno é aqui” este é o estado de espírito de qualquer desavisado após assistir um destes noticiários.

Durante o evento do PAM no Rio esta tática foi usada à exaustão, vai ser um vexame diziam uns, os morros vão descer diziam outros, o transito vai dar um no, era lugar comum na imprensa do Rio. Quem leu os jornais e assistiu ao jornalismo da globo nos meses que antecederam o evento tinha certeza que o Brasil não tinha competência para realizar um evento destes, os equipamentos não ficariam prontos a tempo, quantas vezes vocês lerem estas e outras bobagens? Qual foi o resultado do PAM para o Rio e para o Brasil?

No bom dia Brasil (?) de hoje, por exemplo, a manchete foi; prossegue a crise nos hospitais do nordeste, de que nordeste eles estão falando? Moro no nordeste, em minha cidade e no meu estado não tem crise em hospitais, tinha um caos generalizado herança dos vinte anos de acm na Bahia, o governador Wagner com competência esta resolvendo, em varias cidade inclusive na minha e visível à melhora no atendimento hospitalar depois de Wagner. Por que eles não dão nomes aos bois, a crise é verdadeira em Alagoas e na Paraíba, mas por que não dizem o nome do governador nem de que partido ele é? Será que tem crise nos hospitais do Piauí da Bahia, Pernambuco ou do Ceara? Ou a globo também acha que o Piauí não é importante para o país?

Por esta e outras é importante sim discutir se o licença da globo deve ou não ser renovada, a globo desrespeita a inteligência popular, tem uma postura preconceituosa contra o nordeste e contra os movimentos populares.

A técnica da descontrução é a mais nova arma do jornalismo parcial e pró-tucano comandado por Ali Kamel.

São coisas simples assim, um personagem de novela vem do nordeste, então ele é pobre, sem educação e deslumbrado com o progresso, outro personagem é de São Paulo, então é culto, vitorioso e capaz, pode olhar com atenção que você vai ver isso repetidos em vários formatos diferente.

O que a globo nem as elites cansadas esperavam é que existisse inteligência no resto do Brasil, blogeuiros, ativistas culturais, lideranças sociais e políticas, sindicatos e organizações populares, tem com inteligência utilizado da mesma técnica para desconstruir a globo, a diferença é nos não precisamos mentir, nem inventar, nem muito menos torcer que um avião caia para dançarmos sobre os cadáveres.

Gerson Marques

Uma Margarida vale ao menos 6 Cansei


A matéria abaixo, da Agência Brasil, paradoxalmente revela a "força" do movimento Cansei. João Dória Jr. e seus ursinhos amestrados não conseguem levar para as ruas um sexto do público que as mulheres trabalhadoras conseguiram juntar em Brasília. Claro, os blogs direitosos dirão que os 30 mil foram à capital federal com dinheiro da Viúva e coisa e tal. Bobagem: o que os movimentos sociais devem ter gasto com a manifestação das Margaridas não passa de uma fração do que o Cansei gastou nos anúncios de meia página divulgados em todos os grandes jornais nacionais. Um anúncio desses sairia por algo em torno de R$ 150 mil por veiculação, tabela cheia, nos grandes jornais. Supondo que o desconto tenha sido de 50%, a brincadeira cai para R$ 75 mil. Basta somar: foram cinco dias em pelo menos 4 grandes jornais, totalizando R$ 1.500.000 só em anúncios, sem contar eventuais cachês de artistas e o custo da organização propriamente dita. Como a direita gosta de pensar monetariamente, poderia tentar desvendar tal enigma...PM estima em 30 mil número de participantes da Marcha das Margaridas


Da Agência Brasil

13h04-A Polícia Militar estimou que cerca de 30 mil participantes da Marcha das Margaridas ocupavam a Esplanada dos Ministérios até o meio-dia. Agora a tarde, as manifestantes voltam ao Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade para a assembléia final do movimento. O Palácio do Planalto confirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai ao encontro das militantes.
Entre as reivindicações do movimento estão o combate à pobreza, à fome e à violência sexista. De acordo com a coordenadora de Mulheres, da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Carmem Foro, lembrou que esses são problemas muito antigos e não é admissível que as mulheres ainda sejam as mais atingidas.

Ela afirmou que Lula “já sabe das reivindicações” e que o movimento “só está aqui para reafirmá-las”. No documento que as manifestantes pretendem entregar ao governo constam reivindicações de direitos previdenciários, acesso à água, à terra, à segurança alimentar e à igualdade de gênero.

A Marcha das Margaridas recebeu esse nome em memória de Margarida Maria Alves, líder sindical assassinada em 1983, a mando de fazendeiros de Alagoa Grande (PB). Até hoje ninguém foi punido.

A marcha é organizada pela Contag e a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e conta com a parceria do Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais do Nordeste (MTR-NE), Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu (MIQCB), Movimento de Mulheres da Amazônia (MMA), Marcha Mundial das Mulheres (MMM), Rede de Mulheres Rurais da América Latina e do Caribe (Redelac) e Coordenação das Organizações dos Produtores Familiares do Mercosul (Cooprofam).

postado em: http://www.blogentrelinhas.blogspot.com/

Leilão da Vale a caminho de ser anulado por fraude. Participe.




Em 1997, a Companhia Vale do Rio Doce - patrimônio construído pelo povo brasileiro - foi fraudulentamente privatizada, ação que o Governo e o Poder Judiciário podem anular.

A Vale deve continuar nas mãos do capital privado? A resposta será dada pelo povo brasileiro entre os dias 1º e 7 de setembro, no Plebiscito Popular pela Anulação do Leilão da Companhia Vale do Rio Doce. Você pode e deve votar.

O Tribunal Regional Federal, em Brasília, já acatou a nulidade da avaliação do valor da “venda” da Vale, feita pelo desgoverno FHC em 1997, por míseros R$ 3,3 bilhões ao capital privado. Na época, o patrimônio da Companhia era calculado em R$ 92,64 bilhões, 23 vezes o valor pelo qual foi “vendida”.

Estudos independentes estimam que este valor - devido às riquezas minerais do subsolo sob controle da empresa - possa chegar a um trilhão de reais. Hoje, os estrangeiros controlam 65% das ações preferenciais da empresa (que têm preferência na distribuição desses lucros).

A ação judicial revigora a campanha para reverter esse assalto ao patrimônio público e anular o leilão da maior produtora e exportadora de minério de ferro do mundo, essencial para o desenvolvimento e a soberania nacional.

PREÇO DE BANANA.



Na lógica da liquidação a qualquer preço, os entreguistas submeteram a avaliação da segunda maior empresa brasileira - com atuação em 14 estados, proprietária de 9 mil quilômetros de estradas de ferro, 10 portos e presença nos cinco continentes- a uma consultoria norte-americana, a Merril Lynch, acionista, na época, do grupo Anglo American, concorrente direto da Vale que meses antes da venda dispôs de informação privilegiada.

Outra irregularidade comprovada foi a participação como “consultor” do banco Bradesco, que mais tarde viria a se tornar um dos acionistas da Companhia. A presença do Bradesco no leilão se deu de forma indireta, já que não podia participar pois foi um dos “avaliadores”. Como o banco já possuía 17,9% do capital votante da Companhia Siderúrgica Nacional que, por sua vez, montou o consórcio comprador da maior fatia de ações da Valepar, atual controlador acionário da Vale, deu a lógica: cartas marcadas.

Não foi incluída na “avaliação” a maior jazida de ferro do mundo, localizada em Carajás (PA), nem minérios explorados pela empresa, como manganês, bauxita, ouro e nióbio. Até mesmo a sólida e rica infra-estrutura da estatal, formada pelos complexos industriais, usinas, ferrovias, portos e navios ficou de fora.

INTERNACIONALIZAÇÃO DO SUBSOLO


Além disso, foram internacionalizados, de acordo com o Tribunal de Contas da União, 23 milhões de hectares, quando o Código Penal Militar proíbe a internacionalização de áreas maiores do que dois mil hectares sem aprovação do Senado e das Forças Armadas, o que não foi feito.

LUCROS ESTUPENDOS

Agora, conforme a própria Vale, o lucro do primeiro semestre de 2007 bateu novo recorde: 10,937 bilhões, 80% maior do que foi registrado no mesmo período de 2006. Obviamente os meios de comunicação não informam as condições em que foram alcançados números tão elevados, pois a publicidade da Vale privatizada compra o censo crítico que deveriam ter. No ano passado, o lucro líquido da Vale foi de R$ 13,431 bilhões. Já as exportações, chegaram a R$ 6,4 bilhões nesses primeiros seis meses, bem acima dos R$ 4,8 bilhões do primeiro semestre de 2006.

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Com tantas irregularidades, a leiloata está sendo colocada em xeque pela Justiça desde a sua realização, com amplos setores da sociedade se mobilizando para retomar o controle da estatal, afirmando a soberania contra a entrega, o desenvolvimento contra o retrocesso, o direito contra o crime.

Diante do desafio de enfrentar e derrotar a cortina de manipulação e silêncio erguida pela mídia para desinformar sobre atos e fatos de tamanha relevância e gravidade, vamos somar força e consciência nesta campanha. Pelas novas gerações, pelo Brasil: VOTE NÃO!

Fonte:
CUT.

Apoiam o plebiscito: a CNBB, a Coordenação de Movimentos Sociais com todos os órgãos a ela vinculados, como CUT, UNE, UBES, UBM, CMP, CONAM, MMM, MST, UNEGRO, movimentos de moradia, estudantil, de desempregados, pastorais e diversos sindicatos.

A concessão da Rede Globo deve ser renovada?


Dia 05 de outubro vence a concessão da rede globo.


Poucas pessoas sabem que uma emissora de tv, assim como uma de radio não é patrimônio particular de ninguém, nem dos marinhos, nem de Silvio Santos nem da universal, canais de radio e tv é concessão publica, pertence a nação e so deveria ser renovada obedecendos critérios importantes.


Sendo uma concessão publica, qual o papel que uma emissora de tv deveria ter na sociedade?
A globo hoje é um veiculo de comunicação a serviço de interesses políticos, destorce fatos, inventa mentiras e agride de forma eleitoral e oportunista o presidente da republica, os partidos o congresso e a justiça.


A serviço de interesses particulares, a emissora é responsável pela destruição de milhares de manifestações culturais por todo o Brasil, por conta da padronização de sua programação, da pasteurização da cultura popular, da imposição da moda e de costumes, o padrão globo é um modelo americanizado de tv, cansativo, repetitivo, pobre e mau acabado.


A pergunta feita no blog os amigos do presidente Lula, é um grande desafio para o Brasil e em particular para a esquerda e movimentos sociais e culturais, sempre vitimas do jornalismo parcial e mentiroso da globo.


Minha opinião é pura e simples:


Tirar a globo do ar não faria falta a ninguém.

A concessão da Rede Globo deve ser renovada?


A Rede Globo deve continuar no ar?A concessão da Rede Globo deve ser renovada?A concessão pública de radiodifusão da rede Globo vence no dia 5 de outubro. Já se começa a pensar como serão as manifestações e discussões para este dia tão importante, pois, a Rede Globo, a TV da Ditadura , manipula as informações sobre o que acontece diariamente no Brasil, além de construir o prejudicial imaginário coletivo através de suas 6 horas semanais de novelas inúteis, do "cansástico", da Zorra Preconceitual, o "fantástico" Jô Soares dentre outros. Uma convocatória de uma comunidade quilombola, vítima dessa emissora, foi divulgada chamando todos para protestar contra a renovação desse canal que segundo a constituição pertence aos brasileiros e não aos empresários.


Postado em: http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com/