16/02/2008

Ruy empossa novos dirigentes do PT e diz que a cidade aprendeu e não será mais enganada


Ao empossar os novos dirigentes do Partido dos Trabalhadores em Ilhéus, no último final de semana, o médico e pré-candidato a prefeito, Ruy Carvalho, defendeu o que ele considera “a busca permanente do diálogo” como a nova forma de se fazer política no município. Para Ruy, as mudanças também atingiram o próprio PT e a cidade, depois que todos viram, assustados, “um candidato que não respeitou as regras eleitorais, que desafiou e ignorou as leis, que derramou uma fortuna em showsmicios e realizou o governo mais corrupto da história de Ilhéus”. Ele se referia ao grupo do ex-prefeito Valderico Reis, seu adversário direto na última eleição. “Sei que nos tempos atuais este diálogo permanente tem um significado mais desafiador e cheio de interrogações. Mas a cidade precisa disso”, afirmou, sendo aplaudido por uma platéia de mais de 500 pessoas, entre líderes sindicais, trabalhadores, donas-de-casa, estudantes e representantes de 11 partidos políticos (PSDB, PTB, PMN, PSB, PP, PMDB, PSL, PCdoB, PPS, PRB e PV), que prestigiaram o evento. Também participaram da solenidade, outros nomes importantes da política baiana, a exemplo dos deputados Jota Carlos (estadual), Ângela Souza (federal) e Zezéu Ribeiro (federal), do representante nacional do partido, Josias Gomes, do representante estadual, Jonas Paulo, além do secretário estadual de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza, Walmir Assunção.

Durante a solenidade, além de prestar conta das ações internas empreendidas, nos últimos dois anos, no sentido de fortalecer o partido em Ilhéus, Ruy Carvalho apresentou uma lista com 200 novos filiados, a quem chamou de nomes dignos de compartilhar da convivência de um patrimônio da democracia brasileira. “Neste partido se tem espaço para o novo e o velho, os pragmáticos e os orgânicos, o socialismo democrático é a bandeira que nos une, a justiça é o caminho que nos guia, a verdade é a luz que encandeia nossos ideais, mas principalmente aqui temos espaços para nossos sonhos, porque a principal energia que nos move é sonhar em dias melhores para Ilhéus”, revelou. Sobre o novo presidente do PT em Ilhéus, o sindicalista Elieser Correia, o médico Ruy Carvalho o convocou para o que definiu como “tarefa e desafio” de buscar reproduzir em Ilhéus, “as lições já ensinadas por Lula e por Wagner, de somar, juntar, edificar e vencer”. Eleito com 52 por cento dos votos, numa das eleições internas mais apertadas na história do partido, Eliezer Correia defendeu a união da sigla e disse que vai trabalhar para que o Partido dos Trabalhadores esteja coeso e encontre o respaldo popular e o conseqüente reconhecimento nas urnas, em outubro deste ano, elegendo o prefeito que vai promover as transformações que Ilhéus tanto necessita.

A ZPE esta de volta


Os ilheenses têm um verdadeiro trauma com a simples mansão da sigla ZPE - Zona de Processamento Exportação, em passado recente um político que se achava experto “vendeu” a idéia de que uma ZPE seria instalada em Ilhéus caso ele fosse eleito, foi, a ZPE nuca veio. Somente agora depois de mais de quase duas dezenas de anos o governo em fim consegui aprovar e Lula acaba de sancionar a lei que cria a ZPE.

Não sei se Ilhéus terá uma ZPE, acredito que devemos lutar para ter, sem duvida um pólo industrial com as vantagens fiscais que uma ZPE oferece, aparentemente é uma vantagem para qualquer cidade que possa ter. A infra-estrutura nossa já nos dá uma grande vantagem.

Uma questão, no entanto se impõe sobre o que seria uma ZPE em Ilhéus, nosso modelo de desenvolvimento ainda que de forma indireta, esta pautada na consolidação de um parque industrial de baixo impacto, foi assim no ciclo do cacau, tem sido assim no ciclo recente da informática.

É visível e facilmente perceptível que nossa geografia cercada de rios, nascentes, florestas e fauna de grande valor ambiental não suportariam um parque industrial com plantas de manufatura pensada altamente poluidoras, Se superado este desafio, - um imperativo próprio dos tempos atuais de aquecimento global - poderíamos ter aqui uma ZPE verde, por exemplo, com plantas industriais ecologicamente corretas e voltadas a manufatura de produtos extraídos de nossas florestas e áreas agrícolas já ocupadas. Outra opção bastante interessante seria uma ZPE de alta tecnologia, como o atual pólo de informática que poderia produzir alem de hardware como é hoje, também o software o que agregaria valor imensurável aos produtos produzidos nesta ZPE.



Segue abaixo nota encontrada no blog do Zé Dirceu sobre a ZPE.




Enfim, as bem-vindas ZPEs


Enfim, o Congresso Nacional aprovou e o Presidente Lula sancionou a lei que cria as ZPEs...
Enfim, o Congresso Nacional aprovou e o Presidente Lula sancionou a lei que cria as ZPEs - Zonas de Processamento de Exportação. Tomara que não seja tarde. Há anos o Governo trabalha para aprovar essa legislação que "suspende" da carga tributária federal nessas áreas, para atrair investimentos estrangeiros e nacionais e ampliar as exportações, já que 80% da produção nas ZPEs destina-se ao Exterior.
Não pode ser isenção de impostos e tributos, porque geraria problemas com a OMC - Organização Mundial de Comércio.Com a suspensão de impostos e tributos como os de importação, produtos industriais, PIS/COFINS, as ZPEs podem e, na certa, se converterão em mais um importante instrumento do país para aumentar sua produção, criar empregos e ampliar o comércio externo,além de atrair novas tecnologias. As empresas que se estabelecerem na área de abrangência da SUDENE- Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste - e da SUDAM - Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia - terão direito, ainda, a suspensão do pagamento do Imposto de Renda.
Como sabemos as ZPEs são responsáveis na China pela retomada do crescimento e pela modernização da economia daquele pais. Não é o caso do Brasil, mas nessa fase, elas poderão jogar um papel importante na sustentação de um crescimento acima de 5% ao ano.

Mino Carta detona Folha, Estadão, O Globo, JB, Civita e Frias



O Mello foi buscar nos arquivos da AOL uma entrevista que pode ser considerado como uma bomba no meio jornalístico, mas passou despercebida na época. O mais respeitado e invejado jornalista ítalo-brasileiro Mino Carta simplesmente detona a Folha de São Paulo, informando que este jornal emprestava seus carros de distribuição para agentes da ditadura prender, tortura e matar adversário dos milicos.

Em um país serio uma informação como esta, segundo Mino provada, teria levado a família Frias a cadeia.

“Nos anos oitenta e noventa, após a redemocratização a folha tirava uma de jornal de ‘esquerda” consegui enganar muita gente, mas graças à inteligência e memória privilegiada como Mino Carta, reescreve a historia fazendo aflorar a verdade de fatos que são extremamente relevantes para compreendermos melhor o Brasil de hoje e o papel que um jornal como a Folha exerce.


Gerson




Mino Carta detona Folha, Estadão, O Globo, JB, Civita e Frias

Apenas para lembrar com quem estamos lidando, reproduzo trechos de uma entrevista de Mino Carta a Adriana Souza Silva, da AOL, em 2004, que pode ser lida na íntegra aqui.

AOL - Como os jornais trataram a notícia do Golpe Militar?
Mino Carta - Golpe?! Imagina se alguém iria usar este termo. Os jornais sempre falaram em Revolução. Até hoje, muita gente ainda diz que foi uma "Revolução". O uso indiscriminado desta palavra é uma coisa que me dói. Tenho muito respeito pelas palavras, acho que cada uma tem seu peso, seu valor... Mas, voltando a sua pergunta, a mídia brasileira, desde aquela época, servia ao poder. Digo que o Brasil tem a pior mídia do mundo. Ela é muito ruim, incompetente, priva pela ignorância, pela vulgaridade, pelo distanciamento e pela falta de responsabilidade. A mídia vinha invocando o golpe há muito tempo. Isso é o que mais me lembro dos editoriais de O Globo, do Estadão, do Jornal do Brasil. Nesse tempo, a Folha de São Paulo não tinha o peso que adquiriu depois. Mas esses três jornais soltavam editoriais candentes, implorando a intervenção militar para impedir o caos. Era o caos que estava às portas!

AOL - O senhor diz que a mídia implorava pela intervenção militar. Mas os donos dos jornais citados pelo senhor falam que foram perseguidos.
Carta - Eles falam isso a custo da destruição da memória. Primeiro, destrói-se a memória. Esse é o processo. Em cima da escuridão, inventa-se qualquer coisa, e os leitores engolem tranqüilamente porque o trabalho é eficaz. A destruição da memória é algo que aqui se pratica com extrema habilidade. Assim como o chute no cadáver, a destruição da memória é um dos esportes nativos do Brasil, praticado com extrema competência. Em cima da destruição da memória, alguns jornais inventam que sofreram censura. O Jornal do Brasil nunca foi censurado. A Folha de São Paulo nunca foi censurada.

AOL - Nunca?
Carta - A Folha de São Paulo não só nunca foi censurada, como emprestava a sua C-14 [carro tipo perua, usado para transportar o jornal] para recolher torturados ou pessoas que iriam ser torturadas na Oban [Operação Bandeirante]. Isso está mais do que provado. É uma das obras-primas da Folha, porque o senhor Caldeira [Carlos Caldeira Filho], que era sócio do senhor Frias [Octavio Frias de Oliveira], tinha relações muito íntimas com os militares. E hoje você vê esses anúncios da Folha - o jornal desse menino idiota chamado Otavinho [Otavio Frias Filho] - esses anúncios contam de um jeito que parece que a Folha, nos anos de chumbo, sofreu muito, mas não sofreu nada. Quando houve uma mínima pressão, o sr. Frias afastou o Cláudio Abramo da direção do jornal. Digo que foi a "mínima pressão" porque o sr. Frias estava envolvido na pior das candidaturas possíveis, na sucessão do general Geisel. A Folha estava envolvida com o pior, apoiava o Frota [general Sílvio Frota, ministro do Exército no governo Geisel]. O Claudio Abramo foi afastado por isso . O jornal O Globo também não foi censurado. Isso é uma piada. Mas o Estado de São Paulo e o Jornal da Tarde, sim, esses dois foram censurados. Mas a censura veio porque havia uma briga interna deles.

AOL - Como assim?
Carta - Se houve um jornal que apoiou o golpe, foi O Estado de São Paulo. O Estado, assim como o Carlos Lacerda, que acabou caçado três anos depois que a "Redentora" se abateu pelo País. Essa gente aspirava a um papel que não tiveram. Então, começaram a brigar entre eles. O jornal Estado tinha uma profunda antipatia pelo Castello Branco porque ele não aceitou as sugestões do jornal na composição de seu primeiro governo. E aí começou essa briga interna que desaguou numa censura que era praticada na redação do jornal. O Estado tinha de publicar versos de Camões nos trechos das reportagens retiradas na redação. E no Jornal da Tarde eles tinham de colocar receitas de bolo nesses espaços.

Leia também:
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Eles dizem defender a democracia, mas adoram um golpe
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Ali Kamel: O ‘jornalismo independente’ da ‘grande imprensa’
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Exposta a doses maciças de informações manipuladas pela ‘grande imprensa’, parte dos brasileiros vive do ódio, do preconceito e do ressentimento


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O Senado na contra mão do Brasil !




Os dois comentários, ou melhor, o artigo e o texto final sobre o bode na sala, são duas peças da melhor safra de Carlos Pereira, no site http://www.r2cpress.com.br/ lúcido e direto a analise sobre a falta de “coragem” ou de capacidade política do governo Lula em enfrentar a agenda esquizofrênica imposta por senadores irresponsáveis e deputados oportunistas, bancadas de partidos que outro dia no poder agiam de forma muito pior em relação a questões éticas, políticas e administrativas, poderá terminar diminuindo a importância histórica deste governo ou mesmo gerando em algum momento uma onda que nascida de uma marola mal enfrentada terminará por virar uma tisuname política.

A fragilidade do governo no parlamento tem permitido que os partidos que foram derrotados nas eleições de 2006, imponha uma agenda negativista, impeça os avanços possíveis e contribua para uma letargia paralítica. Atuando como linha auxiliar ou mesmo como partido a grande imprensa exerce um papel absurdamente parcial, ante-Lula e vergonhosamente descomprometido com a verdade em favor de teses eleitorais e partidárias.

Em meados do ano passado quando o governo federal lançou o PAC, apresentou a sociedade brasileira um conjunto de ações que na somatória final permitirá ao país resolver grandes problemas estruturais, avançar a passos largos em direção a modernidade e corrigir o nosso maior problema que é a desigualdade social, visível em qualquer cidade, mas palpável na geografia política com regiões inteiras relegados por cinco séculos ao atraso e fome e a miséria.

Qualquer critica feita ao governo Lula no campo econômico, social e administrativo não suporta um minuto de contraposição com números e fatos, está ai o salário mínimo a mais de duzentos dólares, o desemprego nos níveis mais baixo da historia recente, o PIB que cresceu cinco vezes mais que nos oito anos de FHC, os recordes diários em vendas, exportações, balança de pagamento, entrada de capitais externo e o mais importante às políticas sócias que tiraram em quatro anos, dezessete milhões de pessoas da linha de pobreza, o bolsa família esta sendo replicado em todo o mundo inclusive nos Estados Unidos, somente este ano mais de cinco milhões de brasileiros terão acesso a casa própria, querem conhecer o que é política social justa visite o condomínio que Wagner inaugurou esta semana no Nossa Senhora Vitória, casa popular a fundo perdido para famílias que habitavam em área de risco.

É claro que ainda falta muito, que o governo tem problemas que questões éticas e morais ainda estão por ser melhores resolvidas, mesmo assim, veja o caso dos cartões coorporativos, foram criados no governo passado, são um avanço em administração publica antes estas despesas eram realizadas com dinheiro vivo sacados na boca do caixa, com os cartões é possível identificar o rastro do dinheiro. É muito provável que uma minoria de funcionários públicos possa usar de forma errada os cartões, mas isso não inviabiliza a correção do sistema que ademais permite acompanhamento on-line via portal da transparência, criado neste governo, ou você não sabia que todos os gastos do governo estão disponíveis na internet?

São estes avanços que senadores e deputados sem compromissos com o Brasil querem acabar para eles pouco importa povo ou políticas sociais, pouco importa o Brasil, o que vale mesmo é ter a chave do cofre na mão. O Senado atual é um desserviço ao Brasil, uma vergonha nacional, a casa das viúvas da corrupção, onde esta o site que mostra os gastos dos senadores?

Acorda Lula, ta na hora de colocar o povo na rua e falar a verdade para o Brasil, chegou à hora de enfrentar os bufões da ética hipócrita e o Partido da Imprensa Golpista.

Sobre o bode russo na sala falarei em outra oportunidade.


Gerson Marques

14/02/2008

Romanos, Gauleses e os Bárbaros


A principal mensagem política que o governador Wagner distribuiu ontem em sua visita a Ilhéus foi à união das bases em torno de candidatos únicos em cada cidade da Bahia. Em entrevista feita pela jornalista Renata Smith na porta do Hospital Regional, Wagner foi enfático “onde não houver união o governador decide”.

A busca pela união, portanto deve ser a meta dos principais partidos que estão na base, claro que não é fácil, os interesses são dispares e sentar na mesma mesa nunca foi fácil imagine agora que alem do PT (Ruy), o PSB (Nilton), Ângela e o PMDB (Rabat) têm candidatos, para não falar no neo-wagnersista PP de Jabes Ribeiro, que não é aceito por nem um dos aliados.

Com certeza não da para dividir este grupo entre romanos e gauleses, é mais que isso, imaginar que a decisão passa somente por Ilhéus é diminuir a importância de Ilhéus no cenário baiano, a terceira maior cidade do interior do estado.

Algumas perguntas são importantes para ajudar a compor o cenário, seria bom para Wagner ter em Ilhéus um governo do PSB quando o partido terá candidato próprio em dois mil e dez (Ciro Gomes)? Como seria o palanque da secessão de Wagner neste cenário? Teria a deputada Ângela chances de se reeleger em um palanque que não fosse o do governador? Seria o PT capaz de aglutinar todas forças e garantir espaço para Ângela e seus candidatos?

É claro que a principal preocupação de Wagner não é a eleição municipal deste ano, Wagner esta de olho em dois mil e dez em sua própria reeleição e na secessão de Lula, é assim que se olha e analisa política, os interesses de cima prevalecem sobre os de baixo, não entender isso é não entender a lógica da política.

Por outro lado às forças que estão à frente da política baiana neste período pós-acm tem um desafio pela frente não cometer os mesmos erros do passado. Em Ilhéus o desafio é ainda maior, como construir o futuro sem correr o rico de retornar ao passado? Será que divididos os partidos da base original de sustentação não correm o risco de perder para o oportunismo carreirista que se debanda para qualquer um que for governo?

Neste cenário, não tem vida nem para Gauleses nem para Romanos, será o tempo dos Bárbaros aquele povo que veio do norte e destruiu o império.

O momento é de menos vaidades e mais Ilhéus, creio que uma boa forma de começar a conversa é colocar todos os partidos da base (sem os Bárbaros é claro), em uma mesa e iniciarmos assim. O que poderemos fazer por Ilhéus nos próximos quatro anos? Como aproveitar a presença de Wagner e Lula no governo e fazer por Ilhéus o que ela merece.

Gerson

Brasil está bombando nas matérias da imprensa internacional. Silêncio na mídia Brasileira.


E continua sendo publicada nos EUA outra longa reportagem, da Associated Press, "Brazil's booming", Brasil está bombando. Quer dizer, "Até consumidores pobres estão comprando muito". No perfil do texto, "Maria Nazaré", que comprou até casa em Heliópolis. O "Financial Times" deu a reportagem "É o crédito de sempre nos mercados brasileiros" -que estão "calmos" e "dando de ombros aos efeitos" da crise nos EUA.

Seria "outro sinal de que os emergentes, dizem analistas, se descolam dos desenvolvidos".O site Energy Tribune destacou a longa análise "Tupi: só o começo da história do Brasil sob a camada de sal". Dá mapa geral da costa (dir.) e foca o Pão de Açúcar, campo que poderia ser maior que o célebre Kashagan, do Cazaquistão. E tem como concessionárias, nota o site, além da Petrobras, as "irmãs" Exxon e Shell.Já "El País" e outros deram o relatório da agência de energia, dizendo que o suprimento mundial cresceu "com nova produção do Brasil e recuperação em outros" países

Produtividade cresce 4,16% com aumento do emprego



Valor Econômico - A produtividade do trabalho na indústria cresceu 4,16% no ano passado, em ritmo mais acelerado que em 2006, quando o ganho de eficiência foi de 2,5%. Foi também o melhor resultado desde a alta de 6% de 2004. O desempenho é fruto de uma combinação do aumento de 6,02% na produção física e de 1,79% no total de horas pagas e é apontado por economistas como sinal de que a indústria brasileira vive um "ciclo virtuoso de crescimento", com tendência de expansão semelhante em 2008.


De acordo com levantamento do IBGE, o crescimento do emprego no setor foi de 2,2%, a maior taxa da série histórica, iniciada em 2001, com aumento no número de postos de trabalho em 12 dos 17 subsetores da indústria. A produtividade aumentou em 11 setores, com incrementos mais expressivos nos subsetores de máquinas e equipamentos (10,43%) e fabricação de meios de transporte (6,77%), os quais registraram aumento no emprego e na produção acima da média geral da indústria.


"Essas indústrias conseguiram investir mais em máquinas e pessoas e tiveram ganho de eficiência. Esse é um crescimento sadio", avalia Júlio Gomes de Almeida, consultor do Iedi. Em contraposição, observou Almeida, outros segmentos obtiveram ganhos de produtividade com a redução de empregos. Foi o caso dos setores de vestuário (10,6%) e calçados (8,1%). Ele observa que esses subsetores estão entre os que mais criam empregos no país e o corte de mão-de-obra nessas áreas contribuiu para o aumento geral de 2,2% no emprego. [...]


[...] Para Fernando Sarti, professor do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), o crescimento do emprego e da produtividade em setores que não são fortes demandantes de mão-de-obra, como máquinas e equipamentos, indica que a expansão da economia e a geração de riqueza não ficaram restritas às empresas, mas também chegaram à classe trabalhadora. "É normal que nesses setores o emprego cresça menos que a produção e que os investimentos em bens de capital, o que explica a diferença nos níveis de produção e emprego no ano passado", afirma Sarti.


Sarti observa que muitas dessas indústrias operavam de forma enxuta e com capacidade ociosa em anos anteriores e, para elevar a produção sem tecnologia nova, foi necessário contratar mais trabalhadores e aumentar os turnos de trabalho, como ocorreu na indústria de bens de transporte. Ele acredita que a expansão dos investimentos e da formação bruta de capital fixo em 2007 (estimada em torno de 13%), se traduza em aumento de produção neste ano.


Leia a matéria completa no site do Valor Econômico

Olga Benário Prestes: 100 anos


Neste 12 de fevereiro,iremos prestar homenagem a Olga Benário Prestes, data que marca seu centenário. Militante counista alemã, foi, na Europa e no Brasil, exemplo de conduta revolucionária ao defender ideais de igualdade e justiça social. Ao lado de Luiz Carlos Prestes, atuou no Partido Comunista do Brasil e se tornou liderança não só por aqui, mas também na América Latina.


Perseguida pelo governo Vargas na década de 30, foi presa em 1936 e deportada para a Alemanha, onde morreu seis anos depois nas mãos dos nazistas. De legado, deixou seu imenso carisma e suas bandeiras progressistas, além de ser exemplo para todos aqueles que lutam pelo bem social.

Não ficarei me alongado na biografia de Olga, já que ela foi bem esmiúçada no livro Olga, de Fernando Morais, cuja leitura é essencial. Vale, porém, lembrar sempre dessa grande figura da história contemporânea.


Viva o centenário de Olga Benário!

postado em: http://blogdopetta.blig.ig.com.br/

13/02/2008

Aonde a onda Obama nos levará?


Tenho acompanhado com muita curiosidade as previas partidárias que estão mexendo com os Estados Unidos, quem acompanha as eleições americanas a anos sabe como o processo político de lá é frio e sem graça, agora pela primeira vez parece haver de fato alguma novidade e não é uma novidade qualquer não, é um candidato negro filho de imigrantes africanos que poderá mudar as historia da maior nação do planeta.
O artigo que segue abaixo coloca uma grande interrogação em relação à Obama, para onde ele irá afinal? Não tenho a menor certeza, acredito que todos os candidatos a presidente nos atuais partidos americanos são sempre de direita e conservadores.
Se Obama fugir a este modelo o mais provável é que será morto pela CIA ou um alourado qualquer, bem típico dos americanos.


Os adversários de Obama, tanto Hillary quanto McCain, podem ir tirando o cavalinho da chuva. A onda Obama parece irreversível e tem terreno fértil para crescer e se alastrar ainda mais.
Nada como um candidato diferente dos candidatos de sempre para encher de esperança um eleitorado em meio à crise econômica, que ameaça levar a maior potência do mundo à recessão, e à crise política, com as guerras no Iraque e no Afeganistão, mais a questão palestina.
O que está acontecendo nos EUA pode ser ilustrado com aquele ditado que diz que água morro abaixo, fogo morro acima e mulher quando quer dar seu voto a Obama, ninguém segura.
No meu ibope particular, Obama tem 75% de chances de ser o próximo presidente americano, 20% de chances de ser assassinado (um dos esportes prediletos dos americanos) e os restantes 5% ficam distribuídos por votos nulos e brancos (aqui, McCain).
Se guardarmos a devida proporção (e bota devida e bota proporção nisso), a onda Obama é semelhante àquela que levou Lula, Evo Morales, Chávez e Rafael Correa à presidência de seus países. O povo americano quer experimentar uma nova emoção. E quando uma onda dessas toma conta do eleitorado, os adversários não têm o que fazer, a não ser aguardar a próxima eleição.
A pergunta que fica é a que dá título a esta postagem:
- Aonde a onda Obama nos levará?
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Brasil parece imune à turbulência do mercado, diz 'FT'


Esta noticia você nuca vai ler em um jornal brasileiro, são todos do PIG, elogiar o Brasil de Lula jamais para esta turma que não agüenta ver o Brasil dando certo.

Brasil parece imune à turbulência do mercado, diz 'FT'

O Brasil parece imune à turbulência do mercado, mas o governo deve fazer mais para encorajar o crescimento a longo prazo, segundo um editorial publicado nesta segunda-feira pelo jornal britânico Financial Times."Menos de uma década atrás o Brasil balançava ao primeiro sinal de instabilidade nos mercados financeiros internacionais. Hoje, em contraste, o país - como grande parte da América Latina, rica em recursos - parece imune à turbulência do mercado", afirma o editorial.O FT cita o caso da Vale, que em meio à crise está atraindo investimentos na ordem de US$ 50 bilhões enquanto faz uma oferta de US$ 90 bi pela Xstrata, uma gigante da mineração anglo-suíça."Ainda assim, as tensões financeiras globais devem servir de alerta para um governo que ainda precisa aprender a gastar com sabedoria, encorajar as empresas e aumentar a produtividade econômica."O editorial lembra que, mesmo em boas condições no mercado, o crescimento econômico do Brasil no ano passado ficou atrás da China, Índia e Rússia, os outros países do grupo conhecido como BRIC.O jornal também alerta que o país dificilmente escapará totalmente da crise dos mercados. "Uma recessão ou desaquecimento nos Estados Unidos e Europa vai atingir as exportações. Desaceleração na Índia e na China deve enfraquecer os preços de matérias-primas, enfraquecendo mercados cuja força vinha sustentando a poderosa performance comercial do Brasil nos últimos anos."Segundo o diário britânico, já há sinais da vulnerabilidade e este ano o Brasil deve registrar déficit de conta corrente pela primeira vez desde 2002, em parte porque o fortalecimento do real está encorajando indivíduos e empresas a gastar dinheiro no exterior.O jornal ainda lembra que, apesar de o investimento estrangeiro estar ocorrendo em níveis recordes, o comportamento dos investidores muitas vezes é volátil."Por todas essas razões é vital que o Brasil faça mais para encorajar o crescimento a longo prazo. Muitas empresas já estão começando a pensar em como aumentar a produtividade, retendo lucros e reinvestindo. O governo deveria ajudar."Para o Financial Times, o governo precisa liberalizar os regulamentos de empresas, começar a negociar reformas fiscais e trabalhistas."O país pode ter orgulho de seu progresso, mas é necessário um senso de urgência para manter o ímpeto."

O Inferno existe

Se duvidar este papa ainda vai mandar alguém para uma fogueira



O Jornal de Notícias de Portugal nos conta algo inusitado.O Papa Bento XVI esclareceu na semana passada, durante um encontro realizado em Roma, que "o Inferno existe".Assim mesmo, com a singeleza com que um agente de viagens informa um turista cético "A Ilha do Chipre existe".Segundo o Papa, o esclarecimento era necessário, já que o Papa anterior, João Paulo II, igualmente infalível na matéria, afirmara várias vezes que "o Inferno não é um lugar, mas um estado de privação de Deus".Afinal, garante Bento XVI, o Inferno "existe mesmo, e é eterno". Não é um estado, é um Estado.Hoje, dormirei mais tranqüila.


http://brasilmostraatuacara.blogspot.com/

12/02/2008

Visita do governador move peças no tabuleiro político de Ilhéus


A passagem do governador Wagner em Ilhéus nesta quarta-feira dia 13, a inclusão de uma visita para inaugurações no Hospital Regional Luiz Viana Filho, esta sendo encarada por liderança políticas locais como um importante sinal de apoio à candidatura de Dr. Ruy a prefeito de Ilhéus.

Na agenda do governador, estão previstos o lançamento de obras de saneamento básico para o município de Uruçuca, na sede e no distrito de Serra Grande (onde será realizada a solenidade). Em Ilhéus acontecerá a inauguração da nova sede da Companhia Independente da Região Cacaueira (Caerc), inauguração da nova área administrativa do Hospital Regional, doação de ambulâncias e do equipamento de tomografia computadorizada para o mesmo, alem da inauguração de obras de habitação popular no bairro Nossa Senhora da Vitória zona sul de Ilhéus.
A agenda encerra as quatro da tarde na UESC com a posse do reitor Joaquin Bastos.

Ainda esta semana o PT municipal dará posse à nova direção, na presidência assume Elieser Barros no lugar de Dr. Ruy, o evento acontecerá no dia 15, às vinte horas no Centro de Convenção e contara com a presença de lideranças do partido no estado.

Mudança na localização do novo porto



Diferente do que informou o Secretário Estadual de Infra-Estrutura e Transportes Batista Neves, no programa o Tabuleiro do radialista Vila Nova, o novo porto para escoamento de minérios que seria construído na região norte de Ilhéus, agora deverá ser construído no município de Una, ao sul de Ilhéus.

Esta é a constatação possível depois de serem divulgadas às plantas de referencia de localização no site da empresa Valec, parte integrante do documento de licitação do empreendimento. A Valec empresa estatal responsável pela ferrovia que ligará o centro oeste do Brasil ao litoral sul da Bahia divulgou também uma errata para o mesmo documento de licitação (veja abaixo), nela a Valec retifica a localização inicial antes prevista para Ilhéus/Campinhos para no novo texto ser prevista para as proximidades de Ilhéus.

Com esta mudança acaba inicialmente a preocupação de ambientalistas e empresários de turismo que viam com desconfiança a instalação de um porto em uma região de enorme importância ambiental e turística.


1ª ERRATA
Edital nº 006/2007 – Concorrência
Pág. 22, Anexo I , onde se lê:
2 - DADOS DO EMPREENDIMENTO
O objeto do EIA-Rima é a EF 334: Ferrovia de Integração Oeste-Leste, em particular o trecho
compreendido entre a Ferrovia Oeste-Leste, nas proximidades de Gurupi (GO), e o Porto de
Campinho, em Ilhéus (BA), com extensão estimada em 1.460,0 km.
Leia-se:
2 - DADOS DO EMPREENDIMENTO
O objeto do EIA-Rima é a EF 334: Ferrovia de Integração Oeste-Leste, em particular o trecho
compreendido entre a Ferrovia Norte-Sul, na macro-região de Gurupi (GO), e o Litoral da
Bahia, nas proximidades de Ilhéus (BA), com extensão estimada em 1.460,0 km.
Brasília, 31 de janeiro de 2008
Cleilson Gadelha Queiroz
Gerente de Licitações e Contratos


Jornalismo irresponsável é punido por leitores


Os leitores e assinantes das grandes revistas de circulação nacional puniram de forma radical os erros grosseiros cometidos por estas publicações ao longo dos últimos anos, mais preocupadas em exercerem papel de partido político do que de informarem seus leitores, revistas como Veja, Época e Isto É perderam milhares de leitores no ultimo ano, essa é a constatação do Instituto Marplan responsável há anos pela aferição de circulação e audiência da grande imprensa nacional.
Segundo a Marplan a única revista de grande circulação que cresceu seu numero de leitores e assinantes foi a Carta Capital, não por acaso a única que se manteve isenta, com uma linha editoria independente sempre pautada na ética jornalística, uma marca muito característica do jornalista Mino Carta editor da revista.
Assim como os jornais que também tem perdido leitores aos milhares as revistas que adotaram a linha do PIG – Partido da Imprensa Golpista e enveredaram pelo ante-Lula em detrimento a realidade dos fatos e a verdade da noticia estão sendo punidos por seus leitores. Como a principal desculpa para explicar esta tendência era a migração para a internet, a pesquisa da Marplan veio desmentir a tese ao demonstra o crescimento da Carta Capita.

Veja o resultado da pesquisa Marplan.

Veja - 9%
Época - 15%
Isto É - 18%
Isto É Dinheiro - 34%
Carta Capital +15%

A diretora comercial da Carta Capital, Paula Kenan, disse em entrevista a Paulo Henrique Amorim nesta quarta-feira, dia 06, que as regiões em que a revista mais cresce é no Rio de Janeiro e no Nordeste.
"A gente tem tido um crescimento muito grande no Nordeste. Tanto é que nós decidimos imprimir parte da revista na Santa Marta, que é uma gráfica que fica em João Pessoa (PB). E um crescimento muito expressivo também no Rio de Janeiro", disse Paula Kenan.
Segundo Paula Kenan, o crescimento da base de leitores da Carta Capital no Rio de Janeiro foi de 108% e em Salvador foi de 100%. Ela disse que o crescimento do número de leitores representa também um crescimento do faturamento comercial da revista.
"Sem dúvida. No ano passado nós tivemos um crescimento de 18% no faturamento de publicidade e a circulação teve um crescimento (venda de revistas em banca e novas assinaturas) de 35%", disse Paula Kenan.

11/02/2008

“Tamo” de Volta


O Jacarandá da Bahia é um blog pessoal, levado a cabo por um destes “guerrilheiro” da noticia, jornalista por opção e vocação.
Não posso ter uma dedicação cem por cento ao blog mas tentarei fazer deste uma janela para o mundo, como aliais tenho tentado fazer já a algum tempo.
Depois de algum tempo sem poder atualizar, por conta da distancia entre minha residência e a conexão mais próxima para a internet, começa agora uma nova etapa de nosso blog, graças a uma conexão por celular que me permite manter contato com o mundo dês de aqui nossa Yreré, em breve a primeira fazenda de cacau do Brasil a produzir seu próprio chocolate.
O Jacarandá é um blog que orgulhosamente se situa na chamada blogosfera do Lula. Temos link com os melhores e mais importante blogs deste universo como os amigos do presidente lula é o sivuca a primeira comunidade de blogueiros da internet brasileira.

Assim, estamos de volta, que tremam a direita hipócrita e os liberais cínicos, o Jacarandá volta a fazer fileira na trincheira da inteligência e da liberdade, em busca da informação verdadeira e da luta contra o PIG (Partido da Imprensa Golpista).

Gerson Marques – Guerrilheiro Blogueiro

Energia eólica começa a tornar-se sustentável economicamente


Esta é uma das melhores noticias que podemos encontrar na internet nos últimos dias, publicada originalmente no jornal Diário do Comercio e Indústria (DCI) e reproduzida no blog do Alex Porto, enche a todos de esperança na busca de um mundo melhor.
A geração de energia tornou-se um dos grandes vilões do desenvolvimento, as principais matrizes energéticas em uso no planeta causam enormes impactos ambientais e verdadeiras catástrofes em populações de vegetais e animais nas regiões onde são exploradas. Seja através de hidroelétricas, extração de carvão ou de petróleo. A noticia da viabilidade econômica da produção de energia eólica soa como musica para quem tem responsabilidade com o desenvolvimento sustentável.


Eólica tem preço 3 vezes menor que a térmica


DCI - A energia eólica, que tem fatia de apenas 0,3% na matriz energética brasileira, investe para se tornar uma das principais alternativas às hidroelétricas em períodos de estiagem. Para alcançar esse objetivo, atrai um número crescente de empresas e investidores e conta com uma vantagem competitiva de peso: o preço do megawatt gerado por uma usina eólica custa R$ 200, enquanto os gerados por termoelétricas - que hoje são a opção para a época de secas - custam R$ 600. "Sabemos que as secas no Brasil vêm de cinco em cinco anos e a energia eólica é a opção mais coerente para gerar energia nessas épocas", afirma Sérgio Marques, presidente da Bioenergy, investidora de projetos eólicos. Marques diz que o preço já não é mais problema para a geração de energia a partir dos ventos. "Além de a energia custar menos que a gerada por uma termoelétrica, é preciso pensar no preço ambiental. Uma usina eólica não afeta o meio ambiente, enquanto a termoelétrica [movida a gás ou óleo diesel] é a mais poluente", comenta Marques. "Além de tudo, com usinas eólicas cumprimos o Protocolo de Kyoto." "A implantação de uma usina eólica é muito rápida. Por exemplo, uma que gera 200 megawatts leva 18 meses para ficar pronta. E os custos são muito semelhantes aos de implantação de uma Pequena Central Hidroelétrica [PCH]", afirma Eduardo Leonetti Lopes, gerente de Vendas da Wobben, empresa de capital alemão que se instalou no Brasil e é a principal produtora de peças para a geração de energia eólica. Outra empresa européia - a Indsa, de Portugal - também fabrica no País peças para obtenção de energia pela força dos ventos. Leonetti diz que, no Brasil, medições precisas de vento realizadas em diversos pontos do País indicam a existência de um imenso potencial eólico ainda não explorado. Em Minas Gerais, por exemplo, uma central eólica está em funcionamento, desde 1994, em um local afastado mais de 1.000 quilômetros da costa com excelentes condições de vento. "O potencial eólico é encontrado em todo o Brasil e tem concentração em lugares onde há população, estradas e linhas de transmissão", afirma Odilon Camargo, presidente da Camargo Engenheiros Associados, principal empresa de pesquisa do potencial dos ventos. Segundo Camargo, grande parte do País já foi pesquisada, o que agiliza a instalação de novos projetos. "O Proinfra foi um embrião, mas precisa ter continuidade e, de preferência, nos moldes anteriores", argumenta Marques. "É preciso ter uma política definida para o setor deslanchar." Leia a matéria completa no



Grande imprensa é desmoralizada na guerra dos cartões


Mais uma vez estamos frente a uma crise ou “apagão” como gosta de chamar o PIG (Partido da Imprensa Golpista) artificialmente criada com a sempre voluptuosa intenção de desestabilizar o governo Lula.
Desta vez a pronta reação dos blogueiros de todo país desmoralizou rapidamente a estratégia golpista.
A seqüência de artigos que publicamos abaixo detona o jornalismo irresponsável e partidário de nossa imprensa.


Números para pensar


1. O governo de São Paulo, administrado há quase duas décadas pelo PSDB, tem quase 4 vezes mais cartões de crédito corporativos do que o governo federal – são cerca 42 mil cartões-Serra contra 11,5 mil cartões da bandeira Lula. Isto significa que deve ser muito mais difícil realizar a tal fiscalização que os tucanos usam como argumento para a farra de seus próprios cartões.2. O governo federal gastou R$ 75 milhões com cartões corporativos no ano passado. O Orçamento da União para 2007 foi da ordem de R$ 600 bilhões. Já o governo Serra gastou R$ 108 milhões com seus cartões corporativos. Parece apenas um pouco a mais, porém é preciso levar em conta que o orçamento do Estado de São Paulo não passou de R$ 100 bilhões em 2007. Em outras palavras, a farra dos cartões tucanos paulistas – inventores desta modalidade de saque dos cofres públicos – é bem mais expressiva do que a do governo federal. É o caso de reeditar aquela propaganda esperta: "Cartões corporativos: o PSDB inventou, o PT copiou. Não foi bom para o Brasil"...PS às 11h15 de 8/2: Os números referentes à quantidade de cartões estavam incorretos (20 mil cartões-Serra e 7 mil cartões-Lula) e já foram corrigidos. O raciocínio, porém, continua válido, uma vez que a diferença é até maior: o governo paulista tem 4 vezes (e não três) mais cartões do que o governo federal.
http://www.blogentrelinhas.blogspot.com/

Sem mensalão, sem recessão e sem apagão, oposição apela para o cartãoReproduzo aqui o post do jornalista Hayle Gadelha em seu blog. A blogosfera está dando uma lição de cidadania.
Às vezes sinto uma espécie de pena desses combativos militantes da Oposição. Eles não conseguem emplacar nada na vida. O mensalão, o grande momento que eles viveram, não pôde se transformar em vitória eleitoral. Pior: contribuiu para desgastar as CPIs e a imagem de todos os políticos - inclusive os que militam em suas hostes. Passaram a apostar em um baixo crescimento econômico do país, pediram ALCA, berraram para que o Brasil deixasse de ser BRIC, mobilizaram toda a imprensa contra a política econômica vigente - e o Brasil acabou transformando-se em exemplo para o mundo. Depois lançaram seus holofotes sobre o atraso nas chuvas e juraram que estávamos prestes a viver um apagão, nos moldes daquele patrocinado pelo Governo Fernando Henrique. As ações preventivas do Governo garantiram tranqüilidade durante a seca e a chegada da chuva funcionou literalmente como uma ducha de água fria nas pretensões oposicionistas. Quando tudo já tinha ido por águas abaixo, surgiram as compras malucas do cartão corporativo do Governo. Era o copo d'água que a Oposição esperava para fazer sua tempestade. Mas foram com tanta sede ao pote que não perceberam que o feitiço pode virar contra o feiticeiro. Ao mesmo tempo em que o Governo agia com rapidez e transparência, foram surgindo comparações que mostram o telhado de vidro da Oposição. No Governo Fernando Henrique, por exemplo, não havia a mínima transparência sobre o uso do cartão corporativo e o abuso poderá ter sido imenso. No Governo de São Paulo, tucano, descobriu-se que no ano passado o uso do cartão corporativo alcançou um valor cerca de 50% superior ao da União! Pior: quase a metade foi em saque, o que dificulta a transparência do uso. Apesar disso, a Oposição ainda sonha em obter dividendos de uma CPI do Cartão. Mas acho que ela vai acabar recebendo cartão vermelho...
Leiam também: Ainda sobre os cartões do governo Serra no blog Entrelinhas de Luis Antônio Magalhães.

http://www.aleporto.com.br/