
01/06/2007
Veloso deixou presidente do PCdoB "chocado"

Ou Veja prova denúncias ou cai no descrédito

Além de oferecer um mínimo de provas ou, pelo menos, evidências para sustentar a acusação da semana passada sobre as supostas relações do senador com a empreiteira Mendes Júnior, a revista faria muito bem se escapasse da esfera do escândalo e das demandas que sucedem romances mal-sucedidos.
Por enquanto, as acusações ao senador alagoano partem apenas do advogado da sua ex-namorada, evidentemente insatisfeita com os valores estipulados pela Justiça para a pensão alimentícia da filha de ambos.
Por conta de uma nova bomba, o senador Renan Calheiros cancelou a sua viagem a Londres para assistir ao amistoso entre Brasil e Inglaterra em Wembley, ao lado do presidente Lula. Quer estar aqui para rebater na hora: neste aspecto, o comportamento do senador está correto, ele não se omite. Resta saber se aquilo que o senador Renan Calheiros designou como "calvário" acaba amanhã ou se este calvário vai transferir-se para Veja e contaminar a credibilidade da mídia como instituição.
Lista fechada gera polêmica no Bloco de Esquerda

Existe um consenso com relação à necessidade do financiamento público de campanha. E os parlamentares estão propensos a rever a questão da lista fechada, considerando que somente ela permite a adoção do financiamento público.O debate incluiu a preocupação com a votação da própria reforma política.
Olho em Minas, São Paulo e no trabalho de Eliana Calmon

O caso ainda não havia vindo à tona, segundo fontes deste blog, porque a Ministra do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), Eliana Calmon, teria contribuído para que partes do processo da Operação Navalha em que constam nomes de empresários e autoridades de Minas e de São Paulo ficassem, digamos, menos visíveis que outras.
A ligação do esquema com Minas só foi possível através de uma conexão do esquema de corrupção junto ao governo do Maranhão. O elo seria Roberto Figueiredo Guimarães, ex-diretor do Banco de Brasília (BRB) e representante da Construtora Gautama, que foi preso na Operação Navalha.
A brincadeira no Congresso é que se a primeira lâmina da Operação Navalha fez tchum. Esta segunda já está fazendo tcham. E depois só restaria o tcham, tcham, tcham... Zeloso, o ministro da Articulação Política do governo Lula, Walfrido Mares Guia, já levou um relatório ao presidente onde aponta excessos da Polícia Federal.
É o caso de verificar se eles de fato estão ocorrendo, mas a PF tem crédito. Ela tem acertado muito mais do que errado. E numa investigação deste porte, alguns de fato podem se dar mal sem ter culpa alguma no cartório. Cabe a Justiça investigar com cuidado. Cabe à ministra Eliana Calmon fazer seu papel de forma lisa e correta. Por isso, o melhor a se fazer é acompanhar o trabalho dela neste monento. Aliás, ministro Walfrido, que tal fazer um relatório sobre o trabalho da ministra do Supremo.
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Escrito por Renato Rovai
Atacando pelas pontas

Reunião do G-8 fecha roteiro de Lula

Valor aplicado no país é recorde

De acordo com bancos custodiantes de recursos externos, o perfil do investidor atual é mais de longo prazo. Grandes fundos de pensão como o Calppers, dos professores da Califórnia (EUA), estão comprando ações, inclusive nos IPO (sigla em inglês para oferta pública inicial de ações). O próprio montante investido inviabiliza a possibilidade de uma saída em massa de uma hora para outra, acrescentam. O Brasil está aproveitando bem a farta liquidez internacional, proveniente das reservas chinesas - estimadas em US$ 1,2 trilhão - e de seu investimento na compra de títulos do Tesouro americano contribuindo para que os juros dos EUA permaneçam baixos, liberando recursos para outros mercados.
CPI da palhaçada discute “Barrinha de cereal”

31/05/2007
“Me disseram que em Itabuna já tinha escola técnica da Ceplac” falou Haddad

Em relação a polemica do Cefet, é bom conhecermos uma historinha que Dr. Ruy tem contado; - Em um evento realizado na Amurc, em meados de abril, o secretario estadual de educação Adeum Sauer, anunciou como decisão de governo que a construção da escola técnica federal seria em Itabuna, questionado por Dr. Ruy (presidente do PT de Ilhéus), presente ao evento, Adeum explicou que a definição por Itabuna obedecia a critérios geográficos, localização, cidades próximas etc... Alem disso, para infortúnio dos ilheenses, continuou o secretario, pelas regras atuais não poderá ser construída uma nova escola técnica a menos de oitenta quilômetros de distancia de outra, Dr. Ruy então emendou, eu concordo desde que a futura Universidade Federal do Sul da Bahia seja em Ilhéus ok? Ao que o secretario Adeum, sorrio e afirmou positivamente.
Algumas semanas depois o Deputado Veloso, divulgou na mídia regional que teria conseguido a construção da escola para Ilhéus. Todos deram méritos para o deputado.
Pegos de surpresa, vereadores e autoridades de Itabuna, foram a campo, realizaram um evento publico na cidade que contou com a presença da deputada Alice Portugal do Pc do B, na oportunidade a deputada, acusou o colega de criar uma artimanha, enganando os técnicos do ministério, segundo a deputada o próprio ministro Fernando Hadad, teria dito a ela, “Alice, me disseram em Itabuna já tinha escola técnica da Ceplac”. Foram todos em comitiva “itabunese” a Brasília tentar reverter à situação.
Em oficio do MEC – Ministério de Educação, assinado por Dr. Eliezer Pacheco, secretario de educação profissional, divulgado hoje na imprensa regional, fica claro que a reversão desta medida é impossível, o Cefet deverá ser mesmo em Ilhéus, visto, que o edital de chamada já foi divulgado. Fica claro também que o ministério se sente enganado.
A única saída que resta agora seria um acordo entre as duas cidades. O problema é que não vejo clima nem envergadura moral e política entre os dois prefeitos e demais autoridades das duas cidades, capaz de construir o consenso.
Neste caso, como afirmei neste blog em artigo postado ontem, o mais provável é que não teremos Cefet nem em Ilhéus nem em Itabuna, até porque o prazo para a disponibilizar um terreno plenamente legalizado termina em poucos dias.
Como se não bastasse esta, a entrevista de Déro Feitosa, líder comunitário, responsável pelo Comitê de Desenvolvimento Econômico do Território Sul, ao programa matinal de Gil Gomes, na rádio Santa Cruz, foi uma bomba na cabeça do deputado.
Déro afirmou com todas as letras, que o deputado não tem nem uma influencia ou participação na liberação de recursos do programa Luz para Todos do governo federal, que estão em execução no interior do município, apresentando como base documentos oficiais e relatórios dos órgãos responsáveis pela execução do programa. Ainda segundo ele, os recursos que estão sendo usados agora foram indicados no orçamento 2007, que foi votado ano passado, quando o deputado ainda não estava em Brasília.
Com a palavra o deputado Veloso.
Cartões-postais emergentes
Por Betina Moura
Revista EXAME

Poucos já ouviram falar da pequena Belmonte, cidade de 18 000 habitantes, que fica no sul da Bahia. O município é apenas uma das rotas de passagem para os turistas que saem de Porto Seguro e querem visitar Santa Cruz de Cabrália, atração da chamada Costa do Descobrimento. Quase um vilarejo, Belmonte tem apenas 180 quartos e vive basicamente da agricultura (cacau, pimenta-do-reino e maracujá). Esse panorama de tranqüilidade -- bem como o anonimato da cidade -- deve mudar radicalmente nos próximos anos.
Cadeias hoteleiras de Espanha, Inglaterra, Suíça e França vão construir cinco resorts no local. São quase 340 milhões de reais em investimentos, 28 vezes o orçamento anual do município, e outros 1 130 quartos. Juntos, esses resorts criarão 600 empregos diretos e outros 1 200 indiretos. Ou seja: 10% de toda a população da cidade estará empregada ou trabalhando graças aos novos empreendimentos. "Estamos nos preparando para uma chacoalhada no perfil econômico do município", diz o secretário de Turismo de Belmonte, Eráclito Lima Santana.
A cada ano, novos destinos e roteiros são "descobertos". São cidades que, de um momento a outro, entram para o mapa do turismo no Brasil -- e dificilmente deixam essa condição.
O ANUARIO DE TURISMO EXAME identificou pelo menos quatro lugares que se transformarão em breve em novas Porto Seguro ou Bonito. Dois critérios foram usados para selecionar essas localidades: fluxo de investimentos em turismo nos próximos três anos (apenas para cidades desconhecidas) e taxas de crescimento no movimento de turistas. O resultado não chegou a surpreender.
Três desses novos pólos ficam na região que mais tem se beneficiado da expansão da atividade turística no Brasil, o Nordeste. Além da baiana Belmonte, fazem parte desse grupo as cidades de Aquiraz, no Ceará, e São Miguel do Gostoso, no Rio Grande do Norte.
O outro integrante dessa nova elite é o município gaúcho de Cambará do Sul, conhecido cenário de produções de televisão, como a minissérie A Casa das Sete Mulheres e a novela O Profeta. "É impressionante a capacidade que o Brasil tem de criar novos destinos a cada ano", diz José Zuquim, presidente da Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa). "Só precisamos de mais investimentos em marketing."
Boa parte desses recursos tem chegado ao Brasil pela mão de grupos estrangeiros. Dos 150 novos empreendimentos em construção no país, de acordo com dados do anuário EXAME, cerca de 20% pertencem a investidores internacionais. Eles vão para cidades já consagradas como Búzios, no Rio de Janeiro, e Trancoso, no litoral baiano. Mas parte desses recursos migra também para projetos em municípios pouco conhecidos.
Um caso emblemático é o da cearense Aquiraz. Distante 37 quilômetros de Fortaleza, a cidade vai receber uma enxurrada de investimentos nos próximos anos. Só um consórcio luso-brasileiro, liderado pelo Banco Privado Português (BPP), vai desembolsar 750 milhões de reais para construir um complexo hoteleiro por ali. Batizado de Aquiraz Golf & Beach Villas, esse empreendimento prevê oito hotéis, 600 vilas, área comercial, campo de golfe, quadras de tênis e centro hípico.
Quando ficar pronto em 2008, esse será o maior complexo de lazer da América Latina. A competição promete ser acirrada, pois a cidade já tem outros quatro resorts em construção. "Não tenho dúvida de que esses novos empreendimentos vão mudar completamente a região", diz João Rendeiro, presidente do BPP.
Não existe uma fórmula acabada para que determinada cidade ou localidade se torne uma potência do turismo. Às vezes, essa transição ocorre quase por acaso, no ritmo amador da propaganda boca a boca. Foi assim com Búzios, no Rio de Janeiro. Depois que uma estonteante Brigitte Bardot chamou a atenção para as belezas do lugar, grande quantidade de turistas (do Brasil e de fora do país) passou a freqüentar o balneário. Mas esse tipo de fenômeno tende a se tornar cada vez mais raro.
Hoje em dia, um planejamento detalhado ajuda -- e muito -- nesse processo. Em Cambará do Sul, no Rio Grande do Sul, a prefeitura organizou um consórcio com seis cidades vizinhas para impulsionar o turismo na região. A cada mês, elas organizam eventos ressaltando as tradições gaúchas (feiras de gado) e as belezas do lugar (passeios e trilhas pelos cânions Itaimbezinho, Malaraca e Fortaleza). Os resultados são palpáveis. Numa das feiras de gado, realizada no início do ano, quase 300 000 pessoas apareceram na região. Mais de 20 empreendimentos estão sendo construídos e cerca de 25% dos visitantes são estrangeiros, especialmente argentinos. "Até pouco tempo, eles passavam de carro, sem escalas, em direção a Santa Catarina. Hoje, a região já faz parte do roteiro", diz a secretária executiva do consórcio de cidades, Daniela Ligabue.
Com a chegada de novos freqüentadores, os municípios que se transformam em pólos de turismo passam por muitas mudanças. As positivas são o início de um grande fluxo de dinheiro e de empregos para a população local. Mas existem também as negativas. Alguns desses lugares, de uma hora para outra, passam de uma população de menos de 10 000 habitantes para números duas, três ou até quatro vezes maiores que esse.
O resultado é um descompasso entre a infra-estrutura da cidade e as demandas necessárias para receber bem os novos visitantes. Um dos desafios da pequena São Miguel do Gostoso, na Costa das Dunas, no litoral do Rio Grande do Norte, é justamente esse. O preço dos terrenos, por exemplo, já dobrou nos últimos dois anos e dez pousadas foram construídas nos últimos meses. Com apenas 9 000 habitantes, a cidade mantém o clima pacato na maior parte do ano. A tranqüilidade só é quebrada no verão.
Falta agora adequar a rede de saneamento básico, praticamente inexistente hoje, para que a cidade possa receber mais gente -- e mais investimentos.
Salário mínimo se aproxima da marca de US$ 200

Em janeiro de 1995, quando tomou posse o então presidente Fernando Henrique Cardoso, o mínimo valia o equivalente a R$ 181 (em valores de hoje, corrigidos pelo INPC). Em dezembro de 2002, quando FHC deixou o governo, o valor chegava a R$ 257 - o ganho real foi de 42%. Da posse de Luiz Inácio Lula da Silva para cá, houve aumento real de mais 48%.
Esses ganhos ficam mais claros quando comparados ao custo da cesta básica do Dieese (Departamento Intersindical de Economia e Estatística). Em janeiro de 1995, um trabalhador que ganhava salário mínimo na capital paulista precisava trabalhar quase 225 horas para comprar uma cesta básica. Em dezembro de 2002, uma cesta equivalia a cerca de 175 horas de trabalho. No mês passado, a mesma quatidade de produtos podia ser adquirida com apenas 109 horas de trabalho.
O presidente da CUT, Arthur Henrique, afirma que "uma determinada conjuntura" levou os sindicatos a "trabalhar com esse simbolismo dos 100 dólares". Essa conjuntura é a do período de alta inflação, quando um salário "dolarizado" era visto como garantia contra a perda de poder aquisitivo.
Para o economista Marcio Pochman, da Unicamp, estudioso dos movimentos sindicais, não faz mais sentido usar o dólar como parâmetro, como se fazia na época do descontrole inflacionário. Agora, com a estabilidade de preços, é a moeda norte-americana que ficou volátil, observou.
Apesar dos ganhos do salário mínimo, em reais e em dólar, ainda falta muito para que ele volte aos patamares do final dos anos 50, quando tinha poder de compra muito maior.
Segundo o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), em 1959 o mínimo chegou a valer o equivalente a quase R$ 600, em valores de hoje. Daí para a frente, anos de arrocho e corrosão inflacionária levaram o salário a seu piso histórico de R$ 119 (valor atualizado) em agosto de 1991.
Para o Dieese, que usa outro índice de correção inflacionária, o mínimo era ainda maior em 1959: equivalia a mais de R$ 1.300.
José Maurício Soares destaca que, naquele ano, um salário comprava 1.180 passagens de ônibus em São Paulo. Hoje, para fazer o mesmo número de viagens, um trabalhador gastaria mais de seis salários - já levando em conta a remuneração mínima no Estado de São Paulo, de R$ 410, quase 8% superior ao piso nacional.
Para o presidente da CUT, mais importante do que atingir a marca histórica de US$ 200 é a conquista de uma regra permanente de valorização real do mínimo.
O governo apresentou como parte do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) um projeto que prevê a correção do mínimo, até 2023, pela inflação mais a variação percentual do PIB nos dois anos anteriores.
Ligações dos PFs afastados, a Octopus e a Navalha

A ministra do Superior Tribunal de Justiça Eliana Calmon determinou a suspensão, por 60 dias, dos delegados Zulmar Pimentel - diretor-executivo e segundo homem da Polícia Federal -, Paulo Bezerra - atual secretário de Segurança Pública da Bahia - e César Nunes, superintendente da PF no mesmo estado. Na repercussão do ato, como se vê em quase todo esse rumoroso episódio da navalhada, a mistura de alhos com bugalhos. Terminam todos no mesmo recipiente, onde tudo é embrulhado e atirado ao sedento grande público, sem que se saiba quem exatamente é, ou foi, o quê.
O caso e seus personagens.
A começar por cima.
Zulmar Pimentel é conhecido, mesmo entre adversários, como homem que tem "asco" à corrupção, e tem participado ativamente do planejamento e comando das centenas de operações da PF que já fizeram mais de cinco mil presos nos últimos anos. Zulmar é também conhecido como policial de grande disciplina na corporação e por ser homem de vida e posses modestas.
Paulo Bezerra e César Nunes, assim como outros dois delegados já afastados - e aposentados no ano passado -, João Batista Paiva Santana e Rubem Patury, se envolveram, de uma forma ou de outra, com personagens da tentacular Gautama. Personagens que não estão citados na fita em cartaz, Navalha, mas personagens da mesma Gautama.
Agora mais embaixo.
Patury, que foi superintendente em Tocantins e depois em Sergipe, permitiu que algum gautameiro pagasse uma despesa de R$ 7 mil - preço do coquetel de sua posse como superintentente em Sergipe. Patury dançou, portanto, por conta de setinho.
João Batista, superintendente no Ceará, caiu na rede e na grampearia anti-Gautama em razão de passagens aéreas para a família no trajeto Bahia-Ceará. Mais um que capotou por mixaria na baixa gautamaria.
Segundo as investigações, Paulo Bezerra e César Nunes teriam se enredado por dois motivos: de um lado, tinham relações sociais com gautameiros. De outro, sem que se tenha notícia de envolvimento maior e mais grave, são citados em conversas gautâmicas.
A dupla, em suma, é acusada de obstaculizar a operação que antecede a Navalha, a Octopus, que mesmo depois de abortada por conta de vazamentos manteve como operação-mãe a Navalha. Todas filhas do sêmen de Zuleido e do ventre da Gautama.
Em tempo: beneficiado por um habeas corpus concedido pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, Zuleido saiu da cadeia nesta terça-feira, depois de 12 dias de prisão.
A Octopus, prejudicada por vazamentos, tinha na mira (leia aqui) o ex-presidente do Esporte Clube Bahia, Marcelo Guimarães, dono de uma empresa de segurança e outras cositas más, assim como Gervásio Oliveira, este, por sua vez, proprietário da Faculdade de Tecnologia e Ciência (FTC). Além dos dois, eram vasculhados outros do mesmo naipe.
Patury e João Batista, por conta do setinho e das passagens aéreas; Paulo Bezerra e César Nunes, por suspeita de vazamento de informações e/ou interferência nas investigações da Octopus, ascendente da Navalha. São casos distintos do de Zulmar.
O diretor-executivo da PF voou para Fortaleza para comunicar ao superintendente, João Batista, que este estava sendo exonerado. Entendem colegas que Zulmar Pimentel cumpriu uma praxe, e que sua ação não deve ser confundida com vazamento de informações para a interrupção de uma operação.
Zuleido e comparsas não são “Angélicas”

Como não são “Angélicas”, precisaram de um único pedido de hábeas corpus para conquistarem a liberdade depois de sete dias de cana numa cela da Polícia Federal em Brasília.
Já Angélica Aparecida de Souza Teodoro, jovem negra, pobre e desempregada, presa por furtar um pote de margarina de R$ 3,20 para alimentar o filho faminto, teve três hábeas corpus recusados no Tribunal de Justiça de SP e só foi libertada depois de puxar 128 dias de cana pesada no Cadeião Pinheiros.
Só foi libertada depois do quarto pedido de hábeas corpus, então no STF.
Testes genéticos provam que negros são ilusão de ótica; Neguinho da Beija-Flor vai pedir passaporte europeu

30/05/2007
Por Incompetência Administrativa de Valderico, Cefet não será em Ilhéus.

Esta região se nega ao associativismo, não tem mais instituições regionais, acabaram com o ICB com a Coopercacau e com o CNPC, a próxima vitima já a caminho será a Ceplac, o individualismo é a regra, o que é bom para um não pode ser para a outra ou vice versa.
Os políticos regionais brigam por migalhas, não tem uma visão estratégica do futuro, nem conseguem formular uma agenda mínima de reivindicações junto ao estado e a federação.
Falta a nossa região um plano diretor metropolitano, ou melhor, falta tornar-se uma região metropolitana, somente assim sairíamos destes debates improdutivos e bairristas como o atual, dois deputados com representatividade regional tomam partido bairrista e esquece o regionalismo.
Nas diversas áreas da nossa economia, esse bairrismo mal resolvido vem causando estragos. Um bom exemplo, esta no turismo, em mil novecentos e noventa, quando diversas instituições ligadas à luta ambiental em Ilhéus conseguiram convencer o governo do estado sobre a implantação de um modelo de estrada, baseado em uma estrada parque entre Ilhéus e Itacaré; na época, parte do projeto deveria ser tocado por um consórcio a ser criado entre as prefeituras de Ilhéus, Uruçuca e Itacaré, a ação nunca saiu do papel, mesmo dispondo de recursos do prodetur um (programa de desenvolvimento do turismo). Não havia cultura de consorcio entre os prefeitos e as comunidades.
A situação entre Ilhéus e Itabuna é ainda mais grave, distante apenas vinte e quatro quilômetros, ligadas por uma estrada quase que completamente habitada, diversos bairros, uma universidade e um centro de pesquisa que juntas, empregam milhares de pessoas das duas cidades, mas nem assim surge uma sinergia que possa reunir os interesses estratégicos.
Este debate sobre o CEFET, é um bom momento para retornarmos o debate sobre a criação da região metropolitana Itabuna/Ilhéus, iniciativa do ex-senador Waldek Ornelas que nunca foi pra frente.
Se fossemos hoje uma região metropolitana, este e outros debates seriam mais produtivos.
Temas como a duplicação da rodovia Jorge Amado, o pedágio, novo aeroporto, aterro sanitário, estádio, saneamentos básicos (rio Cachoeira), hospital universitário, usina de reciclagem entre outras, são só alguns dos temas comuns as duas urbes.
Um Cefet, que deveria ser motivo de união e luta em conjunto das duas cidades, vai tornando-se um motivo de divisão.
Mas o pior desta historia toda é que na verdade nem Ilhéus nem Itabuna, ficaram com o Cefet, a incompetência dos dois administradores municipais não deixa. O prazo para apresentação da contra partida, termina no inicio do mês de julho, ou seja, um terreno ou mesmo um prédio para construção e funcionamento da escola, teria que ser apresentado ao Ministério de Ciências e Tecnologia, nesta data. O prefeito de Ilhéus disse que já assinou com a Codeba um convénio para ocupar áreas do antigo porto. A Codeba nega que tenha assinado algo com o prefeito, de fato, mesmo que a Codeba quisesse doar a área, dependeria de outros tramites burocráticos, tais como consulta a conselhos superiores da Portobras e ao Spu (Serviço do Patrimônio União) entre outros.
Este governo de Ilhéus não consegue abrir um restaurante popular, mesmo depois de ganhado tudo do governo federal, imagine liberar em um mês um terreno plenamente legalizado para construção da escola.
Faço uma aposta, Ilhéus já perdeu o Cefet.
Nem Veloso nem Alice Portugal, vão precisar ficar mais batendo boca pelos jornais.
Resta saber se Fernando Gomes será mais competente (se é que esta palavra aplica-se a ele) do que Valderico e levar para Itabuna uma escola federal que a principio e por principio, deveria ser das duas cidades e por consequência da região.
É da Veja o velho "ônus da prova"

Renan disse ontem que não tinha comprovantes dos pagamentos mensais que lhe teria feito entre janeiro de 2004, quando se constatou a sua gravidez, e novembro de 2005, mês anterior ao do reconhecimento da paternidade da filha nascida em agosto do mesmo ano.
Então, ficamos assim: a uma relação extraconjugal se segue uma relação extracontabilística.
A acusação que pende sobre o senador é a de que o dinheiro era da empreiteira, onde todo mês um envelope esperava por Mônica.
Mas pode se imaginar também que o dinheiro vinha de eventuais “recursos não contabilizados”, na imortal expressão do tesoureiro petista Delúbio Soares, do senador que já foi muita coisa na vida política – por exemplo, membro da tropa de choque de Fernando Collor no Congresso.
Os seus colegas de “clube”, como o Senado é conhecido em Brasília, poderiam não cobrir o seu aparente déficit de idoneidade, apontado pela Veja.
Ou poderão cobrir, sim, por solidariedade corporativa, rabo preso ou lo que quieras, como dizem os argentinos. A ver no que dá a representação do PSOL ao Conselho de Ética da casa, que se instala hoje.
Do ponto de vista jornalístico, porém, a sombra é outra. Na ética da profissão, não basta matar a cobra. Tem de mostrar o pau. Nisso é a Veja que está a descoberto.
"A revista é que tem que provar que o dinheiro era da Mendes Júnior e não do próprio Renan."
Tem.
Ministro indicado por FHC solta Zuleido

Alto Nível

A diversidade nos blogs

Reforma política: lista e financiamento público ganham apoio

Alguns defendem a proposta que está em tramitação e deve ser reapresentada em novo texto para votação com direito a prazo para emendas. Nela são enfatizadas os itens da lista fechada e financiamento público de campanha. Outros parlamentares acreditam que a reforma política deve ser mais ampla, incluindo o fim da reeleição, a coincidência dos mandatos e o voto distrital.
O deputado Flávio Dino (PCdoB-MA), um dos primeiros oradores do dia, antecipando-se às divergências que o assunto produz, destacou que '' não existe reforma ideal. Nenhuma reforma é boa em si mesma'', acrescentando que ''não há conclusão de reforma política. Ela é um processo e, como tal, precisa ter diretriz metodológica''.
Para Flávio Dino, ''é preciso ter criatividade e imaginação'', convocando os parlamentares a debaterem as formas de aprovar as novas regras. E citou o caso da lista fechada, que pode ser fechada ortodoxa e lista flexível.
''É necessário estabelecer critérios objetivos para a elaboração das listas fechadas, sob pena de que o atual sistema político se converta numa ditadura partidária. No âmbito das listas fechadas, muitas variações são possíveis'', afirmou.
Em relação ao financiamento público de campanha, Dino lembrou que pode ser estabelecido um período de transição, ''ajustando gradualmente os fundos partidários hoje existentes, até chegamos ao financiamento público exclusivo''. Para ele, ''há possibilidade de negociação no âmbito dessas duas grandes idéias, que são hoje os carros-chefes da reforma política''.
Prioridades
O deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), que foi relator da Comissão Especial da Reforma Política na Câmara, defendeu que o Congresso analise todas as possibilidades, mas priorize os pontos da reforma que já foram discutidos pela comissão especial, para só posteriormente se debruçar sobre pontos mais polêmicos ou que precisam de emendas constitucionais para serem alterados.
Entre os temas que exigem mudanças constitucionais estão o fim da reeleição, o voto distrital e a coincidência de mandatos.
Ronaldo Caiado reiterou sua defesa das listas fechadas como instrumento de fortalecimento do sistema político-eleitoral brasileiro. Ainda que não seja ''a vacina contra a corrupção'', a lista, acredita, permitirá renovação dos quadros e o exercício dos mandatos de forma mais independente.
Em relação à crítica de que a lista poderia beneficiar quem exerce atualmente cargo político ou as pessoas ligadas a ''caciques'' regionais, o relator afirmou que caso essas práticas aconteçam, os opositores poderão acusar em palanque. ''Sobre a composição dessas listas, eu pergunto quer coisa melhor no mundo do que poder debater e mostrar que a lista é de panelinha, inclui a mulher, o compadre, todos aqueles que estão ligados ao presidente do partido, mas não têm representatividade?''.
Na avaliação de Caiado, a lista, na verdade, mostrará transparência ao eleitor, porque poderá questionar sua composição.
O deputado Francisco Rossi (PMDB-SP), que foi o relator da Constituição de 1988 na parte sobre eleições e partidos políticos, também defendeu uma reforma focada nos pontos que considera possíveis no momento. Ele avaliou que o atual sistema eleitoral está ''podre'', porque privilegia o poder econômico.
Segundo ele, tentar uma reforma maior, no entanto, seria um erro, pois as divergências poderiam impedir qualquer reforma. ''Se formos enveredar pela emenda constitucional, então, não vamos mudar nada'', disse.
Partidos fortes
O deputado José Genoino (PT-SP) afirmou que o foco central da reforma política em discussão no Congresso Nacional deve ser o fortalecimento dos partidos, dos programas e dos projetos para o País. ''Ou fazemos essa mudanças ou vamos continuar com esse sistema individualista e desorganizador da política'', disse.
Ele defende o financiamento público e as listas fechadas como medidas que devem ser adotadas simultaneamente. ''Com listas abertas, o controle torna-se impossível. Além do mais, usaremos dinheiro público para financiar projetos pessoais de candidatos, e não projetos para o país'', concluiu.
De BrasíliaMárcia Xavier
29/05/2007
TV Mentira

Os três jornais diários da emissora, esta sofrendo de esquizofrenia, a credibilidade foi para as cuias e a qualidade esta muito abaixo do famoso padrão global, na verdade já era muito baixo, só piorou.
São jornalistas mal informados e muito mal formados. Normalmente recebem uma pauta do “editor” com a missão de fazer dela ganhos políticos para o chefão e seu grupo.
Como política nunca foi o forte dos jornalistas da emissora, até porque nos anos do carlismo a única cobertura política era os espirros do chefão, a moçada tem sobrado na baixaria.
Chega a ser hilariante assistir o Bom dia Bahia, as meninas bem que tentam, fecham a cara, fazem de conta que dominam o assunto e toma-lhe pergunta capciosa, recheadas de armadilhas e cascas de bananas.
A bola da vez, agora, são os secretários do governo municipal da Salvador. Bem que tentaram com o governo do estado, mas depois que levaram um banho do secretario de saúde Jorge Sola, que, com elegância e muita sagacidade colocou os repórteres em seus devidos lugares, não se arriscam mais.
A cobertura do episódio da prisão de Luiz Caetano, prefeito de Camaçari, por exemplo, foi um show de parcialidade e jornalismo fajuto, algo como; “foi preso o prefeito do PT” tornou-se comum nos enunciados do jornalismo pequeno e encomendado da emissora.
Ainda ontem, ao cobrir de um evento referente à transposição do rio São Francisco, a emissora assumiu seu lado, obviamente o mesmo do chefão, os últimos trogloditas do Brasil a ser contra a transposição.
Não foi por menos que uma das repórteres da emissora, quase foi linchada no aeroporto de Salvador por populares, moradores de Camaçari que foram receber Luiz Caetano na semana passada. Foi salva por Marcelino Galo, presidente do PT, é claro que ninguém é a favor da barbárie. Mas o povo já não se deixa enganar por um jornalismo tão fajuto, parcial e principalmente imoral.
Denúncia apressada pode abafar Operação Navalha

A decisão de antecipar de sábado (26) para sexta (25/5) a data de saída da edição nº 2010 pretendia substituir pelo impacto e a surpresa as falhas e omissões na denúncia contra o presidente do Senado, Renan Calheiros. Um ou dois dias a mais na investigação e, principalmente, um texto mais cuidado e uma edição menos afobada teriam dado à matéria mais consistência e menos semelhança com o que se convencionou chamar de jornalismo de apelação, marrom ou amarelo.
Como ainda não dispunha de provas sobre as ligações do político alagoano com o esquema da Gautama, o semanário foi atrás das suas eventuais ligações com outra empreiteira, a Mendes Júnior. E como o redator não poderia ignorar o potencial explosivo das navalhadas da Polícia Federal, misturou alhos com bugalhos numa das aberturas mais toscas do nosso jornalismo investigativo.
Em quatro páginas profusamente ilustradas para dar volume, nenhum documento. Apenas a acusação, sem aspas ou fonte, de que um dos diretores da construtora Mendes Júnior, Cláudio Gontijo, pagava em dinheiro contas pessoais do senador.
Depois do Jornal Nacional de segunda-feira (28/5) percebe-se que a fonte da Veja foi o advogado da jornalista Mônica Veloso (beneficiária daqueles pagamentos e com quem o senador teve uma filha). Este advogado foi o único a contestar no telejornal da Globo (e mesmo assim por telefone) a defesa que Renan Calheiros fizera naquela tarde no Senado.
Renan Calheiros apresentou alguns documentos em sua defesa, tentando mostrar que os pagamentos à jornalista eram seus e não de terceiros. Mas deixou lacunas, conforme se evidenciou logo em seguida.
Significa que nas próximas semanas seremos obrigados a acompanhar uma telenovela contábil e ignóbil apenas porque a maior revista brasileira, por impaciência ou delírio (dá no mesmo), ao invés de investigar com seriedade deixou-se fascinar pela picardia e pela sordidez.
Na ânsia de comandar o espetáculo e assumir a liderança do campeonato antipizza, Veja pode estar contribuindo ardilosamente para reforçar o imenso coro de políticos assustados com o rigor da PF e que, por isso, reclamam contra os seus "excessos".
Burocráticas, autarquizadas
Sem navalhadas, mas devidamente equipada para produzir a indispensável ressonância, a imprensa desempenha um papel não menos crucial neste saneamento cívico. Em quase duas semanas de intensa cobertura, a mídia cometeu poucos deslizes – alguns por culpa das simplificações propiciadas pelos infográficos – mas não está conseguindo passar à sociedade a premente e inadiável necessidade do "basta!".
As primeiras páginas são burocráticas, autarquizadas, concebidas para atender às imposições da segmentação dos públicos e respectivos cadernos. Em nossas redações ninguém lembra mais do poder de um editorial de primeira página, candente e universal, capaz de sacudir os atentos e desatentos, teens e idosos, socialites e sindicalistas, rurais e urbanos, artistas e economistas. Jornalismo sem capacidade de convocação perde até para a virtualidade do Second Life.
Postado em: http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/
Por que as Organizações Globo, a Folha, o Estadão, a Veja odeiam Chávez

Exemplo típico disso é a forma como todos os jornalões (impressos e TV) chamam o término das transmissões da RCTV na Venezuela. Para eles, Chávez mandou fechar a emissora, porque lhe fazia oposição. Isso é repetido todos os dias, o dia todo, por todos eles.
No entanto, não esclarecem por que diabos Chávez não fez isso logo após ter retomado o poder, de onde fora retirado por pouco tempo, vítima de um golpe de Estado em 2002, insuflado e patrocinado pela mídia venezuelana – RCTV à frente?
A resposta é clara: Simplesmente porque Chávez não mandou fechar a RCTV. Ou, usando o método deles: Chávez não mandou fechar a RCTV. Chávez não mandou fechar a RCTV. Chávez não mandou fechar a RCTV. Chávez não mandou fechar a RCTV.
Como no Brasil, as emissoras de TV na Venezuela operam sob licença (e esta é a razão de a Globo gritar tanto contra o fim das transmissões da RCTV). São uma concessão pública. Por isso devem obedecer a certas normas. Ao final do prazo da concessão, se tiverem agido conforme as regras, ela é renovada. Caso contrário, não.
E foi o que aconteceu com a RCTV. Ela descumpriu as normas - entre otras cositas, patrocinou o golpe de Estado em 2002 -, por isso não teve a concessão renovada.
Não houve fechamento. O golpe contra Chávez (RCTV à frente) foi há cinco anos. Em respeito à lei, ele aguardou o término do período da concessão para, de acordo com a lei, não renová-lo. Apenas isso.
O que a grande mídia brasileira não engole é que ele tenha tomado lá a medida que poderia ter sido tomada aqui, em outras oportunidades, mas nunca o foi, graças ao famoso jeitinho brasileiro.
Por aqui, parlamentares são donos de emissoras de rádio e TV (o que é proibido por lei), grupos controlam rádio, jornal e TV num mesmo Estado (como a hegemônica Globo no Rio – o que também é proibido), e fica por isso mesmo.
Por isso a grita. Têm medo de que aconteça por aqui o que aconteceu por lá. O que eles temem de Chávez é isto: o exemplo.
Abrindo as gavetas do fórum

Após a noticia de ontem, em que a juíza a juíza substituta da 2ª Vara da Fazenda Pública, Emanuelle Vita Leite, dando prosseguimento à ação de improbidade administrativa contra dois ex-prefeitos de Ilhéus e o atual, a começar por Jabes Ribeiro, este debate começou a ficar mais claro.
Pelo visto o problema na verdade não era bem do Ministério Publico, estava no tamanho das gavetas do fórum Epaminondas Berbet de Castro.
A torcida agora é que de juíza substituta Dra. Emanuelle passe de substituta a titular, pelo visto na mesa dela não tem gavetas.
PF DE LULA DÁ DE 10 X 0 EM PF DE FHC

. A Polícia Federal, no Governo Lula, e sob a liderança do Dr. Paulo Lacerda se tornou uma polícia republicana.
. Isso significa que ela investiga crimes de ricos e pobres, em todos os segmentos políticos.
. É por isso que os políticos conservadores e a mídia conservadora (e golpista) estão preocupados com os “excessos” da Polícia (Republicana) Federal.
. O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgilio, aquele que disse que ia dar uma surra no Presidente Lula e teve um “excesso” de 5% dos votos para governador do Amazonas, disse da tribuna do Senado, nesta segunda feira, dia 28, que a Polícia (Republicana) Federal ameaça instalar um “estado policial” no Brasil.
. O senador, provavelmente, não sabe o que é “Estado” nem “estado policial”. Nem o que é Polícia Republicana.
. A Policia (Republicana) Federal se reinventou.
. Ela é uma prova de que o Brasil mudou, depois dos oito anos de FHC, o Farol de Alexandria.
. A Polícia Federal agora não é só Republicana, como passou a trabalhar.
. Antes, sob as luzes do Farol, a PF trabalhava pouco e o fato mais notável que realizou foi uma operação para destruir a candidatura de Roseana Sarney a presidente e eleger José Serra.
. Ao fim da operação, um delegado da PF mandou um xérox ao Palácio da Alvorada que dizia “missão cumprida”.
. A Polícia (Republicana) Federal trabalha ao lado do Ministério Público e da Justiça que autoriza o que ela pede, quando considera razoável: grampear e prender, por exemplo.
. A Polícia Federal não decide sobre prisões nem grampos. A Justiça manda prender e grampear e a Polícia Federal prende e coloca grampos.
. Portanto, quando se fala em “excessos” da Polícia Federal, é bom incluir entre os que cometem “excessos” o Ministério Público e a Justiça.
. Um leitor do Conversa Afiada (*) enviou um estudo comparativo entre os três últimos anos da PF na “gestão” do Farol de Alexandria e a Polícia (Republicana) Federal sob o Presidente Lula e o Dr. Paulo Lacerda, nos quatro primeiros anos do novo Governo.
. Veja só: Lula e Paulo Lacerda dão de 10 a 0:
28/05/2007
Shoping a céu aberto já era, prefeitura perdeu o prazo

Os recursos ficaram disponíveis na Caixa Econômica Federal de Ilhéus por quase dois meses, mas a prefeitura não cumpriu os prazos e ainda tentou fazer uma “armaçãozinha” tentando contratar uma empreiteira para executar om projeto, na base da carta convite sem licitação. Ver se pode?
Detalhe; a empreiteira pertence ao deputado do Demo, ex-PFL Jonga Barcelar.
Pior foi que a prefeitura, mesmo sabendo que já tinha perdido a verba, fez um evento com os comerciantes do centro da cidade no salão nobre do palácio Paranaguá, quando apresentou o projeto à sociedade ilheense. Ou seja, fez todos de palhaço.
Jacarandá tem destaque nacional

Alem de participar do SIVUCA uma super central que reúne os melhores blog’s do Brasil, o Jacarandá, entrou também na lista dos blog’s recomendado pelo famoso blog Os Amigos do Presidente Lula, editado pela competente Helena Sthephanowitz, dona de uma das maiores audiências da Internet brasileira.
Para nossa equipe, é uma honra esta em parceria com estes amigos blogeuiros, é a confirmação de que estamos no caminho certo.
Ex-prefeito de Ilhéus responde ação por improbidade administrativa

De acordo com a promotora de Justiça Karina Cherubini, o diferencial no caso é que existem outras ações por improbidade na comarca, algumas aforadas há mais de seis anos, que ainda não foram apreciadas pela Justiça, como as outras 19 ações contra Jabes Ribeiro, sete contra o ex-prefeito Antonio Olímpio da Silva e três contra o atual chefe do executivo municipal, Valderico Luiz dos Reis. “Esta decisão judicial marca um novo período e começa a demonstrar o comprometimento do Poder Judiciário local, em especial da juíza da 2ª Vara da Fazenda Pública, com a celeridade processual”, comemora a representante do MP
Jabes Ribeiro e Paulo César Medauar são acusados de contratar, sem realização de concurso público, um agente de saúde pública pelo tempo determinado de quatro meses, mas o manteve no cargo por quase quatro anos, mesmo tendo vencido o prazo contratual. “O primeiro réu, enquanto prefeito municipal, somente deveria autorizar o pagamento de servidores regularmente admitidos, sob pena de nulidade do ato. Já o segundo, não poderia permitir a permanência do servidor além do prazo contratual, por ele mesmo ajustado”, justifica a promotora de Justiça na ação que pede a condenação dos acusados por improbidade, explicando que a contratação e manutenção irregular de servidores públicos ferem os princípios constitucionais da impessoalidade, legalidade, isonomia e moralidade.
Audiências
Na próxima quinta-feira, dia 31, às 14h30 e às 15h30, serão realizadas na 2ª Vara da Fazenda Pública duas audiências conciliatórias com os representantes legais do Município de Ilhéus e da empresa Transporte Urbano São Miguel, acerca de ações movidas pelo Ministério Público em 2004, a primeira para que a Prefeitura coloque nome nas ruas e forneça o número oficial das casas do bairro Nossa Senhora da Vitória, e a segunda para que o número de postos de venda do passe estudantil e do vale-transporte seja ampliado – hoje só existe um posto para atender toda a população de Ilhéus. Serão as primeiras audiências realizadas em ações civis públicas pela 2ª Vara da Fazenda Pública no período de 1992 a 2007. Na Vara ainda tramitam outras 65 ações deste tipo.
Istoé, exemplo de jornalismo parcial e comprometido

É claro que muita coisa ainda vai surgir na lama que envolve a construtora Gautama e políticos baianos, mas a capa da istoé desta semana traz uma arte em que o governador Wagner, aparece fisgado por um anzol ao lado de outras figurinhas carimbadas do carlismo.
O pressuposto induzido pela capa é que Wagner teria sido pego com a mão na massa, comprometendo de vez o mandato que acaba de começar.
Quando se ler a matéria no interior da revista, o conteúdo é recheado de denuncias que envolve o governo de Paulo Souto e diversos carlistas de carteirinha, como Marcelo Guimarães, Clemilton Andrade e Antonio Honorato. Veja aqui um trecho da matéria da Istoé; Durante a administração de Paulo Souto, entre 2003 e 2006, só a Seviba (outra empresa do Zuleido) recebeu mais de R$ 70 milhões do governo estadual. De acordo com o site Contas Abertas, de 2002 a 2007, em levantamento para ISTOÉ, três das empresas do grupo receberam R$ 38,5 milhões do governo federal, sempre na Bahia. Em outro pedaço a revista afirma: Os documentos do inquérito obtidos com exclusividade pela reportagem de ISTOÉ revelam que, dentre as autoridades investigadas está, por exemplo, o presidente do Tribunal de Contas da Bahia, Antônio Honorato de Castro Neto, indicado para o órgão pelo senador Antônio Carlos Magalhães. Há pelo menos dois nomes do governo de Paulo Souto: o diretor administrativo da Secretaria de Saúde, Hélcio de Andrade Júnior, e o chefe de gabinete da mesma pasta, Wedner Souza da Costa. E segue dizendo, Depois de vencer as concorrências, as empresas de Clemilton e Marcelo costumavam fazer doações eleitorais a políticos do grupo de ACM. Em 2004, por exemplo, a Seviba doou R$ 27 mil para a campanha do senador César Borges à Prefeitura de Salvador. Nas eleições do ano passado, a empresa fez doações para Paulo Souto, candidato à reeleição, e para Rodolpho Tourinho, candidato derrotado ao Senado.
Em relação a Wagner, a matéria trata de um telefonema do Zuleido para o prefeito de Camaçari, veja aqui, No dia 8 de maio de 2006, Zuleido telefona para o celular do prefeito Luiz Carlos Caetano, também petista e apontado como o herdeiro político de Wagner, com o intuito de marcar uma reunião, e usa o nome do governador. Quem atende é um assessor, de nome Ilário. Diz o relatório da PF: "Zuleido se identifica como sendo Zuleido da Gautama, diz que quer falar com (o) prefeito (....). Zuleido diz (que) quem forneceu o número 9174- 9174 foi Jaques Wagner." "Eu não passei telefone nenhum para o Zuleido. Isso foi bravata dele para chegar no prefeito", diz o governador.
Mesmo assim, a revista achou melhor botar a cara de Wagner na capa, fisgado pela operação navalha, uma forçada de barra, puro jornalismo marrom, parcial e comprometido.
Não é por pouco portanto que a Istoé é conhecida nos meios jornalísticos como “Quantoé”. Ta explicado.
Você pode ler a matéria na integra no http://www.terra.com.br/istoe/