08/03/2008


Neste oito de março, o Jacarandá homenageia as mulheres do Brasil publicando uma das melhores fotografia do jornalismo brasileiro de todos os tempos.

Essa menina, hoje mulher, talvez ainda menina que ao se negar a estender a mão ao General Figueiredo o ultimo ditador do Brasil, escreveu historia.

Onde estará esta pequena gigante heroína...?

Somente uma alma genuinamente feminina poderia em tempos tão sombrios negar-se ao ditador, sem rancor nem amargura com um sorriso infantil e maroto nos lábios.

Se podemos nos orgulhar do Brasil de hoje e da democracia que construímos, devemos muito disso as mulheres, as meninas a nossa alma feminina.

IBGE: Mulheres com registro em carteira são maioria


No primeiro mês deste ano, das mulheres ocupadas, 37,8% tinham trabalho com Carteira Assinada no Setor Privado, enquanto o percentual entre os homens foi de 48,6%.

Em janeiro de 2003, as proporções de homens e mulheres com carteira assinada eram, respectivamente de 35,5% e de 44,3%. Os dados fazem parte da Estudo Especial sobre a Mulher realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Entre os Trabalhadores Domésticos a participação foi de 16,5% e de 0,7%, respectivamente, para mulheres e homens. Nas demais formas de inserção, as mulheres ocupadas estavam distribuídas da seguinte forma : Empregadas sem Carteira Assinada , 12,1%; Conta Própria , 16,9% e Empregadoras , 3,0%.

Em termos regionais, a maior concentração de mulheres ocupadas com carteira assinada foi na região metropolitana de Porto Alegre (42,4%); e na região metropolitana de Salvador, o maior percentual das mulheres ocupadas em trabalhos domésticos (18,9%) em janeiro de 2008.

Portal do Mundo do Trabalho

Uribe e as FARC: violência interessa a ambos


Estranho sinal: o grupo “guerrilheiro” teria se transformado na principal fonte de legitimidade do presidente de ultra-direita

Estamos reunindo material para um texto sobre a Colômbia. Opiniões e o envio de artigos são muito bem-vindos. Segue o link para dois textos publicados recentemente no Caderno Brasil de Le Monde Diplomatique, com bons subsídios ao exame do tema. Algumas hipóteses preliminares, com base nos artigos citados e em muitos contatos com integrantes da sociedade civil e movimentos sociais colombianos são:

1. As políticas criminosas do presidente Uribe têm sido enfrentadas por um movimento social ativo e vibrante, cujo tema central tem sido, nos últimos anos, o combate à violência. Graças a mobilização social, os índices de criminalidade reduziram-se drasticamente, por exemplo, em cidades como Bogotá e Medellin. Influiu igualmente a eleição, em especial em Bogotá, de um seqüência de prefeitos do Pólo Democrático, uma frente à esquerda. Nestas cidades há uma forte cultura de paz, que começa a se irradiar pelo país. O texto sobre as eleições traz muitos dados a respeito.

2. Uribe sofreu durante muitos meses um processo crescente de isolamento político, que terminou na desarticulação de seu grupo parlamentar de apoio, nas últimas eleições municipais. Além disso, seus laços com os paramilitares tornaram-se explícitos e muitos de seus acordos com tais grupos foram considerados inconstitucionais pela Corte Suprema, que é bastante democrática.

3. O grande trunfo político de Uribe é o sua alegada condição de homem capaz de enfrentar as FARC. Não se trata de um grupo guerrilheiro que luta em favor de uma causa, mas essencialmente de um bando criminoso. Seu apoio entre a população é próximo de zero. Segundo pesquisas, 2% os vêem como um grupo que contribui positivamente para o país. Há motivos para isso. As FARC mantêm centenas de reféns, inocentes seqüestrados como forma de fazer dinheiro. As FARC promoveram dezenas de assassinatos políticos, inclusive contra diversos parla mentares e prefeitos de esquerda. As dinâmica ultra-militarista das FARC as mantém alienadas da vida política real do país. Sua lógica já não leva em conta o apoio popular, mas essencialmente a capacidade de manterem viva sua própria estrutura — o que é feito em grande medida por meio do crime comum.

4. As FARC tornaram-se, portanto, o *principal fator de legitimidade política de Uribe*. O presidente *precisa* delas, para recuperar popularidade. Assim como fazia o espanhol José Maria Aznar com o ETA, cada arroubo contra as FARC é um aumento garantido de popularidade do presidente. E qualquer tentativa de queimar a oposição de esquerda começa insinuando que esta tem vínculos com o grupo. Em contrapartida, nada mais cômodo para as FARC do que usar, como pretexto para sua lógica militarista e criminosa, a existência de um governo de ultra-direita aliado aos EUA…
Vi o mundo

FARC devem liberar Ingrid Betancourt


Anotem aí. É questão de dias. Ou, talvez, de horas. Mas as FARC vão libertar Ingrid Betancourt, e essa será a melhor vingança do grupo guerrilheiro contra Uribe.

Liberada, a ex-senadora franco-colombiana deve concorrer novamente à presidência do país. Para isso, vai bater de frente com a ambição de Uribe de mexer na Constituição mais uma vez para tentar nova reeleição. É bom lembrar que Uribe foi reeleito graças a uma mudança na lei, que não permitia a reeleição. Agora, ele quer um terceiro mandato. Maisd uma vez apoiado pelos Estados Unidos. Ingrid pode acabar com essa possibilidade.

Esse é um dos motivos do assassinato de Raúl Reyes, o principal negociador das FARC. Liberando Ingrid, as FARC atam as mãos de Uribe.

O mimeógrafo do Coxa


Faz 29 anos. O presidente do sindicato dos metalúrgicos de São Bernardo e Diadema Luis Inácio Lula da Silva, melhor conhecido como Lula, amarga a pane do mimeógrafo que imprime O Ferrador, jornal da entidade, de grande influência sobre os espíritos locais. Lula me diz dos seus dissabores, e eu enxergo uma saída. Saí no encalço do Coxa. Ou seja, do meu amigo Eduardo Rocha Azevedo, então vice-presidente da Bolsa. E a ele me apresentei em um discurso, entre o sentimental e o demagógico: “Coxa, preciso de você, preciso de grana para comprar um mimeógrafo”. Incrédulo, Coxa ponderou:

“Mimeógrafo? Para quê? Para imprimir a Istoé e o Jornal da República?”.

Esclareci: “Não, é para o Lula, este cara merece apoio e ainda vai ser muito decisivo na história do Brasil”. Não foi preciso perorar. Nem sei se o Coxa tinha esta confiança toda nos meus vaticínios políticos. Certo é que logo disse: “Deixa comigo”. Bateu à porta do presidente da Bovespa, Fernando Nabuco, outro amigo, nadador de duas Olimpíadas, e ambos cuidaram de adquirir um mimeógrafo de grande porte e da mais recente geração. Há três anos, em uma festa da CartaCapital que contou com a presença de Lula, o presidente fez um discurso para lembrar aquele enredo remoto. Enganou-se quanto ao tamanho do mimeógrafo, falou em uma máquina off-set. Nem por isso, deixou de ficar comovido ao recordar aquele passado de resistência. Eu também fiquei. O exagero presidencial faz parte de amizades nunca exageradas.

Uma biografia do Coxa está nas livrarias, publicada pela Editora Contexto e escrita por Angela Ximenes. Trata-se da história de um empresário bem-sucedido , embora dotado de coragem bastante para enfrentar monstros autênticos em lugar de moinhos a vento. E em cujo currículo existe até o mimeógrafo portentoso que Lula chamou de off-set.


http://blogdomino.blig.ig.com.br/

Galileu motiva nova briga com a Igreja


Cientistas foram impedidos de coletar DNA

Mais de 360 anos depois de sua morte, o físico e astrônomo Galileu Galilei volta a ser motivo de polêmica entre a Igreja Católica e a ciência. O cientista que desafiou a teoria vigente de que a Terra era o centro do Universo e foi obrigado a renegar suas próprias idéias para não ser condenado à morte pela Inquisição é novamente pivô de uma briga que envolve religião e pesquisas científicas.

Pesquisadores italianos, liderados pelo professor Paulo Galluzzi, diretor do Instituto e Museu de História e Ciência, em Florença, querem exumar o seu corpo. Mas a Igreja é contra o projeto, e alega desrespeito.
Um dos objetivos da exumação é fazer exames de DNA para descobrir a causa da cegueira que acometia o cientista.

Pesquisadores querem também confirmar se o corpo com o qual Galileu divide seu túmulo é o da filha, a freira Maria Celeste.

Ele viveu de 1564 a 1642, e entrou em choque com autoridades da Igreja Católica ao afirmar que a Terra girava em torno do Sol (a teoria heliocêntrica, que contrariava o geocentrismo).

Por causa de suas afirmações e publicações, ele foi acusado de heresia e condenado a renunciar publicamente às suas idéias e à prisão por tempo indeterminado. A pena foi substituída por confinamento em casa, onde ele morreu. Os corpos estão enterrados na Basílica da Santa Cruz, em Florença.

Fonte O Globo

Postado por Luis Favre

Arapongagem da era ACM devem abrir guerra na CPI dos grampos


Escutas clandestinas feitas na Bahia em 2002, a mando do senador Antonio Carlos Magalhães, morto no ano passado, devem abrir na próxima semana uma guerra entre oposição e base aliada na CPI dos Grampos – ou, na melhor das hipóteses, entre PT e Democratas (DEM), legenda à qual pertencia ACM.

Estão na fila de espera para serem votados na comissão quatro requerimentos para convocar os supostos “agentes” do cacique baiano que grampearam seus inimigos políticos naquele Estado. As denúncias e investigações feitas na época davam conta de nada menos que 126 telefones interceptados. O atual relator da CPI, deputado federal Nelson Pellegrino (PT-BA), foi uma das vítimas.

Os quatro requerimentos são de autoria do deputado federal Colbert Martins (PMDB-BA), que explica: “O requerimento chama os envolvidos diretos no caso: a secretária de segurança o delegado de polícia, o chefe da casa Militar e o operador do grampo (todos autoridades da Bahia em 2002). Estamos aqui para investigar uma escuta ilegal que envolveu diretamente parlamentares que hoje estão aqui e que não foi concluída, não houve punição para os envolvidos. Esse grampo envolveu funcionários e dinheiro públicos”.

Nos bastidores, o líder do DEM na Câmara, deputado federal ACM Neto (o nome explica tudo), quer impedir a todo custo a ressurreição da história, que só atrapalharia sua legenda e aliados num ano eleitoral.

Há membros da CPI que revelaram ter recebido telefonema direto de ACM Neto com o aviso: se aprovarem os requerimentos, vai haver guerra.

(Regina Bandeira e Rodrigo Ledo, repórteres)

Classes populares acumularam ganho de R$ 118 bilhões em cinco anos


Nos últimos cinco anos, as classes C, D e E acumularam uma renda extra de R$ 118 bilhões para o consumo. Esse valor é superior àquele incorporado, no mesmo período, pelas classes A e B, que ficou em R$ 75 bilhões, segundo cálculos da Data Popular, uma empresa especializada no consumidor de baixa renda. Os cálculos (diferentes dos feitos pela MB Consultores) estão baseados na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) feita pelo Instituto Brasileiro Geografia e Estatística (IBGE), explica Renato Meirelles, sócio da agência de publicidade Avenida Brasil e do Data Popular.


Por estas estimativas, as classes C, D e E possuem, hoje, uma renda total de R$ 550 bilhões. Clique para no nosso blog Para Meirelles, três pilares têm sustentado o aumento do consumo popular: o aumento da oferta de crédito, o reajuste do salário mínimo acima da inflação e os programas de distribuição de renda, especialmente o Bolsa Família. Desde 1997, o salário mínimo acumulou um aumento de 280%, muito superior aos 147% de alta da inflação, diz Meirelles, acrescentando que no mesmo período os preços de alimentos variaram menos, permitindo um gasto proporcionalmente menor com alimentação. "A renda liberada para o consumo de outros bens ficou maior", argumenta.

Para Meirelles, os programas de transferência de renda também geram um impacto que vai além do gasto das famílias beneficiárias com comida e outros bens. "Eles ajudam a criar um círculo virtuoso", diz ele, explicando que o dono da "venda" onde a família se abastece de arroz e feijão passa a vender um volume maior de produtos e muitas vezes acaba empregando mais algum funcionário para dar conta da nova demanda.

Além dos programas de transferência de renda e do mínimo, Meirelles também destaca a importância do crédito para essa parcela da população. Dados coletados pelo Data Popular indicam que as classes C, D e E detém 67% do total de cartões de crédito do país. E a disseminação é grande: na classe C, 59% das pessoas possuem um cartão e na base da pirâmide (classe E), essa proporção já está em 44%.

A pesquisa do Data Popular considera, pra a estimativa da renda, uma parcela da população maior do que a contemplada nos dados da MB Associados, pois ao incluir a classe C, considera famílias com renda média até R$ 3,8 mil.

07/03/2008

O "mico" de José Agripino (e do PIG)


Sábado passado o Jornal do Brasil noticiou que cartão da Casa Civil do Governo Federal pagou 20 bailarinas. Segundo o jornal, o servidor teria contratado 20 moças.

O jornalista sequer atentou para o fato do valor total da despesa (R$ 100,00) dividido por 20 bailarinas, daria R$ 5,00 por moça, o que recomendaria desconfiar do que estava publicando.
O lider dos demos no senado, José Agripino Maia, ficou eufórico:

"Precisamos instalar a CPI o mais rápido possível para se remover esse contencioso" - disse o senador (segundo o portal terra).

Agripino deveria estar imaginando uma CPI repleta de "meninas", entrevistas na Veja, no Jornal Nacional, material de capas da Playboy para o ano inteiro.

Já devia estar planejando instalar um palco na CPI para as "meninas" exibirem uma dança de can-can, vestidas à caráter, transmitida ao vivo pela TV-Senado, e repetido durante semanas na Jornal Nacional.

Ontem dia 4, o mesmo Jornal do Brasil publicava:

"Cinco dias depois de procurada pelo JB para explicar o pagamento de 20 bailarinas com cartão corporativo de um de seus funcionários, a Casa Civil da Presidência da República divulgou ontem nota afirmando que não se trata de "de contrato de '20 moças'. Mas, sim, de 20 vasos com flores para ornamento chamado de 'bailarina'".

Record na internet brasileira


O crescimento record dos números de brasileiros com acesso a internet em casa, são um dos melhores índices para se medir o desenvolvimento acelerado que o pais esta vivendo nos últimos anos, principalmente a partir de 2006.

O aumento de pessoas acessando a internet esta proporcional a queda de audiência nas televisões e jornais, cada vez mais brasileiros desliga a TV e descobre o mundo através do computador.

Isso é excelente para o Brasil e para a democracia, alem de melhorara o nível médio da formação do pensamento e por conseqüência da opinião publica. Ampliam-se também as fontes de informações, permitindo que o cidadão forme sua opinião com mais conteúdo e mais equilíbrio, fugindo das armadilhas a artimanhas próprias da imprensa parcial e partidária que temos.

Infelizmente todos sabem que nossas TVs e jornais são altamente parciais e tornaram-se com o tempo não mais veículos de comunicação imparciais e independentes como preconiza a postura esperada da imprensa, hoje jornais como a Folha, o globo e Estadão são simples panfletos partidários.


Gerson


Internet: recordes no acesso residencial no Brasil

Um total de 21,1 milhões de brasileiros - o equivalente a sete vezes a população do Uruguai - teve acesso à internet residencial em janeiro deste ano, o que representa um aumento de 50% no número de internautas no país se comparado ao mesmo mês do ano passado.

A pesquisa é do Ibope/NetRatings. Especialistas apontam o Brasil como um dos países no mundo em que mais aceleradamente cresce a inclusão digital, em decorrência de um processo de maior inclusão social possibilitado por aumento de renda da população e queda nos preços dos equipamentos e serviços de informática no país. Este duplo processo fez a inclusão chegar às classes antes inatingíveis como C - a que mais vem comprando seu primeiro computador - D e E.

Em termos de crescimento no número de internautas residenciais no mundo, quem mais se aproximou do aumento brasileiro foram os Estados Unidos, com um acréscimo de 4 milhões, e a França, de 3,2 milhões de usuários ativos no mesmo mês deste ano. "Desde 2004 a gente não registrava um crescimento percentual tão grande. Nos últimos meses, desde setembro, estamos vendo crescimentos consideráveis, acima dos 45% (mensais)", explica José Calazans, analista de mídia do Ibope/NetRatings.

O ganho brasileiro de 7,1 milhões de internautas residenciais ativos - que navegaram em casa pelo menos uma vez no mês - representa o maior crescimento entre os dez países medidos com a mesma metodologia pelo Ibope/Netratings. O Brasil continua líder em tempo médio de navegação, com 23 horas e 12 minutos por pessoa no mês.

Hoje o Brasil tem 39 milhões de pessoas com 16 anos ou mais com acesso à internet em casa, trabalho, escola e telecentros. O especialista José Calazans evita fazer projeções para a evolução do mercado durante o ano, mas garante não haver razões para "uma diminuição no crescimento neste momento", inclusive porque "o Brasil ainda tem um espaço muito grande para crescer".

www.zedirceu.com.br/

06/03/2008

Os onze maiores desmatadores da Amazônia


Carta Capital - Publicada na quarta-feira 5, no Diário Oficial da União, uma instrução normativa do Ministério do Meio Ambiente deflagrou, sem alarde, o mais importante movimento realizado no Brasil para coibir o desmatamento ilegal. A norma formalizou as regras para embargo de áreas desmatadas, especialmente nas regiões de floresta amazônica.

Para fazer valer a nova regra, o Ministério do Meio Ambiente preparou uma lista dos 150 maiores desmatadores do País.

A Instrução Normativa do MMA prevê, ainda, a produção de um mapa de todas as áreas embargadas, as chamadas “imagens georeferenciadas”, produzidas com o apoio de satélites e colocadas na internet para consulta pública, a partir da segunda quinzena de março.

Essa exposição tem como objetivo impedir que as terras detectadas pelo Ibama e pelo Instituto Chico Mendes (no caso de unidades de conservação) sejam colocadas à venda. Servirá, ainda, para rastrear criações de gado nas áreas mapeadas e, assim, impedir a venda desta carne – declarada ilegal, por essa razão – para frigoríficos.

Na liderança do ranking está a empresária e pecuarista Rosana Sorge Xavier. Em junho de 2007, ela recebeu três autos de infração do Ibama por conta das irregularidades na fazenda Campo Alegre, em Vila Bela da Santíssima Trindade (MT), próximo à divisa com a Bolívia.

A família Sorge Xavier é uma das maiores exportadoras de carne do Brasil. É dona do frigorífico Quatro Marcos, com sete unidades no Mato Grosso e Goiás, um enorme centro de distribuição em São Paulo e mais de 6 mil funcionários, conforme anunciado no site oficial da empresa.

Autuados pelo Ibama, eles são acusados de derrubar mais de 50,4 mil hectares de floresta amazônica ilegalmente. A área é superior à da capital gaúcha, Porto Alegre, e corresponde a mais de 61 mil campos de futebol, nas maiores dimensões permitidas pela Fifa.

A lista dos onze maiores desmatadores da Amazônia

1. Rosana Sorge Xavier. Devastou 9,4 mil hectares no Mato Grosso. É o equivalente a 11,4 mil campos de futebol, quase a área da capital capixaba, Vitória.
2. Margarida Maria Barbosa de Oliveira. Responsável pelo desmate de 6,5 mil hectares no Pará.
3. Mário Quirino da Silveira. Desmatou 5,3 mil hectares no Mato Grosso.
4. João Ismael Vicentini. Derrubou 4,3 mil hectares de floresta em Mato Grosso.
5. Agropecuária Jarinã S/A. A empresa também desmatou uma região com extensão de 4,3 mil hectares no Mato Grosso.
6. Salete Maria Ruaro Aernoudts. Devastou 4 mil hectares de floresta amazônica.
7. Fernando Sampaio Novais. Derrubou 3,5 mil hectares em Mato Grosso.
8. Sebastião Lourenço de Oliveira. Desmatou 3,5 mil hectares no Pará.
9. Jair Roberto Simonato. Responsável pelo desmatamento de 3,4 mil hectares no Mato Grosso.
10. Fernando Conrado da Silva. Devastou 3,3 mil hectares no Pará.
11. Leonidio Benedito das Chagas. Derrubou 2,9 mil hectares de floresta no Mato Grosso.

Essa lista deveria ser publicada em todos os mercados importadores de carne (nacionais e estrangeiros) para que as empresas sofram represarias comerciais. Mais importante que multas que ficam às vezes anos na justiça, é a desmoralização pública dos criminosos. Dessa forma, os prejuízos serão imediatos.


http://www.aleporto.com.br/

Globo contra Kamel: Reportagens de O Globo contestam artigo do diretor de jornalismo da Rede Globo


Na contramão do artigo de Kamel, publicado no dia anterior, O Globo de ontem publicou reportagens de mais de meia página, mostrando que o Bolsa Família não é um programa para matar a fome, como erroneamente afirma o diretor de jornalismo da Globo. Isso mostra que o Ratzinger da TV não está com essa bola toda no jornal das Organizações Globo. Uma contestação como essa não aconteceria na TV Globo.

Numa das reportagens, a secretária Nacional de Renda e Cidadania do MDS, Rosani Cunha, admitiu que beneficiados pelo programa utilizam-se dos recursos para comprar eletrodomésticos, o que não é proibido pelo programa, e que isso, ao invés de ser criticado (como o foi por Kamel), deveria ser elogiado.

— A família tem autonomia para usar o recurso do Bolsa Família como quiser. Pesquisas do ministério apontam que a maior parte do dinheiro é usado para comprar alimentação. Quem melhor sabe como alocar esses recursos, melhor aproveitá-los, é a própria família. É dinheiro seguro para o orçamento doméstico. Se está permitindo compra de eletrodomésticos, que bom. O país deveria aplaudir.

A secretária lembrou que “o programa existe também para eliminar a pobreza entre gerações e, por isso, exige o cumprimento de contrapartidas como a freqüência escolar”.
A outra reportagem eu reproduzo na íntegra, a seguir. É da repórter Letícia Lins. É para que você veja como está sendo feito esse uso abusivo do Bolsa Família.

Mulheres usam dinheiro para comprar TV, beliche e material de construção


AGRESTINA, PE. Aos 37 anos, a lavradora Mércia Josefa da Silva não sabe quantas colheitas de feijão e milho já perdeu devido às secas que assolam o Agreste de Pernambuco. Ela diz que a estabilidade financeira da família chegou com o Bolsa Família por causa dos dois filhos menores, Bruno Eric, de 12 anos, e Carolaine Evelyn, de 8: R$94 mensais. O dinheiro paga a cesta básica, o material escolar, e permitiu que economizasse uns trocados para comprar uma televisão em cores, depois de usar por três anos uma emprestada pela sogra.

— Sem a bolsa eu não conseguiria economizar, pois o dinheiro que tiro da roça só dava para a comida. Nem mesa eu tinha para comer. Depois do Bolsa Família, consegui comprar uma mesinha e a TV — conta ela, que mora na área rural de Agrestina, a 154 quilômetros da capital.

Ela diz que passou cinco anos juntando dinheiro, até que reuniu R$480 sob o colchão. Comprou a TV à vista. Agora pretende melhorar a casa de quatro cômodos, chão de cimento batido e com banheiro externo:

— Sonho em fazer o reboco e construir um murozinho.

Os outros eletrodomésticos que Mércia tem são anteriores à inscrição no programa social do governo: um aparelho de som, um liquidificador velho e uma “geladeira caindo de velha”, diz.

Salomé Maria Pereira da Silva, de 34 anos, três filhos, também conseguiu comprar bens com os R$112 mensais da bolsa. Ela trabalha no roçado, mas é o dinheiro do programa social que lhe garante a comida na mesa, a roupa das crianças e até a próxima sandália que vai comprar (a única que tem está quase se partindo). Ela conta que ainda sobrou para que ela comece a realizar o maior sonho: fazer um banheiro dentro de casa. O atual é um barraco, uma “loninha” no fundo do quintal. Ela já comprou cimento, cerâmica, tijolo e chuveiro. Vai continuar juntando para pagar o pedreiro.

— Sem o Bolsa Família, o dinheiro não dava nem para comer — diz Salomé, que tem todos os filhos na escola.

Maria José da Silva, de 32 anos, quatro filhos, recebe a bolsa há cinco anos. Recebe R$142 mensais, com os quais comprou um beliche para os filhos, que dormiam ou com ela em redes ou colchões pelo chão.

E você, o que acha? Kamel está certo ao criticar o uso de recursos do Bolsa Família para a compra de eletrodomésticos (e também uma mesa para comer, uma sandália, para substituir a que está se partindo, material de construção, para construir um banheiro em casa, beliche...)?

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O nonsense de Virgílio


Por Sanzio

Nonsense é o paspalhão Arthur Virgílio denunciar vôos secretos da TAM para transportar 31,5 ton de armas brasileiras para a Venezuela, em meio ao conflito envolvendo Colômbia e Equador.

Resposta da TAM:

São Paulo, 04 de março de 2008 – Sobre declaração feita hoje no Senado sobre suposto transporte secreto de armamento para a Venezuela, a TAM esclarece:

1. A companhia não realiza “vôos secretos” à Venezuela ou a qualquer outro destino. A TAM mantém vôo regular diário para Caracas, de passageiros e cargas, desde setembro de 2007;

2. A pedido do Ministério da Defesa, a companhia realizou, em caráter de urgência, uma pesquisa em seus registros dos últimos 15 dias, sem encontrar nenhuma exportação de armas, e repassou essa informação às autoridades. Em seguida, iniciou buscas nos dias anteriores, localizando uma exportação de uma carga de revólveres Taurus para um importador venezuelano, totalizando 1.329,4 kg.

3. A exportação, que seguiu todos os trâmites legais, contou com as autorizações oficiais devidas, e o transporte desse tipo de carga pela TAM é autorizado pelo Exército (Certificado de Registro nº 34704, de 11.10.2006, válido até 30.09.2008), que também emitiu a permissão ao exportador (Guia de Tráfego nº 000319/2008, de 15.01.2008).

4. O transporte regular de exportações da Taurus também é feito para países como os EUA e Argentina, sempre cumprindo todos os requisitos previstos em lei.

Guaraná imperial

Em 27 de março do ano passado, Arthur Virgílio subiu à tribuna dizendo que tinha alguém vendendo terras na Amazônia para controle privado.

Fez um discurso registrado nos anais do Senado. Depois, descobriu-se que ele tinha se baseado em uma campanha publicitária do Guaraná Antarctica.

Se algum pesquisador entrar no site do Senado e encontrar o link do discurso, irá enriquecer bastante as discussões.

Da Folha Online

O consultor Kenneth Rijock disse nesta quarta-feira que é precipitado responsabilizar o governo brasileiro pelo envio de uma suposta remessa ilegal de armas à Venezuela por meio de uma aeronave da TAM, há cerca de dez dias. Rijock confirmou o teor do texto de sua autoria, divulgado no site de sua empresa de consultoria, World-Check, que afirma que o Brasil enviará 31,5 toneladas de armamentos à Venezuela.

Me informam agora, do Senado, que esse consultor já estava às voltas com a Justiça, em caso de lavagem de dinheiro.

O senador Virgilio é uma vítima do Google.

Por Francisco

O senador Vírgilio fêz a "grave denúncia" baseado em informações da Financial Crime Consultant for World-Check, autoria do sr. Kenneth Rijock, que faz palestra hoje no Rio de Janeiro (
clique aqui).

O sr. Rijock, advogado, veterano da guerra do Vietnã, residente em Miami, após passar anos na prisão, por lavagem de dinheiro proveniente do narcotráfico, passou a colaborar com o FBI e assessorar bancos em relação a lavagem de dinheiro.

Antes de municiar nosso intrépido senador com as pistolas que deflagariam a segunda guerra cívil espanhola, ele revelou "Os comunistas mais ricos de Cuba (1959 - 2006)" (
clique aqui)

Eclético, em junho de 2006, denunciou os canos da PDVSA que ocultavam misseis provenientes da Coréia do Norte ou do Irã e mais recentemente os transmissores, instalados pelo G2 cubano, para vigiar os venezuelanos, sem contar o transitar pelo caso do dinheiro, transportado por um venezuelano, apreendido na Argentina, com desdobramentos em Miami.

Como dá para notar, o palestrante que nos visita no dia de hoje, tem tudo a ver com nosso valente senador ou como diria mestre Simão: "onde o Virgilio foi se amarrar".

enviada por Luis Nassif

http://www.projetobr.com.br/blog/5.html

Tese do "descolamento" do País ganha força


A matéria do DCI desmonta a tese dos “especialista” em economia da globo, nos últimos meses a Miriam Leitão entre outros “venderam” a idéia de que a crise americana atingiria em cheio o Brasil, com um sorriso cínico escondido na ponta dos lábios “festejavam” que os dias de bonança do governo Lula estariam acabando. Afinal, se os Estados Unidos vão mal o Brasil também tem que ir mal, ora bolas sempre foi assim.


Em outra direção dezenas de economistas sérios alertavam que não era bem assim, a crise deles poderia não nos atingir, a realidade hoje é outra e o Brasil estava vivendo um ciclo sustentável. A verde começa a aparecer nos primeiros meses de dois mil e oito e o Brasil vai de vento em poupa.


Gerson


DCI - O Brasil mostra a cada dia que deve sofrer pouco com a crise de crédito no mercado externo porque, além dos bons fundamentos da economia, não seguiu o alto crescimento global registrado nos últimos anos, analisa o economista-chefe da Bradesco Corretora, Dalton Gardiman.

"Quem não cola, não descola. Pode ter sido ruim não termos crescido tanto no passado, mas é positivo agora", disse Gardiman, da Bradesco Corretora, durante evento promovido pela Câmara de Comércio França-Brasil. Já para analistas dos bancos Santander e ABC Brasil, a tese do descolamento (decoupling) dos emergentes em relação à economia americana só se comprovará se o avanço da China continuar. Caso contrário, países como Brasil seriam prejudicados com a queda de preços das commodities.

Gardiman diz que o excesso de liquidez nos Estados Unidos foi a causa da atual turbulência e, agora, é papel dos emergentes melhorar o cenário. Para ele, o Brasil está em uma situação melhor que muitos países desenvolvidos. "Temos uma conta fiscal exemplar, enquanto França e Alemanha têm o dobro do nosso déficit".

A inflação baixa, a previsibilidade da política econômica e as altas reservas internacionais são outros fatores apontados pelo economista como determinantes para o bom desempenho do País em momentos de incerteza mundial. No entanto, ele faz ressalvas em relação às demais nações emergentes, inclusive a China. "Com uma inflação de 20% nos alimentos e câmbio fixo irreal, a China terá de resolver seus problemas para podermos prever um futuro promissor ao país".

Para Constantin Jancso, analista de renda fixa da corretora do Santander, a expansão da economia chinesa deve continuar e, com isso, o Brasil será beneficiado, mesmo em caso de recessão norte-americana. "Se a demanda chinesa continuar existindo, os preços das commodities continuarão altos e a balança comercial brasileira não será afetada", afirma. Segundo ele, a palavra "descolamento" não é exata para definir o processo pelo qual atravessam as economias emergentes, especialmente a brasileira. "O País não está tão sensível a fluxos de capital e níveis de aversão ao risco no mercado internacional". [...]

[...] Na outra ponta, o investidor externo aparenta ter retomado a confiança no País. Prova disso é que as compras de ações por estrangeiros na Bolsa superaram as vendas em R$ 865,398 milhões no mês passado. O fluxo cambial, negativo em US$ 2,357 bilhões em janeiro, teve saldo de US$ 3,246 bilhões em fevereiro.

Para completar o cenário animador, os dois primeiros meses do ano tiveram recorde em fusões e aquisições, com 102 operações, segundo levantamento da PriceWaterhouseCoopers.


Leia a matéria completa no site do DCI

05/03/2008

Arthur Virgílio cai do "caixote" em que subiu


O presidenciável tucano Arthur Virgílio "subiu no caixote" do plenário, para aparecer, denunciando uma notícia que viram na internet e contaram para ele:

"Um avião da TAM com 1,5 toneladas em armamentos teria partido do Brasil com destino à Venezuela e cumprido a primeira etapa de um carregamento secreto de 31 toneladas e meia a ser completado em quatro vôos, sendo os três últimos de dez toneladas cada. Foi o que publicou na Internet a agência privada de inteligência World Check".

Para evitar que os boatos de Virgílio se transformassem na nova crise fabricada pelo PIG, foi necessário o Ministro da Defesa, deslocar-se até o Senado para reunir-se com os senadores e desmentir.

Ao contrário da teoria de conspiração do "presidenciável" tucano, o Brasil tem um intenso comércio exterior com a Venezuela, completamente legal, com guias de exportação, incluindo vendas de armas e munições por empresas brasileiras.

Se o gabinete do Senador, com uma assessoria que custa os olhos da cara ao contribuinte, se desse ao trabalho de entrar na Internet e consultasse a página oficial do
Ministério do Desenvolvimento, encontraria lá, no sistema Aliceweb, o detalhamento das exportações brasileiras, assim como existe o portal da transparência para despesas.

Consultando exportações de armas para a Venezuela de janeiro de 2007 a janeiro de 2008, encontramos:

VIRGÍLIO É REPETENTE EM FAZER PAPEL DE BOBO POR BOATOS NA INTERNET

Em março do ano passado (2007),

Arthur Virgílio subiu no caixote, para denunciar, furioso, o que vira na Internet:

"Tem notícia da maior gravidade que devo trazer ao conhecimento da Casa. Ela está no site da Agência Amazônia, sob o título "Laboratório americano propõe privatizar a Amazônia'", alertou.

"Estou convidando essa empresa a se fazer representar em uma reunião da Subcomissão da Amazônia, que funciona na Comissão de Relações Exteriores (...), porque a notícia pareceu-me extremamente grave" (clique
aqui para ler).

O tal laboratório norte-americano, Arkhos Biotech, era uma empresa fictícia criada em jogo virtual --"Alternate Reality Games" (ARGs).

O jogo era patrocinado pelo Guaraná Antarctica, feito em parceria com a Editora Abril.

A brincadeira tinha como eixo uma misteriosa estória envolvendo o biólogo Miro Bittencourt, que teria descoberto segredos da fabricação do guaraná.

A Arkhos é a vilã que queria a Amazônia sob controle privado.

Que "mico", hein?



TV Brasil: regionalizando e democratizando a mídia


O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência Franklin Martins anunciou grandes avanços que a TV Brasil irá promover na mídia de massa brasileira. São quatro pontos principais: valorização da programação regional, ampliação de oportunidades para produções independentes, ampliação do acesso de pessoas com deficiência auditiva e revitalização das emissoras estaduais já existentes.

A emissora pública, no entanto, vem sendo sistematicamente atacada pelas grandes emissoras comerciais. A única explicação seria a perda de audiência, já que fica clara a intenção da TV Brasil em elevar a qualidade da produção televisiva nacional. Segundo Martins, a diferença é que o telespectador será tratado "como cidadão e não como consumidor".

Ser contra a iniciativa da TV pública é ir contra o próprio povo e sua identidade, além de escamotear a riqueza cultural do país e monopolizar o acesso ao veículo. O retrato do Brasil não pode ficar restrito à rica zona sul carioca das novelas...

Sérgio Cabral e a igualdade sexual


O governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral deu importante passo para mais uma conquista da comunidade GLBT. Ele encaminhou ao STF o pedido de aplicação da lei de união estáveis a relações homoafetivas. A medida funcionaria como uma extensão daquilo que Cabral já implantou no Rio, onde os funcionários homossexuais do estado podem incluir seus parceiros como dependentes, o que garante direito a pensões e benefícios.

Segundo o governador, o não-reconhecimento das uniões homossexuais fere o direito de igualdade do ser humano. Se aprovado, o pedido entrará no Código Civil e deve corrigir uma dívida do estado com os homossexuais.

Vale dizer que Cabral apóia amplamente as causas do movimento gay desde o início de seu mandato, algo ainda relativamente inédito na classe política. Talvez por receios e, com certeza, por causa de muito preconceito, são poucos os representante populares que falam a favor da comunidade GLBT.

A resposta que devemos esperar do Supremo é uma só: a aprovação do pedido. Porque hoje em dia não podemos dar espaço a gente que não tolera a liberdade sexual. E nem a políticos que não só esquecem, mas também combatem qualquer posicionamento a favor da homossexualidade.


04/03/2008

O desafio amazônico


Um dos grandes desafios nacionais, para os próximos anos, será definir uma política para a Amazônia. Esta será uma das prioridades do Ministério Extraordinário de Assuntos Estratégicos da Presidência da República.O Ministro Roberto Mangabeira Unger está trabalhando sobretudo com governadores da região e organizações científicas.

Sua opinião – a mesma da Ministra do Meio Ambiente Marina Silva – é que ambientalismo sem projeto econômico consistente não é sério: é auto-destrutivo. A Amazônia não é um conjunto de árvores, mas grupos de pessoas. Se não houver oportunidades econômicas, se a atividade econômica for desgovernanda, acelerará o desmatamento. Aí a questão ambiental vira caso de política e não se resolverá nada.

Serão necessários dois projetos simultâneos:

1. Um projeto econômica para a area não desmatada, que responde por 86% dos biomas da região.

2. Um outro projeto para a Amazônia desmatada, com a possibilidade de um novo modelo econômico, nova associação do Estado com pequenos produtores.

Para que o segundo modelo não sufoque o primeiro, há a necessidade de um regime legal e regulatório que assegure que a floresta em pé vale mais do que a floresta desmatada.

É um desafio que passa pela solução dos problemas fundiários, por um grande zoneamento econômico e ecológico e pela organização de serviços ambientais desmatados.

Um dos desafio será aprimorar o manejo florestal (a exploração racional da floresta). Segundo Mangabeira, não existe tecnologia para floresta tropical. Além disso, não existe nenhum vínculo entre complexo industrial da Amazônia e o meio ambiente.

As duas atividades principais da região são a mineração do Pará e a Zona Franca de Manaus, sem nenhum vínculo com a economia circundante. A única relação da Zona Franca com a floresta é proporcionar emprego para 2 milhões de pessoas em Manaus, para que não entrem na floresta.

Segundo Mangabeira, faltam links entre complexo industrial, urbano e florestal.

Tudo não Amazônia é enigma e possibilidade, diz ele. Tome-se o caso dos transportes. O Brasil é vidrado em transporte rodoviário. Na Amazônia haverá a necessidade e oportunidade de inovar o paradigma, fortalecendo o hidroviário, o ferroviário e construindo multimodais.

A partir da Amazônia, esse paradigma poderá ser transplantando para todo o país. Ou seja, a Amazônia pode ser um local para experiências de vanguarda, com as solu/cs possíveis sendo adaptadas para o país como um todo.

O diagnóstico é relativamente simples e, como em todas as avaliações de Mangabeira, em linha com um pensamento moderno de inclusão social. O desafio é a maneira de caminhar de um modelo para outro.

Hoje em dia a Amazônia é uma das marcas mais valorizadas do planeta. Serve para lançar cosméticos, medicamentos naturais, perfumes, bijouterias. Mas como proceder à transição? Como abrir mão da herança de décadas de Zona Franca, com seus interesses encastelados?

Este será o grande desafio do Ministério. Uma coisa é definir conceitos modernos. Outra, é definir o novo modelo e as formas de implementação.


enviada por Luis Nassif

http://www.projetobr.com.br/web/blog/6

Campanha radiofônica incentiva população a denunciar abusos pelas ouvidorias de polícia. Na Bahia, "abuso" quer dizer assassinato e tortura.


Jornalistas, comunicadores populares e radialistas de Pernambuco participaram (09/02) em Recife do lançamento da campanha radiofônica de apoio às Ouvidorias de Polícia no Brasil, promovida pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH). O programa tem financiamento da União Européia e parceria com a Oboré Projetos Especiais em Comunicações e Artes.


O objetivo principal é ampliar e implementar ações de comunicação que busquem apoiar, divulgar e popularizar a existência e o trabalho das Ouvidorias de Polícia junto à população, especialmente por meio do rádio.


A Bahia está precisando de uma ação deste tipo. Aqui, a Polícia Militar mata e tortura. A população, tanto os ricos quanto os pobres, tem medo de formular denúncias diante das ameaças costumeiras. A população precisa aprender o caminho das ouvidorias de polícia. Mesmo anônimas as denúncias têm que ser apuradas.

http://www.bahiadefato.blogspot.com/

O conflito Colômbia-Equador-Venezuela e a versão da mídia


A reportagem do Jornal Nacional de ontem sobre o conflito Colômbia-Equador-Venezuela é uma amostra grátis do tipo de jornalismo de nossa “grande imprensa”.

A essa altura, todo mundo sabe o que aconteceu: na madrugada de sábado a Colômbia invadiu território equatoriano, matou um grupo de guerrilheiros das FARC, entre eles o número dois da organização, Raul Reyes, responsável pelos acordos que estavam propiciando a liberação de reféns.

A matéria do JN começa dizendo que Venezuela e Equador enviaram tropas para a fronteira com a Colômbia, mas este país – ou seja, o país agressor, que invadiu território vizinho, matou e recolheu os corpos – teve a “atitude mais branda”, porque disse que não iria enviar tropas para a fronteira. Quem quer a guerra, para o JN, são equador e Venezuela.

Mais adiante, a reportagem afirma:

Atualmente, segundo dados do governo da Colômbia, quase 80% do orçamento anual do grupo, de US$ 400 milhões, vem dos pedágios cobrados aos narcotraficantes. O restante vem dos seqüestros que praticam.

Ou seja, a guerrilha se autofinancia. Mas logo em seguida a reportagem informa que o governo colombiano encontrou entre os documentos em poder dos guerrilheiros mortos uma carta que “menciona um empréstimo da Venezuela ao grupo, no valor equivalente a R$ 510 milhões”.

Reparem que nesse trecho a reportagem muda a moeda de dólar para real, com o intuito de confundir, porque R$ 510 milhões são US$ 300 milhões, ou 75% do orçamento anual das FARC, anunciado anteriormente como sendo de US$ 400 milhões.

E essa informação estaria arquivada em um computador encontrado com os guerrilheiros... Provavelmente numa pasta chamada “Arquivos que comprometem o ditador Chávez”...

Tem que acreditar mesmo que o público do JN é uma cambada de Homer Simpson para veicular uma informação dessas sem um saco de risadas ao fundo.

Esse empréstimo fajuta de Chávez é equivalente às armas químicas que existiriam no Iraque: apenas contra-informação para justificar um conflito na região, em que os EUA usariam a Colômbia como fachada para invadir o país.

Afinal, Uribe (o “rapaz bendito” do traficante Pablo Escobar –
clique aqui para ver essa reportagem) precisa do conflito para tentar mais uma vez alterar a Constituição da Colômbia e buscar um terceiro mandato.

Este blog vem informando sobre o assunto há bastante tempo:

»
Pablo Escobar sobre Uribe: 'Se não fosse por esse rapaz bendito, ainda estaria trazendo pasta de cocaína em porta-malas de carros'
» Chávez ou Uribe, quem colabora com os narcotraficantes?
» Por que as FARC não abandonam a luta armada, fundam um partido e disputam eleições democráticas?
» Ex-agente da CIA confirma que EUA podem assassinar Chávez
» Em Miami, apresentador de TV prega o assassinato de Chávez
» Mercenaires 2: Game simula invasão da Venezuela para derrubar Chávez
» Bono, do U2, financiou game contra Chávez
» Aperta o cerco a Chávez: Exxon consegue o bloqueio de US$ 12 bi da Pdvsa
» Hugo Chávez: O que nunca lhe informaram sobre ele
» Vídeo do golpe contra Chávez. Na íntegra, 'A Revolução não será televisionada'


Para votar no Blog do Mello no Ibest clique aqui

Brasil comemora cumprimento de um dos Objetivos do Milênio

Agência EFE -

O secretário especial de Direitos Humanos, Paulo de Tarso Vannuchi, comemorou nesta segunda o fato de o Brasil ter cumprido antes do previsto um dos oito Objetivos do Milênio das Nações Unidas.

- O Brasil conseguiu cumprir, na metade do tempo, o primeiro dos oito Objetivos do Milênio. Entre 2003 e 2005 cerca de 10 milhões de brasileiros superaram a linha da pobreza e outros 7 milhões saíram da situação de indigência - afirmou Vannuchi.

O secretário afirmou isto na sétima sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU, que começou hoje e termina na próxima quarta. Vannuchi afirmou que o cumprimento do objetivo 'encoraja a assumir o desafio de enfrentar, também com resultados positivos, violações de direitos humanos que ainda são registradas em áreas como segurança pública, sistema carcerário e violência no campo'.

Além disso, o secretário de Direitos Humanos reiterou o compromisso do Brasil com o novo Conselho de Direitos Humanos, mas advertiu que só 'realizará uma consecução mais plena dos direitos humanos' com instrumentos 'que permitam uma efetiva superação da seletividade e da parcialidade'.

Vannuchi afirmou que é essencial a aplicação do pacote institucional aprovado em junho e 'um real acompanhamento do processo de revisão e racionalização dos procedimentos especiais'. O secretário citou o mecanismo de Revisão Periódica Universal e reconheceu seu caráter inovador 'capaz de garantir a superação da seletividade e da parcialidade antes presentes na avaliação da situação dos direitos humanos em alguns países'.

Leia a matéria completa no site da Agência EFE

Site Paises do IBGE - uma ferramenta imprescindível


O IBGE pôs no ar na semana passada o site Países®. O site contém um planisfério clicável, todo feito em Java e PHP, com dados históricos e estatísticos sobre 192 países.

O mapa permite zoom e seleção de um país para examinar em detalhes suas informações.
As estruturas e ícones na barra superior da página são simples.

Na lacuna para pesquisa, pode-se escolher um país para achar no mapa, em vez de procurar manualmente para clicá-lo. Ao lado, há um botão para fechar janelas, é que o site se vale de muitas pop-ups pequenas, um botão para ligar e desligar o som, e a ajuda.

Por falar em pop-ups, se o seu navegador as bloqueia por default, permita-as para trabalhar melhor com o site.

Depois do botão da ajuda, há os de zoom e as setas para navegar pelo planisfério.

Selecionando um país, é possível navegar pelos diferentes dados usando a segunda barra de navegação superior, logo abaixo da primeira.

Clicando em Síntese, o usuário vê um quadro com as informações básicas do país, como localização, capital, tamanho do território, língua(s), população, PIB e moeda.

O endereço eletrônico deste Site é: http://www.ibge.%20gov.br/paisesat/

Devo dizer que experimentei e gostei.

Serve para pesquisadores, estudiosos, curiosos, jornalistas, entre outros.

Medalha de ouro para o IBGE :)

http://logisticaetransportes.blogspot.com/

TV Globo de São Paulo pode voltar a antigos donos


Você já leu aqui que a Rede Globo pode perder TV Globo de São Paulo, mas hoje Hélio Fernandes em sua Tribuna da Imprensa (que foi a primeira a tratar o tema) volta ao assunto: Usurpada dos antigos donos, A TV Globo corre o risco de ser D-E-S-A-P-R-O-P-R-I-A-D-A.

Se for considerada procedente pelo STJ, na forma da lei, a TV Globo [São Paulo] será devolvida aos antigos proprietários.[grifo meu]

O ano não começa nada bem para a poderosa Rede Globo. O
Jornalismo da Globo desce ladeira abaixo no Ibope. Fantástico e Faustão também apanham aqui e ali da Record. Novelas têm seus mais baixos índices de audiência. E agora esse fantasma do passado, que pode fazer com que a Globo perca a jóia da coroa, a emissora de maior faturamento do Grupo.

Pelo que se tem notícia do processo, é o que deve acontecer. Entre as irregularidades encontradas na compra da TV Paulista (atual TV Globo de São Paulo) pela Globo, existem documentos assinados por Roberto Marinho em 1953 e 1954, onde constam o CPF do nosso cidadão Kane (
clique aqui e assista na íntegra o vídeo proibido pela Rede Globo 'Além do Cidadão Kane'). Só que naquela época ainda não existia o CPF, criado muitos anos depois.

Mas, a Justiça brasileira vai peitar a Globo? Será possível? Ou vamos começar a ver pipocar aqui e ali notícias obtidas com vazamento de fitas secretas, onde juízes serão flagrados em situações comprometedoras?

O que você acha?

postado em : http://blogdomello.blogspot.com/

Mercado Imobiliário Brasileiro não Sabe o que é Crise



Folha de S. Paulo -
A crise imobiliária nos Estados Unidos não afetou o humor dos empresários do setor de construção civil no Brasil. Muito pelo contrário. O setor nunca esteve tão otimista em relação ao futuro. Segundo a 34ª Sondagem da Construção, realizada pelo Sinduscon-SP e pela FGV Projetos, o índice que calcula as perspectivas de desempenho das empresas de construção atingiu, em fevereiro, a marca de 61,1 pontos no país, alta de 12,2% em relação ao mesmo mês do ano passado e de 2,1% em comparação à última pesquisa, que foi feita há três meses.


Essa foi a primeira vez que o indicador ultrapassou a barreira dos 60 pontos desde que a sondagem começou a ser calculada, em 1999. De acordo com a metodologia da pesquisa, até 50 pontos significa pessimismo, e acima disso, otimismo.


O levantamento foi feito com 238 empresários da construção civil em todo o país durante o mês de fevereiro. Os outros dados da pesquisa também confirmam esse otimismo.


De acordo com a sondagem, o indicador desempenho da empresa, que corresponde ao atual momento do setor, atingiu 57,6 pontos, uma alta de 19,6% em relação a fevereiro do ano passado e de 4,7% em comparação a dezembro passado. As previsões sobre o volume de negócio e a rentabilidade do setor também melhoraram, com crescimento de 21,2% e 14,1% sobre fevereiro do ano passado.


O estudo mostra ainda que os empresários estão mais confiantes de que o crescimento da economia vai se repetir neste ano. Para 29,5% dos entrevistados, o PIB brasileiro vai crescer de forma satisfatória, o que deve contribuir para o faturamento do setor. Para João Claudio Robusti, presidente do Sinduscon-SP, esses números refletem o bom momento do setor e da economia no país.


De acordo com Robusti, o setor de construção cresceu 7,9% no ano passado, e, para este ano, a previsão é uma expansão de 10,2%. "O crescimento deste ano já está garantido", afirma o presidente do Sinduscon-SP.

Somada às boas perspectivas do setor de Construção Civil, o Brasil terá em 2008 um forte crescimento das obras de infra-estrutura. Números do IBGE já mostraram o aumento de 50% no financiamento para o setor alavancado pela obras do PAC. São setores bastante dinâmicos, que envolvem uma longa cadeia produtiva e grande geradora de emprego e renda para uma população menos especializada. O governo acertou em cheio quando deu a esses setores um tratamento adequado, tanto na oferta de crédito quanto na aprovação de marcos regulatórios que tiraram históricos gargalos para os investidores privados e públicos.


Leia também:

03/03/2008

Eu voto no poste


O que segue abaixo constitui-se em uma das mais eloqüentes manifestações já vista na internet em favor de Lula, os comentários foram postados no blog do jornalista Luiz Carlos Azenha, http://www.viomundo.com.br que, ao apresentar a chamada para uma postagem sonora onde tem Lula fazendo um discurso no Rio de Janeiro, escorregou no preconceito ao diminuir a importância do discurso afirmando que existia muitos erros de concordância.

É nesse discurso que Lula fala a famosa frase “ Se porrada educasse, bandido saia da cadeia formado” explorada de forma facciosas pelo PIG

Depois de ouvir Lula, (você pode ouvir aqui
http://www.viomundo.com.br/radio/lula-com-o-discurso-da-porrada-ele-elege-um-poste/ ) você vai entender porque este operário simples com formação incompleta não pode ser medido por eventuais erros gramaticais.

Trata-se de um fenômeno de comunicação de massas, é impossível não se sentir orgulhoso em ter um presidente com tamanha capacidade e incrível inteligência, a conclusão dos ouvintes é que Lula elege até um poste a sua sucessão.


Valdir (02/03/2008 - 20:00)Sem dúvida. Entre Poste e algum testa-de-ferro do PIG, ou melhor, dos patrões do PIG, fico com o Poste. De qualquer altura, condição social, cultura, etc.
Marcos Batista (02/03/2008 - 12:38)Pô Azenha vc deveria dá uma olhada nos livros do Marcos Bagno para entender o fenômeno Lula e a idéia do preconceito linguístico. Ele consegue falar com carisma e isso FHC não tem e não entende. Deveria pq ele é sociólogo e deve ter lido Max Weber.
Antoniocma (01/03/2008 - 20:49)Vamos lutar para continuação do processo de distribuição de renda ora em curso. Mande e-mails para amigos, indique este e outros blogs que apoiam LULA.Vamos despachar o psdb os demos e o PIG para onde eles merecem estar:no fundo do poço.Aí, então, jogaremos uma pá de cal. Oposição é necessária, mas que seja responsável, dentro da lei.

antonio rivelino barbosa (01/03/2008 - 15:48)Também quero poste para presidente!
Carlos Larry (01/03/2008 - 14:01)Torço para que Lula faça seu sucessor. Não é possível cair no retrocesso dos tucanos de novo.

marcelo - curitiba (01/03/2008 - 06:05)QUEREMOS POSTE, QUEREMOS POSTE, QUEREMOS POSTE!!! POSTE PRA PRESIDENTE!

Eduardo Guimarães (29/02/2008 - 18:15)Olá, Azenha. Ainda estou tomando pé das coisas por aqui. Enviei-lhe um e-mail. Será que você recebeu? Um abraço

Jorge Moretti (29/02/2008 - 01:25)Azenha, vou na mesma linha de argumentação do Danilo: não concordo que o governo Lula seja apenas razoável. Para mim, o governo Lula é EXCELENTE (até "bom" considero injusto, por tudo o que vem sendo feito por este governo e levando-se em conta o nosso contexto sócio-político-econômico!!!). Também o considero um excelente jornalista, Azenha, não um jornalista apenas razoável.

nona fernandes (28/02/2008 - 21:40)Azenha - O seu poste pode até ser somente do sexo masculino. Mas o meu, é do sexo feminino e tem o sobrenome de Roussef. Como já disse em outra oportunidade, sou Dilma desde criancinha. Agora, refletindo sobre o carisma do presidente Lula, acho que está aí o maior problema a ser enfrentado pela oposição e o PIG. Mais do que nunca, esse carisma ficou demonstrado no dia em que o presidente entregou as 300 medalhas aos estudantes da escola pública que participaram da olimpíada de matemática. Foi pura emoção. Sem qualquer caráter demagógico, Lula entrou empurrando a cadeira de rodas Ricardo, que mora no interior do Ceará, e, estudando quase sozinho e morando distante da mais próxima escola pública, concorreu com 17 milhões de candidatos à premiação e foi um deles. Em certo momento, o discurso do presidente era dirigido somente a Ricardo. A platéia toda se emocionou. Emoção que contagiou até a Luís Nassif, uma pessoa insuspeita em termos de "pieguice de mulher". nona fernandes - Vitória da Conquista/Ba

Vicente de Paula Chicoli (28/02/2008 - 21:28)Chora elite branca, chora PIG, chora Civitas, Mesquitas, ,Marinhos, Frias, o homem nordestino, pobre, operário, deficiente físico, está mais vivo do que nunca. Lula fala a lingua do povo, ele eh povo.

Doney (28/02/2008 - 20:10)Lula é efetivamente o retrato do Brasil. É por isto que alguns o odeiam.

Roberto Gomes (28/02/2008 - 18:07)Eu voto no poste em 2010. POSTE PARA PRESIDENTE.

Neo-tupi (28/02/2008 - 17:28)Se alguém tem dúvidas sobre a transferência de votos de Lula, deveria estudar as últimas eleições na Bahia, de 2006. Paulo Souto, candidato à reeleição com apoio de ACM, ebem avaliado e com a máquina governamental na mão, tinha mais de 60% de intenções de votos, uns 20 dias antes das eleições. Lula fez o discurso: "...se vocês gostam de mim, votem em Jacques Wagner...". Abertas as urnas Jacques Wagner venceu no primeiro turno. Tudo bem que o mesmo discurso funcionaria com menos eficiência no Rio Grande do Sul e São Paulo, mas certamente arrebataria uma boa quantidade de votos, no mínimo uns 20% a 25% de intenções de votos o "poste" indicado por Lula em 2010 já pode contar nas urnas, em estados do Sul/Sudeste. No Norte/Nordeste nem se fala.

Renato (28/02/2008 - 15:37)Daria a minha vida por mais um mandato do Lula, mas não é possível pois ele e realmente o maior democrata que já liderou esta nação, um grande abraço a todos os participantes desse blog.

Marco (28/02/2008 - 14:50)"(...) fomos sempre governados por homens letrados, muitos deles intelectuais de nome, que conseguiram construir o país mais desigual e injusto do mundo sem cometer um erro de concordância." Luís Fernando Veríssimo Revista Caros Amigos - 1 de Fevereiro de 2008

Heder (28/02/2008 - 14:19)Acho que esqueci de dizer que a frase é do Nelson Mandela.
Luiz Carlos Azenha (28/02/2008 - 13:58)Está no site da presidência da República. Meio escondido, já que o governo Lula é muito ruim de mídia. Mas tá lá. Logo vai ter jeito de baixar diretamente daqui.

Stanley Burburinho (28/02/2008 - 12:05)A desigualdade de talentos é conseqüência das estruturas sociais historicamente constituídas e não do ser humano.Saber mais, é fácil; saber melhor, só a vida ensina.Em quase tudo na vida, pretender ser protagonista ou superior hierárquico por condição cultural é idiotice porque é uma aptidão adquirida; não nasce com o ser humano. O Lula sabe ler o mundo.O carisma do Lula supera, ofusca e afugenta qualquer condição social, cultural ou econômica. O principal componente do carisma é a pureza de intenções. O Lula é o único político do Brasil que concorreu em cinco eleições presidenciais e venceu duas.O Lula antes de ser político já lutava pelos interesses do povo como presidente de sindicatos e só depois entrou para a política ao contrário da grande maioria dos políticos.Não existe curso para formação de Presidentes da República. Num curso para formação de Presidentes, o FHC daria aulas de "O que não deve ser feito" e o Lula daria aulas de "O que deve ser feito e como deve ser feito". Qual das duas aulas teria maior audiência?Lembro que do astrólogo surgiu o astrônomo; do alquimista surgiu o químico e do charlatão surgiu o médico. Qual dos dois últimos presidentes contribuiu mais para o Brasil? Dos dois, quem continua charlatão e quem é o médico?Amadores construíram a Arca de Noé e o Titanic foi construído por engenheiros. Para os que criticam o Lula por ele não ter o ensino fundamental, médio, bacharelado, mestrado, doutorado, pós-doutorado, MBAs, etc, mando mensagem alentadora: Não fique triste. Você também é um campeão. Entre milhões de espermatozóides, você foi o mais rápido.Abraços em todos. Stanley Burburinho.

Sanzio (28/02/2008 - 11:33)Se o Lula apoiar um poste em 2010, sou poste desde criancinha!

Economia já vive ciclo de expansão sustentável


"A economia brasileira é, agora, um foguete que venceu as forças gravitacionais e atravessou a atmosfera".

Durante mais de duas décadas, a economia brasileira viveu de pequenos surtos de crescimento, apelidados de "vôos de galinha". Os principais economistas sempre bateram na tecla de que o país precisava entrar em um ciclo de expansão sustentável. Há várias evidências de que a economia já vive esse momento esperado há anos, caracterizado por um ciclo virtuoso que traz, dentro de si, maior capacidade de se auto-alimentar.

O que ocorre numa tradicional empresa do setor têxtil como a Meias Lupo, por exemplo, resume bem o perfil de crescimento que tomou conta das indústrias do país, sejam elas pequenas ou grandes. No mês passado, aproveitando o dólar barato, a Lupo instalou 130 novas máquinas italianas. No ano passado, contratou 500 empregados e outros 230 estão chegando agora. Esse comportamento é o retrato do atual ciclo, muito diferente do de 2004. "Ele é mais empregador, mais importador e mais investidor", diz o economista Júlio Sérgio Gomes de Almeida, com base em estudo corporativo do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), do qual é consultor.

O resultado da combinação de mais emprego e investimento, explica Júlio Sérgio Gomes de Almeida, consultor do Iedi, é que o crescimento da indústria exigiu, proporcionalmente, menor utilização da capacidade instalada - e o setor acumulou potencial para continuar crescendo. Em 2004, a indústria de transformação encerrou o ano com uma produção 8,5% maior. Para dar conta do recado, elevou em 2,7 pontos percentuais o uso de seus recursos. Em 2007, a alta de 6% na produção foi obtida com um uso da capacidade 1,8 ponto percentual maior.

Entre as razões para o melhor resultado estão a geração de empregos e o maior consumo de máquinas. Em 2004, cada 1 ponto percentual de aumento da produção exigiu a contratação de 59,4 mil novos funcionários. Em 2007, essa relação cresceu para 65,8 mil admissões. "Um crescimento com mais geração de vagas formais também representa um aumento na capacidade de reprodução do crescimento", observa Almeida. E com maior formalidade, crescem a massa salarial, o crédito e a própria arrecadação do setor público, ajudando a criar um ciclo positivo, acrescenta o consultor do Iedi.

Além da maior formalização, o ciclo de 2007 traz uma expansão mais acelerada da capacidade instalada. O consumo de máquinas aumentou o dobro da produção - entre fabricação local e importação, ele cresceu 13% diante da alta de 6% na produção total. Em 2004, a indústria produziu 8,5% mais, ritmo que demandou um consumo de máquinas 9,1% maior.

Para o financista Luiz Carlos Mendonça de Barros, foi a solidez das contas externas que deu ao país o passaporte para inaugurar essa nova etapa sustentável. Por falta de reservas em moeda estrangeira, nos ciclos passados os "vôos de galinha" em geral terminavam numa crise cambial.

"A economia brasileira é, agora, um foguete que venceu as forças gravitacionais e atravessou a atmosfera", ilustra Mendonça de Barros. "O forte crescimento do consumo no Brasil e a redução da volatilidade macroeconômica são fatores positivos para o investimento e este ciclo parece ser longo e mais confiável que no passado".

http://www.aleporto.com.br/

Prática de dispensar embalagens de plástico em supermercados ainda é exceção entre consumidores


Estado de S. Paulo -
Elas ainda são minoria. Chegam ao supermercado ou à feira carregando suas sacolas, geralmente de lona ou fibra, e dispensam sacos plásticos para levar as compras para casa. Uma atitude ecologicamente correta, comum em países como França e Alemanha, já que uma sacola plástica demora até 450 anos para se desintegrar.


A bióloga Carla Conde é pioneira. Começou a usar a própria bolsa de compras há 16 anos, ainda no rastro da onda verde que invadiu o Rio com a ECO-92. Naquela época, usava às vezes a sacola de pano. Mas há oito anos radicalizou. Sacolas de plástico nem pensar. No início, os outros clientes no supermercado estranhavam. Aos poucos, mudaram. "Hoje em dia já acham normal. Usar sua própria sacola virou fashion", diz Carla.


Para que pessoas como ela não sejam exceção, o Ministério do Meio Ambiente decidiu lançar a campanha "A Escolha é Sua, o Planeta é Nosso". Entre os dias 10 e 15 deste mês, o Departamento de Economia e Meio Ambiente da pasta incentivará o uso de sacolas retornáveis, as "ecobags" , com o objetivo de reduzir a circulação de embalagens de plástico. Fernanda Altoé Daltro, técnica do ministério, espera que a campanha desperte a consciência dos brasileiros para diminuir a circulação de um dos vilões da degradação ambiental. "Quando as pessoas levam em conta a variável ambiental, praticam o consumo sustentável."


As "ecobags" vêm ganhando força nos últimos anos. É o caso da MaraMac, no Rio, que vendeu mais de 1.500 bolsas em pouco mais de seis meses. "Reponho o estoque e a bolsa esgota", diz Mara MacDowell, dona da grife. A bolsa parece uma carteira quando dobrada. Aberta vira um sacolão. Custa R$ 70. Há modelos mais baratos, como a vendida pela organização não-governamental Recicloteca, que funciona em um casarão em Laranjeiras, zona sul do Rio. Custa R$ 10.


TCU transforma em pó tese da oposição segundo a qual haveria uso eleitoreiro do Bolsa Família


Fonte: Blog do Josias de Souza (Folha)

Os arquivos do TCU guardam um documento que transforma em pó a principal objeção dos partidos oposicionistas ao Bolsa Família. O texto tem 40 folhas. Anota o resultado de auditoria realizada por três técnicos do tribunal de contas no programa que é a pupila dos olhos de Lula. Varreram - se três exercícios – de 2004 a 2006, ano da reeleição. Produziu-se um atestado de idoneidade política do governo.

Embora datado de 12 de junho de 2007, só agora o documento do TCU vem à luz. Justamente no instante em que a oposição esforça-se para grudar no “Territórios da Cidadania”, a mais nova iniciativa social de Lula, a mesma pecha “eleitoreira”.

A auditoria no Bolsa Família foi encomendada pelo ministro Ubiratan Aguiar em 19 de setembro de 2006, um mês antes da última eleição presidencial.

Sob o número 020.586/2006-9, o despacho do ministro teve objetivo específico. Requisitou-se à equipe de auditores o exame das causas da expansão do Programa Bolsa Família, alvejado por PSDB e DEM, ao longo de toda a campanha, como uma peça de promoção eleitoral a serviço da reeleição de Lula. Eis um resumo das conclusões a que chegaram os técnicos Maurício Gomyde Porto (coordenador), Dagomar Henriques Lima (supervisor) e Clayton Arruda de Vasconcelos:

1. “Não há evidências de favorecimento a partido político específico, nem descumprimento de norma legal que pudessem caracterizar utilização do programa com finalidades eleitoreiras no nível federal.” O texto faz uma ressalva: não descarta a hipótese de prefeitos terem feito “uso promocional” do Bolsa Família. “Nesse caso”, diz o relatório, os “desvios pontuais devem ser objeto de investigações específicas.”

2. “O percentual de cobertura do programa nos municípios administrados pelos quatro maiores partidos políticos brasileiros não apresentou diferenças significativas [...].” Logotipos da oposição receberam tratamento equânime ao dispensado às logomarcas governistas. Pela lei, cabe às prefeituras a tarefa de cadastrar os beneficiários do Bolsa Família.

3. Analisaram-se os municípios geridos por PMDB, PT, PSDB e DEM (PFL à época da auditoria). Respondem por cerca de 60% da carteira de famílias penduradas no programa. Descobriu-se que, em média, “a cobertura nacional do público-alvo residente nos municípios administrados pelos quatro partidos ficou em 99,89.” Considerando-se os dados disponíveis em junho de 2006, coube às prefeituras confiadas a políticos do PMDB o maior percentual de cobertura: 100,47%. Vêm a seguir o PT (100,13%); o PSDB (99,73%); e o ex-PFL (99,24%);

4. Os auditores detectaram uma expansão “atípica” do Bolsa Família nos meses de maio e junho do ano eleitoral de 2006. Nesses dois meses, o programa registrou crescimento de 10,96%. Um salto, considerando-se que a expansão média de 2004 e 2005 fora de 3,83%. De janeiro a junho de 2006, escalaram o cadastro do programa 2,2 milhões de novos beneficiários –1,9 milhão só no mês de junho. Perscrutando as causas, os auditores afastaram a aparente motivação eleitoral. Descobriu-se que as metas do Bolsa Família haviam sido fixadas em 2003. Previra-se que, em 2006, o programa alcançaria 11 milhões de famílias. Daí o crescimento. Verificou-se, de resto, que o governo tomou a “decisão gerencial” de concentrar os novos cadastramentos na primeira metade do ano justamente para evitar a contaminação com a campanha. “Iniciava-se o período eleitoral em julho, com encerramento no final de outubro”, anota o relatório do TCU. “Os meses de novembro e dezembro não seriam suficientes para o cumprimento da meta estabelecida para o ano, pois o calendário operacional de geração de folhas de pagamento é extenso e os volumes de entrega de cartões pressionariam demais a rede Caixa Econômica Federal, colocando em risco o alcance da meta anual do Bolsa Família.”

5. Os técnicos do TCU atestaram que as metas do Bolsa Família foram alcançadas sem ferir nem a Lei de Responsabilidade nem a Lei de Diretrizes Orçamentárias. Em 2004, para levar o benefício a 6,5 milhões de famílias, o governo gastou R$ 5,6 bilhões. Em 2005, para socorrer 8,7 milhões de famílias, gastou um pouco menos: R$ 5,2 bilhões. Em 2006, para levar lenitivo financeiro a 11,1 milhões de lares, o programa sorveu do Tesouro R$ 7,594 bilhões. Tudo em consonância com o Orçamento aprovado pelo Congresso. “A expansão do programa Bolsa Família foi ato combinado dos Poderes Executivo e Legislativo, tendo em vista que este alocou os recursos orçamentários necessários ao pagamento do benefício a 11,1 milhões de famílias e aquele executou as ações necessárias à implantação do programa”, escreveram os auditores.

6. Além da ausência de afronta ao rigor fiscal, os auditores do TCU consignaram no relatório de auditoria que não houve desrespeito à legislação eleitoral. Anotaram o seguinte: a lei que regula as eleições “permite a concessão de benefícios financeiros no período eleitoral, quando se tratar de programas sociais autorizados em lei e com execução financeira anterior ao exercício em que ocorrem as eleições”. É, precisamente, o caso do Bolsa família, um programa que “já estava sendo executado desde o exercício de 2003.” Segundo os auditores, ainda que o governo tivesse concedido novos benefícios depois de junho de 2006, não teria praticado nenhuma “ilegalidade.”

Doravante, se quiser renovar as críticas ao Bolsa Família, a oposição terá de desqualificar o TCU ou ajustar o discurso.

Pode, por exemplo, centrar os ataques à ausência da tão falada “porta de saída” do programa, tema que não foi objeto da análise do tribunal. No mais, a julgar pela exatidão do teor do documento produzido pela trinca de auditores, a pregação eleitoreira tornou-se um balão furado.


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