17/07/2007






Jornalismo medíocre, parcial e imoral


Deve realmente existir uma crise aérea no país, este acidente (TAM) em si não prova nada, muito menos gera condições de condenar o governo, mas o crescimento do país, somado a concorrência gananciosa a incompetência administrativa da infraero, alem da falência da Varig que a menos de dois anos atrás era a maior empresa do sistema, deverá gerar crise atrás de crise por mais algum tempo.

O grande drama do Brasil neste momento não é a aviação, esta é parte de um problema maior que é nossa infra-estrutura(portos, estradas, saneamento etc...), sucatada ao longo dos últimos trinta anos. Os aeroportos, por exemplo, estavam todos destruídos e caindo os pedaços, a verdade é que foi o governo Lula que concertou e modernizou quase todos. Se houve incapacidade administrativa da Infraero, não é de agora, um aeroporto leva no mínimo dez anos para ser projetado e construído. Pergunta-se; quem era o ministro de planejamento de FHC?

Este governo aliais, esta atacando o problema crônico da falta de estrutura do país através do PAC, iniciativa que nunca foi tomada antes, veremos o Brasil que nos espera nos próximos cinco anos.

O que realmente esta crise mostrou, ou deixou exposto foi à raiva, o ódio, o preconceito bárbaro da mídia contra Lula e contra nordestinos (acusados pela mídia do sul de serem os responsáveis pela eleição de Lula).

Existe uma esquizofrenia estalada em nossa mídia, é visível como os jornalistas da Globo e alguns colunistas da Folha, deixaram transparecer sua alegria com o desastre. A politização do acontecimento quando ainda havia chamas e esperança de vida no local do sinistro, denunciou uma atitude pequena, cruel e irresponsável de jornalistas bem pagos e bem informados que não tem duvida em carnavalizar uma tragédia para tirar dela proveitos eleitorais.

O fato é que problemas estruturais a parte, tragédias sempre houve e continuará a existir, inclusive em outros governos, as estatísticas aliais demonstra que neste governo os números de acidentes e vitimas fatais é ligeiramente menor que no de FHC, mesmo com trinta por cento a mais de passageiros e dez por cento a mais de aeronaves.

A verdade é que o governo Lula esta dando certo, os acertos superam em muito os erros, o país hoje é outro e a vida do brasileiro melhorou, isso mesmo, come-se mais e melhor, compra-se casa como nunca, compra-se carro como nunca e viaja-se de avião como nunca. O resto (fora o verdadeiro pesar) é politicagem baixa e suja, patrocinada por uma elite branca, nojenta e mal cheirosa, não suportam a idéia de ser governada por um líder que já foi engraxate, pau de arara e metalúrgico, mas que com a inteligência comum aos mais humildes deste país esta mudando a historia do Brasil.

Pra esta turma um recado; relaxe e goze, faltam três anos para reelegermos Lula de novo.

Gerson Marques

Sabius Lucidus: ‘Lula é culpado de tudo de ruim que acontece à humanidade’



O Blog do Mello, num esforço de reportagem, entrevista Sabius Lucidus, especialista em generalidades, e grande estudioso das culpas do presidente Lula através dos tempos.

Mello: - É verdade que tudo o que acontece de ruim à humanidade é culpa do presidente Lula?

Sabius Lucidus: – Sem dúvida alguma. E o povo só não sabe disso porque a mídia é toda lulista. A grande imprensa...

Mello: Mas, peralá, o que se vê é exatamente o contrário. O Globo, Estadão, Veja...Sem contar os pitblogueiros...

Sabius Lucidus: – Lulistas disfarçados... Um deles divulga em seu blog trecho do romance O Homem sem Qualidades, que é claramente, já a partir do título, uma biografia de Lula.

Mello: - Mas por que o senhor afirma que tudo de ruim é culpa de Lula?

Sabius Lucidus: – Porque é assim desde que o mundo é mundo. Vou provar. (pega umas folhas de papel e começa a ler):

- Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas, e cerrou a carne em seu lugar; E ambos estavam nus, o homem e a sua mulher; e não se envergonhavam.

Foi aí que apareceu a serpente (que é a forma abreviada de “serpentista”, uma corruptela de “ser petista”, ou seja, Lula), convenceu Eva a fazer Adão provar da maçã, e nós perdemos o paraíso.

Mais adiante, em Jerusalém.

Ora, por ocasião da festa, costumava o presidente soltar um preso, escolhendo o povo aquele que quisesse. E tinham então um preso bem conhecido, chamado Barrabás. Portanto, estando eles reunidos, disse-lhes Pilatos: Qual quereis que vos solte? Barrabás, ou Jesus, chamado Cristo? E eles disseram: Barrabás, ou Barbas, ou ainda Barba – como era conhecido Lula na época. E Cristo foi crucificado.

E agora, terça-feira, Congonhas, o Airbus da TAM apresentou problemas na hora da aterrissagem. O piloto resolveu arremeter. Acelerou em linha reta. Nesse instante, segundo nosso futuro presidente e atual governador de São Paulo, José Serra, ouviu-se claramente uma voz gritando: “vira, vira, vira”. Era Lula, ordenando uma virada à esquerda. O piloto obedeceu. Deu-se a tragédia.


Link para o blog do Mello, ao lado

Viva a catástrofe! Os bons tempos voltaram


O texto abaixo foi escrito por Arnaldo Jabor, a época do desastre com a plataforma P36 da Petrobrás, durante o governo de FHC. Foram feitas algumas trocas de nomes como o explicado abaixo, uma pegadinha com Jabor, veja como ficou legal.


Sempre que há uma catástrofe nacional, irrompe uma euforia de cabeça para baixo. É como se a opinião pública dissesse: "Eu não avisei? Bem que eu falei, não adianta tentar que sempre dá tudo errado...".

Há um grande amor brasileiro pelo fracasso. Quando ele acontece, é um alívio. O fracasso é bom porque nos tira a ansiedade da luta. Já perdemos, para que lutar? O avião explodindo nos dá uma sensação de realidade. Parece o Brasil indo a pique -o grande desejo oculto da sociedade alijada dos podres poderes políticos, que giram sozinhos como parafusos espanados.

Não é uma ameaça de CPI, não é um perigo de crash da Bolsa. É morte, gás e fogo. E nossa vida fica mais real e podemos, então, aliviados, botar a culpa em alguém.

Chovem cartas de leitores nos jornais. Todas exultam de indignação moral, todas denotam incompreensão com o programa do governo de reformar o sistema, programa muito "macro", mal explicado, "muito cabeça" para a população.

Nada como um desastre ou escândalo para acalmar a platéia. E a oposição, aliada à oligarquia, usa bem isso. Danem-se as questões importantes, dane-se a crise externa, dane-se tudo. Bom é fofoca e denúncia. A finalidade da política é impedir o país de fazer política. Nada acontece, dando a impressão de que muito está acontecendo.

Há uma tradição colonial de que nossa vida é um conto-do-vigário em que caímos. Somos sempre vítimas de alguém. Nunca somos nós mesmos. Ninguém se sente vigarista.

O fracasso nos enobrece. O culto português à impossibilidade é famoso. Numa sociedade patrimonialista como Portugal do séc. 16, em que só o Estado-Rei valia, a sociedade era uma massa sem vida própria. Suas derrotas eram vistas com bons olhos, pois legitimavam a dependência ao rei. Fomos educados para o fracasso. Até hoje somos assim. Só nos resta xingar e desejar o mal do país.

Quem tem coragem de ir à TV e dizer: "O Brasil está melhorando!", mesmo que esteja? Ninguém diz. É feio. Falar mal do país é uma forma de se limpar. Sentimo-nos fora do poder, logo é normal sabotar. O avião da TAM derreteu feito bala de açúcar na boca dos golpistas.

O fracasso é uma vitória para muitos. Não fui eu que fracassei, foi o governo, o “populismo”. O maior inimigo da democracia é a aliança entre o ideologismo regressista e a oligarquia vingativa. Nossos heróis todos fracassaram. Enforcados, esquartejados, revoltas abortadas, revoluções perdidas. Peguem um herói norte-americano: Paul Revere, por exemplo. Cavalgou 24 horas e conseguiu salvar tropas americanas na Guerra da Independência. Foi o herói da eficiência. Aqui, só os fracassados verão Deus.

O que moveu Pedro Simon e Arthur Virgilio foi a esperança do caos. Pedro Simon se acha o missionário da catástrofe. Ele é o ideólogo da explosão de furúnculos. Ele acredita no pus revelador. Virgilio quer levar em seu declínio o país todo com ele, cair destruindo, numa espécie de triunfo ao avesso. Ele é o último bastião do patrimonialismo tradicional, resistindo ao capitalismo impessoal.

Espalhou-se a teoria de que o problema do Brasil é "moral". Este "bonde" funk de neo-udenismo psicótico, este lacerdismo tardio, este trenzinho de "janismo" com "collorismo" visam impedir a modernização do país, sob a capa do "amor". São a favor da moralidade, mas contra a lei de Responsabilidade Fiscal.

Esta onda de moralismo delirante busca impedir a reforma das instituições, que estimulam a imoralidade. Tasso , tocando trombone sob um telhado de vidro, é o grande exemplo. Arthur Virgilio, com boquinha de ânus e vozinha de padre, outro.

Nossos intelectuais se deliciam numa teoria barroca da "zona" geral. O Brasil é visto como um grande "bode" sem solução, o paraíso dos militantes imaginários. Quem quiser positividade é traidor. A miséria tem de ser mantida "in vitro" para justificar teorias e absolver inações. A academia cultiva o "insolúvel" como uma flor. Quanto mais improvável um objetivo, mais "nobre" continuar tentando. O masoquista se obstina com fé no impossível.

Há um negativismo crônico no pensamento brasileiro. Paulo Prado contra Gilberto Freyre. Para eles, a esperança é sórdida, a desconfiança é sábia: "Aí tem dente de coelho, "alguma" ele fez...".
Jamais perdoarão Lula por ter abandonado a utopia tradicional e aderido à "realpolitik". Quase nenhum "progressista" tentou ajudá-lo nessa estratégia. Quem tentou foi queimado como áulico ou traidor, pela plêiade dos canalhas e ignorantes. Talvez tenha sido um dos maiores erros da chamada "social-democracia", talvez a maior perda de oportunidade da história. Agora, os corruptos com que Lula se aliou para poder governar querem afogá-lo na lama.

A "realpolitik" virou "shit politics".

Assim como o atraso sempre foi uma escolha consciente no século 19, o abismo para nós é um desejo secreto. Há a esperança de que, no fundo do caos, surja uma solução divina. "Qual a solução para o Brasil?", perguntam. Mas a própria idéia de "solução" é um culto ao fracasso. Não lhes ocorre que a vida seja um processo, vicioso ou virtuoso, e que só a morte é solução.

Vejam como o Brasil se animou com a crise atual. Ôba! É o velho Brasil descendo a ladeira! Viva! Os bons tempos voltaram!

Trocas efetuadas no texto

Onde se lê: O avião explodindo Leia-se: plataforma afundando
Onde se lê: populismo Leia-se: neoliberalismo
Onde se lê: O avião da TAMLeia-se: A plataforma da Petrobrás afundando
Onde se lê: Pedro SimonLeia-se: Luiz Francisco
Onde se lê: Arthur VirgilioLeia-se: ACM
Onde se lê: LulaLeia-se: FHC
Onde se lê: social democraciaLeia-se: esquerda
PS – Perdão, Jabor, mas essa foi irresistível.

ONG faz laptop de US$ 100 em larga escala


Darren WatersDe Las Vegas


A organização sem fins lucrativos Um Laptop por Criança (OLPC, na sigla em inglês) autorizou nesta segunda-feira o início da fabricação em larga escala de notebooks especiais com baixo custo e que serão dados a estudantes de países em desenvolvimento.

Os computadores, chamados XO, serão vendidos aos governos desses países, que deverão cedê-los a alunos para ser usados em iniciativas educacionais. As máquinas devem começar a ser distribuídas em massa às crianças em outubro deste ano.

“Ainda temos que criar alguns programas, mas este é um grande passo para nós”, disse à BBC Walter Bender, diretor de desenvolvimento de softwares da OLPC.

A organização – que havia dito anteriormente que o projeto só seria viável se pelo menos três milhões de notebooks fossem encomendados –, não revelou quais países compraram os primeiros computadores.

A demanda mundial de XOs nos primeiros 12 meses de operação do projeto é estimada em 25 mil a 50 mil computadores, segundo informações do site da OLPC.

Críticas

Atualmente, os XOs têm um custo de US$ 176 (cerca de R$ 334), embora o objetivo final da organização seja vender os computadores aos governos por US$ 100 (R$ 190).

Lançado em 2002 pelo fundador do Laboratório de Mídias do Massachusetts Institute of Technology (MIT), Nicholas Negroponte, o OLPC recebeu muitas críticas desde então.

O fundador da Microsoft, Bill Gates, apontou problemas no design do computador, em especial a falta de um disco rígido e a tela “minúscula”.

Outros críticos questionaram a utilidade de laptops em países com necessidades mais urgentes – como melhor saneamento básico, distribuição de água e assistência de saúde.

A resposta de Negroponte às críticas é que “trata-se de um projeto educacional, não de laptops”.

Essa visão foi compartilhada pelo ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan, que disse em 2005 que o XO é uma “expressão de solidariedade global” que iria “abrir novas frentes” na educação infantil.

Brasil

O Brasil é um dos países que participam da iniciativa.

Em dezembro, universidades e outras organizações do país receberam do Ministério da Educação 60 unidades do laptop para testes, e desde então foram iniciados trabalhos para a introdução do XO em escolas de São Paulo e Porto Alegre.

No país, o projeto foi batizado de Um Computador por Aluno.

Os computadores serão produzidos em Taiwan, mas em novembro do ano passado Negroponte anunciou que os servidores que serão usados mundialmente no projeto ficarão no Brasil.

Argentina, China, Egito, Índia, Nigéria e Tailândia também se dizem comprometidos com o projeto.

Brazil-zil-zil


A mídia malha a situação e poupa a oposição, com empenho e desfaçatez dignos da medalha de ouro, recordistas mundiais. E me permito contar um episódio que remonta à segunda 16, e que não foi registrado por jornal algum, ou por qualquer órgão midiático.


O governador do Paraná, Roberto Requião, naquela tarde visita o presidente Lula no Palácio do Planalto, para um encontro como de hábito cordial. Em seguida, o governador, em toda a sua corajosa imponência, dirigi-se ao Comitê de Imprensa do próprio Palácio.


Requião tem sido um dos alvos preferidos dos ataques da mídia. Suas relações com os jornalistas são tensas, mas ele não hesita na provocação, e pergunta por que, em outros tempos, “vocês não falaram do filho de Fernando Henrique?” Outro rebento fora do matrimônio, como no caso de Renan Calheiros. A aventura de FHC, do conhecimento até do mundo mineral, é anterior à sua primeira eleição em 1994, e a jovem brindada pelos favores do príncipe dos sociólogos foi mais uma jornalista em atividade em Brasília, Miriam Dutra.


A pergunta de Requião deixa os credenciados do comitê entre atônitos e perplexos. Alguém balbucia que a comparação não cabe, os casos são diferentes. Impávido, o governador ergue o sobrolho e clama: “Por quê?” Logo explica: “Quem sustentou o filho do ex-presidente foi, desde o nascimento, uma empresa privada, a Globo da família Marinho”.


A bem da tranqüilidade familiar de FHC, e do seu desempenho na Presidência, Miriam Dutra e seu filho foram enviados ao exterior, no resguardo. Consta que voltaram para o País faz pouco tempo. Fez-se o silêncio no comitê, e o governador se foi, a dar risadas.


Agora, sou eu quem pergunta: alguém leu, ou ouviu, relato desse episódio? E então, volto à carga: qual é o país do mundo que se diz democrático, e goza de liberdade de expressão, onde um governador de estado, ou qualquer figura pública importante, fala de um ex-presidente da República igual a Requião, diante de uma matilha de perdigueiros da informação, e a mídia fecha-se em copas? Não conheço outro, além do Brazil-zil-zil.


enviada por mino

Jornalismo da Globo faz mal a saúde


Observava a pouco a conversa de duas amigas, ambas comentavam como conseguiram superar as insônias e o mal estar constante que vinham sentindo há algum tempo simplesmente deixando de assistir o jornal nacional da rede Globo.

A tese delas é simples, o noticiário na tv esta tão negativo e carregado que tem feito mal assistir o jornalismo, minha surpresa foi ainda maior quando uma terceira mulher se juntou ao grupo em apoio à tese das duas primeiras e afirmou que ontem desistiu de assistir o Fantástico pelo mesmo motivo, o resultado foi dormido melhor e acordado mais leve. Na media a opinião das três senhoras conhecide com a de minha esposa que ainda ontem me afirmou sentir uma estranha sensação de mal estar toda vez que assistia o jornalismo da Globo nos últimos dias.

Como observador atento, sinto que a Globo esta mais uma vez dando um tiro no pé, ao assumir sua condição de veiculo de comunicação que tem lado e o lado é contra Lula, a Globo exagera nas tintas e distorce de forma grosseira a verdade dos fatos.

Credibilidade, é coisa que se ganha com trabalho duro por anos e anos e se perde de forma fácil em pouco tempo, a própria historia da mídia no Brasil esta cheia de exemplos como este, já tivemos outros jornais e outras emissoras de TV que em determinado tempo teve seu auge de audiência e confiança (o que não é o caso da Globo) e hoje só existe nos registro de historia e no museu da mídia.

Quem tem paciência e penitencia para assistir o jornalismo do Bom Dia Brasil, já sai de casa em depressão, a impressão que você tem é que moramos em um inferno chamado Brasil. Ouvir Alexandre Garcia, fazer cara de sério para atacar Lula e defender a ética e a falta de moral no governo chega de ser hilário se não fosse acintoso para nossa memória.

O regozijo e o prazer subliminar de Garcia, em fazer um carnaval em cima dos cadáveres da TAM no intuito de atingir o governo Lula, me vez lembrar do mesmo Alexandre, fazendo o mesmo carnaval em cima dos cadáveres da ditadura, cumprindo com seu triste papel de porta voz dos militares a quem ele e sua emissora serviram tanto tempo. Quantas vezes Alexandre Garcia ou “gracinha” apelido bem apropriado colocado pela impagável turma do Caceta & Planeta, chamou Brizola, Arraes e Waldir Pires de terrorista.

Portanto o bom censo informa o jornalismo da Globo faz mal a saúde.

POR QUE A FÚRIA CONTRA LULA ?


Paulo Henrique Amorim

. Acabo de ler a pesquisa Focus do Banco Central.

. Ela contém as opiniões de cem representantes de instituições financeiras – na maioria absoluta privadas – e sai toda segunda-feira com as informações captadas até sexta da semana anterior.

. A pesquisa divulgada hoje (clique aqui) revela:

. A inflação deve fechar o ano em 3,70%, dentro da meta.

. Ano que vem, a inflação deve ser de 4%.

. PIB deve fechar o ano de 2007 em 4,5%.

. Na verdade, da semana passada para cá, a expectativa aumentou: a Focus registrou crescimento do PIB de 4,39%. Agora, passou para 4,5% em 2007.

. Ano que vem, o crescimento do PIB deve ser de 4,20%.

. Ou seja, o Governo Lula tem pela frente uma economia de desempenho brilhante.

. Dá de 10 a 0 na gestão tucana do Farol de Alexandria.

. É por isso que a elite branca (e separatista, no caso de São Paulo), que se expressa na mídia conservadora (e golpista), precisa encontrar qualquer jeito de abater o Governo Lula.

. Os agentes designados para essa tarefa, no momento, são os pilotos da TAM, que falam com autorização da TAM o contrário do que disse o presidente da Tam.

(Clique aqui para ler “quem fala pela TAM” ?)

. E as várias versões do laudo do IPT.

(Clique aqui para ler sobre o laudo do IPT e clique aqui para votar na enquête “quantos laudos terá o IPT sobre a cratera do metrô ?”)

http://conversa-afiada.ig.com.br/

Welcome to Brazil


por Guilherme Scalzilli

Na noite de 13 de julho, durante a cerimônia de abertura dos Jogos Panamericanos, Lula sofreu um acachapante dissabor público. Os milhares de apupos que ecoaram no Maracanã lotado destruíram a fantasia de infalibilidade que as pesquisas de opinião trouxeram ao presidente. Graças à blindagem ilusória, ele estava indesculpavelmente despreparado para expor-se em situação de tamanha periculosidade, num evento imprevisível, organizado por raposas notórias, em cidade governada por um sagaz adversário político, diante de audiência historicamente indisciplinada e hostil. Ademais, o petista recuou diante de um embaraço que em outros tempos contornaria com a reconhecida habilidade oratória. Seu estupor, típico da soberba ferida, deixou o constrangimento irreversível e deu às vaias aparência de improviso.
Parece repetitivo insistir nas pesquisas de opinião para jogar suspeitas sobre a sinceridade e a espontaneidade da manifestação, mas os números são incisivos demais. A aprovação pessoal de Lula atingiu espantosos 66% em julho (CNI/Ibope), enquanto o governador Sérgio Cabral obteve 48% entre os cariocas (Datafolha). No entanto, apenas o prefeito César Maia (32% de aprovação na capital) foi aplaudido na cerimônia. O choque entre as estatísticas e a estranha seletividade da platéia reforça-se quando consideramos o ambiente apolítico e ufanista, quase homogeneamente festivo, que domina cerimônias afins. A preparação do evento continua mergulhada em mistérios desnecessários. Por que sabemos tão pouco sobre a atuação de funcionários municipais na organização da festa? É verdade que o recrutamento dos voluntários privilegiou as bases eleitorais do casal Garotinho e do prefeito Maia? Houve realmente as tais reuniões fechadas para instrução de servidores e militantes partidários? Como ocorreu o treinamento dos voluntários, que, durante o ensaio geral, no estádio quase vazio, já demonstravam predisposição para vaias e aplausos idênticos aos ouvidos na abertura?
Previsivelmente, a mídia oposicionista ignora esses questionamentos, guardando a energia investigativa para outras conveniências. Tanto faz. O verdadeiro significado das vaias ilustrará a posteridade, acima de picuinhas ideológicas, através de sua camada mais visível, crua e indisfarçável: o vexame generalizado.
Apanhado isoladamente, vaiar Lula e Cabral constitui um gesto legítimo de catarse coletiva. Entretanto, no contexto da cerimônia de abertura, embotou uma festa milionária e arruinou um protocolo consagrado em solenidades internacionais. Essas demonstrações de anarquia tropical podem até parecer divertidas e serelepes no calor do momento, mas a observadores rigorosos revelam apenas falta de educação. É o tipo de comportamento selvagem que compõe o anedotário universal da Banânia, a republiqueta imaginária que desconhece princípios morais e regras de conduta.
Dias antes da vergonha, um estadunidense imbecil foi atacado por insultar os brios tupiniquins. "Welcome to Congo", escrevera ele aos conterrâneos. Pois nada semelhante ao ocorrido na noite de sexta-feira acontece nos EUA, tampouco em nações menos venturosas, apesar dos eventuais problemas que as acometam. Mesmo quando alheios ao patriotismo tolo, seus cidadãos valorizam a própria imagem perante o mundo. Sabem que prestigiar empreendimentos de grande visibilidade é também uma forma de valorizarem a si mesmos. E entendem que, na lógica do cerimonial terráqueo, aquele bípede bem vestido sublima o indivíduo para simbolizar uma instituição da República.
Imaturo e caricato, o público do Maracanã mostrou-se despreparado para abrigar um evento de porte continental. Não foi "irreverente", como quiseram alguns; foi patético. Misturou atuação política e macaquice jeca, militância e torcida de futebol. Purgou-se dos dissabores ideológicos com uma afronta omissa, que poucos ousam repetir à luz do dia. Trocou o tédio do ritual civilizado, rara chance de fingir alguma dignidade, pelo carnaval grotesco da autofagia desdenhosa.
Conhecemos há tempos o perfil dessa multidão ignorante, dotada de posses, que se despiu da empáfia para uivar no escuro. Estão ali justamente os maiores críticos do país, cujo atraso amaldiçoam com a superioridade dos cosmopolitas. Não por acaso, são os mesmos pugilistas do falso moralismo, que defendem soluções antidemocráticas para sanear os males da corrupção alheia, desde que as próprias benesses permaneçam garantidas. È o "ishpérrto" do jeitinho carioca, burguês folgado e malicioso, dado a contravenções. São as profissionais liberais reacionárias, histéricas e debochadas, que finalizam discussões comendo dedos de esquerdistas. E também as madamas grosseironas, com seus maridos brucutus, distribuindo cotoveladas, insultos e propinas para garantir melhores lugares em filas, assentos e mesas. E ainda as jovens raquíticas, amedrontadas pelo povaréu fedido, agarradas aos namorados almofadinhas, confessando saudades de Bariloche, Aruba ou Miami. E os sábios da imprensa-de-crachá, os convidados de autoridades insignificantes, os apadrinhados da burocracia enferma, todos escancarados em sua vulgaridade, soltando gargalhadas mefistofélicas ante o que julgavam ser um "momento histórico", o "risco no teflon", a suprema humilhação do lulo-petismo. Pobres diabos. Vaiaram-se ao espelho.


Guilherme Scalzilli, historiador e escritor. Autor do romance "Crisálida" (editora Casa Amarela).


Morre o velho ditador


Depois de anos servindo a ditadores de plantão e montado a maior rede de corrupção da política brasileira, morreu nesta manhã em São Paulo o ex-senador ACM.

Dono de inúmeras empresas de comunicação conhecido como líder autoritário de um grupo político em decadência o velho senador, morre sem deixar saudades, leva consigo uma era de perseguições, malvadezas e corrupção desenfreada.

Ao longo de décadas mandando de forma grosseira em seu grupo político, conhecido como um homem autoritário e perseguidor, o velho senador não deixa uma obra política da qual poderíamos dizer que os baianos possam se orgulhar, pelo contrario, sua vida, assim como seu estilo de fazer política são contrários á tradição baiana de ser a terra de políticos democráticos e liberais como Ruy Barbosa e João Mangabeira.

Perseguidor e autoritário, com vasta folha de serviços prestados a ditadura militar ACM, parte no momento em que os baianos lhe aplicaram uma grande surra eleitoral, derrotando seu candidato Paulo Souto, ainda no primeiro turno das ultimas eleições ao eleger Jaques Wagner governador do estado e dar a Lula uma votação extraordinária, ACM apoiou Alkimim.

A morte do velho ditador abre espaço para o inicio de uma nova era na Bahia, existe uma briga instalada no seu ex-grupo. O espolio já vinha sendo disputado em publico via briga aberta entre o neto e Paulo Souto, são todos filhos políticos do velho ditador, mas devem renegar a herança autoritária do velho logo, logo.

Neste momento na Bahia, existe tristeza entre os políticos que foram criados ou afilhados do ditador agora morto, já entre os jovens e os políticos honestos o clima é de pagina virada, existe na verdade uma certa esperança com o inicio de uma nova era em nosso estado.

Surfando em cadáveres 3: a culpa é da pista


Os blogs de direita começam a ficar um tanto contrariados com alguns fatos que insistem em não bater com a tese de que o presidente Lula é o grande culpado pelo acidente com o avião da TAM em Congonhas.

Ontem, logo após a tragédia, a direita, animadíssima com o acontecimento, já tinha uma tese pronta para explicar o que ocorreu em São Paulo: a "culpa" só podia ser da pista de Congonhas, recém-reformada, que não recebeu o chamado "grooving", conjunto de sulcos no asfalto que ajuda a evitar alagamentos. Logo, se o problema era da pista, a "culpa" então seria da Infraero e, por consequência, do governo federal. Em última instância, de Luiz Inácio Lula da Silva, ele mesmo.

O problema é que hoje o presidente da TAM disse que a falta de grooving não interfere na aderência da aeronave. Disse mais: a medição da quantidade de água na pista havia sido feita logo antes do pouso do avião que se acidentou.

É chato, mas não foi a pista. Frustrado, o direitoso Reinaldo Azevedo insinua que o presidente da TAM quer "preservar" seu negócio e não falaria mal da pista para não "inviabilizar" Congonhas. O Reinaldo podia pesquisar no Google antes de falar besteira: diversos aeroportos do mundo não utilizam o grooving e nem por isto reportam acidentes.

Surfar em cadáveres para politizar uma tragédia é muito feio. Mas ainda mais feio é usar argumentos capciosos e incorretos para surfar nos cadáveres. No fim, revela não apenas falta de caráter, mas de competência também.

Governo troca PPP por concessão


O governo federal anunciou ontem que desistiu (sic) de fazer a PPP que estava mais adiantada, a das obras de recuperação dos trechos baianos das BRs 116 e 324 (foto) .

O governo optou pela concessão desses trechos, de 660 quilômetros, à iniciativa privada.


'O presidente decidiu conceder, em vez de fazer a PPP, porque concluímos que essas rodovias são viáveis. Elas têm grande volume de tráfego, o que traz retorno econômico (ao investidor)', disse ontem o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento.


Essa não foi a primeira PPP da qual o governo desistiu (sic). A ferrovia Norte-Sul, que estava cotada para ser a primeira PPP federal, também foi convertida em possível concessão.


Nascimento informou ainda que outro projeto de PPP federal, a do Ferroanel de São Paulo, será financiado de outra maneira. Segundo o ministro, o governo federal busca 'outra saída' para esse empreendimento.

Leia mais: clique aqui


Não existe discussão sobre PPP ou concessão. E não é correto falar em desistir da PPP em detrimento da concessão.


A PPP, na verdade, é uma concessão onde entra investimento público. Quando é viável uma concessão pura, a prioridade é para ela. O que vai definir sair de concessão para PPP é o volume de tráfego vis-a-vis o volume de investimento no período do contrato, que gerará o valor da tarifa de pedágio. Se a tarifa for módica, é concessão. Se der uma tarifa não-módica, passa a PPP.


Na realidade, a discussão básica é "como financiar os investimentos necessários, para um crescimento sustentável, que atenda à necessidade de desenvolvimento regional, com justiça social?".


No caso do Ferroanel de São Paulo, a resposta pode ser: a MRS constrói todo o ferroanel - ela é a principal beneficiária dessa obra, já que é a operadora dessa malha - e o governo abate parte desse custo do que ela tem que pagar pelo arrendamento. A outra parte sai do ganho que a operadora terá.


O que precisamos, na administração pública, é de soluções criativas - dentro dos marcos legais - que possibilitem maior rapidez na realização desses investimentos necessários.


A solução dada ao financiamento da Nova Transnordestina é um bom exemplo disso.***
Postado por José Augusto Valente

Movimento nos portos da Bahia cresce 25,7%


Os portos de Aratu, Salvador e Ilhéus, os três principais da Bahia, fecharam o primeiro semestre com movimentação de 5,1 milhões de toneladas. O volume, recorde, foi 25,7% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. O recorde anterior, de 4,9 milhões de toneladas, foi registrado nos primeiros seis meses de 2005, segundo a Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba), que administra os portos.


Aratu, o maior dos três terminais, movimentou 3,2 milhões de toneladas, o que representou um crescimento de 32%. Granéis líquidos, utilizados no embarque e desembarque de nafta petroquímica, e sólidos, nos quais se destacaram fertilizantes, minério de manganês e carvão mineral, foram os principais responsáveis pelo aumento, segundo a Codeba.


O volume de carga no porto de Salvador, de quase 1,5 milhão de toneladas, avançou 12,1%, impulsionado especialmente pelas cargas de trigo. Em Ilhéus, com alta de 31%, para 403 mil toneladas, ajudou no resultado a carga de 52 mil toneladas de farelo de soja da empresa Agenco.

Leia mais...

Apesar do "caos" pregado por alguns especilistas na área de logística portuária no País, os portos vão bem. A movimentação bate recordes, ano após ano. Isso significa que a Codeba está sendo administrada com competência de gestão, investimentos em infra-estrtura e aumento da capacidade, o que torna viável esse aumento na movimentação

Obras do PAC vão beneficiar 700 mil famílias em 21 cidades baianas


Certa imprensa acusou, equivocadamente, que houve critério político na seleção das cidades baianas beneficiadas pelas obras do PAC, anunciadas por Lula na Bahia. Até um cego dá para ver que isso não tem fundamento. As obras de saneamento e habitação vão beneficiar 700 mil famílias de 21 cidades da Bahia. Elas vão aumentar a cobertura de esgotamento sanitário, retirar esgotos do leito dos rios e promover melhorias habitacionais. Os recursos chegam a R$ 1,369 bilhão.
O governador Jaques Wagner falou sobre as obras em emissoras de rádio. “Vamos acelerar o crescimento com inclusão social e geração de emprego, contribuindo para a melhoria das condições de vida da nossa população, principalmente da mais carente. Esse investimento é a primeira boa notícia de uma série de outras que virão, relacionadas a parcerias entre o governo federal e a Bahia”. É isso.
Basta analisar a relação das cidades para ver que o critério é o do impacto social: Salvador, Lauro de Freitas, Simões Filho, Camaçari, Candeias, Itaparica, Madre de Deus, São Francisco do Conde, Vera Cruz, Feira de Santana, Barreiras, Cruz das Almas, Cachoeira, Maragogipe, Muritiba, Santo Amaro, São Félix, Vitória da Conquista, Itabuna, Ilhéus e Juazeiro. Qualquer que seja o partido do prefeito, tais cidades teriam necessariamente que ser contempladas.
Em Salvador, serão beneficiadas a Baixa do Soronha e o Jardim Nova Esperança. Destaque para a despoluição das águas da Baía de Todos os Santos. Há poucos dias a maré vermelha causou uma mortandade de peixes. O que tem a ver a filiação partidária do prefeito de Cruz das Almas com os R$ 30 milhões para implantação do sistema de esgotamento sanitário? O sistema vai retirar esgotos do rio Capivari e melhorar a qualidade das águas do rio Paraguaçu, logo, da Barragem de Pedra de Cavalo e da Baía de Todos os Santos.
Em Vitória da Conquista, administrada pelo PT, o investimento será de cerca de R$ 100 milhões em esgotamento sanitário, construção de estações elevatórias de esgoto, obras de drenagem, construção de 80 unidades habitacionais e recuperação de 500 moradias em bairros da periferia.
Feira de Santana, administrada pelo DEM, terá mais de R$ 85 milhões para realizar um aumento significativo da cobertura de esgotamento sanitário nas bacias dos rios Jacuípe e Subaé, enquanto Barreiras, administrada pelo PSDB, contará com R$ 66 milhões, a serem aplicados na construção de 356 quilômetros de rede coletora, estação de tratamento de esgoto, 11 estações elevatórias e mais de 24 mil ligações intra-domiciliares.
OBSERVAÇÃO – Fiquei pasmo quando li no jornal A Tarde, normalmente equilibrado, matéria afirmando que na Bahia obras do PAC privilegiavam administrações do PT. Depois entendi tudo. A Folha de S. Paulo tinha feito matéria parecida em relação a São Paulo. Foi um péssimo exemplo, não se pode seguir o que a Folha ensina.



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Já está nas livrarias o livro que mostra como a mídia se prostituiu nas eleições de 2006



Já está nas livrarias o livro “A Mídia nas Eleições de 2006” (Editora Fundação Perseu Abramo), organizado por Venício A. de Lima com artigos de 16 autores que giram em torno de temas como a cobertura jornalística das eleições, o papel da mídia e alternativas para o aprimoramento do funcionamento da mídia na democracia brasileira.


O livro de 288 páginas custa R$ 33,00 e o organizador Venício A. de Lima é sociólogo e jornalista, pesquisador sênior do Núcleo de Estudos sobre Mídia e Política da Universidade de Brasília. Leitura imperdível.


O POVO VENCEU A MÍDIA


O texto da orelha do livro é esclarecedor. Para vários estudiosos, a grave crise política de 2005 e as eleições presidenciais de 2006 marcam uma ruptura na relação histórica existente entre a grande mídia e a política eleitoral no Brasil.


Nas comemorações populares após o segundo turno das eleições de 2006, surgiram faixas nas ruas com os dizeres “O povo venceu a mídia” e há avaliações sérias que consideram a grande mídia como a principal derrotada no processo eleitoral.


Ao contrário de outras eleições, há um relativo consenso entre jornalistas e pesquisadores, acadêmicos ou não, de que em 2006 o candidato eleito não foi o preferido pelos principais grupos de mídia do país.


A mídia nas eleições de 2006 é uma tentativa de capturar o significado mais amplo das eleições presidenciais, analisando o papel da mídia no processo eleitoral e registrando os resultados do acompanhamento da cobertura jornalística realizada por diferentes instituições.


IMPORTÂNCIA DE SITES E BLOGS


Para realizar este objetivo, o livro reúne 16 autores em torno de três questões fundamentais: (1) como foi a cobertura das eleições na mídia (2), qual foi o papel da mídia? (3) e o que é necessário fazer para mudar o quadro atual?.


As respostas obtidas indicam que o processo eleitoral brasileiro de 2006 será lembrado e estudado, entre outras características, por ter sido aquele em que houve forte desequilíbrio na cobertura jornalística dos principais candidatos à presidência da República, verificado por instituições independentes de pesquisa; por haver prevalecido uma atitude de hostilidade ao candidato Lula entre os jornalistas da grande mídia.


As eleições de 2006 também ficarão conhecidas por novos fenômenos: (1) o descolamento entre a opinião dominante na mídia e a opinião da maioria dos eleitores; (2) pelo sensível aumento da importância de sites e blogs no debate eleitoral; (3) pela entrada da mídia na agenda pública de discussão; (4) pela colocação da credibilidade da grande mídia em questão e pela crescente organização da sociedade civil provocando a emergência de uma série de novas mediações que diminuíram o poder de influência direta da grande mídia sobre boa parte dos eleitores.


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Tragédia & Politicagem


É incrível como um acidente aéreo vira um fato político no Brasil de hoje. A direita raivosa e golpista que não teve votos por duas vezes para derrotar Lula, tenta agora a todo custo derrubar o governo via mentiras e armações.

Por trás de todo o “sentimento pesaroso” da grande mídia esta o objetivo de desgastar o governo e criar um clima à lá sessenta e quatro, utilizando a velha receita de antes, mídia e políticos comprados, militares descontentes e classe media ignorante.

Uma oposição que precisa utilizar os cadáveres de vitimas de um acidente para atingir objetivos políticos não pode ser respeitada como tal, trata-se na verdade de aves de rapina, gente menor, desqualificada e intelectualmente miserável.

A presença imediata do governador de São Paulo, José Serra no local do acidente com o avião da TAM ontem, demonstra bem essa pratica no mínimo funesta da direita brasileira. Fazer política sobre cadáveres é coisa baixa, oportunismo descabido, desrespeito e agressão as vitimas seus parentes e amigos.

Mais uma vez o jornalismo da Rede Globo e do Globo News, em parceria com a direita golpista demonstrou sua irresponsabilidade com a verdade dos fatos e atacou com seu jornalismo de resultados; alem de apontar culpados pelo acidente alguns minutos após o ocorrido, a globo ainda cobriu a “visita” de Serra ao local do sinistro com espalhafatosa importância, como se a presença dele fosse mudar a realidade de dor e sofrimento do momento.

Lá pelas tantas uma repórter de plantão entrou no ar para anunciar duas importantes informações fornecidas pelo governador necrófilo, a primeira que a temperatura no local do desastre teria chegado a mil graus (muito importante esta informação para ser dada por um governador, não acha?) a segunda informação, foi apontar o dedo para o culpado, não poderia ser outro se não o “o governo federal”.

É claro que o acidente deve ser investigado e os culpados punidos, é claro que um acidente deste em um aeroporto construído no local adequado não teria causado tantas mortes, é claro também que a Infraero, empresa publica responsável pelos aeroportos precisa ser investigada e explicar porque recebeu a obra da pista inacabada.

O que não é claro é este tipo de jornalismo, dirigido e editorializado conforme a pauta política que melhor interessa aos urubus de plantão.

Politizar as tragédias e tirar proveito político inclusive de acidentes, é o maximo que a direita tem conseguido para combater Lula.

A resposta vem das ruas, o apoio a Lula é cada vez maior, basta ver as ultimas pesquisas.

Uma análise técnica do acidente


Vale a pena ler o que escreve Fernando Rodrigues, colunista da Folha, sobre o acidente. A direita babona adoraria que os defeitos na pistas fossem a causa da tragédia. Talvez não seja bem este o caso...


Avião tocou no ponto correto da pista e continuou em linha reta e alta velocidade

O comandante da FAB (Força Aérea Brasileira), Juniti Saito, recebeu informações dos funcionários da torre de controle do aeroporto de Congonhas atestando que o Airbus A-320 da TAM tocou a pista no local correto ao tentar aterrissar. Por alguma razão, disseram os funcionários, o avião continuou em alta velocidade. Esse dado terá de ser confirmado pela caixa-preta da aeronave.


Tocar o solo no local correto numa aterrissagem é o primeiro requisito para que a operação seja bem sucedida. Em seguida, o piloto deve empreender as ações necessárias para frear o equipamento. Ainda não se sabe a razão pela qual a velocidade não foi reduzida o tanto necessário.


Essa é a primeira informação técnica disponível, por enquanto, a respeito do acidente com o vôo 3054 da TAM no início da noite desta terça-feira (17.jul.2007) em Congonhas.


O fato de o avião ter continuado em alta velocidade depois de ter atingido o solo –informação pendente de ser oficialmente confirmada com dados da caixa-preta– praticamente descarta a hipótese de defeitos na pista de Congonhas. Quando o avião derrapa por deficiência da pista quase sempre ocorre uma mudança imediata na trajetória em solo. As informações preliminares dão conta de que o Airbus da TAM seguiu em linha reta quase até o final da pista, sem frear nem perder a direção.


Em algum momento da aterrissagem, o piloto ou alguém na cabine de comando falou algo que teria sido identificado pela torre de Congonhas como uma menção a "virar" a rota do avião. Mas ainda não está claro em que momento esse tipo de informação foi captada --se logo quando o avião tocou o solo, se na metade da pista ou no seu final, quando o Airbus acabou fazendo a curva e atingindo um edifício da TAM Express.


Por que isso teria acontecido? Não se sabe. Pode ter ocorrido algum defeito no aparelho que o impediu de frear (as turbinas não reverteram, os freios não funcionaram, enfim, várias possibilidades a serem estudadas e investigadas).


Espera-se que os dados da caixa-preta possam dirimir essas dúvidas.


Há grandes esperanças de a caixa-preta do avião ser encontrada intacta, pois nesse tipo de aparelho o equipamento fica conservado na cauda –a única parte que não foi totalmente consumida pelas chamas nas horas que se seguiram ao acidente.


O fogo demorou várias horas para ser debelado por causa de duas possíveis razões. Primeiro, o tanque do Airbus estava relativamente cheio (o avião seguiria viagem sem abastecer em São Paulo). A segunda possibilidade é a proximidade com o posto de gasolina, atingido na queda.


Quem esteve no local do acidente acredita que o número de vítimas em terra possa subir para casa de várias dezenas. No avião, são poucas ou quase nulas as possibilidades de alguém ter sobrevivido.

Diego Hypólito - Ouro no PAN

'(...) quero aproveitar para convidar o presidente Lula a vir assistir ao Pan, por que as vaias foram uma falta de respeito e ele é o melhor presidente que o Brasil já teve (...)'

ANATOMIA DA VAIA PARA A GLOBO


Paulo Henrique Amorim


. Depois de passar o fim de semana no Rio Maravilha e no Pan Maravilha, volto a São Paulo.
. Ligo a CBN e ouço o dialogo de dois “colunistas” da CBN (Globo) sobre a vaia:
. “Se o Lula for ao Rio de novo e ficar diante de uma platéia com pessoas pobres certamente será aplaudido”, diz o “colunista” 1, que mora no Rio.
. “É verdade que a platéia do Maracanã era de classe média, que os ingressos eram de R$ 150 ?”, pergunta o “colunista” 2, que mora em São Paulo.
. “É, eram pessoas que tinham sido convidadas por empresas, e outras que podiam pagar o preço dos ingressos”, diz o “colunista” 1.
. “Tem aqui um ouvinte que mandou o e-mail. Ele saiu de São Paulo, gastou R$ 2 mil, foi ao Maracanã e vaiou o Lula...”, disse o “colunista” 2.
. “É a classe média é mais sensível aos valores morais e, como Lula passa a mão na cabeça de corrupto (é o caso do Renan), acaba como cúmplice”, disse o “colunista” 1.
. Prosseguiu o “colunista” 1: desde a eleição no primeiro turno ficou claro que o Brasil está dividido em classes e por regiões. Os pobres, os que vivem do Bolsa Família, votam no Lula. O Lula é forte no Norte e no Nordeste. O Sul é contra o Lula...
. Desliguei.
. Tinha acabado de entender a “racionalidade” da CBN (Globo) que está por trás da eleição de Lula.
1) Só é contra a corrupção quem é de classe média. Os pobres acham a corrupção um barato !
2) Quem vota no Lula é o super-pobre, que vive do assistencialismo populista do Bolsa Família.
3) O Sudeste sumiu nas contas da CBN (Globo). Talvez porque o Lula dê uma surra nos tucanos em Minas e no Rio...
Como demonstrou o Conversa Afiada – clique aqui para ler a goleada do Lula no Rio - no Rio não tem para tucano:


. Veja o que aconteceu nas eleições de 2002 e 2006, segundo dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral):Segundo turno de 2002 –

resultado da eleição para presidente - RJ

Lula – 6.318.104 (78,9%)Serra – 1.682.472 (21%)

Segundo turno de 2006 – resultado da eleição para presidente - RJ

Lula – 5.532.284 (69,6%)Alckmin – 2.406.487 (30,3%).


Como se vê, Serra e Alckmin conseguiram juntos (em 2002 e 2006) 4.088.959 votos. Enquanto Lula teve em sua menor votação no Rio, no segundo turno de 2006, 5.532.284 votos.4) Nas duas últimas eleições, Lula bateu em Serra e em Alckmin por 61% a 39%.

Logo, a CBN sumiu com votos do Lula ...
Ou, então, o Brasil tem mais classe média que a Suécia ...

Clique aqui para ler "Não Coma Gato por Lebre".

Estudo da ONU: 27% saíram da pobreza no Brasil


Um relatório divulgado pelo Centro Internacional de Pobreza, instituição de pesquisa do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), afirma que 27% dos pobres das áreas urbanas do Brasil conseguiram sair da situação de pobreza em dez anos. Os 73% restantes teriam ficado estagnados "em uma situação de pobreza crônica", afirma o estudo intitulado "Distinguindo a pobreza crônica da transitória no Brasil". A pesquisa utilizou dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) de 1993 a 2003 e dividiu a população urbana adulta em 180 grupos, de acordo com o ano de nascimento, sexo, cor, escolaridade e região de domicílio.


"A pobreza se tornou um fenômeno essencialmente urbano e metropolitano, em parte devido ao êxodo rural. No fim da década de 90, 78% dos pobres do Brasil estavam em áreas urbanas", diz o relatório, assinado pelos pesquisadores Rafael Perez Ribas, do Centro Internacional de Pobreza, e Ana Flávia Machado, do Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).


O estudo estabelece as diferenças entre pobreza transitória e crônica. Para os autores, a pobreza transitória caracteriza-se essencialmente por um "problema de renda temporário", quando, por exemplo, há desemprego na família. Nesse caso, a condição de pobreza pode ser revertida em um curto período de tempo.


Já a pobreza crônica pode ser definida "por uma situação de desemprego mais duradoura, que ultrapassa dois anos". Os pesquisadores, no entanto, afirmam que a situação de pobreza crônica no Brasil se dá pela "dependência", acima de tudo.


"Durante este período (1993-2003), constatamos que 73% da pobreza no Brasil era crônica. Esta grande proporção se deve, principalmente, a um estado de dependência, ou seja, pessoas pobres, que continuam pobres porque têm um passado pobre independentemente de suas características pessoais." Os autores observam que entre os mais propensos à pobreza crônica estão "os não-brancos, menos escolarizados, residentes da região Nordeste e trabalhadores informais". Por sua vez, a pobreza transitória atinge mais as mulheres que chefiam domicílios e os lares chefiados por desempregados. Segundo o relatório, tanto a pobreza transitória e como a crônica estariam ligadas ao nível de escolaridade.


"A pobreza transitória é observada entre os indivíduos com muito pouco ou nenhum nível de escolaridade. Isso se explica porque esses grupos estão mais suscetíveis às crises do mercado de trabalho do que as que estudaram mais tempo", diz o estudo.


Para reverter a situação, os autores sugerem "aliar políticas de formação de capital humano e acesso a serviços públicos combinados com programas destinados a reduzir desigualdades na distribuição de renda das famílias".


fonte: BBC Brasil

Vaias, aplausos e falta de educação


A julgar pela repercussão que esta tendo as vais que o presidente levou no Maracanã durante a abertura do Pan – Rio, começa a ganhar corpo a idéia de um ato orquestrado e montado com o objetivo de humilhar o presidente.

As impressões digitais do prefeito do Rio, César Maia, já foram encontradas no local do crime, cerca de cinqüenta mil convites que deveriam ter sido distribuídos pela prefeitura do Rio foram distribuídos pelos correligionários políticos do prefeito através da maquina política do grupo de César Maia.

Não existe muita diferença entre uma sociedade que vaia o presidente em uma solenidade de estado, (não política) internacional, em que o senhor Lula, representava a nação e não o PT e o modelo de criação dos filhos, sempre prontos a bater em pobres, pretos, prostitutas e gays.

Não é de hoje que a classe media e alta do Rio de Janeiro se comporta de forma delinqüente contra o Brasil, foi assim no golpe de 64, quando os cariocas lideraram o movimento das marchas da família com deus, terminou dando em vinte anos de ditadura.

Os tiros porem saíram pela culatra, nos blog e sites por toda a Internet o que se vê é solidariedade ao presidente e repudio ao prefeito do Rio, mesmo nos blog de jornalistas sempre críticos contra Lula, as vaias não foram bem vistas, trata-se de falta de educação, simples.

Faço parte da grande maioria de brasileiros que só tem aplausos para este presidente, tenho quarenta e cinco anos de janela neste país, nunca antes em minha vida tinha visto o Brasil crescer, nunca imaginei que pagaríamos a divida externa, nunca pude imaginar que um dia faríamos justiça social e teríamos políticas sociais eficientes, que viria milhões de brasileiros deixarem de ser miseráveis ou pobres, nunca imaginei que viria o salário mínimo valer duzentos dólares, nunca imaginei que existiria uma moeda nacional de verdade, sempre tivemos moedas que de tão fraca tinha que mudar de nome a cada período. Nunca em todos este anos conheci inflação com menos de cem por cento ao ano.

Principalmente, nunca pude imaginar que o Rio (morei lá e conheço), um dia poderia sair do buraco que estava, diariamente em todas as paginas policiais e sediar a maior e mais bem organizada edição dos jogos Pan-americanos. Um terço dos custos bancado pelo governo federal.

Os cariocas com certeza reconhece isso e mais de sessenta por cento deles votaram e segundo pesquisas recentes continuam a apoiar Lula. Já, os privilegiados moradores da zona sul, assim como sabem educar os filhos, sabem também votar e apoiar políticos certos.

Vaia foi mesmo ensaiada


Um vídeo no You Tube (clique aqui para acessar) revela que a vaia ao presidente Lula foi ensaiada no dia anterior... Não dá para saber se o regente foi o prefeito Cesar Maia, mas fica patente que o protesto foi mesmo orquestrado. O jornalista Clóvis Rossi, da Folha, escreve neste domingo ridicularizando o que ele qualifica de "teoria conspiratória". Jornalista que é, Rossi deveria primeiro apurar os fatos para só depois escrever bobagens...

Lula volta ao Rio na sexta


Se não houver mudança na agenda, o Presidente Lula voltará ao Rio de Janeiro na sexta-feira. A programação oficial prevê visita à Academia Brasileira de Letras (ABL). Aliados do Presidente trabalham, no entanto, para convencê-lo a prestigiar in loco a competição, apesar de Lula ter dito na semana passada que só participaria da cerimônia oficial de abertura.A palavra de ordem no momento, no Rio é afagar o Presidente. Ontem, o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), disse que as vaias resultaram de uma armadilha. Recusou-se a mencionar o nome do prefeito da capital, Cesar Maia (DEM), acusado por parlamentares da bancada governista de orquestrar a manifestação contrária a Lula.


“Ninguém em sã consciência vaiaria o Presidente. Ele foi aplaudido durante a sua visita à Vila do Pan, foi saudado na Tijuca durante carreata. O Rio ama o Lula”, declarou Cabral.O governador destacou os investimentos realizados pelo governo federal nos jogos. Foram quase R$ 2 bilhões, dos quais R$ 560 milhões para segurança pública. O Pan custou R$ 4 bilhões e motivou, na semana passada, o recrudescimento de uma disputa política, quando Cesar Maia acusou Lula de tentar se apropriar do evento. “Não vou citar nomes. Só sei que, quem fez, fez mal. Foi um bumerangue que voltou e bateu na cabeça do responsável. Lula não ajudou o Pan pensando em direito autoral, foi pensando no povo brasileiro.”A Federação das Indústrias do Estado do Rio (Firjan) também saiu a campo, por meio de anúncio na imprensa, para elogiar o Presidente Lula.


“O sistema Firjan vive a energia dos Jogos Pan-Americanos e celebra a reconciliação do Brasil com o Estado do Rio, reconhecendo a fundamental participação do governo federal e do Presidente Lula na liberação de verbas essenciais para a realização deste evento inesquecível em nossa história.”Atletas vão pedir desculpas...Está circulando a informação na Vila Olimpica que os atletas vão pedir desculpas e agradecer ao Presidente Lula o apoio ao PAN. No entanto se for verdadeira a informação, o pedido de desculpas devera acontecer no final dos jogos do Pan. Eu conversei ontem com uma pessoa ligada a um participante dos jogos Pan-Americano, que me passou essa informação. Vamos aguardar para ver se a nota se confirma.


"Estamos solidários ao Presidente", afirma organização do Pan


Depois de passar um fim de semana incomunicável para a mídia, o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e do comitê organizador dos jogos, Carlos Arthur Nuzman, considerou ontem as vaias ao Presidente injustas. Leia mais aqui .

Leia no Portal Mídia Petista (Aqui): Cabral diz que Lula caiu em armadilha.


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