01/05/2008

'Como o presidente sempre diz, 'nunca antes neste País...'


Pela primeira vez o Brasil recebe o "investment grade" de uma grande agência de classificação. Com a decisão da Standard & Poor's, o país poderá receber recursos de grandes fundos internacionais que só têm autorização para investir em mercados que já conquistaram a chancela de bom pagador...Emprego, renda, consumo, entre outros, vêm batendo recordes consecutivos e explicam popularidade de Lula . A oposição está quieta, e o povo diz:"Quermos Lula de novo"

O governo Lula atingiu nos três primeiros meses de 2008 a melhor avaliação positiva desde o início do primeiro mandato, em 2003. O motivo, segundo analistas, seria a seqüência de indicadores socioeconômicos positivos divulgados nos últimos meses. De fato, índices como emprego, renda, consumo, entre outros, vêm batendo recordes consecutivos, numa série de "nunca antes na história desse País" que não parece ter data para terminar. Confira alguns desses recordes:

EMPREGO

A economia brasileira abriu 204,9 mil novos empregos com carteira assinada em fevereiro, um resultado 38,5% superior ao saldo de fevereiro de 2007. Segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho. O resultado do mês passado é o novo recorde da série histórica, iniciada em 1992, para os meses de fevereiro.

No primeiro bimestre do ano, estão acumuladas 347,9 mil novas vagas, um saldo 37% maior que o verificado no mesmo período do ano passado. As melhores marcas de geração de empregos formais, tanto em fevereiro quanto no bimestre, eram de 2006. Com as novas vagas abertas em fevereiro, o estoque de empregos formais da economia cresceu 0,7%, para 29,3 milhões de postos.

O Caged é um registro feito pelo Ministério do Trabalho com base nas informações mensais sobre contratações e demissões repassadas por todas as empresas que seguem as regras da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).
Todos os setores da economia tiveram resultados positivos em fevereiro, com destaque para os serviços, que criaram 74,4 mil vagas. A indústria, que abriu 46,8 mil, ficou em segundo lugar, seguida da construção civil, com 27,5 mil empregos. Entre os serviços, o segmento ligado ao ensino. O reinício do período letivo permitiu a criação de 31,5 mil empregos. São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul apresentaram os melhores desempenhos.

RENDA

Em 2007, 96% das 715 negociações salariais acompanhadas pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) asseguraram, no mínimo, a incorporação das perdas desde a data-base anterior. É o quarto ano consecutivo em que em mais de 70% das negociações analisadas houve reposição segundo a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Entre 2006 e 2007, a inflação média acumulada foi inferior de 3,9%. Das 715 negociações, apenas em 29 não houve reposição da inflação.

COMÉRCIO

Janeiro de 2008 foi o melhor para o comércio varejista em sete anos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As vendas do varejo aumentaram 1,8% ante dezembro e 11,8% ante igual mês do ano passado, a maior variação para o primeiro mês do ano desde o início da série da pesquisa, em 2001. Todas as atividades pesquisadas mostraram crescimento nas vendas ante igual mês de 2007.

O maior impacto no resultado total foi dado por hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo. O grupo tem forte peso na pesquisa e teve expansão de 8,4% nessa base de comparação. A segunda principal influência veio de móveis e eletrodomésticos, que prosseguem mostrando fôlego surpreendente, com crescimento de 16%, uma forte aceleração sobre a alta de 12% de dezembro ante igual mês de 2007. Essas duas atividades responderam por 6,7 ponto porcentual, ou 57% do aumento total de 11,8% do varejo.

CONSUMIDOR

Impulsionado pelo bom momento da economia e aumento na intenção de compras para os próximos meses, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) disparou em março, com alta de 3,5% ante fevereiro. Em janeiro, havia caído 0,4%. Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), responsável pelo estudo, a confiança do consumidor em março foi a maior da série histórica, iniciada em setembro de 2005.

ELEVADOR SOCIAL

Pesquisa O Observador Brasil 2008, feita pela financeira francesa Cetelem com o instituto de pesquisas Ipsos Public Affairs, revela que a classe C já é a maioria da população. No ano passado, 46% dos brasileiros pertenciam a essa camada social, ante 36% e 34% em 2006 e 2005, respectivamente. Ela também foi a única que aumentou de tamanho no último ano. De 2006 para 2007, quase 20 milhões de pessoas ingressaram nesse estrato social, um número cinco vezes maior que no período anterior. A classe C reúne hoje 86,2 milhões de brasileiros com renda média familiar de R$ 1.062.

A maior parte do contingente que engordou a classe C vem da base da pirâmide populacional, as classes D e E, perto de 12 milhões de pessoas. Outros 4,7 milhões vieram das camadas A/B, que perderam poder aquisitivo. O restante é proveniente do crescimento vegetativo da população.

Outro dado positivo da pesquisa foi o aumento da renda disponível das classes C e D/E nos dois últimos anos. Em 2005, faltavam R$ 17 para o consumidor da classe D/E pagar as contas no fim do mês. No ano passado, sobraram R$ 22.

Na classe C também houve ganho de renda. Em 2007, sobraram R$ 147, ante uma folga de R$ 122 em 2005. Já para a classe A/B a fôlego diminuiu de R$ 632 em 2005 para R$ 506 em 2007. A renda disponível é a que sobra após os gastos obrigatórios. A enquete mostra que o ritmo acelerado de consumo deve continuar este ano. Celular, computador, itens de decoração e a casa própria tiveram os maiores acréscimos na intenção de compra.

CRÉDITO

A despeito da preocupação do governo, o crédito continua em expansão. Em fevereiro, aumentou 1,1% ante janeiro e atingiu R$ 957,5 bilhões, equivalente a 34,9% do Produto Interno Bruto (PIB), maior marca desde maio de 1995. O Banco Central (BC) estima que chegue a 40% do PIB até o fim do ano.

INADIMPLÊNCIA

Outro motivo para a avaliação positiva é que a inadimplência continua baixa. Em fevereiro, 4,3% dos empréstimos apresentavam atraso superior a 90 dias. O porcentual é ligeiramente menor que o de janeiro, de 4,4%. No caso das pessoas físicas, a taxa de fevereiro manteve-se nos mesmos 7,1% de janeiro e ficou abaixo dos 7,3% de fevereiro de 2007.

DÓLAR BAIXO, BRASILEIROS VIAJAM MAIS

Os brasileiros gastaram como nunca em viagens internacionais nos últimos 12 meses. As despesas com viagens internacionais somaram US$ 8,925 bilhões, enquanto os gastos de estrangeiros no País foram de US$ 5,245 bilhões. Os dados se referem ao período entre março de 2007 e fevereiro de 2008 e são os maiores registrados para um período de 12 meses desde o início da série do Banco Central (BC), em 1947. Nem na época do "populismo cambial", quando o dólar custava menos de R$ 1, a gastança internacional foi tão elevada. Dois fatores impulsionam as viagens ao exterior: o dólar barato e o aumento da renda do brasileiro.

PAÍS AGORA É CREDOR INTERNACIONAL

O Brasil fortaleceu sua condição de credor internacional, mesmo com a piora no quadro econômico internacional. Segundo dados divulgados pelo Banco Central (BC), o volume de reservas cambiais e outros ativos superava o da dívida externa em US$ 18,807 bilhões em fevereiro. Na prática, é como se o Brasil fosse credor do mundo nesse valor. Em janeiro, a posição credora era de US$ 6,983 bilhões. Os números de janeiro e fevereiro são preliminares. Em dezembro de 2007, o último dado fechado, a posição credora líquida estava em US$ 10,846 bilhões.

INDÚSTRIA

O faturamento da indústria de transformação - que reflete as vendas reais - cresceu 10,5% em janeiro ante o mesmo mês de 2007. É a maior taxa de expansão na comparação com o mesmo período mensal do ano anterior desde agosto de 2004. O conjunto dos indicadores industriais de janeiro, divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), também é o melhor para meses de janeiro nos últimos três anos.
As montadoras vão investir US$ 4,9 bilhões no Brasil este ano, o maior montante já gasto pelo setor em um único ano. A maior parte será aplicada no aumento da capacidade produtiva, que passará dos atuais 3,5 milhões de veículos para 3,85 milhões. Em 2009, a capacidade anual chegará a 4 milhões de unidades, um acréscimo de 500 mil veículos em dois anos.
Juntando empresas de autopeças, o investimento chegará a US$ 20 bilhões até 2010. O triênio anterior que teve maior aporte dos dois segmentos foi de 1996 a 1998, quando foram inauguradas 13 novas fábricas, entre marcas que passaram a produzir localmente e filiais das empresas já instaladas no País. Naquele período, foram investidos US$ 11,7 bilhões.
O anúncio da soma dos investimentos e da nova capacidade produtiva ocorre num momento em que o setor registra sucessivos recordes de vendas e há filas de espera de até três meses para alguns automóveis e de nove meses para caminhões.

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O poder de informar


O artigo abaixo escrito por Eduardo Guimarães do bolg Cidadania.com corresponde a um sentimento disseminado na internet por milhares de blogueiros de todo o mundo.
O advento da internet em concomitância com a criação das ferramentas digitais que permitem a criação e manutenção dos blog’s tem significado uma verdadeira revolução na comunicação.
Acabou a era do jornalismo fechado em redações e elites intelectuais que tem acessos aos donos das grandes empresas jornalísticas.
O jornalismo agora é pessoal é cidadão, qualquer um pode montar uma plataforma de comunicação e ser dono de um veiculo que dissemina suas idéias e opiniões.


O poder de informar


Aos poucos, sob os protestos inconformados dos grandes meios de comunicação, vai surgindo um fenômeno que já ameaça se equiparar ao surgimento da imprensa. Trata-se de um fenômeno criado pela internet, que pôs ao alcance de qualquer pessoa um poder historicamente reservado a poucos.

Vejam o caso dos blogs, por exemplo. Essas páginas pessoais começaram a ganhar atenção graças aos profissionais da comunicação. Porém, acabaram sendo usados por qualquer um independentemente de essa pessoa ter ou não ter formação jornalística, publicitária e similares. Os blogs já são lidos hoje por contingentes de consumidores de informação comparáveis aos dos grandes veículos.

Paulatinamente, os detentores históricos do monopólio da comunicação vão se dando conta de que a internet veio para pôr fim àquele monopólio. E, nesse processo, começam a desencadear uma campanha que visa desmoralizar o jornalismo autônomo.

Recentemente, quase morri de rir quando fiquei sabendo que Diogo Mainardi declarou que os blogs políticos não devem ser lidos porque não se sabe a que interesses eles servem, como se as pessoas não soubessem a quem serve quem fez tal declaração.

Sobre a produção jornalística autônoma, vejam o caso deste blog e de seu autor. Apesar de eu gostar de escrever e de ser um consumidor voraz de jornalismo há quase quarenta anos, minha formação e atividade profissional nada têm que ver com jornalismo.

Sou um comerciante, alguém que não tem a formação supostamente necessária para exercer a atividade jornalística. Ainda assim, na condição de consumidor de jornalismo e me valendo do conhecimento da natureza da demanda nunca atendida pelos profissionais da área, passei a divulgar análises e a garimpar notícias com as mesmas ferramentas que passaram a ser usadas por aqueles profissionais e, assim, criei um legítimo meio de comunicação.

Assim como eu, centenas de milhares de pessoas nas mesmas condições que as minhas, aqui e em todas as partes do mundo, também criaram seus blogs tratando dos mais diversos temas, que vão do humor à política, ainda que um e a outra às vezes nos pareçam tão próximos entre si.

Foi graças à acomodação dos profissionais da grande mídia, do jornalismo em si, que abandonaram a verdadeira reportagem, a busca in loco da notícia e passaram a trabalhar detrás de suas mesas nas redações, apelando, da mesma forma que os "amadores", para a tecnologia (telefone e internet), que os impérios de comunicação começaram a perder seu monopólio.

Caçar notícias pela internet e pelo telefone, como virou regra nas redações, qualquer um pode fazer. Analisar fatos políticos, por exemplo, qualquer um também pode fazer. E se quem fizer for um abservador atento e tiver domínio da linguagem escrita, vira jornalista.

É extraordinário um momento da história no qual o poder mais definitivo até hoje conhecido, que é o poder de influenciar as massas falando diretamente a elas, caiu nas mãos de qualquer um. A tecnologia caminha, inexoravelmente, para, cada vez mais, tirar dos poderosos o monopólio da palavra. Essa é uma realidade que, em minha opinião, ainda vai mudar o mundo - e para melhor.

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Apesar da elite podre


A primeira nota Investment Grade do país - e outras virão, mas esta foi concedida pela agência de classificação de risco Standard & Poor's - veio em bom momento não só pelas razões mais óbvias e importantes, mas também pelas subjacentes, entre as quais está a política.

O grau de investimento explica e justifica o resultado da última pesquisa de opinião sobre a avaliação do governo Lula e a vontade dos brasileiros de que ele continue no poder por mais tempo.

A nova classificação de risco do Brasil terá importantes e benfazejas conseqüências que já se pode prever, como empréstimos internacionais mais baratos e afluxo de capital estrangeiro, não para investir na ciranda financeira, como na época da taxa Selic a 45% (governos Collor e FHC), mas para investir no país, gerando empregos, renda e desenvolvimento.

Antigamente, qualquer crisesinha em qualquer escafundó do Judas desta bola de lama dita planeta Terra fazia explodir os juros e nos obrigava a ir de joelhos ao FMI, ao Clube de Paris e ao tesouro americano.

Foi assim no início de 1999, quando FHC, num dos maiores estelionatos eleitorais da história, teve que fazer aquilo que disse durante a campanha eleitoral de dois meses antes que Lula faria se fosse eleito, desvalorizar o real. Resultado: exterminou empregos às centenas de milhares e endividou o Brasil em dezenas de bilhões de dólares.


Naquele tempo, tínhamos que vender estatais para pagar a dívida externa, pois a manutenção do câmbio fixo por FHC, quando já se sabia que a paridade do real com o dólar era pura ficção, impedia o país de exportar e nos obrigava a ir aumentando as dívidas interna e externa. FHC quebrou o país em 1999, poucos meses depois de se reeleger prometendo o paraíso aos brasileiros.

A imprensa, porém, diz que o mérito do magnífico momento que vive o país é de FHC. Diz que o que se colhe hoje é resultado das catástrofes que ele produziu e que mencionei acima.

No justo dia em que escrevo isto, li no Partido da Imprensa Golpista (PIG) previsões sombrias para o Brasil por conta da inflação, da queda "vertiginosa" das exportações e do fim do superávit nas contas externas. Daí os chefes de quem disse isso disseram o contrário.

O povo não acredita na imprensa golpista. Todas as pesquisas de opinião mostram isso e é isso o que importa. Apesar da elite midiática reacionária que infecta este país, ele está avançando como nunca avançou e o máximo que essa gente pode fazer é exercer seu democrático e republicano Jus Esperneandi.


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29/04/2008

JN omite CNT/Sensus


Imagino que ninguém, em seu juízo perfeito, discordará da premissa de que jornalismo existe para informar. Portanto, você, leitor, seja de que ideologia for, tenha a opinião política que tiver, certamente me apoiará na afirmativa de que não cabe a qualquer meio de comunicação escolher o que seu público deve ou não saber.

Se você que me lê, independentemente de concordar comigo, discordar de mim ou não ter opinião formada apóia a premissa que escrevi no parágrafo anterior, seguramente concordará se eu disser que é uma aberração que a edição do Jornal Nacional do primeiro dia desta semana tenha omitido uma notícia que esteve o dia inteiro em destaque em todos os portais de internet - inclusive no G1, da Globo - e em todos os outros telejornais da noite.

A notícia à qual me refiro, como você já deve ter percebido, é a de que a pesquisa de opinião CNT/Sensus detectou que a aprovação popular ao governo Lula e ao titular desse governo acaba de bater novo recorde, e de que a maioria dos brasileiros apóia um terceiro mandato para o presidente da República.

O responsável por essa "belezinha" de jornalismo tem nome: Ali Kamel. Ao menos é assim que esse indivíduo aparece nos créditos que voam pela telinha ao fim de cada edição do Jornal Nacional.

A decisão de um órgão de imprensa de privar seu público de tão importante informação só porque um de seus manda-chuvas não gosta dela, caro leitor concordante, discordante ou indeciso, parece ter alguma lógica para você?

Para mim não tem. Qualquer um que tenha acesso à internet ou que conheça alguém que tem acesso à internet ou que assistiu a algum telejornal na noite da sonegação informativa do JN ficou sabendo não só o que o telejornal omitiu, mas também de sua omissão.

Do lado de fora dos círculos de apoiadores ou detratores convictos do governo Lula, as pessoas têm mentes mais aptas a julgar fatos políticos com isenção, pois não são apaixonadas por nenhum dos lados. O que será, então, que esse tipo de cidadão achou de Ali Kamel surrupiar-lhe a informação?

Mas se fosse só isso, não seria nada. O ensandecido Ali Kamel achou também que seria uma boa oportunidade para reafirmar que o jornalismo da Globo continuará tentando desmoralizar supostos candidatos à sucessão de Lula que, na visão desse maluco - e de outros como ele -, ameaçam o projeto de José Serra de se eleger presidente em 2010 e, assim, mandou suas marionetes atacarem o irmão de Ciro Gomes e, claro, a mesma Dilma Rousseff que a CNT/Sensus mostrou que, ao invés de "encolher", cresceu.

E depois Globo, Folha, Veja e Estadão não entendem por que perderam o poder que tinham de influenciar politicamente a sociedade.


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O preço da credibilidade


Foi divulgada hoje mais uma pesquisa de opinião mostrando outro aumento da popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Trata-se da série histórica de pesquisas afins que a Confederação Nacional dos Transportes encomenda periodicamente ao instituto Sensus há anos.
À esta altura, quem se informa pela internet já conhece os números e tomou conhecimento das opiniões tanto de que a espantosa aprovação de Lula se deve ao bom governo que está fazendo quanto de que o povo é manipulado pelo presidente da República para pensar que seu governo é bom.
Sobre a segunda teoria, o diretor da CNT, Clésio Andrade, deu a seguinte declaração:
"O bom desempenho do governo Lula pode ser atribuído ao crescimento da economia, geração de empregos e programas sociais implantados pela Presidência da República. [Mas] há também a boa movimentação do presidente, seu discurso popular com a divulgação do PAC. O presidente consegue capitalizar bem suas políticas. Dá a sensação de um governo eficiente (...) Também consegue realizar uma movimentação política positiva em termos da divulgação de suas ações. O seu marketing é bem trabalhado".
A afirmação do diretor da CNT cai como uma luva para os donos de grandes meios de comunicação, pois eles pensam exatamente como Clésio Andrade. Mas a questão é: eles acreditam no que dizem?
Eu gostaria muito de receber comentários de quem pensa como Andrade, como os Frias, como os Mesquita, como os Marinho ou como os Civita, todos congêneres opinativos do diretor da CNT. Gostaria de conversar com quem tenha como defender a teoria de que Lula engana a maioria absoluta de brasileiros de todas as classes sociais, fazendo-os pensar que seu governo é bom quando, na verdade, é um governo ruim e que o pouco que consegue se deve a que funciona no "piloto automático", ou seja, na rota traçada pela oposição tucano-pefelista quando ela estava no poder.
Aliás, quem defende essa teoria perdeu recentemente um de seus principais argumentos, o de que o governo detém tal aprovação graças aos menos instruídos e informados, beneficiários do Bolsa Família. E isso porque todas as pesquisas vêm mostrando que até entre os mais ricos e escolarizados a aprovação ao governo Lula e ao seu titular, além de majoritária, vem aumentando, ou seja, o público da grande imprensa a vem ignorando cada vez mais, ao passo que ela, cada vez mais, vem aumentando seus ataques ao governo Lula. Mas ao menos, diante dos fatos, teve que parar com aquela história de que Lula comprava sua aprovação com o Bolsa Família.
Mas a pesquisa também traz um outro dado, espantoso: a aprovação majoritária de 50,4% da população brasileira a um terceiro mandato para Lula. Esse dado conflita com afirmação de pesquisa Datafolha publicada em 2 de dezembro de 2007 na primeira página do Jornal Folha de São Paulo, de que 65% do eleitorado rejeitava um terceiro mandato para o presidente.


Mas me digam: como é possível que, dos exíguos 31% que o Datafolha disse que apoiavam a re-reeleição de Lula, em quatro meses tenham aumentado tanto de número, para mais da metade do eleitorado? O que foi que aconteceu nesses 147 dias que fez tanta gente mudar de opinião? Aliás, por que, apesar de a grande imprensa vir fazendo intensa campanha contra o terceiro mandato, brasileiros de todas as classes sociais caminharam no sentido oposto? E, por último, será que era verdade da Folha que 65% não queriam o terceiro mandato?



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Edital do trem-bala sai em outubro


A licitação para a construção do trem-bala que o governo federal vai construir ligando São Paulo, Rio de Janeiro e Campinas deverá ter início em outubro, segundo previu nesta sexta-feira o Presidente Lula. A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) viajou ao Japão e Coréia do Sul em busca de sócios para o projeto.
A obra, de acordo com o Presidente, está orçada em US$ 9 bilhões. "A obra é muito grande, mas, se Deus quiser, está tudo mais ou menos encaminhado", disse Lula.
"A companheira Dilma está na Coréia e no Japão tentando mostrar o projeto para países mais ricos, para empresas que têm tecnologia para participarem de um consórcio junto com empresas brasileiras".


Investimento em Cumbica


Discursando em área do Aeroporto de Viracopos (cerca de 100 quilômetros de SP), Lula disse que o aeroporto terá mais duas pistas e um grande terminal de passageiros. "Vai repartir com Cumbica", afirmou, referindo-se ao aeroporto localizado em Guarulhos, na grande São Paulo.
O Presidente também afirmou que o aeroporto de Cumbica não receberá investimentos para a construção de uma terceira pista no terminal. "Será caro a desapropriação do local", disse Lula. Mas, segundo ele, as obras de ampliação das pistas existentes e o pátio de estacionamento serão realizadas para aumentar a capacidade do aeroporto.
"Ao invés de uma terceira pista, que custará cara, faremos investimentos em um terceiro terminal. Isso vai ajudar as operações em Cumbica", acrescentou Lula.


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No lançamento do PAC em S.Paulo, Serra é vaiado



Ao lançar obras do PAC o presidente Lula fez um alerta para que essas cerimônias evitem o tom eleitoral. Segundo ele, a Justiça Eleitoral e a imprensa estão atentas a esses atos em um ano de eleição.
"Está difícil lançar o PAC nesses tempos, porque estamos entrando em época de campanha", disse Lula em discurso de lançamento de obras do Programa de Aceleração do Crescimento em Osasco.
"Vocês sabem que a gente tem o melhor relacionamento com a imprensa, a imprensa é extremamente democrática. Ela fala muito bem do governo todo dia. Então, a gente não pode dar pretexto para que maus jornalistas possam fazer valer essa tese", afirmou, dando tom irônico ao papel da mídia.
A ministra do Turismo, Marta Suplicy, estava presente e foi muito aplaudida pelo público, o que levou o prefeito Emídio de Souza brincar: "Ainda bem que você não é candidata a prefeita em Osasco."
Já o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), não contou com a mesma receptividade, e ouviu vaias da platéia. "Isso não é legal", disse Lula, em referência às vaias.
"Em eleição, os partidos brigam uns contra os outros. Tem briga, tem atrito, tem disputa democrática. No governo, temos que governar para todos e para todas. Governamos para a população", afirmou. As obras do PAC prevêem parceria entre os governos federal e estadual disse Lula para acalmar os ânimos .
Indicando que realiza obras do PAC com todos os partidos, Lula convidou o governador paulista José Serra (PSDB) para todos os eventos no Estado e afirmou que ainda vai assinar acordo com o prefeito paulistano Gilberto Kassab (DEM).

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27/04/2008

O blogueiro Duda Mendonça


Cuidado com os amigos

Conto no meu livro “Duda Mendonça – casos & coisas” a história de um amigo e assessor de um candidato do interior, que, sem idéias para bolar o slogan do chefe, resolve copiar o que viu numa outra cidade. Seu candidato já havia sido prefeito e tentava, mais uma vez, retornar a prefeitura. Ao ver em outro município um cartaz escrito: “Geraldo fez - Geraldo vai voltar”, resolveu que esse slogan casava como uma luva também em seu candidato. Voltando à sua cidade, não perdeu tempo. Arranjou uns cabos eleitorais e saiu às ruas pintando muros durante boa parte da noite, indo dormir tranquilo, com a sensação da missão cumprida. Mas logo cedo o assessor foi acordado, aos berros, pelo chefe, que lhe chamava de idiota, de imbecil e de outros nomes que não cabem nesse blog. Tudo por causa de um simples detalhe: o candidato era conhecido como “Nem” e a cidade amanheceu completamente pichada com a frase: "Nem fez – Nem vai voltar”. E não voltou mesmo.


Contas nebulosas colocam em xeque a "ética" de Gabeira


Um dos estandartes do deputado Fernando Gabeira, do Partido Verde, pré-candidato à prefeitura do Rio de Janeiro, é a transparência. Prometeu, se eleito, que as contas municipais seriam publicadas na internet com inteira franqueza. Porém, há sempre um porém. Nas contas relativas à campanha de 2006, quando se elegeu deputado pela terceira vez, há problemas. Inicialmente por falta de transparência e, também, por sérios deslizes legais.

Por Mauricio Diaspara
CartaCapital

Ouso de dinheiro nas eleições é uma das questões essenciais do processo político. Malgrado a hipocrisia recente dos varões da ética, não é um problema recente e, muito menos, exclusivo do Brasil. O dinheiro corrompe e transforma o voto em mercadoria. E, para isso, não há solução à vista.

É difícil um candidato sair eticamente ileso das eleições, sempre movidas por interesses em confronto.

Veja-se o caso do deputado Fernando Gabeira, do Partido Verde, pré-candidato à prefeitura do Rio de Janeiro. Ele teve destacada atuação no impeachment do deputado Severino Cavalcanti, presidente da Câmara dos Deputados, assim como nas CPIs nascidas das costelas do publicitário Marcos Valério.

Gabeira saiu condecorado desses episódios. Recebeu da Veja o epíteto de “Exemplo de Ética” e ganhou de O Globo o prêmio “Faz Diferença”. A revista e o jornal catapultaram as ambições do deputado verde. Estimulado pelo PSDB, animou-se a disputar o troféu eleitoral que oferece ao vencedor a cadeira de prefeito carioca.

Um dos estandartes de Gabeira é a transparência. Prometeu, se eleito, que as contas municipais seriam publicadas na internet com inteira franqueza. Porém, há sempre um porém.

Nas contas relativas à campanha de 2006, quando se elegeu deputado pela terceira vez, há problemas. Inicialmente por falta de transparência e, também, por sérios deslizes legais.

Gabeira declarou gastos, entre outros, com a empresa Lavorare Produções Artísticas Ltda. no valor de R$ 117 mil. Os gastos foram divididos em três finalidades: R$ 55 mil para “criação e inclusão de páginas na internet”, R$ 5 mil para promoção de eventos e R$ 52 mil em “diversas a especificar”.

Os pagamentos da rubrica “diversas a especificar” foram feitos após as eleições.

A empresa Lavorare é de propriedade da atriz Neila Tavares, atual namorada e assessora do deputado Fernando Gabeira. A empresa de Neila não é do ramo da criação de sites e não se sabe igualmente do talento da atriz para esse negócio. No endereço declarado pela Lavorare, no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), funciona uma empresa que dá assessoria a empresas teatrais, o ramo de Neila Tavares.

“O endereço daqui é apenas um ponto de referência”, explicou a secretária da empresa, que se identifica como Márcia.

Gabeira, no entanto, tem um colaborador de reconhecida competência na sua equipe. Trata-se do webmaster e militante do PV Fabiano Carnevale, responsável pelo site da campanha.

Em princípio Gabeira pagou por serviços que não foram prestados. Talvez com o objetivo de dar cobertura a outra destinação com recursos de sobras de doações eleitorais.

Por lei, esses recursos que sobram devem ser dados ao partido do candidato.

GALLUP: BUSH BATE O RECORDE DE DESAPROVAÇÃO DA HISTÓRIA DO INSTITUTO


SÃO PAULO - O presidente Bush bateu o recorde de desaprovação da história do Instituto Gallup na pesquisa mais recente do instituto: 69%. Ele está empatado em segundo lugar com Harry Truman, com 67%, concorrendo também com Richard Nixon pela terceira posição, com 66%.

Mas sempre há uma boa notícia para Bush. A taxa de aprovação dele está em 28% e não é a mais baixa de um presidente americano. O recorde permanece com Harry Truman (23%), em 1951 e 1952, seguido por Richard Nixon (24%) duas vezes em 1974.

Ex-ministro da Educação de FHC, Paulo Renato (PSDB) pagava hotel para namorada com cartão corporativo


Agora entendi porque o sanitário da Barraca do Luciano, lá na praia de Pituaçu, em Salvador, foi batizada de “Sala Paulo Renato”.
A notícia eu li primeiro no blog “Por Um Novo Brasil”, que fazia referência ao blog “Onipresente”. Depois li no blog “Os Amigos do Presidente” e também no “Brasil, Mostra a Tua Cara”. Então, parei de pesquisar. Estava em toda a Internet independente.
Quais eram as manchetes?
O ex-ministro da Educação (hoje deputado Paulo Renato-PSDB) da era FHC pagou hotel da namorada com cartão corporativo.

A farra com o cartão corporativo vem desde o governo de FHC.
A materinha da Agência Estado alivia bastante o escândalo. Chama-se Carla Grassi, a namorada do ex-ministro Paulo Renato. A farra ocorreu pelo menos duas vezes, em Belo Horizonte (Ouro Minas Palace Hotel) e em São Paulo (Sheraton Mofarrej). Ele alega que não sabia de nada, ops, ele alega que não sabia que não podia pagar hotel da namorada com cartão corporativo.

Não é uma sem-vergonhice? A legislação proíbe que ministros paguem despesas de hospedagem e alimentação de terceiros e terceiras.

A CPI Mista dos Cartões Corporativos vai assim desenterrando a sujeira escondida debaixo do tapete tucano. É preciso convocar o malandro para depor e fazê-lo devolver a verba pública desviada. E ainda me vêm falar de gasto com tapioca de R$ 8 reais?
No levantamento feito na CPI Mista dos Cartões Corporativos, também foi detectado o uso pelo ex-ministro tucano de uma MESMA locadora de veículos - a LCM Transportes - no Rio de Janeiro. As notas fiscais apresentadas entre janeiro de 2001 e agosto de 2002 têm número de série praticamente SEQUENCIAL e somam, nesse período, gastos de cerca de R$ 25 mil com o aluguel de carros no Rio. Olha a sujeira, olha a sujeira...Na nota, o tucano alegou que, "na questão dos aluguéis de carros, não há similaridade com os gastos efetuados por meio de cartões corporativos pelos ministros do atual governo". Como não?


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Viúvas do mecenato carlista perseguem Márcio Meirelles


A revista Metrópole, de Mário Kertész e família, continua perseguindo o secretário de Cultura da Bahia, Márcio Meirelles. É uma perseguição absolutamente gratuita. A matéria “As artes de Meirelles” da edição número 10 da revista, chega a ser engraçada de tão superficial. As fontes são Gideon Rosa e Aninha Franco, e outras viúvas do mecenato carlista. O que eles querem mesmo é dinheiro. Dando dinheiro, tudo bem.

A matéria foi escrita pelo jornalista Da Redação. O Sr Da Redação comete uma furiosa injustiça contra o jornalista, escritor, professor-doutor em comunicação da UFBA, Emiliano José. Nenhum destes atributos serve para justificar a eleição de Emiliano José à presidência do Conselho Estadual de Cultura. O jornalista Da Redação preferiu atribuir a eleição de Emiliano José à amizade entre ele e Márcio Meirelles.

Não entendi também a referência ao “ex-deputado Emiliano José derrotado nas últimas eleições”. É muita baixaria, que não condiz com a seriedade da revista. O jornalista Da Redação também desconhece os atributos intelectuais do professor Albino Rubim. Prefere também atribuir sua indicação ao Conselho Estadual de Cultura à amizade com o secretário Márcio Meirelles. Não dá para levar a sério, não é?

Não vejo descrédito nenhum de Márcio Meirelles junto à classe artística e intelectuais. O texto do repórter Da redação parece mais discurso de político no palanque. De político do DEM. A cegueira é tanta que por motivos puramente políticos os artistas entrevistados criticam os espetáculos de altíssimo nível ao preço simbólico de R$ 1 (um real) o ingresso. A crítica de Aninha Franco chega a ser idiotizante. Bem, quanto ao “bem sucedido produtor cultural Roberto Sant´Ana” não dá para comentar. Com medo de uma eventual perseguição ele prefere não dizer onde está residindo? Ah, vá se tratar, cara.
Gostei das matérias dos jornalistas Roberto Macedo, Juliana Cunha, Elieser César, Alexandre Soares, André Simões, Nardele Gomes. Gostei até do texto de Antônio Risério. Mas o jornalista Da Redação é muito ruim...


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