12/04/2008

O efeito Dilma


A nota abaixo foi publicada no Jornal do Brasil de hoje na coluna de Leandro Mazzini a que segue foi postada por Eduardo Guimarães em seu blog cidadania.com


"Dilma apanha, apanha, e cresce"

De Leandro Mazzini, do Jornal do Brasil

O PSDB levou um grande susto esta semana. Os grão-tucanos descobriram que a chefe da Casa Civil e presidenciável Dilma Rousseff, de tão grudada no presidente Lula, conseguiu atrair para ela uma peculiaridade até então reservada ao chefe. Pesquisas comprovam – e a oposição não entende – que, quanto mais Lula é criticado, mais sobe sua popularidade. Qual não foi o susto da cúpula do PSDB quando uma pesquisa encomendada chegou há pouco às mãos do presidente da legenda, Sérgio Guerra, e do governador de São Paulo, José Serra.

Os números mostram uma ascensão surpreendente da ministra Dilma depois que surgiu o escândalo do dossiê sobre gastos da gestão FH. Ou seja, o PSDB mirou no que viu como alvo certo para uma queda brusca e derrubou o que não esperava: a própria estratégia de fustigar Lula e Dilma. O governador Serra mostrou os dados a amigos. "Quanto mais apanha, mais cresce", revela o consenso desalentador.

A candidata mais apagada da coalizão para 2010 não caiu, por enquanto – nem deverá cair, se depender do chefe. Mas poderá se gabar, a partir de hoje, de que o PSDB fez a ela o bem que o PMDB, irritado com seu poder no Planalto, nunca pensou: lançar Dilma candidata.




"Morte" Exagerada

Quantas vezes - e em quantos grandes meios de comunicação do PIG - você leu, nos últimos dias, que a "candidatura" de Dilma Rousseff à Presidência estaria literalmente morta e enterrada por conta da fabricação midiática do "dossiê" anti-FHC?

Antes de se perguntar "que candidatura?", lembre-se de que a mídia cria o que quer e diz que foi criado por quem ela quer, então a candidatura que nem Dilma, nem Lula, nem o PT lançaram a mídia disse que existia e que havia sido destruída junto à opinião pública, porque, no dizer do PIG, a sociedade estaria "revoltada" com o "ataque" da ministra à mais sagrada instituição brasileira (para o PIG). E, sim, a "instituição" a que me refiro é Ele mesmo, FHC.

Parafraseando o escritor americano Mark Twain (1835 + 1910), que comentou a publicação surpreendente de seu obituário num jornal informando em carta pública que as notícias sobre sua morte tinham sido "um tanto quanto exageradas", acho que exageraram além da conta a morte do que ainda não tinha nascido, mas que nasceu pelas mãos do Partido da Imprensa Golpista (Veja, Folha, Globo, Estadão e ramificações): a candidatura Dilma Rousseff.

Foi nisso que pensei lendo, nos comentários de leitores do post anterior, participação da leitora Ana, advogada de Fortaleza (CE), que me avisou de nota publicada hoje (12/04) no insuspeito (de ser simpático ao governo Lula) Jornal do Brasil, conforme a nota do veículo que publico a seguir.

Relaxai, leitores, e gozai também. Vós mereceis.




A frase que foi pronunciada


"Se alguém que não sei quem roubou documento oficial de um banco de dados e resolveu dar para um jornal, um jornalista, uma revista, como se fosse uma coisa fantástica, uma novidade para merecer manchete, nós queremos descobrir quem roubou, sim", Disse o Presidente Lula, em entrevista em Haia (Holanda).

Aloprados do PIG não conseguem convencer nem o tico e teco de seus leitores


Amigos, é bom espalhar esses 8 argumentos irrefutáveis, porque os jornalistas aloprados do PIG voltaram a fazer campanha para derrubar a Ministra Dilma com o assunto dossiê. Voltou aos blogs do PIG cheio de veneno aloprado.

Depois das excelentes explicações de Tarso Gerno (ver nota abaixo), o PIG, rebaixado, procura uma repescagem, para tentar convencer os dois neurônios, tico e teco, de seus fiéis leitores, fingindo que não são
curral eleitoral demo-tucano, e não participaram de um ardiloso esquema aloprado com os tucanos para derrubar a ministra Dilma.

O PIG insiste em ofender a inteligência de seus interlocutores com a tese de dossiê para intimidar / ameaçar / constranger a oposição (já evitam a palavra chantagear).

O tese é facilmente refutada, como num jogo dos 8 erros, pelas razões:

1) FHC e sua corte sabem o que gastaram quando estavam no Palácio do Planalto. Sabem que estes dados com notas fiscais existem nos arquivos à disposição do governo atual.

Se objetivo como diz a imprensa seria chantagear (ou constranger) com informações, qual o sentido em fazer uma planilha para apenas exibir dados que FHC e sua côrte estão cansados de saber que existem e quais são?

Bastaria dizer verbalmente: olha se vocês quebrarem o sigilo de Lula na presidência, os de FHC também serão quebrados.

Pois isso foi feito à luz do dia, dentro da luta política normal, registrado nos anais do Congresso: a base governista conseguiu que o próprio requerimento da CPMI incluísse o período de investigação desde 1998.

A partir desse momento a tese de fazer uma planilha com o objetivo de constranger ou chantagear caiu por terra completamente. Foi mera invenção do PIG+Demos+Tucanos.

2) Chantagem é quando você tem informações que se reveladas incriminam o outro e não você. Qual o sentido que chantagear usando informações sigilosas que se reveladas incriminam o chantageador e não o outro?

3) Não faz sentido dossiê contra FHC. Faria sentido dossiê contra José Serra.FHC seria o candidato tucano dos sonhos que qualquer governista gostaria de enfrentar em 2010. Não tem sentido fazer dossiê contra ele, pois não tem perspectiva eleitoral nenhuma. Serra e Aécio são os candidatos tucanos a serem batidos. Aécio era apenas deputado Federal. Mas Serra era Ministro de FHC, logo os gastos de Serra nas contas B estão disponíveis para a Casa Civil. Se fizessem um dossiê, jamais deixariam Serra fora dele.

4) Pra quê fazer uma planilha, fotografar a tela do computador, se bastava fotografar uma nota fiscal constrangedora?Se a intenção fosse constranger, bastaria vazar uma foto de uma nota fiscal, digamos, de um produto de borracha de sex-shop (como já foi noticiado existir), para causar mais constrangimento, do que qualquer planilha.

5) A oposição questionou a qualidade e quantidade de gastos das despesas presidenciais. É natural que a Casa Civil faça um levantamento de uma série histórica para comparar períodos e padrões de gastos, até para ver se o governo atual está realmente cometendo extravagâncias, se comparados ao anterior. Eu faria, você faria, qualquer um que estivesse ali faria este levantamento. É o normal a fazer, até para se justificar. Erenice admitiu isso, Dilma admitiu isso: na própria carta à Veja escreveu que a revista teve acesso à extratos do banco de dados e fez ilações. Daí a afirmar que é um dossiê para intimidar a oposição, é um teste de hipóteses aloprado por conta da Folha, da Veja e do resto do PIG.

6) O levantamento acima, se feito, precisaria de informações que ainda não estão informatizadas no SUPRIM, como disse a Ministra. O encarregado de tal levantamento poderia fazê-lo anotando em papel manuscrito, ou usando uma planilha, já que dispõe de um microcomputador. Não existe em um trabalho destes, nenhum dossiê para intimidar. Seria apenas o método de trabalho que o encarregado usou para fazer tal levantamento.

7) Ainda que este levantamento tenha sido vazado da Casa Civil sem tirar nenhuma letra, o próprio conteúdo insosso das planilhas apresentadas nos jornais seria um rascunho, em formato e conteúdo completamente impróprio para ser apresentado como um dossiê capaz de intimidar. Os jornalistas aloprados teriam até o direito de suspeitar ser aquilo o embrião de um dossiê intimidador (teste de hipótese ao gosto do freguês), mas nunca um dossiê intimidador.

8) O PIG primeiro acusou Dilma de mentir. Depois atenuou, acusando de "comunicar-se mal", "apresentar contradições". Simbolicamente, o PIG espalhou "minas" (bombas explosivas) em torno de toda a Casa Civil, à espera que Dilma pisasse. O tempo todo deturparam suas palavras. Dilma atravessou o campo minado, sem pisar em nenhuma bomba.

Para se ter uma idéia, caso ela mostrasse outra versão das informações sigilosas para contradizer ou confirmar a Folha ou a Veja, pronto! Teria pisado na "mina terrestre" do PIG. Aí ela é quem teria vazado informações sigilosas, para deleite da oposição.

É com isso que os aloprados do PIG não se conformam. Mas a tese de dossiê para constranger é muito fraca. O raciocínio não fecha. Nem o tico e o teco do leitor mais obtuso do PIG está conseguindo acreditar mais nisso.

É duro para a oposição e PIG admitir, depois que fizeram sua aposta em testar a hipótese de dossiê, mas a Ministra Dilma falou a verdade o tempo todo: não fez dossiê para intimidar, e o que foi levantado eram informações para dotar de informações o governo diante de uma CPI se necessário, conforme Senadores da própria oposição já haviam apresentado requerimento à Casa Civil tempos atrás.

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11/04/2008

Brasil de Lula é solução, diz o BID


Em 2002, Robert Zoellick, era representante de comércio do governo Bush, às voltas em pressionar o dócil governo demo-tucano de FHC, e seu pretendente a sucessor José Serra, a assinar a ALCA.

Criticava o ainda candidato Lula por sua posição contrária à ALCA nas condições impostas pelos EUA.

Zoellick, disse na época: "ou o Brasil se associava à Alca ou criava um bloco com a Antártida".

Zoellick, obviamente estava apenas fazendo seu trabalho: lobby para os EUA.Mas o PIG colonizado assinou embaixo, a frase foi motivo de deleite, usada amplamente para criticar o presidente Lula como sendo "força do atraso" e "sem visão".

Para felicidade geral da nação e salvação de empregos, Lula foi eleito e resistiu à anexação do Brasil pelos EUA via ALCA, projeto confesso de José Serra em 2002 e de Geraldo Alckmin em 2006.

O presidente Lula ampliou muito o comércio do Brasil com o mundo, sem a ALCA, diversificando para novos países, e reduzindo a dependência de compras pelos EUA. Por isso o Brasil não quebrou diante da atual crise internacional, provocada pelos EUA.

Hoje Zoellick é presidente do Banco Munidal indicado pelo governo Bush.

Às voltas com a crise dos EUA, e com o aumento mundial no preço dos alimentos, em grande parte consequencia das políticas desastrosas de subsídios no primeiro mundo, pede ajuda ao Brasil.

"O governo brasileiro propôs trabalhar conosco e oferecer um pouco de sua expertise em pesquisa agrícola, particularmente na África subsaariana", afirmou Zoellick. "Queremos agir com rapidez nesse tema."

O presidente do Banco Mundial também criticou os subsídios dos EUA e Europa para produção local de biocombustíveis, em detrimento da importação do produto brasileiro:

Os estadunidenses oferecem subsídios para o programa de etanol do país e cobram tarifas de US$ 0,54 sobre o etanol que importam do Brasil.

"As informações de que disponho sugerem que os biocombustíveis à base de cana-de-açúcar do Brasil oferecem os maiores benefícios tanto em termos de combustível como ambientais", afirmou Zoellick.

No âmbito da Rodada Doha, o Banco Mundial está contando com o Brasil para ajudar no fim do impasse com relação aos subsídios agrícolas, que encarecem os preços dos alimentos no globo.

Zoellick ainda afirmou, durante a entrevista, que o Brasil tem sido um bom exemplo em programas de transferência de renda.

Se não fosse perda de tempo, até gostaríamos de ler as pérolas escritas por Miriam Leitão e comentários de Sardenberg mais antigos defendendo a ALCA, dizendo que Lula emperrava Doha, desdenhando dos biocombustíveis, etc.

Lula: um presidente de visão ou de sorte?


No ano passado, quando o presidente Bush visitou o Brasil para firmar acordos de cooperação em biocombustíveis, a imprensa desdenhou do sucesso internacional do programa que Lula abraçou desde o primeiro mandato. Há muito tempo Lula é um verdadeiro sacredote pregando os biocombustíveies e fazendo acontecer o programa do biodiesel e do etanol (álcool).

O PIG, chafurdando para encontrar algo negativo a ser publicado, incluía os seus poréns: o acordo de cooperação não removia os subsídios dos EUA ao produtores estadunidentes, nem a taxa protecionista ao Àlcool brasileiro antes de 2009.

Vejam bem: em 2007 já reconheciam a perspectiva de reduzir tarifas protecionistas em 2009, apenas 2 anos depois, e achavam isso um "defeito".

Acordos de redução de tarifas costumam ter um gradualismo que passa de uma década.

O presidente Lula já enxergava longe. Sabia o tempo todo que estava diante de uma excelente oportunidade para os brasileiros, e era só questão de tempo, para verem o quanto era inevitável os EUA diminuírem a produção local em massa de álcool de milho e importarem a produção brasileira derivada da cana.

Não foi preciso esperar 2009 para o assunto vir à tona. Já agora ainda no início de 2008, os EUA estão diante de uma inflação de preços dos alimentos, agravada pela produção local de Álcool do milho.

Os EUA já não tem como expandir sua fronteira agrícola. Sua produção já é intensiva, automatizada e de alta tecnologia. Logo, quando se planta milho para fazer álcool, deixa-se de plantar alimentos lá.

Não é o que acontece no Brasil. Aqui cresce a produção de alimentos e cresce os biocombustíveis simultaneamente. E não há qualquer necessidade para desmatar a Amazônia, porque muito da área de cultivo já existente ainda tem uma produtividade baixa, que pode e será aumentada com tecnologia e infra-estrutura de escoamento da produção.

Aí entra o PAC: são ferrovias, hidrovias e rodovias, programas de irrigação, alcooldutos, usinas de álcool, eletrificação rural, portos, tudo o que é preciso para o produtor rural, inclusive o pequeno, aumentar sua produção.

Lula viu isso. O PIG não quis ver.

Ontem o presidente Lula estava na Holanda trazendo investimentos para o PAC em portos, divulgando os biocombustíveis brasileiros, e defendendo a maior produção agrícola no terceiro mundo (foto abaixo ao lado do primeiro-ministro holandês).

Até 2010 vão dizer que Lula tem sorte. Tem é visão. Sorte temos nós de tê-lo como presidente.

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Cresce o coronelismo eletrônico no Brasil


Contrariandoa Constituição Federal, 271 políticos brasileiros são sócios ou diretores de emissoras de televisão e rádio, de acordo com dados divulgados pelo Instituto de Estudos e Pesquisas em Comunicação. É claro que os números se referem apenas aos políticos que têm vínculo direto e oficial com as emissoras e não estão contabilizadas as relações informais e indiretas, como o uso de laranjas e parentes. De acordo com a pesquisa, são 147 prefeitos, 48 deputados federais, 20 senadores, 55 deputados estaduais e 1 governador. Os prefeitos preferem as rádios, por permitir maior proximidade com a população, seja por meio da administração da emissora ou pelo controle de sua programação. "Assim eles garantem suas bases eleitorais", comenta o pesquisador James Gorgen. Já os senadores e deputados aparecem como donos de tevês e emissoras de FM, que têm uma abrangência maior. O coronelismo eletrônico continua concentrado, principalmente, no Nordeste.

Presidente indiana visitará o Brasil a partir de sábado


O Brasil vai receber a partir deste sábado a visita da presidente da Índia, Pratibha Patil. Segundo o ministro indiano das Relações Exteriores, Patil estará no País para reforçar as relações entre as duas nações.

A chancelaria Nalin Surie disse que a viagem também levará a presidente indiana ao Chile e ao México, que ao lado do Brasil são os três sócios mais importantes da Índia na região.
"Apesar das distâncias geográficas, a interação entre Índia e estes países está crescendo muito rápido", explicou o funcionárioà imprensa.

O Brasil é o maior sócio comercial da Índia na América Latina.

Durante uma visita a Nova Délhi (Índia) em junho do ano passado o Presidente Lula anunciou que o comércio bilateral superou três bilhões de dólares e a meta é chegar a US$ 10 bilhões em 2010.Brasil e Índia também são parceiros em outras áreas, como nas reuniões da OMC (Organização Mundial do Comércio), dentro do G8 e na ONU (Organização das Nações Unidas).

Esta será a primeira visita da presidente Patil ao exterior desde que foi eleita em julho. Ele será acompanhado por muitos empresários indianos.

09/04/2008


O PT de Ilhéus e o Projeto Porto Sul


O Projeto Porto Sul – Ilhéus constitui-se numa iniciativa dos governos do Estado da Bahia e Federal, através de seus respectivos lideres, o governador Jaques Wagner e o Presidente Lula, no sentido de dotar a Bahia e o Brasil de infra-estrutura moderna capaz de gerar riquezas, emprego e renda para as populações de regiões e cidades onde estará inserido, prosseguindo assim com o largo processo de desenvolvimento que nosso governo inaugurou no país com o advento do Plano de Aceleração do Crescimento – PAC.


Constitui-se também em uma ação política voltada a corrigir distorções regionais e reordenar o processo de desenvolvimento nacional de forma equilibrada e sustentável, permitindo que cidades e regiões até então a margem destes processos tornem-se áreas inclusas, gerando assim benefícios de forma direta e indireta a pessoas, empresas e instituições.

Conforme previsto em legislação e prática corriqueiras dos governos do PT em todo o Brasil, as populações locais, as organizações sociais e lideranças políticas municipais terão destacado papel na construção e consolidação deste equipamento (Porto Sul), sempre através de participação em fóruns de debates, audiências públicas e reuniões técnicas com órgãos governamentais e empresas concessionárias.

No entender do PT de Ilhéus estes mecanismos democráticos permitirão aos cidadãos ilheenses discutir e garantir possíveis ajustes, necessários aperfeiçoamentos além de assegurar o cumprimento de normas e leis vigentes, visando o equilíbrio e respeito aos aspectos ambientais, sociais e econômicos intrínsecos ao projeto.

O PT de Ilhéus entende que a escolha de nossa cidade para execução do Projeto Porto Sul, obedece a aspectos técnicos e logísticos, mas também significa o resgate de compromissos políticos assumidos por nosso partido através de nossos líderes com a população de Ilhéus durante as eleições de Lula e Wagner.

Com este equipamento e suas previsíveis conseqüências estaremos iniciando um novo ciclo de desenvolvimento municipal e regional, através do qual deveremos corrigir as injustiças sociais e desequilíbrios econômicos vigentes no momento histórico que vivemos.


Partido dos Trabalhadores – PT
Diretório Municipal de Ilhéus – Ba.

PT pode cometer grave erro em Salvador



Obs. A nota foi escrita no dia 08, no dia 09 o PT de Salvador consumou o que Zé Dirceu chamou de grave erro.

Se consumar a decisão de lançar candidatura própria em Salvador...

Se consumar a decisão de lançar candidatura própria em Salvador e não apoiar a reeleição do prefeito João Henrique, do PMDB, o PT estará cometendo um erro, independente do resultado da disputa no primeiro turno. A imagem que passará é que o PT só faz alianças quando lhe interessa e não abre mão para aliados quando esses correm riscos e necessitam de apoio.

O PMDB baiano foi decisivo para a vitória do governador Jaques Wagner. Eleito pelo PDT, João Henrique filiou-se ao PMDB de comum acordo com o governador e com o PT. Os petistas participaram de seu governo nesses últimos dois anos. Qual é a razão para sair agora? Dirão que a eleição é em dois turnos e que o PT poderá apoiá-lo no segundo. Mas não é impossível que cheguem ao segundo os candidatos do DEM, Antonio Carlos Magalhães Neto e o tucano, Antônio Imbassay, o que evidentemente é um cenário que não interessa ao PT.

Nem vou trazer à baila os péssimos resultados dos candidatos do PT à prefeitura de Salvador nas recentes pesquisas, uma vez que com o prestígio do presidente Lula e com a própria força do petismo na capital baiana, o partido poderá alcançar votação maior. Mas é bom lembrar que o presidente não poderá participar diretamente da campanha, já que teremos mais de um candidato da base e que nas últimas eleições municipais em Salvador, em 2004, não fomos nem para o segundo turno.

Também não vou trazer à discussão as conseqüências nas grandes e médias cidades do interior, dessa ruptura na Capital. Agravará as relações com o PMDB no Estado e terá conseqüências nas disputas municipais onde poderíamos nos aliar - ao contrário, o PMDB pode se unir a nossos adversários no Estado e no país. A questão, então, é sobre o caráter do PT: o partido está mesmo disposto a fazer alianças ou só as faz quando interessa e elas lhe dão a vitória? É capaz de abrir mão de posições para consolidar alianças nacionais e construir com o PMDB, desde já, as bases para 2010?

O problema não é quem vencerá em Salvador e sim nossa política de alianças. É evidente que João Henrique pode perder as eleições dada a sua alta rejeição. Mas, também, tem cerca de 20% dos votos nas pesquisas, e com o apoio do PT, de Lula e do governador Jacques Wagner, poderá ir para o segundo turno sendo improvável que perca se contar com o apoio de todos os partidos anti-carlistas da Bahia. E preciso ressaltar o exemplo do governador fluminense, Sérgio Cabral, do PMDB: ele apóia o candidato do PT a prefeito do Rio, deputado Alessandro Mólon, mesmo este contando com 1% nas pesquisas.

Se fosse para prevalecer esse critério adotado em Salvador, em muitas cidades o PT não receberia o apoio de seus aliados. O que falta, então, é uma decisão estadual e nacional que leve em conta, não pesquisas eleitorais ou o desejo isolado daqueles que querem sair candidato pelo partido, mas os compromissos que assumimos com João Henrique e com o PMDB. Estes, na minha modesta opinião de militante petista, já seriam suficientes para manter a aliança, o apoio do PMDB ao governo do Estado, ao governo Lula e ao nosso lado na sucessão em 2010.


Zé Dirceu

Dilma põe oposição e mídia na defensiva


A ministra Dilma Roussef colocou a oposição e a mídia na defensiva...

A ministra Dilma Roussef colocou a oposição e a mídia na defensiva. Não esperavam a iniciativa do governo, de pedir à Polícia Federal para investigar o vazamento de informações da base de dados da Casa Civil. Apanhadas de surpresa, mídia e oposição levantam suspeitas e tentam dirigir a investigação da Polícia Federal.

Realmente a oposição não larga o osso e quer fazer mais uma CPI dos cartões corporativos. Ela não esclarece como o senador tucano Álvaro Dias (PR) teve acesso e vazou criminosamente os dados sigilosos que tinha obrigação constitucional de preservar, e insiste na tese desmoralizada de que o governo organizou um dossiê sobre os gastos da gestão FHC. Sobre a escandalosa e ilegal utilização por aquele governo da conta B para gastos com massagens, lanches, champanhe, teatro e outros luxos, nem uma palavra. Encaram como se fosse tudo natural, como se não houvesse desvio de finalidade.

O tratamento dado pela mídia aos gastos com cartões corporativos dos ministros de Lula é totalmente diferente do concedido às despesas dos ministros de FHC, deste, e de sua família. Fora um pequeno detalhe: para a oposição e a mídia não havia porque manter o sigilo sobre os gastos da Presidência até o dia em que, pelas mãos do Álvaro Dias, vieram a público os da gestão FHC. Aí o sigilo passou a ser imperativo. Houve quebra criminosa, vazamento e a mídia, que quer buscar culpados no governo, porque não pergunta ao senador paranaense, ou a própria Veja e a Folha, quem forneceu os dados a elas?

Os dias vão passando e o tema "dossiê" não sai da pauta da mídia. Vai ficando monótono, como também ficou cansativo o chororô e o cinismo total da oposição, principalmente dos tucanos. Eles governaram e governam sem permitir a instalação de CPIs. Basta ver o exemplo de São Paulo, onde governam há 13 anos e, só nos governos Alckmin e Serra foram sufocados 69 pedidos de CPI. Quando as permitem usam a maioria legítima e democrática que têm para dirigí-las, mas não aceitam que em Brasília a maioria do governo seja exercida. É por isso que tentam desesperadamente instalar essa outra CPI no Senado, na esperança de ter maioria e manipulá-la a seu bel prazer para atingir seus propósitos de desestabilizar o governo e paralisar o país.

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Folha na corrente do contra


A perda de senso crítico ou a exacerbação deste pela Folha...

A perda de senso crítico ou a exacerbação deste pela Folha de S.Paulo beira o ridículo. O jornal mantém, hoje, sua intensa campanha contra o PAC e contra o governo. Neste novo “capítulo” dá como manchete de 1ª página “Em reunião, ministro discute como usar o PAC nas eleições”, afirmando que o ministro das Cidades, Márcio Fortes “obriga prefeitos a ir a eventos”. O texto é parcial, traz frases soltas, maldosamente orquestradas para reafirmar a insistência da Folha no "uso eleitoreiro" do programa de obras e investimentos do governo.


Lida a reportagem, percebe-se que o escândalo que a Folha pretende criar é irreal. A participação de prefeitos, governadores, ministros e presidentes da República no lançamento, inspeção e inauguração de obras públicas é natural na política, não é esse “toma lá, dá cá” como polemiza o jornal. É uma das formas de quem é governo se expor à população fazendo política, da mesma forma que quem deixa de ser governo se expõe fazendo oposição. Na verdade, a posição do jornal é como se o país tivesse de parar em ano eleitoral.

Por que os benefícios do PAC não são divulgados? Será que a população apóia a paralisação do Brasil? A Folha e outros veículos da mídia, de mãos dadas com a oposição, querem construir essa corrente do contra, desprezando o enorme impacto dos mais de R$ 30 bi de investimentos do PAC até o final deste ano. Isso interessa a quem, leitores? "Somente" à nação brasileira, então, para o jornal......nenhum interesse.


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A mídia e o promotor na tragédia da menina Isabella

Desde o primeiro dia, a cobertura da mídia no caso da menina Isabella tem me incomodado demasiadamente. Principalmente porque as reportagens eram focadas na suposta culpa do pai da menina e de sua atual esposa.

Desde o sábado que esse tom da cobertura mudou um pouco. Até porque algumas das “evidências” da culpa do casal estão caindo por terra.

E também porque o promotor bocudo, que estava adorando aparecer na imprensa para tratar das “evidências” e sugerir a culpa do casal, decidiu dar uma recuada. Agora ele diz que nunca sugeriu nada. Sugeriu sim e os jornalistas sérios que estão na cobertura têm de dizer isso.

A hipótese de o pai da menina e sua esposa serem culpados não pode ser descartada, mas se eles forem inocentes como ficamos?

Uma sociedade democrática não pode conviver com espetáculos midiáticos onde tanto setores da polícia, da justiça e da mídia cheguem a esse nível de irresponsabilidade.
Mesmo que o casal venha a ser descoberto culpado, a linha amarela já foi ultrapassada há algum tempo.

Com certeza não era essa a intenção da ministra, a foto é só um flagrante de um momento em que ela descrevia números do PAC.

Mas não deixa de ser uma boa forma de mandar um
aqui pra vocês
dedicado a turminha do demo/psdb que estão morrendo de medo de perder as próximas eleições presidenciais para uma mulher.

08/04/2008

Marta lidera corrida eleitoral em São Paulo


Ibope aponta ministra com 8 pontos à frente de Alckmin nas intenções de voto

Guilherme Scarance - O Estado de São Paulo

A ministra do Turismo, Marta Suplicy (PT), lidera a corrida eleitoral para a Prefeitura de São Paulo, com 31% das intenções de voto, revelou pesquisa Ibope/Associação Comercial de São Paulo (ACSP) divulgada ontem. Em segundo lugar, vem o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), com 23%, seguido pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM), com 14% dos votos.

A consulta lista ainda o ex-prefeito Paulo Maluf (PP), com 11% da preferência dos paulistanos; Luiza Erundina (PSB), 5%; o deputado e sindicalista Paulinho da Força (PDT), 2%, e a vereadora Soninha (PPS), 2%. A ex-deputada Zulaiê Cobra (PHS) e o ex-presidente da Câmara Aldo Rebelo (PC do B) não pontuaram. Votariam em branco ou anulariam o voto 9% dos entrevistados e 3% não souberam ou não quiseram opinar.

Em outra simulação, com Alckmin fora, Marta sobe um pouco mais e garante 33% das intenções de voto. Kassab vai a 19%, superando Maluf (13%), Erundina (10%), Paulinho (5%), Soninha (2%), Zulaiê e Aldo (1%). Excluindo-se Alckmin e Erundina da briga, Marta iria para 35% e Kassab, para 16%. Os demais não ultrapassariam 4%.

Esse é o primeiro levantamento feito pelo Ibope neste ano sobre a sucessão paulistana. Foram ouvidas 805 pessoas, entre os dias 20 e 23 de março. A margem de erro é de 3 pontos.

“A pesquisa mostra apenas uma inclinação inicial do eleitor”, destaca a diretora do Ibope, Márcia Cavallari. “Ainda há um índice alto de desconhecimento de quem serão os candidatos. É um ponto de início, mas ainda não indica tendências.”

SEGUNDO TURNO

Há três simulações de segundo turno: Marta versus Kassab, Alckmin contra Kassab e Marta contra Alckmin. A briga mais acirrada é entre a petista e o tucano: ela está com 45% das intenções de voto, enquanto o ex-governador tem 44%. A diferença configura empate técnico.

Se enfrentasse o atual prefeito no segundo turno, a petista venceria por margem maior - 49% a 35% dos votos. No embate entre Alckmin e o prefeito, o tucano venceria por 57% a 22%.

O Ibope avaliou, ainda, a rejeição aos pré-candidatos. o resultado para a pergunta - “de todos estes candidatos, em qual ou quais o(a) sr(a) não votaria de jeito nenhum para prefeito de São Paulo?” -, foi: Maluf (55%), Marta (29%), Kassab (28%), Erundina (24%), Paulinho, Soninha, Zulaiê e Aldo (todos com 15%). Alckmin tem a menor: 13%.

A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de São Paulo, sob o protocolo 00500108-SPPE.

65 destinos turísticos olhados com lupa


Ministra do Turismo divulga diagnóstico sobre 65 destinos turísticos


Rio de Janeiro (07/04/2008) –


A ministra do Turismo, Marta Suplicy, divulgou hoje o Estudo de Competitividade dos 65 Destinos Indutores do Desenvolvimento − Relatório Brasil, elaborado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O trabalho, inédito, objetiva orientar políticas e ações, no intuito de racionalizar esforços e recursos dos governos federal (MTur), estaduais (secretarias de Turismo) e municipais (prefeituras) no desenvolvimento do turismo regionalizado.O diagnóstico da FGV, encomendado pelo Ministério do Turismo, identificou que no Brasil, as capitais e as não-capitais avaliadas estão em nível 3 de desenvolvimento, numa escala de 1 a 5. Os temas avaliados referem-se a Infra-estrutura, Turismo, Políticas Públicas, Economia e Sustentabilidade.

As capitais lideram com 58,7 pontos. Na média nacional, o Brasil ficou com 52,7 pontos. As cidades que não são capitais ficaram com menor índice: 48,3. O estudo revelou que monitoramento e marketing foram os indicadores com menores notas. “É por aí que os destinos têm que começar a trabalhar”, disse a ministra Marta Suplicy.

Para ajudar na superação das dificuldades diagnosticadas, a ministra anunciou que o Ministério do Turismo entregará para os estados material produzido pelo Departamento de Promoção e Marketing Nacional, a fim de orientar cada um deles a preparar seu material promocional. Adiantou ainda que a partir do mês que vem (maio), a Fundação Getúlio Vargas, em parceria com o Sebrae, devolverá os resultados do estudo aos municípios pesquisados. Serão dois dias de seminário, com a participação do Ministério do Turismo.

Dilma: 83% dos alunos da rede pública terão banda larga


O programa para levar banda larga gratuita a 55 mil escolas públicas urbanas, lançado hoje pelo governo e pelas concessionárias de telefonia fixa, beneficiará 83% dos alunos da rede pública, segundo a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. Dilma negociou com as empresas a instalação da infra-estrutura de banda larga no interior do País, em lugar da obrigação que as operadoras tinham de instalar Postos de Serviços de Telecomunicações (PSTs) - uma espécie de telecentro, com orelhões e internet.

O programa, cuja instalação deverá ser concluída até o fim de 2010, atenderá a 37 milhões de alunos: 15 milhões neste ano, 15 milhões em 2009 e 7 milhões até dezembro de 2010. "Esse programa implica uma inclusão digital maciça", afirmou a ministra, durante o lançamento do projeto, no Palácio do Planalto.

Segunda a ministra, o acesso à internet é um "instrumento poderoso para assegurar a igualdade de oportunidades a milhões de brasileiros". Ela disse que os ministérios da Educação e da Cultura estão desenvolvendo um projeto de fornecimento de conteúdo educacional para professores e alunos dessas escolas que passarão a ter internet.

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IBGE: emprego industrial cresce há 20 meses seguidos


Agencia Estado -

O mercado de trabalho industrial prossegue em trajetória de recuperação, refletindo o bom desempenho da atividade do setor, segundo o economista André Macedo, da coordenação de indústria do IBGE. Ele destacou que a expansão de 3% apurada em fevereiro ante igual mês de 2007 é a 20ª taxa positiva consecutiva na comparação com igual mês de ano anterior.

Além disso, o crescimento de 3% no primeiro bimestre, na comparação com igual período do ano passado, mostra um ganho de ritmo em relação ao aumento de 2,2% na ocupação apurado em todo o ano de 2007 ante 2006.

Macedo exemplificou que os segmentos que estão mostrando melhores resultados na produção da indústria são também os que registram maiores crescimentos no número de ocupados, como máquinas e equipamentos (14,1% em fevereiro ante igual mês do ano passado) e meios de transporte (10,7%, inclui automóveis).

Por outro lado, segmentos que só recentemente revelaram alguma reação na produção e ainda se mantêm bem abaixo da média da indústria continuam puxando para baixo o emprego industrial, como calçados e artigos de couro (-10,9%) e vestuário (-3,9%).

Apesar dessas pressões negativas, Macedo considera os resultados do emprego industrial em fevereiro como "amplamente positivos".

Ele também avalia como positivos os resultados da folha de pagamento real da indústria (estabilidade em fevereiro ante janeiro e aumento de 4,4% ante fevereiro de 2007 e de 5,3% no primeiro bimestre ante igual período do ano passado). Segundo Macedo, a folha reflete o aumento do emprego e a recuperação da renda dos trabalhadores em conseqüência de negociações salariais bem-sucedidas.

Marcadores: Emprego, IBGE, Indústria

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Baixou a Polícia, Cantanhede amarelou


A coluna da tucana Eliane Cantanhede na Folha, sob o título "Baixou a polícia", está um primor.

A tucana amarelou como não se via deste o alarmismo da febre amarela levou pessoas à morte.

A coluna poderia resumir-se numa frase, no popular, que confessa tudo:

O governo "deu mole", a gente inventou uma crise, mas era só brincadeirinha, a gente estava só testando hipóteses.

Mas essa frase é insuficiente para descrever a súbita palidez amarela de Cantanhede, a mesma do malandro metido a valente, que passa a falar fino quando levado para a delegacia.

Cantanhede escreve:

"Quando surgiu a história do dossiê, Dilma Rousseff e Franklin Martins deveriam ter ido direto ao ponto: existe, está sendo coletado a partir do dia tal, pela equipe tal, abrangendo o período tal. Não é por nada. Só para a necessidade de a CPI pedir os dados ao Planalto."

Ora, Dilma disse tudo isso o tempo todo. O PIG é que insistiu em deturpar suas palavras, querendo pendurá-la no pau-de-arara para arrancar dela o que ela não fez.Ou induzí-la a erro: ela mostrar informações sigilosas para contradizer a Folha.

A colunista tucana continua:

"A gritaria continuaria um pouco, com a imprensa cobrando e condenando o uso da máquina do Estado para constranger adversários políticos. Mas a novela do dossiê, sem novos capítulos, tenderia a perder audiência."

Ora, ora, dossiê virou "uso da máquina do Estado", e "chantagear" virou "constranger".
E dona Cantanhete confessa que o "dossiê" é um novelão em busca de audiência.

A tucana prossegue:

"... Dilma Rousseff e Franklin Martins, porém, têm vocação para a guerra..."

Hahahaha ... não dá nem pra comentar, de tanto rir. A imprensa acusando dia sim e outro também com especulações, enquanto Dilma manteve-se responsavelmente cuidadosa.

"O que se resolveria com a comunicação virou caso de polícia."

Ué? A Folha acusou crimes, chantagem, conspiração contra a oposição. Cunhou a expressão Dilmagate. Agora que apareceu o Álvaro Dias encalacrado com a Folha e a Veja, com a FENAPEF, defende que isso se resolva com comunicação governamental?

Dona Cantanhede, abafar escândalos na imprensa com verbas governamentais de comunicação é coisa dos governos demo-tucanos de São Paulo e da época de FHC.

Dilma Rousseff é mineira de nascença. Os mineiros costumam dar um boi para não entrar em uma briga, mas dão uma boiada para não sair. Agora aguentem.

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Lula ameaça sair do PT se insistirem em 3º mandato


O Presidente Lula disse nesta terça-feira que pode romper com o PT se for pressionado pelo partido a tentar disputar um terceiro mandato presidencial. Segundo o senador Cristovam Buarque (PDT-DF), o comentário de Lula foi feito hoje durante reunião com os senadores e deputados pedetistas no Palácio do Planalto.

"Ele [Lula] disse com muita ênfase: 'se o PT me obrigar ao terceiro mandato, eu rompo com o PT'", contou Cristovam, após o encontro no Planalto."Eu fiquei convencido de que ele não quer saber de um terceiro mandato."

O senador avisou ao presidente que pretende criticar duramente a defesa de um novo mandato. "Eu próprio disse: 'presidente, nós vamos bater na idéia de um terceiro mandato'. E, ele respondeu: 'batam duro' porque eu sou contra", afirmou Cristovam.

Mais, aqui no Terra

07/04/2008

Manifesto da Mídia Livre


O setor da comunicação no Brasil não reflete os avanços que ao longo dos últimos trinta anos a sociedade brasileira garantiu em outras áreas. Isso impede que o país cresça democraticamente e se torne socialmente mais justo.

A democracia brasileira precisa de maior diversidade informativa e de amplo direito à comunicação. Para que isso se torne realidade, é necessário modificar a lógica que impera no setor e que privilegia os interesses dos grandes grupos econômicos.

Não se pode mais aceitar que os movimentos sociais que conquistaram muitos dos nossos avanços democráticos sejam sistematicamente criminalizados, sem condições de defesa, pela quase totalidade dos grupos midiáticos comerciais. E que não tenham condições de informar suas posições com as mesmas possibilidades e com o mesmo alcance à disposição dos que os condenam.

Um Estado democrático precisa assegurar que os mais distintos pontos de vista tenham expressão pública. E isso não ocorre no Brasil.

Também precisa criar um amplo e diversificado sistema público de comunicação, no sentido de produzido pelo público, para o público, com o público. Tal sistema deve oferecer à sociedade notícias e programação cultural para além da lógica do mercado.

Por fim, um Estado democrático precisa defender a verdadeira liberdade de imprensa e de acesso à informação, em toda sua dimensão política e publica. E ela só se dá quando cidadãos e grupos sociais podem ter condições de expressar idéias e pensamentos de forma livre, e de alcançar de modo equânime toda a variedade de pontos de vista que compõe o universo ideológico de uma sociedade.

Para que essa luta democrática se fortaleça, os que assinam este manifesto convidam a todos que defendem a liberdade no acesso e na construção da informação a participarem do 1º Fórum da Mídia Livre, que se realizará na Universidade Federal do Rio de Janeiro, nos dias 16 e 17 de maio de 2008.

Os que assinam esse manifesto apresentam a seguir algumas propostas, preocupações e idéias, que, entre outras, serão debatidas no Fórum de Mídia Livre. Nos declaramos a favor de que:

- O Estado atue no sentido de garantir a mais ampla diversidade de veículos informativos, da total liberdade de acesso à informação e do respeito aos princípios da ética no jornalismo e na mídia em geral;

- Realize-se com a maior urgência a Conferência Nacional de Comunicação que discutirá, entre outras coisas, um novo marco regulatório para o setor, com o objetivo de limitar a concentração do mercado e a formação de oligopólios;

- A inclusão digital seja tratada com a prioridade que merece e que o investimento nela possibilite o acesso a canais em banda larga a toda a população, para que isso favoreça redes comunitárias (WiFi) e faixas em espectro livre;

- As verbas de publicidade e propaganda sejam distribuídas levando em consideração toda a ampla gama de veículos de informação e a diversidade de sua natureza; que os critérios de distribuição sejam mais amplos, públicos e justos, para além da lógica do mercado; e que ao mesmo tempo o poder público garanta espaços para os veículos da mídia livre nas TVs e nas rádios públicas, nas suas sinopses e meios semelhantes;

- O Estado brasileiro atue no sentido de apoiar as iniciativas das rádios
comunitárias e não o contrário, como vem acontecendo nos últimos anos;

- O Estado brasileiro considere a possibilidade de a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos atue na área de distribuição de periódicos, criando uma nova alternativa nesse setor;

- O Cade intervenha no atual processo de concentração de distribuição de periódicos impressos, evitando a formação de um oligopólio que possa atingir a liberdade de informação;

- A Universidade dê sua contribuição para a democracia nas comunicações, em seus cursos de graduação e pós-graduação em Comunicação Social, formando profissionais críticos que possam contribuir para a produção e distribuição de informação cidadã;

- A revisão do processo de renovação de concessões públicas de rádio e TVs, já que nos moldes atuais ele não passa por nenhum controle democrático, o que possibilita pressões e negociações distantes dos idéias republicanos, levando à formação de verdadeiras capitanias hereditárias na área;

- A sistematização e divulgação de demonstrativos dos gastos com publicidade realizados pelo Judiciário, pelo Legislativo e pelo Executivo, nas diferentes esferas de governo;

- A definição de linhas de financiamento para o aporte tecnológico e também para a constituição de empreendimentos da mídia livre e sem fins lucrativos com critérios diferentes do que as concedidas à mídia corporativa e comercial; e que isso seja realizado com ampla transparência do montante de recursos, juros e critérios para a obtenção de recursos;

- Que há condições para que o movimento social democrático brasileiro e também os veículos da mídia livre mobilizem recursos e esforços para constituir um portal na internet, um portal capaz de abrigar a diversidade das expressões da cidadania e de garantir a máxima visibilidade às iniciativas já existentes no ciberespaço.

Dizem, ainda


Artigo - Aloizio Mercadante


Como explicar que políticas em tese idênticas tenham dado resultados tão díspares? Vamos, então, à comparação dos fatos

Folha de S. Paulo - Seis anos depois, os que diziam ainda dizem. Antes, diziam o medo do desastre que não veio. Agora, expressam preconceito contra um governo bem-sucedido, cujo presidente, conforme a última pesquisa CNI/Ibope, tem a aprovação recorde de 73% da população.

O antilulismo nutre-se de sentimentos baixos e factóides, não de fatos. Entretanto, o debate político não pode ser balizado por emoções biliosas e pela fuga da realidade. Infelizmente, essa parece ser a opção atual de alguns críticos do governo, como o caro líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio, com quem sempre tive saudável convivência, mas que escreveu neste jornal me atacando à moda dos neoconservadores ("Tendências/Debates", 23/3).

Com efeito, ante o sucesso do atual governo, em vez de reconhecer seus méritos, esses críticos, fugindo da realidade, protagonizam ato de prestidigitação política: o governo Lula é mera continuidade do governo FHC!

Como explicar que políticas em tese idênticas tenham dado resultados tão díspares? Vamos, então, à dolorosa (para eles) comparação dos fatos.

Em primeiro lugar, a estabilidade macroeconômica, totem ciumentamente velado pelo tucanato. Reconheci no meu artigo ("Diziam", "Tendências/Debates", 16/3) que tal estabilidade começou a ser implantada no Plano Real. Mas disse que só se consolidou no governo Lula. Não distorci.

O Brasil foi submetido, no governo anterior, a crises econômicas que, além de impedir o crescimento econômico, afetaram a estabilidade macroeconômica. Por causa do Lula? Não, por causa do fracasso do governo anterior no enfrentamento de questão crucial: a vulnerabilidade externa da economia.

O populismo cambial do primeiro mandato de FHC provocou gravíssimo desajuste nas contas externas. Assim, a dívida externa líquida, que, em 1994, representava 17,3% do PIB, pulou para 40,2%, em 2002. Arthur Virgílio chama isso de "dívida externa equacionada". Foi esse desajuste que centralizou as críticas à política econômica do governo FHC.

Nem eu nem o PT nos opúnhamos à estabilidade monetária "per se", mas à estabilidade obtida a partir de insustentável valorização do real, que expunha o país às turbulências internacionais. Nossas advertências, porém, foram classificadas como manifestações de "neobobismo".

Já no governo Lula, a dívida e a vulnerabilidade externas foram drasticamente reduzidas. Graças ao substancial aumento das exportações, que saltaram de US$ 60 bilhões, em 2002, para US$ 160 bilhões, em 2007, e à forte mudança no balanço das transações correntes, que passou de um déficit acumulado de US$ 187 bilhões, no governo anterior, para um superávit de US$ 47,1 bilhões, no atual, superou-se o desequilíbrio do setor externo e a estabilidade se consolidou. Não se obtêm tais resultados por "sorte".

O mesmo ocorreu em relação à fragilização das finanças públicas. A relação dívida interna líquida/PIB caiu de 59,6%, em 2002, para 42,8%, em 2007. A inflação, que ameaçou sair de controle várias vezes no governo passado, se mantém dentro da meta. Mais importante: à estabilidade soma-se agora o crescimento sustentado: 4,53%, na média de 2004-2007, contra magros 2,3% na era FHC.

Ademais, os gastos do Executivo federal com pessoal, ao inverso do afirmado pelo senador, caíram de 1,9% do PIB, em 2002, para 1,7%, em 2007.

Na área social, o governo Lula diminui as desigualdades. A renda dos 50% mais pobres teve, nos últimos três anos, crescimento de 32% e 17 milhões de brasileiros deixaram a miséria. O Bolsa Família, que reduz a evasão escolar, ao contrário do que diz o senador, é internacionalmente elogiado.

Porém, Arthur Virgílio refere-se a esses êxitos como perda de "foco dos programas sociais da gestão anterior". O ápice da arenga anti-Lula do senador é sua crítica à sólida política externa atual. Em seu afã de desqualificá-la, ele desqualifica a ONU.

Divergências são normais. Eu também as tenho. Contrariamente ao que diz o senador, achava e ainda acho que a política de metas de inflação pode ser administrada de forma menos ortodoxa e mais gradativa, tal como aconteceu, com êxito, em países como o Chile. Mas divirjo de forma racional. Setores da oposição, ao contrário, criam clima emotivo que não tem referência nos fatos.

Espero, contudo, que figuras importantes como Arthur Virgílio possam fazer madura conversão à ortodoxia do princípio da realidade. Terei, então, o prazer de saudá-lo, mesmo com seis anos de atraso.

Marcadores: Aloizio Mercadante, Antilulismo, Bolsa Família, Populismo cambial

Indústria baiana cresce 11,7% em fevereiro


A produção industrial baiana volta a apresentar crescimento significativo. A expansão da produção física, em fevereiro deste ano em relação a fevereiro de 2007, foi de 11,7%. “Desde outubro de 2007, a indústria está mostrando sinais de recuperação e este mês os indicadores apontam a recuperação dos principais segmentos”, disse Luís Mário Vieira, coordenador de Acompanhamento Conjuntural da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), órgão da Secretaria do Planejamento (Seplan).

Segundo a Pesquisa Industrial Mensal, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o acréscimo no primeiro bimestre deste ano foi de 5,7%. No acumulado dos últimos 12 meses, a expansão foi de 2,4%.

Todos os segmentos da indústria de transformação registraram variação positiva em fevereiro, com destaque para os produtos químicos (12,1%), celulose, papel e produtos de papel (34,1%) e refino de petróleo e produção de álcool (9%), setores que tiveram fraco desempenho em 2007, mas iniciaram sua recuperação ainda nos últimos meses do ano passado. A indústria extrativa mineral apresentou taxa de 10,8%. “Com esses resultados, o setor industrial está voltando aos níveis de crescimento de 2006”, afirmou Vieira.

Em fevereiro do ano passado, explicou, houve uma queda violenta, por causa de paradas em diversas indústrias. Foi o caso dos veículos automotores, que retraíram em 56,9% sua produção naquele mês. Já em fevereiro último, o segmento cresceu 58,7%, mais do que suficiente para compensar a imobilidade de 2007. “O ramo automotivo vem apresentando mais dinamismo. Sua produção cresceu 24,5% no Brasil este mês. E as vendas estão colaborando: de janeiro a março, aumentaram mais de 30%, de acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores”, observou.

O cenário coloca a Bahia na 8ª posição entre os estados pesquisados, com taxas superiores às do Ceará (6,6%), Espírito Santo (10,7%), Rio de Janeiro (8,1%), São Paulo (10,1%) e Rio Grande do Sul (6,7%). A produção total do Brasil cresceu 9,7% no mês.

Taxa acumulada

No primeiro bimestre deste ano (janeiro a fevereiro), comparada com o mesmo período de 2007, a taxa da produção industrial baiana teve uma variação positiva de 5,7% e a indústria de transformação registrou a mesma taxa de 5,7%. Com exceção de alimentos e bebidas, ramo que teve taxa negativa de 0,3%, todos os demais gêneros da indústria baiana acumulam taxas positivas, destacando-se celulose, papel e produtos e papel (30,4%), refino de petróleo e produção de álcool (3,4%) e produtos químicos (2%).

No acumulado dos últimos 12 meses, o desempenho de 2,4% foi melhor do que havia acumulado em janeiro (1,5%). Nesse período, todos os segmentos da indústria de transformação tiveram taxa positiva, com destaque para produtos químicos (1,8%), alimentos e bebidas (4,3%), celulose, papel e produtos de papel (4,9%) e borracha e plástico (14,7%).


fonte: ascom

Poupança tem captação recorde de R$ 3,65 bi no primeiro trimestre, diz BC


Folha Online - As cadernetas de poupança registraram a maior captação para um primeiro trimestre desde 1997, segundo dados divulgados nesta segunda-feira pelo Banco Central. De janeiro a março, os depósitos superaram as retiradas de recursos em R$ 3,65 bilhões, crescimento de 24% sobre o mesmo período de 2007.

Em março, os depósitos (R$ 97,89 bilhões) superaram as retiradas (R$ 96,80 bilhões) em R$ 1,08 bilhão, pouco abaixo do registrado em março do ano passado, quando o saldo positivo estava em R$ 1,54 bilhão.

Os depósitos em cadernetas de poupança são uma das fontes de financiamento para a compra da casa própria. Quanto mais recursos nessa modalidade de investimento, mais crédito para o setor habitacional. Os números do BC incluem também a poupança rural.

O total dos depósitos apresenta uma elevação não só por conta da captação líquida, mas também porque esses recursos sofrem acréscimos dos rendimentos.

A captação líquida e os rendimentos creditados no mês passado, no valor de R$ 1,226 bilhão, elevaram o saldo total dos depósitos em poupança para R$ 242,603 bilhões, dos quais R$ 192,835 bilhões no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), R$ 49,755 bilhões na poupança rural e R$ 12,966 bilhões na poupança vinculada.


Leia também: Melhora no emprego faz otimismo do consumidor bater recorde, diz CNI BB volta a emprestar para pequenas empresas com recursos do BNDES BNDES quer ampliar apoio a projetos de eficiência energética BNDES prevê desembolsos de R$ 9,4 bi para setor elétrico em 2008

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Chegou à hora Ilhéus!


Um antigo adágio popular diz que um raio não cai no mesmo lugar duas vezes, isso quer dizer que uma oportunidade perdida esta perdida e não adianta chorar em leite derramado.

Nas eleições de 2006 os ilheenses tiveram a oportunidade de eleger Dr. Ruy prefeito, Lula já era presidente e dois anos depois o PT ganhou o governo da Bahia com Wagner. O eleito foi Valderico e o preço que a cidade pagou por esse erro ficou na conta de todos.

Este ano em nova eleição o PT de Ilhéus apresenta novamente Dr. Ruy como pré-candidato a prefeito, abre mais uma vez uma oportunidade sem igual para a cidade, uma chance de ouro para a nossa comunidade virar o jogo e mudar o rumo de sua historia recente.

Se o bom caráter e a honestidade são valores intrínsecos a personalidade de Ruy, reconhecido até por adversários, outros fatores também o são, ainda que menos conhecidos.

Ruy provou em seu primeiro ano a frente do Hospital Regional que tem uma enorme capacidade administrativa, tirou o hospital do buraco, deu dignidade, operacionalidade e credibilidade. O Regional caminha hoje para ser o melhor hospital publico do interior da Bahia.

Com uma postura radical é intransigente em defesa de Ilhéus, é imbatível neste aspecto, chega a ser bairrista por excelência. A sua Ilhéus é mais que uma figura de retórica, é sua mãe é seu berço é sua vida. Na cabeça dele Ilhéus é o motivo e não a causa.

O momento político acrescenta ainda mais tempero a esta equação, companheiro de Lula em cinco eleições, Ruy dispõe de canais pessoais junto ao presidente.

Em oitenta e seis, Lula desembarcou em Ilhéus numa manhã chuvosa de maio, depois de uma rápida visita a nossos pontos turísticos guiado por Ruy, seguiram juntos em companhia de Nelson Simões no mesmo carro para Valença, ficaram dois dias na casa paroquial daquela cidade participando de um seminário, deste encontro nasce uma relação mantida até hoje a base de mangustões plantados em Sambaituba e enviados com certa periodicidade para o palácio da Alvorada.

Lula voltaria a Ilhéus ainda em duas oportunidades como candidato a presidente em abas foi recebido por Ruy na pista do aeroporto e fez comícios no Malhado e na Praça Cairú.

Em um seminário interno do PT realizado há poucos dias na cidade de Atibaia interior de São Paulo, Ruy teve longas conversas com o senador Suplicy e com as ministras Dilma e Marina Silva, participou de uma boa mesa de vinhos com Antonio Palocci, Aloísio Mercadante e Sergio Gabrielle (presidente da Petrobras), com seu jeitão sempre brincalhão e sua retórica de ilheense intrépido, conquistou a todos e aprofundou relações que vão se mostrar extremamente importantes para a cidade no futuro.

Na relação com o governador Wagner, existe uma grande sinergia entre os dois forjada ao longo de muitos anos de convivência em reuniões, seminários e campanhas políticas dentro do PT.

Ruy apoiou Wagner em sua primeira candidatura a governador em 2002 e esteve lado a lado na vitoriosa campanha de 2006. Quando Ruy foi candidato a prefeito em 2004, Wagner teve em Ilhéus em dois comícios, em um deles trouxe o ex-ministro do turismo, Alfredo do Maris Guia.

A indicação e orientação para Ruy assumir o Hospital Regional saiu do próprio Wagner sob o argumento que seria melhor que ele ficasse em Ilhéus preparando a sua candidatura para 2008 ao invés de assumir um cargo a nível estadual.

O principal assessor político de Wagner hoje é o ilheense Nelson Simões, amigo e parceiro de Ruy em diversas eleições, apaixonado por Ilhéus tem um papel fundamental neste momento para Ruy e para nossa cidade.

Alem de Nelsinho, Josias Gomes, Geraldo Simões, Jonas Paulo, Walter Pinheiro e Elieser Correia, trabalham duro montando as condições políticas que permitirá Ruy vencer as eleições e realizar um governo que mude a cara da cidade estabelecendo políticas duradouras combatendo a pobreza, gerando emprego e renda, principalmente inserindo Ilhéus no processo de desenvolvimento que o Brasil esta vivendo.

Desta vez o raio pode cair novamente no mesmo lugar, resta saber se vamos chorar o leite derramado. Chegou à hora Ilhéus.

Gerson Marques

06/04/2008

Um grande voto no julgamento do ProUni


BENDITA A HORA em que o DEM (ex-PFL) e a Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino resolveram bater às portas do Supremo Tribunal Federal, sustentando a inconstitucionalidade dos atos que criaram o ProUni. Levaram para a Corte a discussão da legalidade de ações afirmativas baseadas em critérios de renda e de raça para o acesso ao ensino superior. Na semana passada, tomaram a primeira pancada, pelo voto do ministro-relator Carlos Ayres Britto.

O ProUni troca por bolsas de estudo as imunidades tributárias dadas às universidades particulares. Coisa como 10% das vagas disponíveis. O programa já atendeu 310 mil jovens oriundos da rede pública e neste ano formará a sua primeira turma, com 60 mil bolsistas. Há 100 mil estudantes pré-selecionados para a próxima rodada de matrículas. Para receber uma bolsa integral, a renda per capita familiar do candidato não pode ser superior a 1,5 salário mínimo. Por exemplo, um casal com dois filhos não pode ganhar mais de R$ 1.648. As vagas do ProUni também devem ser preenchidas favorecendo o acesso de candidatos afro-descendentes (quem não gosta da expressão pode chamá-los de "descendentes de escravos").

A concessão de bolsas deve acompanhar os percentuais de diversidade de cada Estado, conforme o censo do IBGE. Há um regime de bolsas parciais, que segue critérios semelhantes.Segundo a Confenen e o DEM, esses critérios são inconstitucionais porque violam o princípio da igualdade entre os cidadãos. (Eles faziam outras restrições, também rejeitadas pelo relator.)

Britto julgou improcedente o pedido, argumentando em cima do nervo da questão: o que é a igualdade numa situação de desigualdade? Nas suas palavras: "Não há outro modo de concretizar o valor constitucional da igualdade senão pelo decidido combate aos fatores reais de desigualdade. (...) É como dizer: a lei existe para, diante dessa ou daquela desigualação que se revele densamente perturbadora da harmonia ou do equilíbrio social, impor outra desigualação compensatória".

Em vez de tentar derrubar quem está em cima, empurra-se quem está em baixo. Tome-se o caso de dois jovens reprovados nos rigorosos vestibulares das universidades públicas, gratuitas. Um, de família mais abonada, vai para uma faculdade particular, paga. O outro iria à lona, mas, com o ProUni, vai à aula.

Britto buscou uma parte de sua argumentação na Oração aos Moços, de Rui Barbosa: "A regra da igualdade não consiste senão em quinhoar desigualmente aos desiguais, na medida em que se desigualam. (...) Tratar com desigualdade a iguais, ou a desiguais com igualdade, seria desigualdade flagrante, e não igualdade real".

O voto de Britto trata só do Pro-Uni. Sua linha de raciocínio abre um guarda-chuva conceitual que antevê próximos julgamentos, quando o STF será chamado a decidir sobre a constitucionalidade do regime de cotas em inúmeras universidades públicas. Terminada a leitura, na quarta-feira, o processo do ProUni foi suspenso por um pedido de vista do ministro Joaquim Barbosa e recomeçará em poucas semanas. Se o DEM e a Confenen não tivessem cutucado as togas com vara curta, essa bonita discussão não teria sido aberta.

Acredite, quem escreveu esse é artigo foi o jornalista da Folha Elio Gaspari.
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Argentina pune casal que criou bebê de desaparecidos


Jovem foi registrada como filha e iniciou processo

A Justiça argentina condenou a, respectivamente, oito e sete anos de prisão, Osvaldo Rivas e María Cristina Gómez Pinto, casal que, em 1978, se apropriou da filha de dois dissidentes desaparecidos nos porões da última ditadura militar argentina (1976-1983).Rivas e Gómez foram processados por iniciativa da própria filha adotiva, María Eugenia Sampallo, 30. Foi a primeira vez que um julgamento deste tipo foi iniciado pela própria pessoa apropriada.

A Justiça também condenou o capitão da reserva Enrique José Berthier -responsável por seqüestrar Sampallo e entregá-la a Rivas e Gómez- a dez anos de prisão.

A decisão do Tribunal Federal Oral de Buenos Aires é a primeira a condenar pessoas que adotaram bebês roubados de dissidentes mortos ou desaparecidos durante a ditadura. Antes, só militares responsáveis pela entrega dos bebês já haviam sido condenados.

A acusação pedia a condenação do casal e de Berthier por 25 anos, sentença máxima, sob as acusações de retenção ilegal de Sampallo e de falsificação da certidão de nascimento dela. Gómez foi absolvida da segunda imputação.

Sampallo descobriu sua identidade real em 2001, quando, após ser localizada pelas Avós da Praça de Maio, um exame de DNA revelou que ela era filha de Leonardo Sampallo e Mirta Barragán, seqüestrados em dezembro de 1977 pela ditadura argentina. Em fevereiro do ano seguinte, Barragán deu à luz no cativeiro. Em maio do mesmo ano, a menina foi entregue por Berthier ao casal que a criaria. Já os pais biológicos estão desaparecidos até hoje.

"Eles não são meus pais. São meus seqüestradores. Não tenho nenhum tipo de ligação emocional com eles", disse Sampallo, em entrevista recente. "Estes são meus pais", completou, em lágrimas, segurando uma foto dos desaparecidos.

As Avós da Praça de Maio, grupo dedicado à recuperação de filhos de desaparecidos durante a ditadura, calculam que 500 bebês tenham sido roubados e entregues a casais como filhos adotivos. Desde a sua criação, o grupo já ajudou a identificar 77 jovens criados nessas circunstâncias.

Em sessões anteriores do julgamento, Sampallo havia dito que o objetivo de seu processo era que "a sociedade deixe de aceitar que se roubem filhos de outras pessoas".

Sobre aqueles que a criaram como filha por 19 anos, quando abandonou a casa já sob a suspeita de ser filha de desaparecidos, Sampallo disse: "Não guardei lembranças relacionadas a Rivas e Gómez como pais, porque prefiro não me lembrar disso".

Desde 2005, quando a Corte Suprema de Justiça anulou as leis de anistia do governo Raúl Alfonsín (1983-1989), foram reabertas na Argentina mais de 800 causas contra integrantes da ditadura.

A sentença de ontem soma-se a outras simbólicas como a que no ano passado condenou à prisão perpétua o padre Christian von Wernich por participação em torturas e assassinatos -foi a primeira condenação deste tipo contra um membro da Igreja Católica.