09/04/2008

Dilma põe oposição e mídia na defensiva


A ministra Dilma Roussef colocou a oposição e a mídia na defensiva...

A ministra Dilma Roussef colocou a oposição e a mídia na defensiva. Não esperavam a iniciativa do governo, de pedir à Polícia Federal para investigar o vazamento de informações da base de dados da Casa Civil. Apanhadas de surpresa, mídia e oposição levantam suspeitas e tentam dirigir a investigação da Polícia Federal.

Realmente a oposição não larga o osso e quer fazer mais uma CPI dos cartões corporativos. Ela não esclarece como o senador tucano Álvaro Dias (PR) teve acesso e vazou criminosamente os dados sigilosos que tinha obrigação constitucional de preservar, e insiste na tese desmoralizada de que o governo organizou um dossiê sobre os gastos da gestão FHC. Sobre a escandalosa e ilegal utilização por aquele governo da conta B para gastos com massagens, lanches, champanhe, teatro e outros luxos, nem uma palavra. Encaram como se fosse tudo natural, como se não houvesse desvio de finalidade.

O tratamento dado pela mídia aos gastos com cartões corporativos dos ministros de Lula é totalmente diferente do concedido às despesas dos ministros de FHC, deste, e de sua família. Fora um pequeno detalhe: para a oposição e a mídia não havia porque manter o sigilo sobre os gastos da Presidência até o dia em que, pelas mãos do Álvaro Dias, vieram a público os da gestão FHC. Aí o sigilo passou a ser imperativo. Houve quebra criminosa, vazamento e a mídia, que quer buscar culpados no governo, porque não pergunta ao senador paranaense, ou a própria Veja e a Folha, quem forneceu os dados a elas?

Os dias vão passando e o tema "dossiê" não sai da pauta da mídia. Vai ficando monótono, como também ficou cansativo o chororô e o cinismo total da oposição, principalmente dos tucanos. Eles governaram e governam sem permitir a instalação de CPIs. Basta ver o exemplo de São Paulo, onde governam há 13 anos e, só nos governos Alckmin e Serra foram sufocados 69 pedidos de CPI. Quando as permitem usam a maioria legítima e democrática que têm para dirigí-las, mas não aceitam que em Brasília a maioria do governo seja exercida. É por isso que tentam desesperadamente instalar essa outra CPI no Senado, na esperança de ter maioria e manipulá-la a seu bel prazer para atingir seus propósitos de desestabilizar o governo e paralisar o país.

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