15/06/2007

Dr. Ruy afirma: A prefeitura vai voltar para o centro da cidade


Em entrevista que foi ao ar hoje ao meio dia no programa Alerta Geral, apresentado pelo radialista Gil Gomes na radio Santa Cruz, o candidato do PT a prefeito de Ilhéus, Dr. Ruy Carvalho foi taxativo; se for o próximo prefeito de Ilhéus traz a prefeitura de volta para o centro da cidade.

Dr. Ruy iniciou a entrevista convidando a comunidade a participar do congresso municipal do PT – Partido dos Trabalhadores, marcado para este sábado e domingo no auditório da Ceplac em Ilhéus, a abertura será as nove da manhã do sábado.

Alem de confirmar o retorno da prefeitura para o centro da cidade, Dr. Ruy informou aos ouvintes que no próximo dia 28, aniversario de Ilhéus, será re-inaugurado o setor de psiquiatria do hospital regional, totalmente reconstruído com recursos do próprio orçamento, uma obra de aproximadamente cem mil reais.

Segundo Dr. Ruy, já foram contratados setenta e dois novos médicos para o hospital e mais sete são esperados para completar o quadro. Avisou também, que em breve acontecerá um concurso publico para a contratação de pelo mesmo cento e quarenta funcionários para todos os setores daquela unidade de saúde. Com a construção do pronto socorro já previsto para os próximos meses e a instalação do aparelho de tomografia computadorizada já adquirido, o hospital estará em plena capacidade de funcionamento, com qualidade e completamente humanizado, concluiu Dr. Ruy.

Na parte política da entrevista, sobrou criticas para Valderico, segundo Dr. Ruy, despreparado e incompetente. Afirmou que durante a campanha já havia tratado com o então candidato Wagner, sobre a reforma da ponte Ilhéus/Pontal aplaudindo a iniciativa de Ângela em propor ao governador uma ação imediata de reforma. Perguntado por Gil Gomes se gostaria de ter Marão (Mario Alexandre), filho de Ângela como seu vice, afirmou positivamente elogiando os dois. Encerrou lançando o radialista Gil Gomes para candidato a vereador.

Jornal Argentino critica a imprensa brasileira


Sob o olhar atento do leitor Marcio Mendes, a manchete que foi esquecida pelos jornais Brasileiros:


'Clarín' destaca investigação de irmão de Lula


As investigações da Polícia Federal envolvendo Genival Inácio da Silva, o Vavá, irmão do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, são destacadas nesta quarta-feira em reportagem do diário argentino Clarín. (Com tradução aqui no Terra)"O envolvimento de Frei Chico foi um golpe para o chefe de Estado brasileiro", afirma a reportagem. "Ainda que sua participação tenha se limitado a advertir Vavá, o mais afetado, de que deveria 'parar' com suas vendas ingênuas de 'influências' que nunca puderam se concretizar a empresários de não muito boa índole".


O jornal relata a argumentação de que Vavá "é um ser 'limitado', sem condições de fazer nenhum tipo de lobby". "Algo que a própria Polícia Federal reconhece", diz o Clarín.


Para a reportagem, é curioso que "o caso estoure quando tudo parecia estar em calma, e ninguém sabe como nem por que surgiu". "De repente, os irmãos de Lula se viram envolvidos em uma história de conspirações quando Lula estava no exterior".


O jornal diz ainda que "não deixa de chamar a atenção que com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso a imprensa tenha evitado e ocultado situações dessa magnitude que teriam se mostrado extremamente incômodas a ele".


"Salvo algumas exceções, poucas vezes se lembra que o ex-presidente tem mais de 200 processos contra ele, freados pelo atual governo".


E AGORA PERGUNTO. POR QUE A IMPRENSA NÃO FEZ NENHUM COMENTÁRIO SOBRE O ASSUNTO...(Marcio Mendes)


A MÍDIA DO ÓDIO

Por que ninguém protestou quando a RCTV foi fechada em 1976, por difusäo de notícias falsas, ou quando foi lacrada em 1980, por sensacionalismo, ou quando fechada em 1981, por difusão de programas pornográficos, ou quando condenada em 1981, por ter ridicularizado o presidente?

Chego a Caracas para participar de uma jornada sobre “O Direito cidadão de estar informado”, encontro organizado pela Telesur. Participam personalidades da envergadura de Tariq Ali, Danny Glover, Richard Gott, Fernando Solanas, Miguel Bonasso. O ambiente está marcado pelo assunto da não renovacão da concessão da Radio Caracas Televisión (RCTV), expirada no dia 27 de maio próximo passado.

Assisto a uma manifestação do Presidente Chávez, recentemente reeleito com 63% dos votos. Ele explica que a decisão está amparada no Direito, e que não significa nenhuma arbitrariedade, nem ilegalidade. Acrescenta que, na Venezuela, onde 80% das estações de televisão são usadas pelo setor privado, a absorção dos meios de comunicação por grandes empresas converteu o direito de informar mais num privilégio empresarial do que num legítimo direito cidadão.

Converso com Francisco Farruco Sesto, galego nascido em Vigo, que chegou a Caracas com 12 anos de idade e hoje é nada mais nada menos que o ministro da Cultura. De modo simples e tranqüilo, Farruco me explica que toda essa barulhada internacional é um pretexto para atacar o presidente Chávez. “Por que razão”, me diz, “a Venezuela está hoje no olho do furacão, quando governos anteriores aplicaram a censura a torto e a direito, e para cá nunca vieram Repórteres sem Fronteira, a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), nem a Corte Interamericana de Direitos Humanos?

Por que ninguém protestou quando essa mesma RCTV foi fechada durante vários dias em 1976, por "difusão de notícias falsas", ou quando foi lacrada em 1980, por "sensacionalismo", ou quando de novo foi fechada em 1981, por "difusão de programas pornográficos", ou quando foi condenada em 1981, por ter ridicularizado o presidente da República?”.

Tudo isso aconteceu antes da primeira eleição do presidente Chávez, em 1998. E nenhuma organizacäo internacional condenou estes “abusos” naquela ocasião. “Assim como não condenaram o fechamento do Diário de Caracas, ou o desligamento massivo de jornalistas do Globo, ou de Nuevo País. Se hoje há condenacões, é só para perseguir o presidente e desmerecer o programa da Revolucão Bolivariana”.

O amigo Farruco tem razão. Abundam exemplos, em diversos países, de concessões não renovadas a canais de televisão, sem que provoquem protestos. Para não ir muito longe, em 2004 na Franca se suspendeu a concessäo da TV Al Manar, porque se considerou que este canal do Hezbolla libanês “pregava o ódio”.

Na Inglaterra, Margaret Thatcher cancelou a concessão de uma das grandes cadeias de televisão por ter difundido notícias não gratas, ainda que verídicas. No mesmo Reino Unido as autoridades dispuseram, em marco de 1999, o fechamento temporário de Med-TV-Canal 22; em agosto de 2006 revogaram a licença da One TV; em novembro do mesmo ano, a da StarDate TV 24 e em dezembro a do canal de televendas Auction World.

Organizações independentes, como o Observatório Global de Mídia, denunciaram com provas cabais que a RCTV participou da conjuntura midiática que propiciou o golpe de estado de 11 de abril de 2002. Este canal, mediante manipulações e envenenamentos, difundiu falsidades e calúnias para fomentar a execração e a birra contra o presidente Chávez e seus partidários.

Um comportamento semelhante foi condenado em outras latitudes. Por exemplo, o Tribunal Internacional sobre o Genocídio em Ruanda condenou, em 1994, os promotores da Rádio Mil Colinas por cumplicidade com o extermínio dos tutsis. Na ex-Iugoslávia, o informe do representante da ONU, Tadeusz Mazowiecki, condenou o papel das “mídias do ódio” nas operações de “limpeza étnica” levadas a cabo na Croácia e na Bósnia-Herzegovina.

Na Venezuela, a RCTV tem sido uma típica “mídia do ódio”, despertando na opinião pública instintos primários e promovendo uma violência tal que poderia desembocar numa guerra civil. A que então se deve todo esse barulho a seu favor? À solidariedade do poder midiático internacional, que vê na decisão do presidente Chávez uma ameaça contra sua atual dominação ideológica. Mas a guerra não acaba aqui.

Publicado originalmente no jornal El Pais, 08/06/2007

Venda de PCs chega a 1,9 milhão de micros no 1º trimestre


Alexandre Barbosa SÃO PAULO -


Levantamento realizado pela empresa de pesquisas IDC revela que a venda de PCs no mercado brasileiro cresceu 30% ao longo do primeiro trimestre de 2007, totalizando 1,9 milhão de unidades, sendo 1,7 milhão de micros de mesa (desktops) e os demais notebooks.


A venda de micros de mesa cresceu 23,9% na comparação com igual período no ano anterior, mas o destaque vai para os portáteis, cuja venda de 200 mil unidades pode parecer de menor impacto, mas registrou crescimento de 125,8% em relação ao primeiro trimestre de 2006.


Confirmando uma tendência dos últimos meses, os incentivos à venda de novos PCs estão estreitando cada vez mais a participação do mercado cinza (composto por máquinas contrabandeadas ou que usam componentes trazidos ao País também por contrabando), que dominava 50,8% do mercado entre janeiro e março de 2006 e que, em março deste ano, respondia por 41,7%.


Entre as marcas no mercado legal, a brasileira Positivo Informática ainda é a maior vendedora de PCs no País, com 12,9% de participação e 247,8 mil unidades comercializadas. A segunda posição fica com a HP Brasil, que, em compensação, manteve a liderança entre os notebooks, com 25% do mercado de portáteis.

Crédito Imobiliário bate recorde em maio


A Associação Brasileira anunciou hoje que o mês de maio apresentou recorde de contratações no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos (SBPE): R$ 1,448 bilhão.


O resultado não é surpresa, quando percebemos que a demanda por crédito sofreu alterações profundas nos últimos meses. Podemos observar a venda recorde de automóveis nos primeiros 5 meses no Brasil.


Quando comparado com o mesmo período do ano passado a expansão é impressionante: aumento de 70% na demanda por crédito imobiliário.


A tendência é aumentar ainda mais o nível de endividamento das pessoas nos próximos meses, para formação de patrimônio e compra de bens duráveis. Com taxa SELIC em queda, os bancos procuram outras alternativas para obter remuneração mais alta, e o crédito imobiliário é uma delas.


Para quem deseja financiamento, a dica é: espere um pouco, a taxa de juros vai cair ainda mais, e o setor ainda vai se ajustar. Os preços dos imóveis de segunda mão deverão cair num segundo momento.

14/06/2007

dose dupla


Na democracia cada povo tem o governo que merece

As populações de Ilhéus e Itabuna estão pagando um preço alto por não levar o voto a sério

Porque a mídia não relaxa e goza?


Sou de uma geração de adolescentes que foi educada sexualmente por Marta Suplicy via televisão, enquanto na escola era difícil um professor que tratasse de sexo de forma didaticamente profissional, Marta mandava ver na Tv Mulher, um dos melhores programas da época que havia vida inteligente na Tv brasileira.

Orgasmos, clitóris e masturbação foram palavras que ouvi pela primeira vez ditas por Marta Suplicy, e olhe que estávamos nos anos setenta os mais fechados da ditadura. Marta era um show de inteligência, elegância e profissionalismo. Em seus poucos minutos diários fez a cabeça de milhões de mulheres e homens, era uma fresta de luz e liberdade em um Brasil tristemente cinza e conservador.

O mais incrível é que neste Brasil fechado, havia mais inteligência e principalmente mais coragem que no Brasil de hoje. No mesmo programa o inesquecível psiquiatra Ângelo Gaiarça, dava suas cutucadas na classe media com afirmações bombásticas contra o comportamento conservador e hipócrita que até hoje são bem típicos de nossa classe media.

A babaquice criada pela imprensa golpista e conservadora que predomina hoje no Brasil tenta tratar a deliciosa frase “relaxa e goza” como se fosse um absurdo imperdoável e atitude acintosa da ministra em relação aos passageiros mal tratados nos aeroportos e aeronaves do Brasil. Besteira conservadora de gente que não teve a oportunidade de aprender sobre a vida com a sexóloga Marta e com o psiquiatra Gaiarça.

Essa turma sexualmente mal resolvida que domina as redações da mídia nacional, estão tão concentrados em sabotar o governo Lula que se quer relaxam e muito menos gozam. Somente isso pode explicar a importância que foi dada a uma frase certa dita de forma certa no lugar certo, mais que isso, com palavras e do jeito que o brasileiro gosta, ou melhor, goza.

É claro que depois do inferno vivido nos aeroportos, quando você chegar em um dos milhares de destinos turísticos deste lindíssimo país o melhor a fazer é relaxar e gozar, ou não é? Tava certa ou não tava a ministra? Mas a hipocrisia não pode aceitar um acinte deste, para estes o ministério do turismo soltou uma notinha pedindo desculpas.

Somente numa sociedade que a hipocrisia predomina, relaxar e gozar virou palavrão, a mídia golpista não conhece o Brasil e não sabe que o brasileiro é relaxado e gozador por natureza.
Gerson Marques

PT Ilhéus realiza congresso neste fim de semana


O Partido dos Trabalhadores diretório Ilhéus realiza neste fim de semana o seu congresso municipal, o evento é preparatório para o terceiro congresso nacional do partido, de Ilhéus saírão delegados para o congresso estadual e nacional.

A solenidade de abertura esta marcada para as nove horas da manhã deste sábado dia 16, no auditório da Ceplac, na praça Cairu. Entre os convidados, deputados, secretários e lideranças regionais do partido.

O evento é aberto à participação popular, mas somente filiados do partido podem votar na eleição dos delegados.

Alem da eleição de delegados, o congresso tem como pauta a discussão sobre as teses que tratam das principais ações e prioridades do partido. Sobre os temas; O Brasil que queremos, O socialismo petista e PT – Concepção e funcionamento.

Dr. Ruy, presidente do diretório municipal de Ilhéus, acredita que esta será uma boa oportunidade para mostrar que o partido esta unido em Ilhéus e caminha assim rumo a dois mil e oito, este congresso servira também para contribuir no processo de consolidação desta nova fase na vida do partido. Dr. Ruy acredita que o partido deve apoiar de forma incondicional as ações e políticas do governo Lula e Wagner.

No Sintsef Chapa 1 é a vencedora, com 69,23% de votos


A chapa 1 foi a vencedora da eleição da Coordenação do Núcleo Sul do Sintsef, com 69,3% do total de votos. A Chapa 1 teve 36 votos, enquanto a Chapa 2 ficou com 15. Houve uma abstenção. O resultado reforça a unidade dos trabalhadores. A coordenação do núcleo e composta por dois trabalhadores da Ceplac (Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira) e um da Funasa (Fundação Nacional de Saúde). A chapa vencedora foi encabeçada por Antonio Nunes Menezes Filho, Alberto Carlos Santos Moura e Carlos Roberto Santos Carneiro.

Na avaliação do coordenador geral do Sintsef, Edvaldo Pitanga, o resultado desta eleição reforça ainda a importância da autonomia e liberdade sindical. A chapa 1, apoiada pela atual direção do Sintsef ganhou com ampla margem de votos, apesar da tentativa da Direção do Órgão em promover a Chapa adversária. Do total de 58 delegados, 56 participaram das atividades da eleição e 52 votaram.

Em virtude das atitudes da atual direção da Ceplac, que visaram interferir em assuntos sindicais, o Sintsef encaminhou uma denúncia à Câmara de Vereadores de Salvador, no dia 4. A denúncia também foi encaminhada à presidência do PT – estadual e municipais de Ilhéus e Itabuna – e à CUT Nacional e da Bahia.

A eleição do Núcleo Sul, em novo formato, representa avanços conquistados pelo Sintsef, com a reforma de seu estatuto. A eleição agora ocorre separadamente da eleição de diretoria do Sintsef, aperfeiçoando a democracia e garantindo maior participação da base. Para os próximos meses, o Sintsef pretende fechar o ciclo de eleições dos outros núcleos de base.





Plano de turismo buscará inclusão da população de baixa renda


O Plano Nacional de Turismo 2007-2010 foi lançado hoje (13) pelo pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela ministra do Turismo, Marta Suplicy, tem como focos o fortalecimento do turismo interno e permitir que a população de baixa renda passe a ter oportunidade de viajar pelo país. Os aposentados, estudantes e trabalhadores serão priorizados pelo plano.


O “Plano Nacional de Turismo 2007-2010 - Uma viagem de inclusão”, lançado nesta quarta-feira (13.06), em Brasília, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela ministra Marta Suplicy, traz as principais estratégias do governo para o setor nos próximos quatro anos. Alinhada ao Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), a proposta tem como foco a inclusão social e vai priorizar o fortalecimento do mercado interno, estimulando a geração de empregos e a redução das desigualdades regionais. A expectativa do Ministério do Turismo é que até 2010 o setor gere 1,7 milhão de novos empregos, além de permitir a entrada de US$ 7,7 bilhões em divisas para o País.

Com recursos do Orçamento Geral da União, o plano prevê investimentos de aproximadamente R$ 984 milhões na promoção interna e externa e R$ 5,63 bilhões em infra-estrutura turística. Esses valores não incluem os investimentos programados pelos Programas Regionais de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur e Proecotur), que contam com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e contrapartidas estaduais e federal. Em relação aos investimentos privados, são esperados R$ 6,78 bilhões apenas para novos meios de hospedagem e outros R$ 12,55 bilhões para empreendimentos, melhoria e ampliação de várias categorias de serviços, com a concessão de financiamento pelos bancos públicos.

Essa é a segunda versão do Plano Nacional de Turismo (PNT), construído nos primeiros anos do governo Lula. Elaborado em parceria com a iniciativa privada e o terceiro setor, o atual Plano tem por objetivo promover o turismo como fator de desenvolvimento regional; assegurar o acesso a todas as camadas da população, inclusive de baixa renda, priorizando os segmentos de aposentados, jovens e trabalhadores; melhorar a qualificação profissional e ampliar a geração de emprego e renda. Com a melhoria da infra-estrutura do País e o reforço na qualificação profissional, o PNT tem por meta organizar 65 destinos turísticos em 27 unidades da Federação, com padrões internacionais de mercado, para alcançar a marca histórica de 217 milhões de viagens internas/ano, em 2010. Em 2005, esse número foi de 139,59 milhões de viagens.

No início do próximo semestre será lançado o Programa de Crédito Consignado para aposentados, permitindo-lhes viajar pelo País pagando suas despesas parceladas, a juros em torno ou mesmo abaixo de 1%. O PNT também inclui uma segunda fase do Plano Aquarela, criado para divulgar o Brasil no exterior, que vai oferecer produtos específicos para os diversos públicos estrangeiros. Um macroprograma sobre logística de transportes propõe o aprofundamento de estudos para potencializar a competitividade nos mercados nacional e internacional com base na malha aérea, integração da América do Sul e integração dos Modais (aéreo, terrestre, aquaviário e marítimo) nas regiões turísticas.

O Programa de Aceleração do Crescimento tem um papel prioritário nesse contexto, já que o setor depende, decisivamente, dos investimentos em infra-estrutura. Até 2010, o PAC vai investir R$ 504 bilhões na expansão da infra-estrutura interna, possibilitando a construção, adequação, duplicação e recuperação de 42 mil quilômetros de estradas, quase 2,6 mil quilômetros de ferrovias, ampliação e melhoria de 12 portos e 20 aeroportos, ampliação e construção de metrôs, além de outros benefícios relacionados ao abastecimento de água, coleta de esgoto e infra-estrutura energética, entre outros.

O setor de Turismo vem aumentando cada vez mais sua participação no PIB e na geração de empregos. Hoje, ele se destaca como o quinto principal produto na geração de divisas em moeda estrangeira para o Brasil, disputando a quarta posição com a exportação de automóveis. Em 2006, as empresas do setor registraram um faturamento de R$ 29,6 bilhões, o que representa um crescimento de 29% em relação a 2005. No mesmo período, o País recebeu um número recorde de visitantes, que aqui gastaram US$ 4,3 bilhões, com crescimento de 12% e 115% em relação aos valores registrados nos anos de 2005 e 2002. Já o número de desembarques nos aeroportos brasileiros cresceu 7% em relação a 2005.

Fonte: Ministério do Turismo

Lula respeita mais a imprensa que FHC


Jornalistas acham que Lula respeita mais a imprensa que FHC Qual a opinião dos formadores de opinião sobre a liberdade de imprensa no Brasil? Esse foi o fio condutor da mais ampla pesquisa sobre o tema já produzida no país. Encomendada pela revista IMPRENSA, mailing Maxpress e a Aberje (Associação Brasileira de Comunicação Empresarial), a pesquisa foi realizada pelo Instituto Franceschini de Análise de Mercado, que ouviu 400 jornalistas de redações espalhadas por todo território nacional.Segundo 49% dos entrevistados, a situação da liberdade de imprensa melhorou desde que Lula chegou ao poder. Para 36%, não houve mudança. Apenas 15% acreditam que havia mais liberdade na era FHC. “Esse dado pode se confundir com o fato de Lula ser um exímio comunicador.


O Fernando Henrique era um acadêmico, não se comunicava bem. Apesar disso, a gestão Lula tem sido pobre no sentido da entrevista coletiva”, opina Gaudêncio Torquato, consultor político e professor da ECA-USP.Ainda segundo a pesquisa, o Brasil lidera o ranking dos países que mais respeitam o trabalho da mídia na América Latina. Essa opinião foi manifestada por 64% dos jornalistas entrevistados. A segunda colocação ficou com a Argentina, com 12,3%. Em contrapartida, a Venezuela foi apontada por 44,5% dos jornalistas como a nação que mais desrespeita o livre exercício do jornalismo. Cuba ficou em segundo lugar, com 14,5.”Portal Imprensa

Roberto e Vavá


No tempo da minha saída da Editora Abril, tive três encontros decisivos com os patrões. O primeiro, em fins de janeiro de 1976, com Victor Civita, o qual me instou a executar certas ordens impossíveis de serem obedecidas. Donde saí da sala dele depois de anunciar a minha demissão. Foi proibido o meu ingresso no edifício abriliano às margens do Tietê e houve agitação na redação. Roberto Civita, por intermédio da Editora de Internacional, Dorrit Harazim, propôes avistar-se comigo. Nos primeiros dias de fevereiro, por decisão minha e no horário que eu pretendia, ele foi à minha casa. Para confessar, basicamente, que seu mentor na manobra urdida contra mim era o ministro da Justiça (Justiça?) Armando Falcão. Orientador. Conselheiro. Inspirador. Botei-o porta afora.


O terceiro encontro deu-se com Victor Civita, convencido de que precisava da minha ajuda para deixar a redação tranquila. Topei o convite por dois motivos. Por causa dos colegas, depois de oito anos de vida em comum, e por causa da curiosidade em conhecer os meandros da operação conduzida em parceria com Falcão. Entrei na sala do boss e ele recebeu de braços abertos. "Ajude a gente a resolver o caso", pediu. Saiu de trás de sua ampla mesa em forma de feijão e sentou-se ao meu lado. Declinei de saída as razões que ali me conduziam e comuniquei-lhe, com todas as letras: "Seu filho Roberto é um cretino". E ele, com bonomia: "Não diga isso, diga ingênuo". Lembrei-me do episódio depois de ler as apreciações do presidente Lula a respeito do irmão Vavá.


enviada por mino carta

Informação na internet reforça a democracia




Para Michael Rogers, “futurista residente” do New York Times quanto mais vozes ouvidas da sociedade, melhor Michael Rogers é um dos principais especialistas no impacto da tecnologia em negócios e na sociedade e é também o “futurista residente” da New York Times Company. Ele participa nesta terça, 12, do MediaOn, um seminário internacional de jornalismo online organizado pelo Itaú Cultural em São Paulo. Em entrevista exclusiva, o especialista discute o futuro da mídia, do jornalismo e a fragilidade da independência editorial.

CartaCapital: A mídia é frequentemente descrita como a última defesa da opinião pública. A mídia tradicional (radio, televisão, impressa) ainda não se encontra tão pulverizada quanto a internet, mas alguns especialistas sustentam que isso é só uma questão de tempo. A pulverização da mídia tradicional seria um avanço? Ou um retrocesso?


Michael Rogers: A tecnologia criou uma oportunidade para um maior número de vozes na mídia – em alguns lugares existem mais estações de radio, TV e jornais do que, digamos, há 20 anos. Mas a internet realmente multiplicou o impacto, barateando o custo da “transmissão” não somente de texto, mas de áudio e vídeo também. Acredito que isso é um avanço, quanto mais vozes ouvidas na sociedade, melhor.


Alguns temem que isso resulte em uma cacofonia de vozes. Outro medo é que a propaganda vai se espalhar por tantos canais que a ponto de não ser mais possível o sustento por meio de anúncios. Mas o que eu vi na internet até agora é que dois “tamanhos” de mídia realmente funcionam: muito grande ou muito pequeno. Ou seja, os sites grandes que alcançam países inteiros – ou até todo o mundo, e depois aqueles pequenos sites que se especializam na cobertura de uma cidade ou um área de interesse bem específica. Os veículos que sofrerão a partir de agora são, na minha opinião, aqueles de médio porte ou de interesse geral. O público destes vai ser consumido pelos sites maiores e menores.


CC: A “morte” do jornal é uma profecia recorrente. Talvez a discussão devesse se centrar no fim do seu formato atual – novas tecnologias permitem telas muito finas e flexíveis que podem mostrar uma página inteira. Os jornais vão evoluir nessa direção ou o papel ainda oferece uma experiência tátil (como a tinta que borra) que é difícil de ser substituída?MR: Nós do grupo de Pesquisa e Desenvolvimento do New York Times olhamos com interesse para a tinta eletrônica (e-ink) e o papel eletrônico (e-paper), mas acreditamos que ainda demore alguns anos – talvez cinco ou mais – para que realmente chegue o substituto do papel. Uma razão é que ainda mostram imagens em preto e branco, e as versões à cor ainda são muito caras para se tornarem comercialmente viáveis. O e-paper e a e-ink vão fazer sentido para livros, que são impressos não sua maioria em preto e branco, e isso deve acontecer mais cedo. Existem bons leitores de livros eletrônicos (e-books) de companhias como a Sony no Japão e a Rex na Europa.


É difícil competir com o papel. Ele é extremamente barato, tem um formato largo, em alta-resolução, é colorido, não precisa de energia e é descartável. Acreditamos que o papel vai co-existir com produtos eletrônicos por alguns anos ainda. O jornal vai mudar – a maioria dos jornais americanos, por exemplo, não lista mais as tabelas com ações e os índices das bolsas porque a internet é muito melhor para esse tipo de notícia. Mas o papel vai continuar como uma das muitas “plataformas” para um jornal – junto com a internet, o celular e talvez versões de televisão também.


CC: Muitos grupos controlados por famílias foram absorvidos por grandes corporações que teriam o lucro como prioridade absoluta. Isso é uma ameaça à liberdade de expressão?


MR: Os jornais “de família” são tão bons quanto as famílias que os controlam – felizmente a maioria destas entende que possui um “bem público”. Essa não é uma idéia que necessariamente existe dentro de companhias de capital aberto que devem responder às pressões do mercado por lucros. Podem existir, no entanto, maneiras de estruturar essas companhias para que elas protejam valores jornalísticos – a Reuters, por exemplo, tem um sistema interno que garante independência editorial. E a família que controla o Wall Street Journal tenta colocar medidas similares em funcionamento antes de permitir uma venda para Rupert Murdoch.


Um dono inteligente – seja ele parte de uma família ou um executivo – deveria saber que o valor de uma companhia de mídia se encontra na independência editorial e que esse equilíbrio não pode ser perturbado. Mas a perspectiva cada vez mais imediata de executivos é a que coloca o lucro na frente de alguns desses valores. Talvez uma queda abrupta no valor de algumas companhias que não possuem independência editorial ensine os respectivos donos o que o público realmente procura.


CC: Da mesma maneira, é possível que os jornais se unam em um só veículo no futuro?


MR: Tenho minhas dúvidas – como disse anteriormente, a tecnologia barateou demais o custo de começar um jornal online. Mas o tamanho também vai ser importante no futuro, então podemos ver uma maior consolidação entre jornais, estações de televisão e sites de internet. Todos nós produziremos uma quantidade cada vez maior de texto, áudio, vídeo e gráficos e usaremos a internet para a distribuição. Em 20 anos um “jornal” e um “canal de tevê” podem se tornar muito parecidos. Algumas dessas operações inevitavelmente irão se fundir para aumentar a audiência e cortar gastos.


CC: O chamado “jornalismo cidadão” está muito difundido e os blogs constituem a única leitura de muitas pessoas. São muito populares, mas essa nova onda do jornalismo é confiável?


MR: Acho que o blog é só mais uma forma de texto possibilitada pela internet, que envolve uma voz mais pessoal, links para outros sites, e a interação com os leitores. Podem ser muito confiáveis – nos Estados Unidos, tanto o New York Times quanto o Washington Post têm muitos blogs, escritos por especialistas e que possuem reportagens exclusivas. Esses produzem jornalismo no sentido tradicional. Mas é claro que um outro aspecto único dos blogs é que são muito fáceis de produzir, então literalmente milhões existem sem qualquer controle editorial. A maioria desses blogs são de opinião e comentários sobre reportagens feitas pela “mídia tradicional”. E assim a confiabilidade deles é extremamente imprevisível.


Os blogs constituem um fenômeno tão novo que acredito que tanto leitores quanto a mídia ainda estão na fase de aprendizado. Os leitores precisam saber julgar sua confiabilidade e mídia precisa entender como incorporar os blogueiros melhores e mais confiaveis em suas publicações. Eles não vão acabar – os mais jovens estão ainda mais dispostos a se exprimir online. Mas no final acho que aqueles que procuram informações concretas ainda exigirão tanto dos blogs quanto da mídia tradicional os fundamentos do jornalismo: marcas e jornalistas em que confiem e uma abordagem profissional que separe a reportagem da opinião.

Racismo e hipocrisia


Somente na semana passada, “Veja” descobriu que não existem raças na espécie humana. A revista dos Civita, além de reacionária, é retardada - coisa que já desconfiávamos. Há décadas se sabe que as diferenças biológicas entre os indivíduos de uma determinada etnia são maiores do que aquelas existentes entre indivíduos de etnias diferentes. De Franz Boas, no final do século XIX, até Stephen Jay Gould, falecido em 2002, passando por outros cientistas, esta se tornou uma verdade corriqueira.


Porém, só agora “Veja” a descobriu. Tal retardo intelectual não é por acaso, assim como não é acaso que o Civita tenha arrumado como financiador, quer dizer, “sócio”, o grupo sul-africano Naspers, mídia do Partido Nacional, o partido do apartheid na África do Sul.


Há quase 100 anos que somente os racistas têm sustentado – ou, melhor, expectorado – a existência de raças na espécie humana, e, claro, a superioridade da “sua raça” sobre “outras raças”. Os colonialistas do século XIX, Hitler, os racistas da África do Sul e os sionistas mais histéricos, todos estribaram sua exploração e genocídio sobre determinados grupos humanos em uma suposta inferioridade racial desses grupos. A demonstração científica de que o racismo é uma sandice, um preconceito estúpido e tresloucado, não os comoveu. Que o digam os negros, judeus, eslavos e árabes.


Mas era esperar demais que “Veja” reconhecesse seu atraso na matéria e se penitenciasse de seu passado racista. Segundo a revista, o fato de não existir raças prova que o racismo não existe. Ou, mais precisamente, prova que o racismo real não existe, pois “Veja” também descobriu que racista mesmo é quem acha que o racismo existe. Como poderia existir o racismo, se as raças não existem? Só racistas, certamente, poderiam denunciar racistas por racismo.
Se o leitor sentiu uma pequena sensação de tontura com esse contorcionismo, não se preocupe. É normal. O velho Einstein tinha razão: além do universo, só a estupidez de certos elementos é infinita. Do fato biológico de que não existem raças na espécie humana, não se depreende que não haja o fato social (ou anti-social) do racismo. Confundir uma coisa com a outra só é possível a patifes, canalhas, e, de forma geral, a débeis mentais. Pelo contrário, exatamente por não existirem raças, é mais escandaloso o caráter anti-humano do racismo e seu papel de instrumento bestial dos imperialistas, colonialistas, nazistas e outros gangsters. É um acaso que só exista hoje um país no mundo onde o conceito de “raça” ainda é levado oficialmente a sério, e este país seja, exatamente, os EUA?


Tudo isso vem a propósito do sistema de cotas para o ingresso nas universidades públicas. Segundo a revista, dois gêmeos idênticos reivindicaram sua inclusão nas cotas da UnB, mas somente um conseguiu que sua solicitação fosse deferida, apesar do patrimônio genético idêntico. Na linguagem porno-nazista de “Veja”, um foi considerado negro e o outro branco. Mas o que tem esse erro - aliás, logo corrigido pela universidade - com a justeza ou não do sistema de cotas? Rigorosamente nada, assim como o erro de um mesário em dia de eleição não invalida o sistema democrático.


Sem dúvida, as cotas não são a panacéia universal. Mas qualquer um sabe que os negros, depois de séculos de escravidão, ao conquistar sua liberdade, foram marginalizados: a própria indústria existente no país entre 1888 e 1930, preferia trabalhadores imigrantes a trabalhadores oriundos da Abolição e seus descendentes, como Celso Furtado ressaltou em seu clássico “Formação Econômica do Brasil”.


Com a Revolução de 30, muito se fez para remediar essa situação, a começar pela lei que determinava que dois terços dos trabalhadores nas empresas fossem brasileiros. Com isso, Getúlio incorporou os negros ao processo produtivo moderno. Também legalizou o ensino da capoeira e promoveu o samba como expressão musical do país.


No entanto, apesar desses avanços, é evidente que os negros ainda são discriminados no país, é evidente que a parcela deles com formação universitária é inferior a de outros segmentos da população, e é evidente que o Estado necessita combater essa desigualdade, promovendo os descendentes daqueles que, segundo Nabuco, construíram a Nação. Não há nada mais injusto do que tratar realidades desiguais como se fossem iguais. Tal farisaísmo somente serve para perpetuar a injustiça - e requentar o caldo de cultura dos racistas que atribuem inferioridade biológica àqueles que são apenas discriminados socialmente.


É exatamente aí que “Veja” quer chegar – e chega – com sua suposta descoberta de que não há raças na espécie humana. Se não é necessária nenhuma política para compensar os séculos de discriminação e marginalização, se os que estão em desigualdade, isto é, as camadas menos favorecidas, não precisam de atenção alguma para que superem a sua situação atual, então só há uma explicação para sua posição inferior na sociedade: elas estão em situação social inferior porque são inferiores. A afirmação de que não existem raças humanas, para esse tipo de hipócrita, de cretino a la Civita, é, portanto, mera presepada.


Se dúvida pudesse haver, bastaria lembrar a promoção feita por “Veja” quando dois racistas de Harvard publicaram “A Curva do Sino”, charlatanice que propugnava a menor inteligência dos negros. A prova, além de alguns testes de Q.I. já desmascarados por Gould (cf. seu brilhante “A Falsa Medida do Homem”), era a própria situação social dos negros. Ou seja, a discriminação social era travestida de inferioridade biológica.


“Veja” continua a mesma. Mas, talvez, isso não seja acurado: está mais cínica - e mais racista. Até o pessoal do apartheid virou seu proprietário.


Hora do Povo


Rizzolo: Existe no bojo da matéria da ” Veja”, no meu ponto de vista, uma insinuação que é a seguinte: Porque dar oportunidade a negros se raça não existe , logo, negros não existem, logo, não precisam de ajuda, porque são iguais a todos, logo não vamos dar oportunidade porque no fundo , mas bem no fundo mesmo negros são inferiores.

Agora ignorar que os negros depois de séculos de escravidão, ao conquistar sua liberdade, foram marginalizados chega a ser uma maldade ” Sul africana”, a própria indústria existente no país entre 1888 e 1930, preferia trabalhadores imigrantes a trabalhadores oriundos da Abolição e seus descendentes.


Basta ir aos Tribunais, nos ambulatórios médicos, ver os professores universitários, quantos são negros ? Quantos ? Mas isso para os defensores do separatismo etnico, isso, não vale nada, dizem eles ” se existem poucos é porque não batalharam não é, não mereçem ” Colher de chá “. O velho Einstein tinha mesmo razão: além do universo, só a estupidez de certos elementos é infinita.

Governo reconhece Lamarca como anistiado

A Comissão de Anistia do Ministério da Justiça tomou hoje uma histórica decisão. Por unanimidade reconheceu a condição de anistiado político do ex-capitão do Exército Carlos Lamarca, que fez oposição armada ao regime militar e foi morto por tropas do Exército em setembro de 1971, de sua viúva, Maria Pavan Lamarca, e dos dois filhos do casal, Cláudia e César Pavan Lamarca, também perseguidos durante a ditadura.

Os conselheiros decidiram que a família deve receber uma pensão mensal mais alta, equivalente ao salário de um general. Conforme decisão final da Justiça, a pensão paga atualmente equivale ao salário de um coronel, posto que ele atingiria se tivesse permanecido no Exército.

Lamarca deixou a carreira militar em 1969. Agora, segundo o presidente da comissão, Paulo Abrão, foi aplicada a legislação militar segundo a qual Lamarca deve receber pensão equivalente a um posto acima do qual se aposentaria.

Pela decisão, a família também vai receber a diferença entre os salários de coronel e general, com data retroativa a 1988, quando foi feito o primeiro pedido de anistia.

Presente ao julgamento, a filha de Lamarca ficou emocionada com a decisão. “Este momento é valioso historicamente, para que excessos não sejam praticados, para que a Constituição seja respeitada, para que todos tenham o direito de opinar”, disse Cláudia.

“Politicamente, essa decisão representa o fim da discussão em torno do nome dele. Já teve reconhecimento como anistiado pela Comissão de Mortos e Desaparecidos do Ministério da Justiça e pelo Superior Tribunal de Justiça. Agora, a família de Lamarca pode se considerar contemplada”, comentou Paulo Abrão.

“A decisão foi ponderada. Não houve critério subjetivo no julgamento, não demos nada além do que a lei prevê”, afirmou o presidente da comissão, que disse não acreditar em críticas ou reações por parte do Exército.

Essa decisão promove, finalmente, um resgate histórico do papel de Lamarca na luta contra a ditadura militar e faz justiça aos seus familiares. É um passo importante no reencontro do Brasil com a sua história.

enviada por Zé Dirceu

Rizzolo: A Comissão de Anistia do Ministério da Justiça agiu com o costumeiro acerto, reconhecendo a a condição de anistiado político do ex-capitão do Exército Carlos Lamarca. Lamarca era um militar do Exército Brasileiro, e mereçe o respeito do nosso povo , polêmicas à parte, o Brasil precisa resgatar sua história de forma digna.

13/06/2007


Tasso e Mercadante batem boca em reunião sobre a ZPE no Senado


Um bate-boca entre os senadores Tasso Jereissati (PSDB-CE) e Aloizio Mercadante (PT-SP) marcou hoje a sessão da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. A discussão ocorreu por conta do projeto que trata do regime tributário, cambial e administrativo das Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs).

Na abertura da sessão, os senadores, a contragosto de Tasso, autor da proposta, decidiram adiar a votação das emendas ao projeto para a semana que vem. Com o adiamento, Tasso deixou a sessão, mas viu, pelo telão, Mercadante, presidente da CAE, criticando o projeto.

O tucano voltou então para a Comissão e disse que Mercadante não pode discutir o projeto e presidir a CAE ao mesmo tempo. "Como presidente o senhor não pode discutir a matéria. É praxe, é regimental. Ele (Mercadante) tem sempre a mania de dar a última palavra", afirmou Tasso, com a voz alterada.Mercadante, por usa vez, retrucou e disse estar procedendo com base no artigo 89 e que, portanto, tem sim amplo direito de se manifestar.

Tasso grita "Não tem!" e Mercadante, irritado, pergunta ao tucano. "Em qual artigo o senhor está se baseando?" Tasso ainda mais irritado responde: "O senhor está de brincadeira com livrinho na mão e assessor te botando número. Deixe de bobagem."A afirmação de Tasso foi em referência ao fato de o assessor da presidência da CAE, Gonzaga, estar abastecendo Mercadante com informações. Neste momento, um assessor também entrega a Tasso o regimento e o tucano caçoa: "Olha só, também ganhei um livrinho igual ao de Vossa Excelência.

Tenha mais humildade, deixe o livrinho de lado e vamos discutir."Mercadante rebate mais uma vez e diz que é Tasso quem precisa ter mais humildade. Em seguida, o petista sai em defesa de Gonzaga e diz que o funcionário não é "rapazinho", como chamou Tasso. "Ele é assessor e tem 10 anos de Senado", afirmou Mercadante.Em nova rodada de bate-boca, o tucano ironizou: "Vai agora se transformar no defensor dos rapazinhos do Brasil? Mercadante respondeu: "Tenho respeito por ele." Tasso então prosseguiu: "Também tenho respeito por ele e o senhor faz muito bem (em ter respeito pelo funcionário).

Mas eu o proíbo de discutir (a proposta) aí nessa cadeira (enquanto preside a sessão)." Mercadante, então, pôs fim à discussão, ressaltando que o projeto das ZPEs estava retirado da pauta de hoje.

Um caso para o doutor Sérgio "Não Somos Racistas" Pena


Notícia sem a qual o seu dia não seria o mesmo:


Um juiz do estado americano da Geórgia mandou soltar um homem condenado a 10 anos de prisão por ter praticado sexo oral consensual com uma adolescente de 15 anos.

Genarlow Wilson agora tem 21 anos de idade. Tinha 17 quando o caso aconteceu.Já cumpriu dois anos.Ele foi condenado por abuso sexual de menor, crime que tem sentença mínima de 10 anos de prisão.Se tivesse transado com a menina, a pena prevista para o caso seria de um ano na cadeia.


Genarlow é negro. Era um "honor student" no colégio, ou seja, tinha notas bem acima da média.O caso aconteceu numa festa de Ano Novo.


O ex-presidente Jimmy Carter se manifestou, alegando que a sentença foi uma demonstração de que punições desproporcionais são dadas pela Justiça americana a acusados negros.Eu tentei entrar em contato, sem sucesso, com o geneticista Sérgio "Não Somos Racistas" Pena, da UFMG.Imaginei que ele poderia fazer um exame de DNA em Genarlow Wilson.E se o garoto tiver mais de 50% de ancestralidade "européia"?Aí não importa se a pele dele é negra ou não, não é mesmo?O Genarlow pode alegar que é europeu e, portanto, não merece continuar enrolado com a Justiça.O procurador-geral da Geórgia, que também é negro, recorreu da decisão e ofereceu soltar o jovem depois que ele cumprir cinco anos de cadeia.


PS: Quando o doutor Pena fala em ancestralidade "européia" ele quer dizer dos gauleses, godos, ostrogodos, visigodos ou vikings? Eu acho que faz diferença.Quando ele fala em "ameríndios" está se referindo aos navajos ou aos ianomâmis? Sim, eles podem ser geneticamente parecidos, mas culturalmente são COMPLETAMENTE diferentes.


E o DNA "africano", é dos pigmeus ou dos egípcios?Essa história de usar o DNA com motivações políticas, ou seja, para provar que não somos racistas e, portanto, devemos dispensar o Estatuto do Negro, me parece uma grande empulhação.E o argumento de que dar algum tipo de vantagem aos negros brasileiros vai levar o país a uma guerra civil?Hutus contra tutsis?Essa é uma empulhação ainda maior, porque compara abobrinha com melancia.Sim, as duas podem ser GENETICAMENTE parecidíssimas - como o homem e a abelha -, mas eu prefiro melancia.


Ou, como diria o outro: é o FENÓTIPO, estúpido.

PIB cresce 4,3% no primeiro trimestre


Previsões do mercado iam de 4,1% a 4,8%. Resultado de 4,3%, divulgado há pouco pelo IBGE, é o primeiro sinal oficial de que é factível a meta de crescimento estabelecida pelo governo para 2007, de 4,5%.

O Produto Interno Bruto cresceu 4,3% no primeiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados, divulgados agora há pouco pelo IBGE, são o primeiro sinal oficial de que é factível a meta de crescimento para 2007 estabelecida pelo governo ao lançar o PAC, de 4,5%. Em relação ao último trimestre de 2006, o PIB subiu 0,8%. Os novos números são os primeiros divulgados desde a revisão da metodologia de cálculo do PIB, anunciada pelo IBGE em março (leia aqui), que revelou uma economia maior e em crescimento mais acelerado do que se imaginava.IBGE mostra aceleração do crescimento da indústria no primeiro trimestre ( Com informações do Justo e Terra magazine aqui)



"IDH sobe e Brasil entra no clube do Alto Desenvolvimento Humano"; "Para ONU, Brasil já não é um país pobre"; "Com PIB e renda maiores, país chega ao primeiro mundo da área social". Manchetes como estas estarão em todos os jornais quando a ONU atualizar, com o novo PIB brasileiro, a base de dados que alimenta o cálculo do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano).



O secretário de Avaliação do Ministério do Desenvolvimento Social, Rômulo Paes, disse que a elevação do IDH brasileiro é consistente com o que outras pesquisas vêm demonstrando: uma redução continuada da pobreza desde 2001. "O país está melhor do ponto de vista econômico. E a apropriação do crescimento está mais bem repartida". Pesquisas com base na renda domiciliar apontam uma redução de 6% no número de pobres desde 2001, afirmou Paes. afirmou.



Houve um tempo em que sindicatos faziam campanhas nacionais em defesa do salário mínimo de US$ 100. Candidatos a presidente eram acusados de populismo ao se comprometer com essa meta. Economistas alertavam para o risco de aumento do desemprego e de colapso nas contas públicas caso a marca fosse atingida. Foi-se a época. Nos últimos dias, o salário mínimo praticamente alcançou a marca histórica de US$ 200 (atualização: em 1º de junho, chegou a US$ 199,79). A mudança de patamar foi rápida. Há quatro anos, o senador Paulo Paim (PT-RS) ainda causava rebuliço no Congresso e no governo ao apresentar um projeto que estabelecia um mínimo equivalente a US$ 100 em 2004. De lá para cá, com a desvalorização do dólar e os aumentos reais do salário, a reivindicação ficou sem sentido.



A expansão de 4,3% do PIB (Produto Interno Bruto) no primeiro trimestre e todos os números apresentados pelo IBGE, referentes aos diversos setores, a evolução da demanda e dos investimentos, confirmam as melhores expectativas e sinalizam que a economia brasileira pode apresentar, neste ano, crescimento até superior ao que vinha sendo esperado. As projeções, com base nos dados relativos ao primeiro trimestre, devem subir para algo mais próximo de 4,5%.

Por que os tucanos de SP protegem a máfia dos jogos?


Uma tentativa de assalto. Um advogado ligado às casas de bingo e caça-níqueis. Um carro acidentado. Uma estranha coleção de envelopes com dinheiro dentro. Isso dá um bom enredo de filme. E também uma grande dor de cabeça para os tucanos até aqui muito quietos. As escutas telefônicas da Operação Xeque-Mate, que investiga a máfia dos caça-níqueis, revelaram a preocupação dos envolvidos com um acidente de trânsito, em São Paulo, no mês passado. No dia 25 de maio, o advogado Jamil Chockr bateu o carro ao sofrer uma tentativa de assalto em São Paulo. Policiais militares que ajudaram no socorro acabaram descobrindo no veículo documentos com a movimentação de caça-níqueis, uma contabilidade com nomes de departamentos da Polícia Civil e R$ 38 mil.


O Ministério Público entrou na parada e, na quinta-feira 31, bingo! Isso mesmo: descobriu-se que Jamil advoga para casas de bingo e caça-níqueis, e apareceram novas anotações. Em uma delas consta PFSP e, ao lado, o valor de R$ 35 mil. O Ministério Público quer saber se essa sigla corresponde, na contabilidade do advogado, à Polícia Federal de São Paulo. Aparecem também anotados Decap (R$ 5 mil) e Deic (R$ 17 mil), siglas de órgãos da Polícia Civil. É nisso tudo que deu a suspeita batida de Jamil.


A parte dois do caso...Em São Paulo, a investigação da PF poderá ajudar a dar respostas para duas perguntas que não querem calar: por que o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) trabalhou tanto para impedir a aprovação de uma lei que contrariava os interesses da máfia dos caça-níqueis e por que o atual governador José Serra, também do PSDB, insiste em ignorar a lei, mesmo depois de aprovada?O Projeto de Lei 184/03 foi apresentado em 2003 e aprovado pela Assembléia dois anos depois, em dezembro de 2005, porém, foi imediatamente vetado pelo ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) em janeiro de 2006. Os deputados estaduais paulistas, numa decisão incomum naquela casa, derrubaram o veto do governador em dezembro do mesmo ano, obrigando o executivo estadual a sancionar a lei...


E a parte três
Serra contesta lei que proíbe caça-níquel em São Paulo O governador de São Paulo, José Serra, entrou com ação direta de inconstitucionalidade (Adin) contra lei estadual que proíbe os jogos de azar no Estado de São Paulo. José Serra, para derrubar a lei que proíbe a instalação, a utilização e a locação de máquinas caça-níqueis, videobingo e videopôquer em bares e restaurantes do estado.


Na Ação Direta de Inconstitucionalidade ajuizada no Supremo Tribunal Federal, o governador alega que a Lei Estadual 12.519 fere a Constituição Federal. Serra solicitou, a análise da Procuradoria Geral do Estado para declarar inconstitucional a lei de Tuma Júnior.Mais envolvimentosVale lembrar também que um dos maiores contraventores do país, o ex-policial no Mato Grosso e comendador por aprovação da Assembléia Legislativa do Estado, João Arcanjo Ribeiro, ficou milionário graças à exploração de máquinas caça-níqueis, cassinos ilegais, jogo do bicho e agiotagem. E a quem Arcanjo é intimamente ligado?: ao ex-senador Antero Paes de Barros, do PSDB. Embora se esforcem para negar a participação do “comendador” Arcanjo no financiamento de suas campanhas, a ação dos tucanos do Mato Grosso, em especial de Antero Paes de Barros, é um trabalho estéril, levado em consideração a gama de provas já reunidas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público.


Assim, de caso em caso, a relação de políticos com os jogos ilegais vai se revelando uma hipótese que a Polícia Federal poderá confirmar em breve, quando a Operação Furacão e Xeque Mate se debruçar sobre o farto material que recolheu e varrer outros estados da federação. A ventania pode deixar muito tucano despenado.

12/06/2007

Sangue Italiano, eu?


Mandei fazer um exame do DNA no mesmo instituto que fez o dos artistas e jogadores a pedido da BBC.

Não deu outra assim como Neguinho da Beija-Flor, o meu deu setenta por cento europeu, nem eu nem neguinho somos todos branquinhos.

Mesmo com meu cabelo pixaim, e minha pele assim meio moreninha, não poderei mais mover uma ação indenizatória contra o estado branco e racista que seqüestrou meus ancestrais na África.

Europeu é pouco, pelo extrato do laboratório é italianíssimo mesmo é sangue de romano, é pouco.

Esta noticia animou meu amigo Vicente Morelle, italiano do sul, dono de metade da Calábria, mas brasileiro que metade dos nascidos aqui, Morelle tem certeza que em suas veias corre sangue brasileiro com forte ascendência africana.

O problema que eu tenho com este sangue italiano é que sou chegado a uma briga, a um debate, a uma retreta com os desafetos e mal encarado que a vida vai pondo na frente.

A semana que passou, foi bem Italiana, mas uma vez, tem sido sempre assim, escrevo aqui umas linhas, falo umas verdades daquelas que todos sabem, mas ninguém comenta e olha os desafetos de plantão me chutando de novo.

Desta feita o bate boca foi com o todo poderoso ex-primeiro ministro do não menos poderoso e quase ex tudo, professor de Deus.

Chute para lá, safanões para cá e o nível do que deveria ser uma critica e suas replicas e treplicas, já ia descambando para a baixaria definitiva, daquelas que a mãe entra como figura decorativa.

Mas, tinha um feriado no meio do caminho, depois o fim de semana, e por fim uma segunda feira daquelas, enjoada com direito a ressaca e outros males.

Ainda no sábado, vi que o desafeto em questão já havia baixado as armas, usou de um subterfúgio e fugiu do embate anunciado.

Tive que me contentar com um russo que foi mandado ao “debate” o Asimov, covardia, com este eu não teria a menor chance.

Meu adversário, sempre chegado a pequenas artimanhas e jogadas pouco convencionais, decididamente baixou o nível, convocar o maior gênio da Rússia e uma das maiores inteligências do mundo para trocar farpas com este pouco letrado brasileiro, era de fato covardia.

Em uma de suas obras mais conhecida “The end of Eternity” ou “O Fim da Eternidade” publicada em 1956, traduzido para o português e publicado no Brasil em setenta, o genial russo cria uma historia em que as pessoas que faziam parte de uma elite, membros do comitê dos eternos, algo assim como o comitê central do partidão. Eles, os eternos tinham a incrível capacidade de voltar no tempo e corrigir erros passados que teria conseqüências positivas no futuro.

Assim, consegui compreender porque meu desafeto político preferiu mandar um representante tão preparado, talvez a intenção era voltar no tempo e consertar o que foi feito de errado no passado.

A diferença para nossa Ilhéus de hoje é que os eternos já não são mais eternos, e o tempo não volta, os erros do passado refletem hoje, assim como os acertos.

A historia é incrível, como diria Lenin outro russo genial, ela sempre caminha para frente mesmo que em alguns momentos parece voltar no tempo.

A baiana que virou Gabriela


Um político que não tem limite, nem pessoal, nem político, nem financeiro, o senhor Valderico, demonstra que esta disposto a ir a luta e impor seu governo goela abaixo dos ilheenses.

No ultimo final de semana uma articulação que iniciou na pousada Píer do Pontal e terminou na lanchonete Larica no pontal, durante a madrugada de sábado para domingo, selou um acordo financeiro e político entre, Valderico o deputado Paulo Magalhães e o medico oftalmologista Eusínio Lavinig.

A venda da emissora, ao que indica, comprometeu e provavelmente inviabilizou um dos programas de maior audiência e credibilidade do radio ilheense, o Tabuleiro do radialista Vila Nova, dono de uma verve em grande estilo e possuidor de uma grande capacidade de comunicação, Vila Nova vinha se destacando nos últimos anos como o dono da audiência no horário.

A noticia caiu como uma bomba nos meios políticos ilheenses, ao que se comenta, a pedido de um dos braços direito de Valderico, a “nova” direção da emissora topou montar uma cena de humilhação ao radialista, tirando o programa no ar durante a transmissão da manhã de hoje.

Escolas públicas terão banda larga em cinco anos


O ministro das Comunicações, Hélio Costa, anunciou ontem um projeto em parceria com as operadoras de telefonia, com prazo de cinco anos e que demandará investimentos de R$ 1,6 bilhão. O plano é levar conexão em banda larga a todas as escolas públicas do País.


De acordo com o ministro, em três anos, o projeto beneficiará 89% dos estudantes da rede pública, e em cinco anos, todas as cidades terão escolas com internet em banda larga. "O quarto ano do projeto é o mais caro. Porque ele entra em áreas onde chegaremos àquelas escolas sem energia. Será preciso levar iluminação e fazer toda a infra-estrutura, até abrir estradas, por exemplo", explicou o ministro.Costa reuniu-se ontem com os presidentes das maiores operadoras do País ? Oi, Brasil Telecom, Telefônica, entre outras ? que fecharam o acordo com o ministério. As empresas se comprometeram em investir cerca de R$ 560 milhões a partir desse ano ? R$ 200 milhões só no primeiro ano.


O restante virá do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações, o Fust. Costa disse que o plano sai do papel em breve. "Temos como implantar o projeto sem custos para as escolas. Existem condições técnicas para isso", reforçou.


Nos planos do ministério e das operadoras, cerca de 180 mil escolas serão atendidas. O ministro lembrou que o projeto é um esforço conjunto com os ministérios da Saúde, Cultura e Educação. O ministro disse que as escolas serão apenas um ponto de partida para a inclusão digital nos bairros. "O processo prevê que o ponto de conexão chegue à escola, mas não fique apenas lá, e vá para o posto de saúde, para associações comunitárias."

O maximo do mínimo


O salário mínimo ganha, mais uma vez no governo Lula, uma estrela na calçada da fama. Bate um recorde histórico. Faz 54 anos, desde 1953, que a base do salário nacional não alcança os 194 dólares. Na semana passada, quando o dólar caiu a R$ 1,90 o mínimo chegou ao patamar inédito das 200 verdinhas sem comemoração. Hoje resolvi soltar rojões. Em janeiro de 1953, o salário mínimo valia 64,21 dólares.

Nos anos 60 recuou para perto dos 32.

Só em 1973 que embarcou na plataforma dos 50 dólares. Só chegamos à casa das 100 verdinhas em 1981. Acima dos 100 só com o Plano Real da década perdida dos tucanos em 1995, mas a alegria ali durou pouco, em 1999 o salário voltou a ser superlativo absoluto sintético de pequeno, voltou a cair.

Com Lula o mínimo ultrapassou as 100 doletas, em 2006 quebro a marca das 150 e já deu um bafo no cangote dos 200 dólares. Dirão os pascácios que o índice só foi possível graças a queda do dólar! Se fosse pirotécnico os tucanos bem que já teriam feito mas...

Chamem a Veja: Frei Chico liga para Vavá


A atração político-policial no "JN" foi a gravação de Vavá, de novo, mas agora com a identificação de que saiu "da casa de Frei Chico.


A manchete“Descoberta origem de telefonema para irmão de Lula” .


Em seguida a notícia: “Está identificada a origem do telefonema em que um suposto emissário da presidência convoca Genival Inácio da Silva, o Vavá, irmão do Presidente Lula, para ir à Brasília. A ligação partiu da casa de outro irmão do Presidente, José Ferreira da Silva, o Frei Chico”. E notem que diálogo "comprometedor"


!.....O Lula quer que você vá lá ouvir uma coisa.

Vavá: Hein?

Vai conversar com ele à noite.

Ahã.Tá?

Ele quer conversar na casa dele, tranqüilo, ta? Então vamos pensar um dia aí.

Tá. Mas eu vou de tarde e vou voltar.

Não vou ficar lá não.

Não identificado: Eu quero saber, Vavá, porque tem umas broncas lá que você anda apresentando uma pessoa lá no ministério.

Vavá: Eu?

Não identificado: Vavá, depois nós conversa, tá?E dai?


E dai, é o que quer saber Hélio Borba leitor deste blog.


E ele diz “Estou preocupado porque o irmão do Presidente Lula ligou para o outro irmão do Presidente Lula para dar um aviso que ele estava agindo errado, é crime ligar para irmão”? . É difícil agüentar a imprensa golpista. Na verdade minha preocupação é que ontem eu liguei para minha irmã no telefone da casa dela. É “mole” ?


As transcrições dão o tom de uma conversa entre irmãos, onde Lula pretenderia dar um puxão de orelha no irmão mais velho por conta de traquinagens que a Polícia Federal classificou de tráfico de influência e exploração de prestígio.Agora, a PF acha que para as investigações o papel de Frei Chico não tem relevância,para elucidar as suspeitas de lobby.


Militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB), ativista político preso e torturado durante a ditadura militar, Frei Chico é o irmão que mais influiu na trajetória do Lula que se transformaria no primeiro Presidente da República originário das classes pobres. Foi Frei Chico que "empurrou" Lula para a diretoria do Sindicato de São Bernardo do Campo e mais tarde para o movimento sindical.


No livro De Luiz Inácio a Lula - O Filho do Brasil, a jornalista Denise Paraná conta que só depois de ver o irmão profundamente machucado pelas torturas numa delegacia paulistana é que Lula, até então um pacato dirigente e alienado politicamente, radicalizaria o movimento que desembocou nas greves que desafiaram o regime na década de 70.


http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com/

A MÍDIA E OS JORNALISTAS VÃO LEVAR O BRASIL À VENEZUELA



Paulo Henrique Amorim

. Para que serve ser jornalista ? Para servir o público.
. Mino Carta e as obrigações do jornalista: busca canina da verdade factual; busca da imparcialidade; vigilância sobre o poder.
. Poder: o Estado e os que exercem o poder – aqueles que estão fora do Estado e mandam – como, no Brasil, a mídia conservadora (e golpista).
. A busca da imparcialidade – ninguém é imparcial, mas tem a obrigação de tentar ser.
. A verdade factual – a precisão, a acuidade, o respeito aos fatos.
. Por que um servidor público ? É papel central numa democracia: oferecer os fatos para que o cidadão possa escolher.
. Democracia é o direito de escolher – entre outras coisas.
(2 definições de Churchill – democracia é o regime em que, quando a campainha da sua casa toca às 4 horas da manhã é o leiteiro; a democracia é o pior regime, fora todos os outros)
. Tem que ficar claro o que é fato e o que é opinião.
. Na hierarquia dos valores, desde Platão, o fato é mais importante que a opinião.
. O Conversa Afiada é fato e opinião – e não quer enganar ninguém – por isso, tem a seção “não coma gato por lebre”.
. A imprensa escrita brasileira hoje tem opinião em tudo – até no horóscopo.
. A imprensa escrita brasileira não é séria – fora a Carta Capital.
. A mídia conservadora e golpista do Brasil é a pior de todos os países no mesmo estágio de desenvolvimento do Brasil – não comparo com Inglaterra, mas com México, Chile e Argentina (só é melhor que a Rússia e a China...)
. A imprensa escrita brasileira é a que tem o pior texto e o mais baixo índice de precisão, se comparada com México, Chile e Argentina.
. A mídia conservadora (e golpista) é, antes de tudo, golpista.
. A mídia conservadora e golpista aposta no caos.
. Ela existe para derrubar o Presidente Lula (clique aqui para ver como a mídia impressa torceu contra o Lula em 2002. E clique aqui para ver como a mídia impressa torceu contra o Lula em 2006).
. Por que ?
. A resposta cabe ao mestre Wanderley Guilherme dos Santos, que matou a charada, na revista Carta Capital:
. O poder da mídia brasileira é o poder de provocar crises políticas.
. A mídia brasileira promove a crise para negociar.
. Negociar a sua sustentabilidade.
. A imprensa escrita está em crise econômica: faltam anúncios e leitores.
. É uma crise provavelmente terminal.
. A Família Mesquita perdeu o controle do Estadão.
. O Uol é mais importante que a Folha.
. O jornal O Globo não ganha dinheiro e a Rede Globo pela primeira vez enfrenta um concorrente que tem grana – a Record.
. A Veja está em crise – a Vejinha é mais importante que a Veja.
(A Veja transcendeu a categoria “conservadora”: a Veja é o órgão oficial do fascio brasileiro.)
. O golpismo da imprensa escrita não é novo no Brasil: a imprensa tentou derrubar ou derrubou Vargas, JK, Jango, e Brizola duas vezes no Rio: sempre contra governantes trabalhistas ou aliados a trabalhistas, como JK.
. A mídia conservadora (e golpista) conseguiu se multiplicar na web, porque, como os portais têm uma produção própria de conteúdo muito reduzida, dependem das agências: Estado, Folha e Globo.
. Porém, como a imprensa escrita é muito ruim, a internet brasileira, através de seus portais, criou um espaço jornalístico – e de opinião – que não tem paralelo no resto do mundo.
. O perigo é esse espaço ser, de novo, contaminado por opinião, em prejuízo de fatos.
. E se a “opinião” predominar sobre os fatos será sempre uma opinião conservadora; e, no caso brasileiro, golpista.
. O problema não é só da mídia e seus donos, mas dos jornalistas também.
. Primeiro, são um absurdo essas faculdades de jornalismo – de baixo teor acadêmico – e a obrigatoriedade do diploma de jornalista para se exercer a profissão.
. Qualquer um pode se tornar jornalista depois de um curso de três meses no Senai.
. O resto, você aprende na vida e na prática.
. De preferência, o jornalista deve ter um curso superior – qualquer um: filosofia, matemática, medicina, letras clássicas.
. O que mata é a obrigatoriedade de se formar em “jornalismo” !
. Antes de tudo, os jornalistas deveriam saber ler e escrever na língua portuguesa.
. É mais importante ler os livros de maturidade de Machado de Assis do que cursar faculdades de jornalismo brasileiras.
. Essas faculdades de jornalismo se tornaram a “jóia da coroa” das escolas particulares de ensino superior.
. E nasceu o conluio de faculdades – que ganham dinheiro – com jornalistas medíocres – que asseguram emprego – e os donos das empresas – que contratam uma mão de obra dócil, domesticada, abundante e barata.
. Os jornalistas se tornaram, na maioria absoluta, de classe média: eles não têm mais compromisso com a missão essencial da profissão: servir o público.
. Como diz o grande jornalista Mauro Santayanna, os jornalistas perderam a compaixão e querem ser amigos de banqueiros.
. Não se vê mais um pobre nem um negro na redação dos jornais e revistas brasileiros.
. Quero dizer que tenho um mau presságio: a forma agressiva e despudorada com que a imprensa escrita trabalha para derrubar o Presidente Lula pode levar a uma situação de violência – e de violência institucional.
. À medida que se torna claro que o Governo Lula pode ser um sucesso do ponto de vista econômico e social – e, portanto, fazer o sucessor – como diz Maílson da Nóbrega (*2) – a mídia conservadora (e golpista) se desespera. (*3)
. A mídia se torna mais golpista a cada dia – especialmente depois da renovada virulência das Organizações Globo.
. A democracia brasileira não tem instituições para absorver isso com normalidade.
. Nem o Estado brasileiro se preparou para conviver e enfrentar, se for preciso, uma mídia golpista que intervém no processo político e nas instituições.
. A mídia conservadora e golpista vai levar o Brasil a um impasse político.
. O Brasil pode se tornar uma Venezuela.
. Com a ajuda dos jornalistas.

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Revista Veja faz entrevista dirigida para atingir Lula


Como não leio a revista Veja, aqui os comentários chegam atrasados. Mas chegam. A entrevista das páginas amarelas do domingo passado (6 de junho), por exemplo, tem o título "Rumo à ditadura". O entrevistado é o proprietário da RCTV da Venezuela, Marcel Granier, que perdeu a concessão legalmente, como todo mundo sabe.


O governo democrático do presidente Hugo Chávez decidiu, conforme a legislação vigente no país, não renovar a concessão.O blog do Zé Dirceu me chamou a atenção, então fui ler a tal entrevista. Ela realmente é dirigida para comparar Chávez com Lula, a situação da Venezuela com a situação brasileira.


O jornalista robô pergunta diretamente ao entrevistado se um programa de subsídios alimentares na Venezuela tem semelhança com o Bolsa Família, tenta estabelecer semelhanças entre a classificação indicativa que o Ministério da Justiça, após longas negociações com as emissoras, instituiu no Brasil com a situação da Venezuela.Entretanto, não perguntou nada sobre o golpe de Estado de 2002, o que torna a entrevista um nada, apenas um engodo ao leitor e um desserviço à informação, já que esconde do leitor da Veja que o dono da RCTV deu um golpe de Estado, participou de seu planejamento, fez parte do golpe e a RCTV apoiou a trama abertamente. Um criminoso.Em qualquer país, poderia estar na cadeia cumprindo pena por atentar contra a Constituição.


Em beneficio de Marcel Granier, dono da RCTV, deve-se registrar que ele não aceitou nenhuma das insinuações da revista Veja, elogiou Lula e não comparou em nada nossa situação e de nossa mídia com a da Venezuela. Até o golpista dono, ou ex-dono da RCTV deixou a revista Veja falando sozinha, em sua doentia adjetivação das políticas de esquerda, como fez o jornalista robô com o governo Lula e o PT.Tenho pena do leitor da revista Veja!

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