07/04/2007

Maré vermelha causou mortandade de peixe na Bahia

O vereador, digo, senador do ex-PFL, César Borges, vai ter que engolir suas palavras. Encarregado por ACM de fazer o trabalho sujo, declarou à imprensa que o duto da Petrobrás “poderia ser o causador da mortandade de peixe na Baía de Todos os Santos”.
Era clara a intenção irresponsável de envolver o governo federal na tragédia ambiental. César Borges tem se especializado nesse tipo de pronunciamento. Mais para vereador de grotão que para senador da República.Um fenômeno natural conhecido como “maré vermelha” foi a causa da mortandade de peixes na Baía de Todos os Santos, verificada desde o início do mês de março. A constatação está no laudo técnico divulgado (4/4) pelo Centro de Recursos Ambientais (CRA), detalhando que a ocorrência é resultado das altas concentrações da espécie de microalgas Gymnodinium sanguineum no mar.Em altas densidades, essas algas produzem grande quantidade de matéria orgânica, o que causou a obstrução das brânquias dos peixes, levando-os à morte por asfixia. A situação ainda foi agravada pela redução do oxigênio disponível na água em função da decomposição da matéria orgânica gerada.
Uma equipe multidisciplinar trabalhou nos estudos e na elaboração do laudo técnico, com a participação de professores dos institutos de Química e de Biologia da Universidade Federal da Bahia (Ufba), da Escola de Medicina Veterinária da Ufba, da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), de Santa Catarina, e do Centro Federal de Educação Tecnológica da Bahia (Cefet). O professor Eduardo Mendes da Silva, do Instituto de Biologia da Ufba, esclarece que a maré vermelha ocorre principalmente por conta de condições climáticas estáveis e do aumento de nutrientes na água. “A estabilidade climática verificada no mês de março colaborou para a reprodução intensa das algas. Foram praticamente 30 dias sem as costumeiras chuvas e os ventos fortes”, disse. “As algas chegam a um grau de concentração máximo de três milhões de células por litro”, explicou o oceanógrafo e professor da Univali, Luís Proença.
O laudo concluiu ainda que, no fenômeno ocorrido na Bahia, os danos decorrentes afetam apenas o ecossistema, diferentemente da maré vermelha verificada em Santa Catarina em janeiro deste ano, quando as microalgas produziram toxinas que contaminaram ostras e mexilhões. Nesse caso, o consumo dos mariscos afetaria a saúde humana. A principal região afetada pelo fenômeno foi a desembocadura do canal de São Roque do Paraguaçu, entre Salinas da Margarida e Santo Amaro, passando pelas localidades de Bom Jesus dos Pobres, Cabuçu, Itapema, Acupe e outras áreas adjacentes. A maré vermelha também provoca alteração na coloração da água.O trabalho de monitoramento das águas da baía continua. Segunda-feira (9) está marcada uma reunião do conselho gestor da Área de Preservação Ambiental (APA) da Baía de Todos os Santos.
Na ocasião, será discutida a elaboração de um plano de manejo e recuperação das águas, para evitar o lançamento de detritos e combater a poluição. O Governo Wagner está dando assistência à população. Mais de dez mil cestas básicas já foram distribuídas.

O apagão da verdade

O Artigo abaixo pode ser lido também no site www.r2cpress.com.br

Assinado por um dos executivos mais importante da industria turística nacional, o artigo abaixo, mostra bem a visão do setor empresarial sobre o tal “apagão aéreo”.
O que fica claro é o papel triste e comprometido da grande mídia nacional. Mas preocupada em tentar derrubar o governo Lula que de fato noticiar a verdade.



Por: Alexandre Zubaran*


Conveniou-se chamar de “apagão aéreo” a crise iniciada após a trombada do Boeing com o Legaci. Como se não bastasse a dimensão da catástrofe e a dor das famílias, temos assistido de tudo um pouco: análises descabidas, uso político da crise, oportunismo, desrespeito, despreparo e um festival de absurdos. A grande mídia demonstrou uma extraordinária capacidade em noticiar os acontecimentos dentro de um contexto que excluiu as causas reais. Mas o que mudou depois desta fatalidade que originou todos os fatos que temos acompanhado, sentido na pele e até no bolso?
Além de escancarar os problemas que já enfrentávamos antes do acidente, como a carência de pessoal, a saturação de Congonhas e a péssima prestação de serviços ao passageiro, ainda convivemos com a deficiência histórica de infra-estrutura aeroportuária, causada por mais de 20 anos de abandono (que acabou reduzindo a expressividade dos recentes investimentos nos aeroportos de quase todo o país), com o excesso de chuvas, as falhas de sistema e até cachorro na pista!
A verdade é que a versão de que o sistema estava podre e ruim não resiste ao óbvio. Um sistema complexo como este não implode da noite para o dia. O mais provável é que esteja sendo explodido. A gestão do espaço aéreo nacional era considerada equivalente às melhores do mundo e, apesar da quebra da Varig e do expressivo crescimento do número de passageiros, a frota de aviões despencou e os brasileiros confiavam em sua aviação comercial.
Temos assistido mesmo é o “apagão da verdade”. Nove controladores que estavam no dia do acidente foram afastados e nada menos do que 27 controladores apresentaram atestado médico. A partir daí, uma série de novidades e panes estranhas vieram à tona. Diz-se que os controladores estão “seguindo a regra”, mas a verdade é que, antes do acidente, administravam o espaço aéreo como se faz no mundo todo. Temos que reconhecer que eles têm todo o direito de fazer reivindicações, mas não dessa forma. Talvez eles nem tenham noção dos danos ao país e do quanto já macularam a imagem do controle aéreo brasileiro internacionalmente.
O único fato positivo deste último caos foi a verdade oculta revelada. É claro que ao Governo não restava outro caminho. A hierarquia Militar já estava mais do que comprometida e agir rapidamente era mais importante do que preservar a autoridade da Aeronáutica. Estancar a crise era o certo a fazer. Mas agora vamos combinar que já passou da hora de colocar um fim neste movimento.
É preciso pagar salários compatíveis com os padrões internacionais e aplicar todos os recursos necessários para prestar os serviços que a sociedade espera. Partindo do pressuposto de que as providências para o aumento do efetivo de controladores já foram tomadas, faz-se também necessário transferir de Congonhas para Guarulhos todos os vôos de longa duração possíveis para a sua capacidade e investir rapidamente na estruturação de um terceiro terminal. A mim, o que parece mais obvio é o investimento no aeroporto de Viracopos.

*Presidente da Resorts Brasil e Diretor-Presidente da Costa do Sauípe

05/04/2007

Prefeito e Câmara fazem doações imorais

postado nos site: www.r2cpress.com.br


Ontem relatei a imoralidade do Sr. Prefeito doar 30 mil reais reforçado por mais 10 mil dos vereadores, totalizando 40 mil reais, a uma organização privada, só porque a organização, o SINDTÁXI, ocupa uma área de sua propriedade. Não tem como negar que a “DOAÇÃO” foi uma ação dirigida do Prefeito, na base do “ou vocês aceitam esses dinheiro ou tiro vocês na marra”. Uma verdadeira coação que acabou colocando a categoria dos taxistas em situação mal vista junto a sociedade. A necessidade do prefeito-empresário é na verdade ter mais uma área para continuar seu conglomerado econômico, “seu shopping azulzinho”.


Entrando no “império dos transportes”, constatamos as ações desenfreadas do Empresário-prefeito, que agora adquiriu para a prefeitura as instalações onde funcionava a empresa Águia Branca. PASMEM ou não, mas novamente sem autorização da Câmara conforme determina a lei. Segundo se diz pelas ruas, pois na Câmara de Vereadores ainda não chegou nada, a aquisição foi por quase DOIS MILHÕES DE REAIS. O motivo da aquisição, transferir os diversos setores da prefeitura, leia-se Parque de Operações e Anexo de Secretárias, a funcionar naquelas instalações.


Assim, já se consolidaria uma grande parte do “império dos transportes”. O empresário-prefeito teria público cativo para “seu shopping azulzinho”, visto que grande parte da população se dirigiria aquele setor para resolver assuntos com a administração e aproveitariam, uma vez estarem nas proximidades, para consumir no “azulzinho” do empresário-prefeito.
Nos restam apenas duas perguntas: O QUE ACHAM OS LOJISTAS DO CENTRO SOBRE TAIS AÇÕES DO EMPRESÁRIO-PREFEITO? EM QUANTO CRESCERÁ O LUCRO DO EMPRESÁRIO-PREFEITO AO ANUNCIAR AO SEUS FUTUROS INQUILINOS DAS LOJAS DO “AZULZINHO” QUE TERÁ UM PÚBLICO CATIVO TÃO GRANDE?

PROFESSORA CARMELITA
VEREADORA - PT

A CEPLAC JÁ ERA!


Criada há cinquenta anos para ser o centro de pesquisa de referencia da produção de cacau no Brasil, A CEPLAC acaba de ser enterrada em cova rasa.

Logo no inicio do primeiro governo Lula, a CEPLAC parecia que tinha achado um rumo. Em consonância com a política agrícola do governo federal, a instituição se aproximou do pequeno agricultor, de assentados e da agricultura familiar. Os resultados logo apareceram; a CEPLAC, passou a comandar as ações regionais ligadas ao Ministério do Desenvolvimento Agrário, foram diversas iniciativas de apoio, transferência de tecnologia e assistência ao pequeno agricultor, entre elas a belisima estratégia de desenvolver a o chocolate regional.

Por indicação do PT de Itabuna a direção da CEPLAC foi entregue ao agricultor Gustavo Moura; ao que parece, numa tentativa de aproximação das lideranças do PT de Itabuna com os grandes cacauicultores. O que parecia ser uma ação política inteligente, foi com o tempo mostrando-se completamente errada, tanto no campo institucional como administrativo e político.

Ainda na crise política gerada pelas denuncias mentirosas (como foi provado depois) referente à vassoura de bruxa, não se viu uma única manifestação do senhor Gustavo, se quer de solidariedade a Geraldo Simões e os demais acusados.

No campo administrativo, a CEPLAC viveu em crise permanente, como denunciou os sindicatos das categorias de funcionários. O clima na instituição é de chantagens, assedio moral e completa ingerência do diretor geral em atividades cientificas e de extensão, a tal ponto que em relatório recente, assinado por todas as superintendências do Brasil, a administração do senhor Moura, foi classificada de desastrosa.

Agora, por fim a direção da CEPLAC deu o tiro que faltava para matar a instituição com a exoneração do diretor Elieser Barros, antigo dirigente do PT regional, comprometido com a luta dos pequenos agricultores, dos assentados e da agricultura familiar. Com esta demissão a CEPLAC afasta-se de forma preocupante das políticas agrárias delineadas pelo governo Lula.

A CEPLAC agora tornou-se uma instituição a serviço dos grandes agricultores, dos fazendeiros endividados e falidos, O Gustavo Moura venceu o governo Lula perdeu.

Gerson Marques

04/04/2007

Dr. Ruy é o único candidato do PT a prefeito de Ilhéus


Diferente do que algumas pessoas mal informadas ou mal intencionadas insistem em afirmar, o PT de Ilhéus só tem um candidato realmente a prefeito e este é Dr. Ruy Carvalho.

Não existem chances nem condições políticas para o lançamento de qualquer outra candidatura. Dr. Ruy tem o apoio de noventa e nove por cento do partido, das principais e maiores lideranças do PT regional e baiano.

Como candidato a prefeito de Ilhéus em 2008, Dr. Ruy tem o apoio explícito do governador Jaques Wagner, já manifestado em pelo menos duas oportunidades, para diversos interlocutores. O governador está de posse de uma pesquisa de opinião, realizada em Ilhéus a menos de uma semana. Nesta Dr. Ruy esta em posição privilegiada e isolada, com no mínimo o dobro da segunda colocada e quatro vezes, mais que um certo ex-prefeito.

Além do apoio de Wagner, Ruy tem também o apoio das principais lideranças do PT regional a exemplo de Geraldo Simões e Josias Gomes. Ambos vêm reiterando constantemente o apoio e a disposição de marchar com ele nas eleições do próximo ano, como o candidato do presidente Lula em Ilhéus.

Além do apoio praticamente unânime dos membros do diretório local, já se manifestaram no mesmo sentido a vereadora Carmelita Ângela e o Diretor regional da DIREC 6, Ednei Mendonça, além de Elieser Barros, Diretor da CEPLC e a quase totalidade dos membros do Diretório Municipal.

Portanto não existi espaço para outras candidaturas no PT ilheense, qualquer especulação neste sentido, não passa de mal intenção, vontade desmedida ou sonho.

Governo Wagner (PT) beneficia portadores de deficiência


O Governo Wagner isentou de ICMS os produtos para portadores de deficiência. A medida inclui acessórios e adaptações especiais para veículos, rampa, plataforma de elevação de cadeiras de roda, além de produtos destinados a pessoas portadoras de deficiências visual e auditiva, que passam a ter o preço reduzido em até 17%.

O governo fez um convênio com o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que existe desde 1998 mas estava em vigor apenas em Minas Gerais e São Paulo. É o governo do PT promovendo a inclusão social. A cidadania agradece. Fico aqui me perguntando: por que o governo carlista de Paulo Souto (PFL) não tomou antes essa providência?

posted by Oldack Miranda/Everaldo de Jesus

Vendas de veículos registram melhor trimestre da história


IVONE PORTE, da Folha Online


As vendas de veículos de passeio e comerciais leves registraram no primeiro trimestre deste ano o melhor resultado da história para o período. Segundo dados da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), nos primeiros três meses do ano, as vendas totalizaram 468.652 unidades, expansão de 18,5% sobre igual intervalo de 2006.

De acordo com a entidade, em março foram comercializados 183.742 veículos de passeio e comerciais leves no país, 24,09% a mais que em igual mês de 2006 e 31,68% acima de fevereiro deste ano.A oferta de crédito no mercado a juros mais baixos, principalmente voltada para o financiamento de veículos, tem impulsionado as vendas de veículos, segundo a Fenabrave.Considerando caminhões e ônibus, as vendas do setor cresceram 17,9% de janeiro a março, atingindo a comercialização de 492.292 unidades.

O bom desempenho da agricultura brasileira tem elevado a demanda por caminhões no mercado interno. "Os dados do setor agrícola e transporte têm uma interconexão, quando a agricultura vai bem, a venda de caminhões também cresce", afirmou o presidente da Fenabrave, Sérgio Reze.As previsões apontam para um crescimento de 10,2% na comercialização de automóveis e comercias leves para 2007. Em janeiro, o presidente da Fenabrave havia feito uma previsão de incremento mínimo de 8% nas vendas.

No segmento de caminhões, as estimativas são de incremento de 8,1% nas vendas. Já os emplacamentos de ônibus devem cair cerca de 2% no ano.Para Reze, 2007 será o ano recorde de todos os tempos, ultrapassando os índices históricos de 1997, quando foram comercializados mais de 1,8 milhão de unidades.

Do apagão à conspiração contra a democracia


postado no blog http://www.bahiadefato.blogspot.com/

Adiei todas minhas viagens aéreas. Com esse clima criado pelos militares sublevados não vou me arriscar. Vamos ser francos. Há mais de 25 anos que os controladores de vôo reclamam das condições de trabalho. Sempre foram abafados pela estúpida disciplina da caserna. Há mais de 25 anos que nenhum governo democrático tomou conhecimento dos relatos dos controladores de vôo. Eles próprios dizem isso. Não vou recuar ao tempo da ditadura militar, porque ditadura é ditadura. A verdade é que muitos desmandos do Comando Militar da Aeronáutica geraram o atual caos. O Governo Lula vai consertar isso, desmilitarizando o setor, com a ação política do ministro Waldir Pires.Não dá para fazer omelete sem quebrar ovos.

Não dá para desmilitarizar o setor sem tensão com os militares.Essa lenga-lenga da “quebra da hierarquia” está muito desmoralizada. Em 1954 os militares quebraram a hierarquia e tentaram depor Getúlio Vargas. O golpe foi abortado pelo suicídio de Vargas. Mas em 1964, dez anos depois, o golpe militar chegou trazendo nova quebra da “hierarquia”. Os militares deviam obediência ao presidente eleito João Goulart, quebraram a hierarquia, traíram o governo e a Constituição e sujaram as mãos de sangue durante vinte anos.

Não podem falar de “quebra de hierarquia” por uma dúzia de controladores de vôo.O ministro da Defesa Waldir Pires foi o primeiro a dar voz aos controladores de vôo. Não há outra maneira de desmilitarizar o setor e modernizar a aviação.Agora, os militares voltam a quebrar a hierarquia. Um brigadeiro chamou o ministro de canalha. Está nos jornais. Quando o Comando Militar da Aeronáutica destrata o ministro da Defesa há quebra de hierarquia. Quando militares colocam em prática um plano idiota de “derrubar” o ministro Waldir Pires no dia 31 de março, data do golpe militar de 1964, é mais que quebra da hierarquia, é conspiração. Eles tentam desmoralizar Waldir Pires como fizeram com os ex-ministros José Viegas e José de Alencar.Com Waldir Pires é mais embaixo.

Os coronéis recusam assumir o comando dos cindactas. É mais que a quebra da hierarquia, é conspiração barata. Waldir Pires está certo. A crise vai passar, o setor da aviação será desmilitarizado. Os controladores de vôo ficarão livres da truculência dos militares.

Ninguém será punido. O Ministério Público Militar – aquela mesma instituição que processava os militantes que lutavam contra a ditadura – anuncia que vai investigar e processar. Não vai dar em nada, mas estará mais uma vez plantada a “semente” do golpe militar. Quem viver verá.

A Luta Continua


A principal decisão de ontem em relação a luta dos estudantes e da comunidade contra o aumento das passagens de ônibus, é de que eles vão voltar as ruas, A Luta Continua até baixarmos esse valor exorbitante e injustificável.

Na opinião da vereadora Carmelita Ângela, única vereadora a participar da manifestação de ontem – “Devemos voltar as ruas até conseguir reverter essa ilegalidade”.

03/04/2007

O povo na rua contra o aumento das passagens


Publicado em: www.r2cpress.com.br/


O movimento ordeiro e pacífico, sensibilizou os ilheenses que acenaram, positivamente, por todos os caminhos percorridos pelos alunos da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC).
Por um bom tempo - quase duas horas – os alunos ‘fecharam’ a rua Bento Berilo (a mais movimentada do centro da cidade) e com palavras de ordem conclamaram a população a se engajar no pleito, na luta.
O aumento de passagem não terá a aceitação dos estudantes e, por todas as manifestações de adesão vistas, a sociedade ilheense cerrará fileiras com a estudantada. Este movimento, desencadeado na cidade de Ilhéus, ‘puxará’ uma série de outros e os gestores municipais terão que refletir bastante antes de uma ‘canetada’ mal dada que, segundo fontes ligadas ao gabinete do prefeito, é questão de horas.
Os estudantes, através dos alto-falantes de um carro de som, disseram que voltariam às ruas, caso a pauta de reivindicações - entregue na prefeitura - não seja cumprida.
Desenha-se um quadro perigoso. Os estudantes fizeram um movimento organizado e, por isso, recebeu o aval da municipalidade.
O número de manifestantes aumentou assustadoramente quando ganhou o centro comercial da cidade. Quando chegaram à Pça. JJ Seabra, no Palácio Paranaguá, sede do governo municipal, o número, praticamente, quadruplicou.
O que preocupa os observadores mais atentos é a ausência de compromisso do prefeito para com as causas municipais. Ele, através de suas ações, não deixa transparecer nenhum tipo de preocupação com a governabilidade e ou municipalidade. É um homem que tem ações espalhadas por empresas prestadoras de transportes coletivos. Isto sabido por todos ... e é exatamente isto que reforça a certeza de que um outro movimento terá que ser, de logo, providenciado.
Estranho é o fato de que o prefeito e sua administração - que vivem cercados por denúncias de corrupção, malversação do erário público etc - tenham essa postura de indiferença com os reclames do povo. Seus secretários refletem, bem, O MODELO VALDERICO DE ADMINISTRAR.
A incompetência generalizada e a certeza da impunidade fazem dessa administração um exemplo de como não se deve governar uma cidade.
Ilhéus está perdendo a sua identidade, o respeito enquanto o adágio popular fica cada vez mais evidenciado e bastante compatível com o momento pelo qual passa a cidade de Ilhéus com seus quase 500 anos de história.
“Farinha pouca meu pirão primeiro”
... e que os estudantes não se dispersem porque a cidade espera que eles assumam o comando, nesse histórico momento, trabalhando para reverter essa situação desalentadora que estão nos impondo. Isto porque, àqueles que têm ‘procuração popular’ - para proceder a devida defesa dos anseios do povo ilheense - se calam, viram as costas e, indiretamente, dão uma ‘BANANA’ para todos que esperam por, digamos, seriedade e compromisso com a cidadania do povo de Ilhéus. Com uma ou outra exceção, evidentemente.
Estamos com vocês por uma cidade melhor e que essa luta justa ganhe mais força e cada vez mais adeptos.
Parabéns!

Ministro falastrão no STF


Veja abaixo, (ou aqui http://conversa-afiada.ig.com.br/) artigo do jornalista Paulo Henrique Amorim, que deixa a nu o atual ministro chefe do Supremo Tribunal Federal, Ministro Celso de Mello, (primo daquelle). A julgar pelas afirmações do ministro, qualquer brasileiro amante da democracia fica indignado e revoltado com tamanha falta de ética e ingerência indevida de um ministro que se apequena sentado em um tribunal de onde deveria ser um gigante. É triste e vergonhoso.


Subversão é a do judiciário


Por: Paulo Henrique Amorim


. O ministro do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello declarou que os controladores de vôo cometeram “um crime militar”. Foi, segundo o Ministro, “um motim”, tipificado no Código Penal Militar.

. Além disso, disse o Ministro Celso de Mello que o crime militar “vai gerar sim o dever de a União indenizar todos os passageiros, inclusive por danos materiais e morais”.

. Provavelmente ele próprio, o Ministro, que durante a prática do “crime militar” não conseguiu viajar para São Paulo.

. Trata-se de um voto, de uma decisão do Ministro?

. Não. Trata-se de uma declaração, uma “entrevista” à imprensa...

. Eis aí um ato típico de “tribunalização da política”, como definiu com muita clareza o líder do PT na Câmara, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ) (clique aqui).

. O mesmo Ministro Celso de Mello considerou, num voto, que se deve instalar a CPI do Apagão, para proteger as minorias. É uma atitude respeitável, extraída de uma decisão no STF.

. Ainda que atropele uma decisão da própria Câmara.

. Mas é uma decisão provisória, de qualquer forma.

. Agora o Ministro, primeiro, julga que o ato dos controladores é “um crime militar”, antes que se instaure o - já iniciado - processo do Ministério Público Militar, antes que os controladores sejam julgados e antes que sejam condenados.

. O Ministro já os condenou. Só falta dizer qual é a pena. E expedir a ordem de prisão.

. Segundo, o Ministro conclama os consumidores a acionar a União.

. E por que não as companhias aéreas – e essas a União?

. O que o Ministro tem a ver com isso – além de ser um consumidor irritado, como milhares de outros?

. O Ministro, data vênia, se coloca como Promotor Militar e, depois, como Presidente do Procon.

. Se o Ministro – na escola do Ministro Marco Aurélio de Mello – gosta de dar opiniões, eu também gosto.

. Opinião, cada um tem a sua; e, na minha opinião, a minha é melhor do que a dele.

. E, na minha opinião, modestíssima, o Ministro exorbitou.

. O comportamento dos ministros do Supremo – seja na questão da CPI do Apagão, seja na condenação antecipada dos controladores, seja na questão dos mandatos dos deputados – é um comportamento que subverte a ordem institucional.

Clique aqui para ler a entrevista do deputado Narcio Rodrigues (PSDB-MG).


. Nos bons tempos, juiz não tinha opinião: Ministro decidia, nos autos.

. Agora, eles governam...

. Não leram Montesquieu...

Em tempo: o Procurador Geral da República já antecipou que vai seguir a jurisprudência da CPI dos Bingos e recomendar ao STF que instale (?) a CPI do Apagão. O Procurador Geral também ficou preso num aeroporto... A CPI dos Bingos é aquela que ficou conhecida como CPI do Fim do Mundo (clique aqui).

(Clique aqui para ler “A CPI do Barata Avoa”)

A Procuradoria Geral da República, é bom recordar, é aquela que, ao fim da crise do mensalão, indiciou os 40 ladrões e se esqueceu de indiciar o Ali Babá, aquele que botava dinheiro no valerioduto.

Trata-se, de novo, de um comportamento singular da Justiça brasileira – anunciar na imprensa o que vai fazer: “cantar” a decisão.

Maioria acha que Lula deve ter boa relação com Bush e Chávez, diz Datafolha


Para 55% dos brasileiros, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve manter boas relações com os presidentes norte-americano, George W. Bush, e da Venezuela, Hugo Chávez, aponta pesquisa Datafolha divulgada nesta terça-feira.

Enquanto isso, 7% acham que as relações devem ser melhores com o norte-americano e 6% acham que o venezuelano deve ser privilegiado pelo presidente brasileiro. Para 18%, no entanto, Lula deve manter distância tanto de Bush quanto de Chávez.Bush, que esteve recentemente em visita ao Brasil, é mais conhecido pelos brasileiros do que Chávez.

Dos entrevistados, 66% citaram corretamente o nome do presidente norte-americano, enquanto apenas 31% souberam dizer o nome do líder venezuelano.Sobre a visita do presidente norte-americano ao país, 79% dos entrevistados tomaram conhecimento do fato, dos quais 14% se dizem bem informados, 37% mais ou menos informados e 28% mal informados a respeito.Em São Paulo, Estado onde Bush esteve, a taxa dos que tomaram conhecimento da visita chega a 91%.A pesquisa foi realizada entre os dias 19 e 20 de março.

O Datafolha ouviu 5.700 pessoas em 236 municípios do país. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Wikipédia classifica Valderico como corrupto


A wikipédia é a maior enciclopédia digital do mundo, consultada em qualquer país por estudantes, pesquisadores, professores entre outros.

Disponível na Internet a mais de cinco anos, é considerada uma das mais importantes ferramentas da Internet, permitindo acesso à praticamente qualquer assunto ou verbete que você imaginar.

Foi exatamente pesquisando a wikipédia para um trabalho de escola que alunos de uma escola de Ilhéus, encontrou uma pagina dedicada ao prefeito Valderico Reis ( veja a seguir).

caso queira você mesmo pesquisar é só clicar aqui
http://pt.wikipedia.org/wiki/Valderico_Reis


Valderico Reis
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Valderico Reis
Prefeito de Ilhéus
Mandato:
1º de janeiro de 2005em exercício
Precedido por:
Jabes Ribeiro
Partido político:
PMDB, sem partido
Profissão:
Empresário

Valderico Reis é o atual prefeito de Ilhéus (Bahia - Brasil), tomou posse em 1° de janeiro de 2005. É pai da candidata a deputada estadual derrotada, Luciana Reis. Foi eleito prefeito com o PMDB, porém hoje, não tem partido. O seu mandato é provavelmente o mais recheado de denúncias de corrupção, desvios, incompetências e negociações escusas que já se viu naquela cidade.

Valderico forjou-se empresário de caráter duvidoso, e pessoalmente lhe pesam algumas denúncias muito graves. Problema da justiça brasileira que se tornou de todo um município quando, ingenuamente, o elegeu prefeito.

Valderico é o campeão de promessas não cumpridas e, como se diz, "a prefeitura nunca cheirou tanto a pizza". Os seus esforços mais recentes foram para tornar sua filha deputada e, para isso, a prefeitura de Ilhéus se empenhou como nunca mas felizmente não logrou êxito. Quiçá para educação, saúde e transportes o alcaide fosse tão eficiente quanto é na promoção de sua prole à política.

Nas ruas contra o aumento das passagens



Nesta manha de terça, dia 03 de abril, centenas de jovens estudantes estão nas ruas de Ilhéus protestando mais uma vez contra o aumento das passagens de ônibus urbano, em menos de um ano as passagens saíram de um real e vinte centavos, para um real e setenta, acumulando o segundo aumento em menos de um ano.

Com este aumento, a população de Ilhéus esta pagando quase cinqüenta por cento a mais em transporte coletivo, para uma inflação no período inferior a quatro por cento. Um crime contra a população que necessita do transporte publico.

O mais incrível é que os donos de empresas assumem abertamente que as passagens vão subir para dois reais ou dois reais e dez centavos. A conseqüência mais provável é que a população vai andar a pé ou quebrar todos os ônibus, como já se fala a boca pequena nos pontos da cidade.

Na manifestação de hoje somente a vereadora Carmelita Ângela, participou em apoio aos estudantes, sobre os demais vereadores não se conhece a opinião deles ou qualquer manifestação de repudio ao aumento.

Por se negar a realizar seu papel, a câmara de vereadores de Ilhéus já não representa mais os interesses da comunidade neste assunto, entre os manifestantes de hoje era visível à revolta em relação aos vereadores a câmara e o prefeito.

A pergunta que não quer calar é – Que planilha de custo às empresas apresentaram para justificar o aumento? Quem decidiu pelo valor a ser dado? O prefeito ou parentes dele é ou não é dono da empresa Viametro?

Por que esta empresa que detinha somente vinte e cinco por cento das linhas da cidade, passou de uma hora para outra a ser proprietária de cinqüenta por cento?

Quem autorizou esta transação? Não são publicas as linhas e o sistema? Que órgão ou instituição publica autorizou a nova distribuição de concessões de linha do transporte da cidade? quem autorizou o aumento?

Será que as instituições responsáveis por fiscalizar as ações ou a falta delas por parte da prefeitura estão assistindo isso tudo sem agir? Com a palavra a câmara de vereadores, o ministério publico, a policia federal entre outros...
postado por:Gerson Marques

Risco-país ladeira abaixo







Confiança dos investidores estrangeiros no Brasil cresce e índice atinge marca histórica de 166 pontos. Dólar cai para R$ 2,048 e Bovespa recua.
O governo já trabalha com a possibilidade de o risco-país, índice que mede o humor dos investidores estrangeiros em relação ao Brasil, fechar o ano entre 100 e 110 pontos. Os números foram citados ontem pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, durante reunião ministerial.

No encontro, porém, o ministro não falou em prazos para que o indicador atinja tal patamar, apesar de seus assessores garantirem ser possível alcançá-lo antes mesmo do fim do ano. O risco-país está em franco processo de baixa e encerrou o primeiro dia útil de abril nos 166 pontos, novo piso histórico, com queda de 0,59%. Ao longo da segunda-feira, o índice bateu nos 165 pontos.

Você lembra?
Foi em 2002 que Fernando Henrique Cardoso quebrou de novo o Brasil. No segundo semestre daquele ano, a economia, que já vinha medíocre, desandou. A cotação do dólar se aproximou dos R$ 4,reais o risco-país chegou a assombrosos 2.400 pontos, a inflação ameaçou sair do controle e as linhas internacionais de crédito praticamente deixaram de existir. Tendo levado o país mais uma vez à falência, FHC precisou recorrer novamente ao FMI, do qual, felizmente, já não dependemos mais....

Jornais Brasileiros: medíocres, mal informados ou mal intencionados?

Enquanto a nossa imprensa, porta-voz do tucanato estampa manchetes de críticas ao Presidente Lula, o Jornal “ EL PAÍS” saiu hoje com essa manchete de capa “ Lula gana una batalla al caos aéreo” O Jornal diz que Lula ganhou sábado uma importante batalha ao impedir que a Força Aérea desse a ordem para prender 50 controladores de vôo...Continue lendo aqui

No também Argentino Clarín, na coluna Realismo da jornalista Paula Lugones:Lula quebrou o tabu da “disciplina e da hierarquia” e preferiu negociar com os controladores em vez de manda-los para cadeia.Mais aqui

Ainda bem que temos a internet para ficarmos bem informados, mas acho que todas as pessoas que ficam indignadas com nossa imprensa marron deveriam boicotá-la. Eles ficariam apenas com esse público elitista e preconceituoso, que vota no PSDB e no PFL. Aí iriam sentir no bolso, e talvez, não por qualquer indício de retidão, mas pelos próprios interesses, poderiam mudar um pouco.

O tamanho real da crise


Há muita gente por aí tentando aumentar o tamanho da crise envolvendo os controladores aéreos e o governo federal.


Evidentemente, existe um problema concreto, visto que na sexta-feira os controladores pararam o país, mas não há uma crise institucional nem quebra de hierarquia militar, uma vez que o presidente da República é ele mesmo o comandante em chefe das Forças Armadas e foi dele a ordem para negociar com os controladores.

O comandante da Aeronáutica, é bem verdade, foi desautorizado pelo presidente, o que vai provocar um certo estresse nas relações entre o comando civil da República e os militares, especialmente os da velha guarda, a maioria hoje curtindo a aposentadoria, mas ainda com alguma influência sobre o pessoal da ativa.

De toda maneira, quebra de hierarquia não pode ter havido – pelo contrário, se o presidente tivesse sido desobedecido em suas ordens, aí sim, essa situação teria se configurado.Também não há uma crise institucional porque os fatos estão ocorrendo dentro da normalidade democrática, sem nenhum atropelo às leis do país.

A tentativa de solução para o problema também está sendo realizada dentro dos parâmetros legais e constitucionais, de forma que a democracia brasileira não tem o que temer neste momento.


Por Luiz Antonio Magalhães

Ainda sobre a crise aérea

Vale a pena ler a nota abaixo, do blog do jornalista Mino Carta, que de certa forma corrobora o que foi escrito neste blog. Mino, porém, vai além:

Sem condição de decolar... Ah, a rebelião dos sargentos... Mais, muito mais que o enredo do apagão aéreo, enésimo ato da tragicomedia brasileira, convoca a atenção minha e dos meus botões o comportamento da mídia nativa em relação às mais recentes decisões do presidente Lula. Não digo que me espante, ou que me surpreenda de leve, ou que me cause alguma perplexidade. Está claro que não.
A mídia nativa é personagem de primeiríssimo plano na tragicomédia brasileira. Tocha e cordas, pratico a espeleologia interior, intima, pessoal. Que sinto neste momento? Talvez uma espécie de melancolia cívica ao constatar que, de verdade, o País não tem a mais pálida condição de decolar.
Não são os aviões, é o Brasil, entregue a esta chamada elite, a esses donos do poder que nunca se põem, igual a sol eterno. O editorial do Estadão de hoje, por exemplo, tem a ventura de me rejuvenescer 43 anos. Lá está a “quartelada” que despreza “os princípios basilares da hierarquia e da disciplina”. Ricardo Noblat (tu quoque?) é mais preciso, na sua qualidade de atilado jornalista. Anota que Lula lembrou dos começos de 1964, “quando João Goulart passou a mão na cabeça dos sargentos em greve”, daí houve mais um empurrão para o golpe de 1º de abril. Eliana Cantanhede, na Folha de S.Paulo de domingo, evoca Nostradamus.
O governo, diz ela, se indispôs com a cúpula militar, e só o tempo dirá se foi “bom negócio”. E eis a conclusão, pressagio de chuva preta: “A historia costuma dizer que não”. Pincei três exemplos. Há inúmeros, porém, intermináveis. Em todas as passagens há um toque suave de esperança, no gênero “não é tempo para golpes”, ou “a democratização já deitou raízes”, ou “aquele passado não volta”. A reprimenda a Lula é escancarada, no entanto, como se ele estivesse a brincar com o fogo e a submeter risco irreparável ao País e a Nação. Percebe-se, como sempre, a intenção de alvejar o governo, o preconceito de classe, se não for ódio mesmo, ali se mescla com o sonho de desforra depois da derrota tucana. Mas há também, notável, transparente, a incapacidade de entender que ao presidente de uma Republica autentica, e entendida como tal por seus cidadãos, cabe perfeitamente tomar certas decisões e que sua autoridade é infinitamente superior àquela, especifica e circunscrita, de generais, brigadeiros e almirantes.
Tenho a granítica convicção, corroborada pela pronta anuência dos meus botões, de que a larga maioria dos cidadãos não tem consciência republicana, a começar pelos graúdos e dos seus menestréis midiaticos. Desmilitarizar o controle aéreo, medida salutar, sem duvida. O caos terminará nos aeroportos. Vai continuar, contudo, na cabeça dos senhores, e é isso o que me preocupa. Ou melhor, me entristece.
enviada por Mino Carta

02/04/2007

Decisão do TSE pode afetar políticos regionais


O presidente nacional do PPS, Roberto Freire, diz que o partido vai lutar para reaver os mandatos de 8 deputados que saíram da legenda depois de eleitos por ela. Com isso, o sul da Bahia pode perder seu único representante na Câmara Federal.

Se o PPS conseguir reaver os mandatos, o deputado Raymundo Veloso será um dos deputados a perder o cargo. Ele foi eleito pelo PPS e depois se mudou para o PMDB. Também tomou o mesmo rumo o deputado Colbert Martins. A interpretação do TSE, de que o cargo pertence ao partido e não ao eleito, abriu a possibilidade ações junto ao Supremo Tribunal Federal para reaver os mandatos. Porém a chance de que isso aconteça para os eleitos em outubro do ano passado é muito pequena.

A tendência é de que se faça um "acordão" ou o STF adie a medida para as próximas eleições. Ao reconhecer que os mandatos pertencem aos partidos, o Tribunal Superior Eleitoral possibilitou que ações no Supremo também afetem a composição das câmaras municipais e assembléias legislativas dos estados. Em Itabuna, por exemplo, um vereador pode ficar sem o mandato. Adilson José foi eleito pelo PDT e deixou o partido para apoiar o prefeito de Itabuna, Fernando Gomes. Como o PDT não apóia os métodos administrativos do prefeito, vai reivindicar o mandato do vereador. A decisão também pode afetar Emanoel Acilino, que foi eleito pelo PT mas saiu e está sem partido.

Na Assembléia Legislativa da Bahia o deputado Fábio Santana poderia perder o mandato depois de sair do PRP para entrar no PMDB. Ainda existe casos na Cãmara de Ilhéus, com vereadores como Alcides Kruschevsky.

Desemprego cresce em Ilhéus e em Itabuna

para ler em a www.aregião.com.br clique aqui.

- Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho. De acordo com dados divulgados na semana passada, nos dois municípios foram registradas 2.069 demissões. Foram 1.182 em Itabuna e 887 em Ilhéus. Apenas parte desses empregos foram recuperados. Com isso, o saldo de empregos com carteira assinada em Itabuna ficou negativo em - 0,01 %, e em Ilhéus foi ainda pior, - 0,05 %. Esses resultados são os piores já registrados nos meses de janeiro e fevereiro nos últimos dois anos. E são ruins comparados com municípios menores, como Camacan e Mucuri, que tiveram saldo positivo entre 0,62% e 6,36%. Neste mesmo período do ano passado, por exemplo, Itabuna havia criado mais vagas que demissões. Nos dois primeiros meses de 2006 o saldo ficou positivo em 0,49%, o que significou a abertura de 142 novos postos de trabalho. Com 111 demissões nos dois primeiros meses deste ano, a agricultura foi o setor que mais contribuiu com o resultado ruim. A agricultura foi também um dos setores que mais contribuíram para o saldo negativo em Ilhéus. Na zona rural foram eliminados 95 postos de trabalho em janeiro e fevereiro deste ano. No geral, no mesmo período de 2006 o município teve saldo positivo de 0,24%. Os índices de empregos só têm piorado desde que os atuais prefeitos de Itabuna e Ilhéus assumiram. Piorando Desde que Fernando Gomes, em Itabuna, e Valderico Reis, em Ilhéus, assumiram o desemprego nos dois municípios só tem aumentado. De acordo com o Caged, em janeiro e fevereiro de 2004, o índice de crescimento de empregos em Ilhéus foi de 1,28, o que representou a criação de 213 novos postos de trabalho. O crescimento era continuo. Em Itabuna houve crescimento expressivo no número de empregos entre 2001 e 2004, quando o município criou 333 novas vagas com carteira assinada, segundo o Ministério do Trabalho. A partir de 2004 a abertura de novas vagas em Itabuna passou a ocorrer num processo muito mais lento. O início de ano começa muito ruim, com saldo negativo. Já municípios como Canavieiras (1,07%), Eunápolis (1,06%), Mucuri (6,36%), Camacan (0,62%) e Jequié (1,03 %) tiveram desempenhos bem superiores aos obtidos por Itabuna e Ilhéus. Com 35.763 habitantes e abertura de 455 novas vagas com carteira assinada, Mucuri registrou o melhor desempenho entre os municípios do sul e extremo sul da Bahia. No geral a Bahia fechou os dois primeiros meses do ano com a geração de 5.079 novos empregos com carteira de trabalho assinada, o correspondente a um incremento de 0,44%. Apenas em fevereiro a expansão foi de 0,14%, o que representa um saldo positivo de 1.606 novos postos no mercado de trabalho formal. Entre os municípios baianos, os maiores saldos nos dois primeiros meses do ano de 2007 foram gerados em Salvador (1.287 empregos), Cruz das Almas (440), Lauro de Freitas (381), Barreiras (373) e Vitória da Conquista (315 empregos).


Bahia tem mais empregos

A Bahia gerou, nos dois primeiros meses do ano, 5.079 novos empregos com carteira assinada, aumento de 0,44%, sendo que em fevereiro ele foi de 0,14%, com 1.606 vagas. No país a taxca foi melhor, 0,92%, mas no Nordeste caiu -1,18% e a Bahia foi privilegiadaa.

Caninos Afiados




A revista Carta Capital que chega às bancas neste final de semana traz uma reportagem que mostra que, por trás da tentativa da oposição de instalar a CPI do “apagão aéreo”, está a intenção de privatizar a Infraero.

O autor da reportagem – que tem o título “Caninos Afiados” – Leandro Fortes, disse em entrevista a Paulo Henrique Amorim nesta sexta-feira, dia 30, que sempre houve um movimento das companhias aéreas para privatizar toda a infra-estrutura aeroportuária no Brasil (clique aqui para ouvir).

Fortes disse que a discussão da privatização da Infraero sempre esbarrou nos números relativos aos aeroportos. Segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), há 67 aeroportos administrados pela Infraero.

Segundo a reportagem de Leandro Fortes, desses 67 aeroporto, somente 12 são lucrativos. Fortes disse também que os aeroportos que lucram sustentam os deficitários.

“Quando se fala em privatização eles querem privatizar somente o filé (...) Um aeroporto como Congonhas que é importantíssimo, todo mundo quer privatizar a parte de infra-estrutura aeroportuária. Mas ninguém quer privatizar o aeroporto de Tabatinga, lá no Amazonas”, disse Fortes.

Clique aqui para acessar o site da revista Carta Capital.


Leia a íntegra da entrevista de Leandro Fortes:

Paulo Henrique Amorim – Leandro, essa sua reportagem é sobre essa chamada “crise aérea”, não é isso?

Leandro Fortes – Isso. Essa crise chamada “caos aéreo”.

Paulo Henrique Amorim – “Caos aéreo” ou “apagão aéreo”, não é isso?

Leandro Fortes – Isso. Nome é o que não falta!

Paulo Henrique Amorim – Nome é o que não falta. Agora, vem cá, você faz uma revelação nessa matéria que é, se não me engano, pelo o que eu percebi do texto a que eu tive acesso que, por trás dessa discussão do caos aéreo, tem um problema subjacente que é a privatização, a idéia, a aspiração de alguns grupos de fazer a privatização de toda a operação de aviação comercial no Brasil, não é isso?

Leandro Fortes – É isso.

Paulo Henrique Amorim – Como é que seria essa privatização?

Leandro Fortes – Essa não é uma idéia nova. Na verdade, sempre houve um movimento, que partiu das companhias aéreas, da privatização, sobretudo, da parte de infra-estrutura aeroportuária. Mas acontece o seguinte: essa discussão ela sempre esbarrou nos números relativos a aeroportos. De acordo com a Anac, existem 67 aeroportos administrados pela Infraero no Brasil. Mas somente 12, Paulo Henrique, são lucrativos. O sistema sempre aconteceu da seguinte forma: esses aeroportos que lucram eles sustentam os aeroportos deficitários. Então, quando se fala em privatização, eles querem que privatize só o filé.

Paulo Henrique Amorim – Privatizar os 11.

Leandro Fortes – Privatizar os 11, que dão lucro, né. Um aeroporto como Congonhas, que é importantíssimo, todo mundo quer privatizar a parte de estrutura aeroportuária, mas ninguém quer privatizar o de Tabatinga, lá no Amazonas, que não dá lucro nenhum, pelo contrário, dá prejuízo. Mas os aeroportos que dão lucro sustentam esses que não dão lucro.

Paulo Henrique Amorim – Mas no momento, quem você acha que defende essa idéia?

Leandro Fortes – Olha, no final do ano passado, teve uma reunião no Senado Federal, na comissão que trata sobre esse assunto, e os representantes da TAM, falando em nome das companhias aérea, colocaram claramente essa idéia de privatização. Eu acho que essa idéia permanece como agenda das companhias aéreas, porque parte do crescimento das companhias aéreas exige investimento muito pesado, o investimento no setor aéreo é muito grande. E como as companhias aéreas vivem sempre na corda-bamba, você privatizando o sistema de infra-estrutura aéreo-portuária, você pode agregar um elemento de receita muito poderoso. Hoje, só as taxas que são pagas, as taxas de serviços que são repassadas pelas companhias aéreas pela Infraero chega a R$ 1 bilhão por ano.

Paulo Henrique Amorim – Por decolagem.

Leandro Fortes – Todas as taxas operacionais. Inclusive essas de embarque, as taxas operacionais de embarque, desembarque, de equipamentos. Todas essas taxas, uso das instalações, tudo isso as companhias aéreas repassam para a Infraero. Esse ano vai chegar a R$ 1 bilhão. É muito dinheiro. Então, tem muito dinheiro e muita gente de olho nisso. Parte dessa resistência – ou a maior parte dessa resistência – se chama Waldir Pires no Ministério da Defesa, estar ligado a essa questão: o Waldir Pires é absolutamente contrário à privatização e isso tem apoio do pessoal da FAB, né, porque teoricamente foram eles que construíram esses aeroportos todos no Brasil.

Paulo Henrique Amorim – Então, você acredita então que uma parte dessa gritaria contra o chamado “Apagão Aéreo” ou “Caos Aéreo”, uma parte disso deriva dessa agenda de privatização?

Leandro Fortes – Não tenho nenhuma dúvida que deriva porque há um super-dimensionamento desse problema, desde a queda do avião da Gol no ano passado e a esses problemas dos controladores de vôo se revelou o seguinte: há de fato um problema, o sistema é problemático.

Paulo Henrique Amorim – Houve uma explosão da demanda.

Leandro Fortes – Houve uma explosão enorme da demanda. As passagens ficaram mais baratas, mais gente passou a andar de avião e o sistema não acompanhou o crescimento desse número de passageiros. Só que essa questão ela tem um contorno político... você vê a ação midiática. Não há em nenhum aeroporto do Brasil que não tenham duas ou três equipes de televisão filmando qualquer atraso. Por que só agora? Porque é o momento político interessante para buscar essa questão e colocá-la como um problema que pode ser resolvido como privatizando.

Paulo Henrique Amorim – Quer dizer, uma das conclusões de uma CPI do “Apagão” será propor a privatização do sistema?

Leandro Fortes – É possível que sim porque a CPI do “Apagão Aéreo”, na maneira como ela foi bolada e na maneira como ela está possivelmente pra ser instalada, ela obedece a uma agenda da oposição. Ela não trata exatamente de um problema. Ela pegou o problema pra fazer uma ação política. E as ações políticas no Brasil, pela crise 2005-2006, se revelaram muito menos ligadas a objetivos da comissão e muito mais aos interesses políticos envolvidos.

Paulo Henrique Amorim – O objetivo é derrubar o governo Lula. Eu acabei de escrever isso aqui no iG.

Leandro Fortes – O que pode gerar essa CPI do “Apagão Aéreo”? pode gerar uma outra CPI, como a do “Fim do Mundo”. Você abre uma CPI e agrega a ela todo tipo de denúncia contra o governo.

Paulo Henrique Amorim – Tudo o que levanta vôo...

Leandro Fortes – Tudo o que levanta vôo, exatamente.

Paulo Henrique Amorim – Vai ser a CPI do “Barata Voa”.

Leandro Fortes – Vai ser a CPI do “Barata Voa” ou algo...

Paulo Henrique Amorim – Olha aqui, você sabe que tem aqui dois internautas aqui do UOL, desculpe, desculpe, do iG – eu to aqui abrindo o UOL também –, mas dois internautas aqui do iG, do Conversa Afiada, estão sugerindo colocar do Sivan na CPI também. Já que é tudo o que está no ar, bota o Sivan também, né?

Leandro Fortes – É, se for remexer no Sivan, vai descobrir ainda muita coisa. O Sivan foi um grande escândalo nacional que, por razões políticas da época, do governo Fernando Henrique, não foram esclarecidas.

Paulo Henrique Amorim – Não, não, o Sivan foi para debaixo do tapete.

Leandro Fortes – E olha, aquilo sim foi uma crise do setor aéreo e para o setor de segurança estratégico muito grande. Com esquemas de corrupção como muito desses que você vê no Brasil. Pode ser um movimento dos governistas: já que estão mexendo por um lado, estão mexendo por outro.

Paulo Henrique Amorim – Quer dizer que tem aí esse pano de fundo, de fazer a privatização.

Leandro Fortes – Com certeza. Essa pressão específica aqui está muito na raiz desta resistência que a gente ouve hoje na oposição entre as companhias aéreas à presença de Waldir Pires no Ministério da Defesa.

Duas perguntas sobre as CPIs

Uma pergunta que não quer calar: com o voto do ministro Celso Melo, que depende de decisão do plenário do STF, vão ser instaladas por todo o país todas as CPIS que o PSDB e o PFL não permitiram que o PT e outros partidos criassem nas Assembléias Legislativas?Outra pergunta: que autoridade política tem o deputado do PSDB de São Paulo, Vanderlei Macris, para falar em "direitos da minoria", se ele, como base do governo Alckmin, impediu a instalação de dezenas de CPIS, todas dentro das exigências da Constituição e do Regimento Interno da Assembléia Legislativa, o que se repetia na Bahia, do PFL e nos Estados governados pelos tucanos? Continuo com a mesma opinião e posição: essa CPI não tem nada a ver com o apagão aéreo. Seu único objetivo é fazer oposição pela oposição e, se possível, parar a Câmara, dificultar a aprovação do PAC e desestabilizar o Governo.

Grande imprensa vive crise de estrutura e credibilidade

Em imperdível entrevista ao Observatório de Imprensa – “Ombudsman da Folha vê com pessimismo futuro de jornais”, Marcelo Beraba, ombdusman da Folha, critica a falta de equilíbrio da mídia na cobertura das eleições presidenciais de 2006. Beraba admite, implicitamente, que a grande imprensa vive uma dura crise de identidade, decorrente da perda de qualidade e da erosão da credibilidade no que é publicado. Redações inexperientes, fraca implantação nacional, sucursais rarefeitas (uma pessoa para cobrir toda a Amazônia, por exemplo) formam a base estrutural desse esfacelamento que também tem uma forte dimensão de escolhas políticas equivocadas. A mídia radicalizou contra o governo e contra Lula em 2006. Não convenceu a população brasileira. E o Presidente teve uma reeleição esmagadora. Foi tal a radicalização observada que, agora, grandes veículos vivem uma longa ressaca à deriva, com sérias dificuldades para retornar ao porto seguro do equilíbrio. Nos últimos cinco anos, os jornalões perderam 1/3 dos seus leitores, diz Beraba. Significa dizer que se tal erosão recaísse exclusivamente sobre um deles, teria causado a sua morte. Boa hora para desenvolver um projeto de comunicação pública, nacionalmente implantado, capaz de devolver à notícia a qualidade e o equilíbrio que formam o chão firme da credibilidade. Leiam a íntegra da entrevista do ombdsman da Folha, Marcelo Beraba, ao Observatório da Imprensa.

A visão tucana sobre o roubo do rabino


Está na Folha de S. Paulo a declaração que vai abaixo, sobre a prisão do rabino Henry I. Sobel nos Estados Unidos, por furto de gravatas. O senhor José Gregori foi ministro da Justiça no governo Fernando Henrique e é um dos "quadros" de relevo do PSDB."Na opinião do presidente da Comissão dos Direitos Humanos de SP, José Gregori, Sobel é 'o estrangeiro que mais colaborou para a integração da comunidade judaica no Brasil'. 'O que me deixa aterrado é a polícia americana ter chegado a esse grau de boçalidade. Você, como delegado, tem de saber quem prende', afirma. "Gregori não faz por mal. O que ele afirmou é de fato um despautério, mas está dentro dos limites mentais e da boçalidade da elite brasileira.Não, caro ex-ministro, a polícia americana não agiu com boçalidade, mas de forma republicana. Não interessa se o ladrão é rabino, banqueiro, artista ou mesmo político do PSDB ou do PT: roubou, vai para a cadeia e de lá só sai pagando fiança. É o que determina a lei e vale para todo mundo. O delegado, portanto, "não tem de saber quem prende" – frase típica de quem utiliza o velho bordão "você sabe com quem está falando?": seu dever é aplicar a lei independentemente da posição da pessoa na sociedade. Evidentemente, isto não corrige todas as distorções de um regime desigual, como se viu no caso do rabino – Sobel tinha os US$ 3 mil exigidos de fiança e ao contrário de muita gente pôde deixar a prisão rapidamente. Se não corrige todas as distorções, pelo menos dá ao cidadão a tranquilidade de saber que a lei é uma só e vale para todos.

01/04/2007

As Mascaras Caíram


A dias, o país inteiro vem assistindo a sanha de parte da imprensa em querer transformar uma crise aérea em um a caso de política e de policia, preparando o terreno para uma nova tentativa de golpe; neste fim de semana as mascaras caíram, a crise aérea ficou resumida a uma questão trabalhista.

A mobilização dos controladores mostrou que desde o dia da tragédia entre o avião da gol e o jato “legance” da embraer, tudo que se intitulou apagão aéreo, era na verdade uma forma de protesto e boicote, feito por uma categoria de profissionais irresponsáveis, capazes de derrubar aviões para alcançar seus objetivos, pior que foram apoiados por políticos ainda mais irresponsáveis, fazendo política sobre os cadáveres de passageiros vitimaodos, uniram-se todos em parceria com a grande imprensa, visando criar o clima para uma ação golpista; A grande mídia nacional a Folha, Estadão, Globo Tv e jornal etc... Todos apostaram na mesma linha, nos artigos abaixo postados em um dos principais blog de noticia do pais, cidadania.com do jornalista Eduardo Gomes, voce poderá conhecer melhor esta trama.


http://edu.guim.blog.uol.com.br/



Se correr, o bicho pega...

A expressão "pensamento único" ganhou mais sentido do que nunca depois da decisão do presidente Lula de impedir que os controladores de vôo em estado de greve fossem presos e de, ainda por cima, negociar com eles. A grande imprensa, em uníssono - para variar -, adotou uma das duas alternativas que tinha para desqualificar a decisão que o presidente viesse a tomar, fosse ela qual fosse.

Se os controladores de vôo fossem presos e não houvesse negociação com eles, diriam que o governo é despótico, antidemocrático, apresentariam os "dramas" das famílias deles, suas esposas e filhos chorando etc, etc. A imprensa adotaria esse discurso mesmo em se tratando de militares insubordinados, em plena quebra de hierarquia. Além disso, haveria uma calamidade nos aeroportos. A exaltação das pessoas provocaria arruaças, depredações etc. Dramas pessoais de passageiros que não pudessem viajar seriam ainda mais explorados do que estão sendo. E o governo seria declarado pela imprensa, além de "incompetente", "insensível" aos dramas de trabalhadores e de usuários da aviação civil.

Ao negociar com os grevistas, Lula puxou o tapete dos que queriam ver o circo pegar fogo. Pôs fim a um atentado claramente engendrado pelos que estão desinformando a sociedade com essa história de "caos aéreo" ou de "apagão aéreo" Todos os que se informam além da grande mídia oposicionista sabem dos encontros de pefelistas com os controladores de vôo. Ainda descobriremos muito mais sobre esse caso. Talvez venhamos a descobrir até o envolvimento de meios de comunicação na articulação da greve recém-extinta.

O que eu acho? Penso que o governo Lula continua não levando a sério o que planejam contra si. Vejam que ele não estava nem entendendo a sucessão de "coincidências" que vinham atrapalhando pousos e decolagens de aviões de carreira. Agora, diz que "entendeu" que o problema era de reivindicações dos controladores de vôo não atendidas. Bobagem. Mesmo com o acordo os problemas continuarão. Se formos analisar o noticiário, poderemos prever que qualquer atraso de vôo que surgir continuará a ser chancelado como parte do "caos aéreo", e sabemos que não há aviação no mundo inteiro que não envolva problemas diversos e que não gere atrasos. Aeroportos são mananciais inesgotáveis de problemas para serem explorados pela imprensa e pela oposição. Notem que um cão invadiu uma pista de aviões e isso foi vinculado ao "caos"; problemas climáticos fechando aeroportos também. Isso não vai parar.

Mas a decisão de Lula de pôr fim à greve negociando com os grevistas, foi acertada. Impediu uma catástrofe. Não adiantaria endurecer com os controladores de vôo. Estavam sendo manipulados. Tudo o que a imprensa e a oposição queriam era que o governo endurecesse com eles. Alguém consegue imaginar a tragédia que seria se o país ficasse sem aviação civil por alguns dias? Vocês imaginam como as manchetes de jornal e de revistas, como os telejornais ou as rádios se esbaldariam? Agora, o máximo que essas forças do atraso têm para vender é o que está em toda a imprensa, que o governo foi "fraco" e colocou "em xeque" a disciplina militar. Menos mal.

Podem conferir: toda grande imprensa está tratando da mesmíssima forma o assunto. Leia um só jornal ou assista a um único telejornal e já terá visto o que toda a imprensa tem a dizer sobre a forma como o governo conduziu o caso. Não há divergência. Todos pensam exatamente igual. E depois, comparem o que diz a imprensa com o que diz a oposição e verão a sintonia, o impressionante sincronismo de "opiniões".

Urge que o governo escolha a dedo uma equipe da Polícia Federal para investigar o que aconteceu. Nunca tive tanta certeza de nada na minha vida como tenho de que se a investigação for bem feita, revelará que a oposição e grandes órgãos de imprensa estão por trás dessa greve. A sociedade está sendo atacada pela oposição midiática com vistas a desgastar o governo federal e seu titular. E se fazem isso na aviação, farão em muito mais áreas. Não nos esqueçamos de que temos quase quatro anos de governo Lula pela frente. O que se viu neste fim de semana se repetirá ao longo de todo o mandato presidencial em curso. Mídia e oposição não descansarão enquanto não conseguirem derrubar Lula.
*
Aos que me chamarem de paranóico pelo que acabo de escrever, reproduzo, abaixo, post de hoje do blog do Alon Feuerwerker. Ele vê outro objetivo para a evidente sabotagem que se vê em curso na aviação civil brasileira, mas vê que algo estranho está acontecendo. Vejam o que diz o Alon:

"É necessário investigar a hipótese de sabotagem
por Alon Feuerwerker
O motim dos sargentos-controladores de vôo da última sexta-feira e a pífia reação do governo tiveram ao menos o mérito de lançar luz sobre as raízes da crise aérea vivida pelo país desde o choque entre o avião da Gol e o jatinho Legacy, dois dias antes do primeiro turno da eleição presidencial ano passado. Uma coisa nunca explicada foi por que os transtornos aos passageiros da aviação civil brasileira só apareceram depois do acidente. Se a situação do sistema era tão precária assim, a deterioração do serviço era para ter começado muito antes. Mas não: como num passe de mágica, as coisas pioraram de repente desde aquela fatídica sexta-feira, dia 29 de setembro. E um acidente que, obviamente, foi causado pelos pilotos do Legacy passou a ser debitado na conta da "incompetência nacional". Agora, a máscara caiu. A aviação civil brasileira certamente tem os seus problemas, mas a crise aérea não é principalmente produto deles. Uma hipótese a investigar: terá havido ao longo desses meses uma ação deliberada de sabotagem com o objetivo de enfraquecer a Força Aérea Brasileira (FAB) e tomar dos militares o que lhes resta de participação na aviação civil? E, se houve sabotagem, quem seriam os responsáveis?"


A gênese do golpe

O Brasil está ameaçado por conspiradores que planejam um golpe de Estado. Não tenho mais dúvidas disso. Esses conspiradores estão na imprensa e na oposição tucano-dem(oníaca), mas podem estar, também, na temível... caserna.

Está sendo tudo orquestrado. A campanha midiático-oposicionista pela CPI do "caos aéreo", os editoriais de jornais e TVs (os Arnaldos Jabores, Mirians Leitões e similares), os colunistas insultando o presidente da República, os abaixo-assinados pedindo a instalação da tal CPI proliferando como praga pela internet, os insufladores nos aeroportos (que, a meu ver, estão sendo plantados pela oposição midiática) gritando palavras de ordem contra o presidente e, claro, as indefectíveis equipes de TV, sempre a postos para registrarem qualquer eventual atraso em vôos, sistemas eletrônicos dos aeroportos que param de funcionar sem explicação nenhuma e, para coroar tudo isso, uma greve criminosa de controladores de vôo que vai deixando milhares de passageiros parados nos caldeirões em que estão se convertendo os aeroportos. Sabotagem!!

Volto a insistir que o presidente Lula pare de se encolher diante da mídia e da oposição. Ele deve falar ao povo e dizer o que está acontecendo. Deve denunciar ao Brasil e ao mundo as intenções golpistas das famílias Marinho, Frias, Mesquita, Civita e congêneres, e do PSDB e do PFL (para mim, o PFL será sempre... o PFL). Não adianta mais contemporizar. Reagir será perfeitamente legal e democrático.

O Brasil, que está indo bem econômica e socialmente, vem sendo empurrado, há pelo menos dois anos, para uma crise político-institucional. Tudo por obra e graça de um grupelho de golpistas de viés venezuelano, composto por grandes empresários, donos de meios de comunicação, políticos de direita e extrema-direita e sabe-se lá mais por quem. Essa gente é capaz de prejudicar quase 200 milhões de brasileiros na tentativa de voltar ao poder. Querem o risco-país explodindo, fuga de divisas, demissões em massa. Enfim, querem FERRAR com o povo para que, insatisfeito, conduza José Serra nos braços ao Palácio do Planalto.

É assustador especular sobre isso, mas não tenho outro remédio. Se os golpistas tiverem êxito, caminharemos para uma divisão terrível da nossa sociedade. Uma divisão que fará jorrar sangue, suor e lágrimas por todos os quadrantes desta pátria. Preparem-se, meus amigos. Em breve, os que tiverem coragem - e seremos muitos, se Deus quiser - terão que sair às ruas para defender a democracia que este país reconquistou a tão duras penas.