16/08/2007

Quem vem com tudo não cansa


por Marcelo Gavião*


Idealizado por setores historicamente ligados ao pensamento de direita em nosso país, o Movimento Cívico pelo Direito dos Brasileiros, o ''Cansei'', realizou no último dia 17 de agosto, um ato público na Catedral da Sé, em São Paulo. O ato liderado pelo presidente da OAB-SP, Luiz Flávio Borges D'Urso, e por vários grandes empresários e artistas tinha como objetivo impulsionar a criação de um movimento que resultasse no ''Fora Lula!''.


Mais uma vez, fantasiados da dor do nosso povo diante das mortes causadas pelo acidente do vôo da TAM, setores da elite brasileira tentam desencadear um movimento ''popular'' de oposição ao governo Lula. Os organizadores do movimento, contudo, negam tal vínculo. Afinal, o que está por traz do ''Cansei''? Como surge esse movimento? Quais suas raízes históricas?


O ''Cansei'' tomou forma dentro do escritório do empresário João Doria Jr, que em 2006 promoveu almoços para arrecadar recursos para a campanha de Alckmin à Presidência da República. Entre os slogans do grupo estão frases como ''cansei do caos aéreo'' e ''de CPIs que não dão em nada''. E qual a saída para tanto ''cansaço'' apontada pelo movimento? O ''Fora Lula!'', ecoado pelas ruas de classe média alta de São Paulo na caminhada realizada no dia 31 de julho.


Curiosidades sobre o formato:


Parece mesmo não ser à toa as comparações que têm surgido entre o movimento ''cansei'' e a Marcha da Família com Deus pela Liberdade que no ano de 1964, - ano do início da ditadura militar no Brasil - protagonizou uma série de manifestações públicas organizadas em resposta ao comício realizado no Rio de Janeiro, em 13 de março de 1964, durante o qual, o presidente João Goulart anunciou seu programa de reformas de base. Congregou segmentos da classe média, temerosos do ''perigo comunista'' e favoráveis à deposição do Presidente da República.


As coincidências não param por aí: Os métodos utilizados na época pelo IPES -Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais para fazer com que houvesse manifestações eram simples, e me parece que a OAB-SP aprendeu direito a lição. Primeiro foram convocadas as esposas de empresários, doutrinadas sobre como o comunismo poderia ser prejudicial a elas e, principalmente a seus filhos. Em seguida foram convocadas as esposas dos empregados das empresas participantes, sendo as mulheres doutrinadas pelas esposas dos patrões em reuniões de senhoras com fins filantrópicos e religiosos.


A sociedade cristã foi mobilizada para a primeira Marcha da Família com Deus pela Liberdade. Dela participaram milhares de pessoas no dia 19 de Março de 1964. A massa humana saiu da praça da República chegando à praça da Sé onde foi rezada uma missa pela ''salvação da Democracia'', conduzida pelo padre Patrick Peyton, capelão do Exército estadunidense, enviado pelo governo dos Estados Unidos.


A exemplo do que faz agora a OAB-SP no ''Cansei'', a propaganda do IPES baseava-se na égide da defesa da moral e dos bons costumes da família brasileira, do direito à propriedade privada e à livre iniciativa empresarial, além de estimular a ampla participação de investidores estrangeiros na economia brasileira.


Dentre os métodos utilizados pelo IPES para mobilizar a população contra o trabalhismo de Goulart, houve palestras direcionadas às mães e donas de casa alertando para o possível dano que o comunismo causaria a entidade familiar. Aliás, muitas palestras, panfletos, documentários e livros foram feitos no sentido de difundir uma ''racionalidade'' ideológica capaz de convencer as pessoas sobre a suposta falência do governo Goulart.


Por fim, um elemento que aparentemente é diferente do passado.O IPES mantinha contato estreito com a Igreja Católica o que fez com que em 64 a Catedral da Sé abrisse as portas para a realização do ato, algo que não se repetiu no movimento ''cansei''. O IPES desapareceu em 1972, quando o AI-5 parecia ter controlado todos os focos de manifestação anti-direita no país.


É preciso que a sociedade brasileira denuncie com força o caráter e o objetivo desse movimento. O centro da sua atuação é a desestabilização e até a deposição do governo Lula, a elite não se conforma com o fato de ter perdido as duas últimas eleições presidenciais.


Temos noção dos erros cometidos pelo PT, e por isso lamentamos e repudiamos todos eles. Sabemos também da falta de convicção revolucionária do governo Lula. Contudo, temos sido testemunha ocular do esforço do presidente Lula em diminuir as desigualdades sociais e melhorar as condições de vida dos milhares de brasileiros.


O que esta em curso agora é uma forte movimentação da direita que busca construir seu retorno ao comando central do Brasil o mais rápido possível.


Para nós, jovens do campo ou da cidade, do morro ou do asfalto, das escolas ou universidades, empregados ou desempregados fica a certeza de que nossa luta central nesse momento deve ser a de fazer ecoar em uma só voz, pelos quatro cantos do país que ''Quem vem com tudo não cansa e é proibido dobrar à direita!''.


*Marcelo Gavião, Presidente Nacional da UJS - União da Juventude Socialista

A Miriam não acerta uma, mas vai continuar tentando e você é cobaia


Quem assiste como eu quase diariamente o bom dia(?) Brasil o primeiro noticiário da globo, deve se divertir com as tiradas de Paulo Henrique Amorim gozando com a cara da Miriam Leitão, a “comentarista” de economia com especialização em desvirar navio e casaria em onça, faz um papel ridículo, é fraca, feia e sem conhecimento básico de quase nada do que fala, é furo ou barrigada atrás de barrigada, no geral erra quando faz alguma previsão e não consegue esconder duas características cada fez mais comum entre os jornalistas da globo, é profundamente ante-Lula e preconceituosa com o nordeste e os nordestinos.
Em sua primeira analise sobre a crise nas bolsas afirmou que a crise veio para ficar e não vai acabar nunca, ou seja misturou a torcida pessoal com falta de informação.


MIRIAM AVISA: A TURBULÊNCIANÃO VAI ACABAR (NUNCA)


Paulo Henrique Amorim

. Acaba de sair o relatório semanal Focus do Banco Central com as projeções de profissionais da área financeira.

. Os profissionais – não são, portanto, os chutadores do “jornalismo econômico” – achavam, na sexta-feira da semana passada, depois de mais uma semana de crise nas Bolsas, que o Brasil vai ficar assim, em 31 de dezembro de 2007:

. Inflação: 3,77%

. Taxa de câmbio: R$ 1,90

. Taxa Selic, no fim do ano: 10,75%

. Crescimento do PIB: 4,62% (a previsão era de era de 4,60% na semana passada; logo, a previsão para o crescimento da economia AUMENTOU)

. Os saldos em conta corrente e da balança comercial, que medem a relação do Brasil com o resto da economia mundial, continuam, saudavelmente superavitários: US$ $ 11,50 bi para a conta corrente; e US$ 43 bi para a balança comercial.

. Quer dizer, nem as Bolsas nem a Miriam Leitão conseguiram (ainda) acabar com o Brasil.

Em tempo: no Bom (?) Dia Brasil desta terça-feira, dia 21, Miriam Leitão, que está em São Paulo (caramba, isso é muito importante !) diz que conversou com analistas de bancos e outros que não são de bancos (caramba ! isso também é muito importante !) E, segundo ela, a turbulência não vai acabar. (Puxa vida ! Isso é importantissimo ! Será preciso ir a São Paulo para descobrir isso ?) Nada como um jornalismo de qualidade ! Se depender dela, enquanto o Presidente Lula for Presidente, a turbulência não vai acabar nunca...

A folha acha que você é imbecil



O texto abaixo publicado na folha de São Paulo é de autoria do colunista e psicanalista Francisco Daudt, o mesmo que em texto publicado um dia após o acidente com o avião da TAM acusou Lula pelo assassinato de duzentas pessoas.
O nível é tão baixo, tão medíocre que vale a pena ler, não para se informar melhor sobre masturbação, mas, principalmente permitir que o amigo leitor possa fazer uma analise sobre o perfil deste “psicanalista” de plantão da folha.
Com colunista com este nível a folha torna-se um forte concorrente da veja e ambos vão aos poucos se tornando publicações próprias para leitores medíocres e cansados.





MONOGAMIA E MASTURBAÇÃO


por Francisco Daudt da Folha

"Descobri que meu marido se masturba. Estamos casados há 26 anos e nossas relações sexuais são raras. Ele me trai com suas fantasias e estou muito decepcionada, para não dizer pior. Estou sempre aqui. Por que ele não procura uma mulher real como eu e tem que pensar em vagabundas? Devo pedir o divórcio?"
Não! É hora de alguém contar a você os fatos da vida. Seu marido criou seus filhos com você, tem sido companheiro, amigo, fiel a você (depois eu explico), provedor e carinhoso, como você me explicou na versão mais longa de sua carta. O que acontece é que ele é um homem, diferente e, por vezes, até antagonista de uma mulher na guerra dos sexos.
A vida sexual dos homens é, principalmente, a masturbação. É a saída que eles encontraram para a monogamia. A seleção natural construiu o homem para ter um harém, como continua acontecendo no Oriente Médio. Ismael, o sanguinário, imperador de Marrocos, teve 1.400 filhos com o seu - mas ele era riquíssimo. Se fosse uma mulher, teria no máximo 68 (de uma soviética do século 19, "especialista" em trigêmeos).
A monogamia é uma imposição política para não deixar os mais pobres sem mulher, mas os homens a absorvem com relutância biológica. A masturbação, além de expulsar espermatozóides inférteis, é o mais digno pilar da monogamia, é o que mantém seu marido próximo sem amargor. Deixe-o ter devaneios próprios. Você também não os tem?
Francisco Daudt é psicanalista e escreve quinzenalmente nesta coluna.

Ali Kamel lança livro sobre o Islã para defender Bush


O especialista em tudo, o jornalista da Rede Globo Ali Kamel, acaba de lançar um novo livro. Quem me informa a respeito é o bom caderno Aliás, de O Estado de S. Paulo, em texto assinado por Gabriel Manzano Filho.


O título do livro é “Sobre o Islã – A Afinidade entre Mulçumanos, Judeus e Cristãos e as Origens do Terrorismo”. Título pomposo sobre um tema deveras difícil de explorar. Mas pelo jeito ninguém segura esse Kamel. Há pouco ele lançou um outro livro cujo título “Não Somos Racistas” já dizia a que veio. É uma porcaria de livro, cujas teses defendidas não resistem a duas perguntas. Aliás, já fiz esse teste em outro texto publicado neste blog.

Agora, neste seu último trabalho, o título, porém, não informa um dos aspectos principais do trabalho, o de incensar o presidente dele, George Bush. Claro que gente como Kamel tem contato direto com a matriz. Eles não são brasileiros, só estão aqui de passagem. O lance é gritar Fora Lula e discutir aspectos da gestão Bush.
Nesse particular, nos informa Manzano Filho, que leu o livro, o trabalho de Kamel defende a tese “de que Bush tinha fortes razões para agir como agiu no Iraque”. Que o mesmo Bush teria “tido paciência para com as Nações Unidas e que esperou ao máximo a adesão dos outros países à sua tese”.
Kamel ainda vai além ao discutir o que a invasão do Iraque representou para a diminuição das liberdades individuais. Segundo Manzano Filho, o especialista em tudo diz que situações como essa já ocorreram no passado. Claro, na inquisição, por exemplo. Talvez fosse o caso de começar a queimar inimigos e adversários em praça pública, não é Kamel?
Valei-me padin-padin Cícero. É gente como esse Kamel, com esse dom para falsificar a história, que tem um dos cargos mais altos da Rede Globo. É ele que utiliza a concessão pública de comunicação que é também minha e sua para dar a versão dele e dos patrões dele para a realidade.
O pior de tudo é que pelo que apurei, Kamel vai continuar a escrever bastante. Recentemente teria contratado um ex-professor de cursinho para lhe ajudar nessa tarefa, não é Kamel? Esses nossos intelectuais são de lascar.

O Brasil visto de fora



A matéria publicada no jornal inglês The Economist, deve fazer um estrago na estima da turma do cansei, diferente da mídia nacional que faz de conta que não esta vendo o Brasil atual, a mídia internacional faz cada vez mais analises otimistas sobre o Brasil.

Com os dados e com a analise feita pelo jornal britânico, podemos entender um pouco mais o que esta acontecendo com o Brasil hoje, e entender menos por que artistas populares querem derrubar um governo democraticamente eleito pelo povo.




Paulo Henrique Amorim


. Montanhão fica na extremidade sul de São Bernardo Campo. Tem uma população de 110 mil habitantes. É uma das regiões mais pobres de São Paulo, mas não é tão pobre quanto era 10 anos atrás.


. As ruas principais tem vários pequenos supermercados. Um deles, Dia, faz parte da cadeia francesa Carrefour.

. Outro é o Mercado Gonçalves. Desde 1997, essa pequena loja cresceu mais do que quatro vezes, para 480 metros quadrados. Vende mais de 10 mil itens diferentes. De Nescafé, a Colgate, a carne, pão e uísque importado. Segundo o sr. Gonçalves, muitas pessoas aqui ainda são pobres, mas muita gente entrou para a classe média.

. Eles são os membros da classe média que emergiu de uma hora para outra em países como Brasil. Dezenas de milhões dessas pessoas são as que mais se beneficiaram da estabilidade econômica e do recente crescimento econômico.

. O crescimento econômico da América Latina é o maior em uma geração.

. E a inflação não cresce há uma década.

. Essa nova classe média é, na verdade, uma baixa classe média.

. O rumo à classe média é mais significativo no Brasil.

. No Brasil, entre 2000 e 2005, o número de lares com uma renda anual de US$ 5.900 a US$ 22.000 cresceu uma metade – de 14,5 milhões para 22,3 milhões.

. Enquanto isso, o número dos que recebem menos de US$ 3.000 por ano caiu dramaticamente, para apenas um milhão e 300 mil.

. No Brasil, a proporção da mão de obra empregada informalmente começa a se reduzir.

. Além do crescimento e da estabilidade, um novo elemento são as políticas sociais inovadoras.

. Tanto no Brasil quanto no México – os dois juntos têm mais da metade da população da América Latina, de 560 milhões de habitantes – uma família em cinco famílias recebe uma mesada mensal do Governo, desde que os filhos freqüentem a escola e se submetam a exames médicos.

. O resultado disso é que a renda da metade mais pobre da população cresce mais rápido do que a renda da outra metade.

. Outro fator importante foi o acesso ao crédito. Com a queda da inflação e a queda dos juros, o crédito passou a crescer: no Brasil, o crédito passou de 21% do PIB, em 2002, para 32% do PIB.

. A venda de carros, computadores e eletrônicos está em níveis records, no Brasil e no México.

. Segundo estudo da consultoria McKinsey, das classes sociais D a B2 – com renda entre US$ 3 mil e US$ 22 mil por ano – estão 69% de todo o consumo do Brasil, em 2005. Isso é um aumento de 51% em dez anos. Em média, a mulher nessas classes sociais tem 13 pares de calças americanas.

. Um das causas dos problemas da aviação comercial no Brasil foi o rápido crescimento.

. Quem diz isso ? A mais respeitada revista de economia do mundo, a Economist, da Inglaterra.

. Não é por outra causa que a mídia conservadora (e golpista !), que expressa a elite branca, precisa derrubar o Governo Lula.

. Para evitar que Lula ajude a fazer o sucessor, e o crescimento da renda da metade mais pobre continue a ser mais rápido do que o crescimento da renda da metade mais rica...


postado em : http://conversa-afiada.ig.com.br/

Sem caráter e vendida, Ivete trai seus fãs


A cantora baiana Ivete Sangalo, esta ficando desmoralizada depois de sua participação no movimento golpista cansei.

Sem nem uma historia de participação política anterior, alem do puxa-saquismo explicito a ACM, a cantora de axé inicia agora sua vida política militante de forma vergonhosa, vendendo sua opinião para a Philips.

Sem opinião e sem caráter, resta a vendida Ivete se explicar.

Por que Ivete quer derrubar o presidente Lula?

Porque Ivete diz ser solidária as vitimas do acidente da TAM e não faz a menor menção a isso em seus sites e blogs?

Será que se Ivete fizer uma pesquisa com seu publico em todo o Brasil, seus fãs concordaram com a idéia de derrubar Lula?

Como visto, pelo tipo de palavras de ordem e material impresso sobre o cansei, Ivete e sua turma podem entrar para historia como um movimento de gente preconceituosa. Não são contra o governo, são contra um nordestino, operário e de origem popular ser presidente da republica.


abaixo mataria do blog Bahia de Fato sobre a artista vendida.

Philips comprou opinião política de Ivete Sangalo

A esperta baiana Ivete Sangalo se manifestou a favor do tal movimento Cansei. Fiquei pensando porque diabos Ivete Sangalo, rainha da Axé Music, nascida em terra de negro, estaria se metendo num movimento político organizado pela elite branca paulista. Mino Carta matou a charada em seu blog. Logo após ter “aderido” ao movimento das dondocas paulistas ela tornou-se garota-propaganda da Philips, cujo boss nativo é um dos promotores da campanha anti-governista, anti-Lulista e anti-petista disfarçada de movimento “cívico”. Ivete Sangalo quer levar vantagem em tudo.


Paulo Zottolo, o boss da Philips para a América Latina, um dos idealizadores do movimento Cansei, é um péssimo marqueteiro. A multinacional holandesa Philips que se cuide. Ao jornal Valor Econômico declarou que “não se pode achar que o país é um Piauí, no sentido de tanto faz quanto tanto fez. Se o Piauí deixar de existir ninguém vai ficar chateado”.


Com sua declaração preconceituosa contra o Piauí, Paulo Zottolo ouviu críticas do governador do estado agredido, Wellington Dias (PT) - (“que Deus dê a ele a oportunidade de conhecer o Piauí e os homens e mulheres que aqui vivem, pois o capitalismo afasta o homem do ser humano”).


No Congresso Nacional o boss aloprado da Philips gerou reações: “É um tolo, um arrogante tolo, porque tem uns dólares da Philips, ignorante da nossa história, ó tolo, imbecil mesmo, imbecil da Philips. Nunca vi. O nome dele é tolo” disparou o conservador senador Mão Santa (PMDB).


Paulo Zottolo ou é um tolo arrogante ou um imbecil político. A participação da marca Philips no fascistóide movimento Cansei já foi alvo de uma representação da Central Única dos Trabalhadores (CUT) à Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). A empresa fere as diretrizes da organização para multinacionais. A Carta da OCDE recomenda no 11º item das “Políticas Gerais” que as multinacionais devem ”abster-se de qualquer envolvimento abusivo nas atividades políticas locais”.


A participação de Zottolo no movimento Cansei está para lá de abusivo. Segundo o presidente da CUT, Artur Henrique da Silva, a Philips se coloca como patrocinadora de um movimento político se aproveitando de um trágico acidente como foi o da TAM. Daí a representação à OCDE.


O tolo cansado conseguiu rejeição até do reacionário Heráclito Fortes (DEM), que apóia o movimento Cansei: “Para comandar uma campanha dessa natureza como o Cansei é preciso no mínimo ter equilíbrio e respeitar os estados da Federação, porque também cansei de arrogância e de prepotência. Só me resta chegar à conclusão de que, além de tolo, Zottolo é também megalomaníaco”.


A Assessoria de Imprensa da Philips ficou muda. A multinacional não se pronunciou.

Postado por: http://www.bahiadefato.blogspot.com/

Tucanos são criadores do mensalão


Eduardo Azeredo do PSDB deve ser denunciado por peculato Senador tucano teria se beneficiado de caixa dois



Tão logo o STF (Supremo Tribunal Federal) aprecie o caso do mensalão, o procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, submeterá à corte a denúncia na qual deve acusar o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) de praticar o crime de peculato na versão inicial do valerioduto.A pena pode ser de até 12 anos de prisão mais multa.Conforme investigação da Polícia Federal concluída em julho de 1998, o empresário Marcos Valério de Souza usou contas bancárias de suas empresas para girar um caixa dois, alimentado com dinheiro público e privado, que teria beneficiado a frustrada campanha de Azeredo para se reeleger governador de Minas Gerais e também a de aliados do tucano.

postado em : http://por1novobrasil.blogspot.com/

Boner ou Hommer Simpson


O excelente artigo escrito por Laerte Braga, coloca luz em uma área até então pouco conhecida do grande publico, a editoria do Jornal Nacional.
Com bom humor e boas informações Laerte mostra que a todo poderosa rede globo esta sentindo na pele os erros grosseiros de sua postura partidária e parcial e editorializada de noticiar fatos importantes da vida nacional, sempre dando um enfoque negativo ao governo Lula.



A decisão de afastar temporariamente, por uns dias, o jornalista William Bonner do JORNAL NACIONAL, falo da apresentação, se deveu aos resultados de uma pesquisa onde a GLOBO percebeu que a imagem do robô saiu chamuscada quando das transmissões diretas da queda do avião da TAM com mais de 200 mortos.
A preocupação em culpar o Governo Federal, em já dar a partida na sucessão de Lula defendendo implicitamente a candidatura José Serra erra, acabou ruindo por terra (com rima). Foram tantos os equívocos dos delírios robóticos de William Bonner que a GLOBO preferiu poupá-lo. Afinal, aproveitaram a desgraça de familiares para fazer campanha eleitoral.
Lembra o computador Hal, de "2001, uma Odisséia no Espaço". Quando desconectado revelou a infantilidade da máquina. Bonner é máquina. É o protótipo do "ser mercadoria".
Bonner e sua "indignação" com a falta de ranhuras na pista acabaram desmentidos com a constatação de que a culpa é da empresa (anunciante da GLOBO). Não faz manutenção adequada, o aparelho já apresentava defeitos, o reverso não estava funcionando, havia labareda na turbina esquerda, enfim, nem Governo e nem pilotos foram culpados como pretendeu fazer crer o JORNAL NACIONAL.
Imagem arranhada é só tirar o chip, guardar na caixa de forma adequada, sob refrigeração (lógico), esperar uns tempos e aguardar a próxima edição padrão LUTA DEMOCRÁTICA das elites brasileiras (GLOBO, FOLHA E VEJA. ESTADÃO ainda acredita que d. Pedro II governa o País, é outra história).
Foram várias as furadas do robô desde a conversa fiada do dossiê que, na verdade, tinha muito mais tucanos envolvidos que petistas. O tom aumentou num dado momento e havia visíveis sinais de robô histérico diante da perspectiva de protagonizar um golpe midiático.
João Dória Júnior foi outra aposta furada da GLOBO e da FOLHA, na esteira do governo da FIESP. O país dos barões paulistas acabou naufragando. Só conseguiu aquecer o mercado de liteiras, de sambistas brancas em meio a sambistas negros como mostra de miscigenação e uma grande festa no castelo de CARAS. Nada além disso. Cansou antes do tempo.
E foi blefe de Bonner que, além de apresentador é o editor do JORNAL NACIONAL. Dessa vez a turma cá de baixo, os que ele chama de Hommer Simpson, entendeu que o robô (pelo visto penúltima geração, necessitando back-up ou recall) exagerou na dose, extrapolou, tratou dor de cabeça de ressaca cívica/fiespana/dondocas enfadadas com antibiótico de última geração e acabou promovendo um samba do crioulo doido às avessas. Os caras lá de cima endoidaram e confundiram FIESP com o Olimpo. João Dória pensou que era Zeus. Ou pensa, sei lá.
Esse é outro problema, ele e Bonner disputam o direito de quem atira os raios, quem faz soar (ribombar é melhor) os trovões e quem engana quem com Vênus. A moça em questão não gostou dos modelos DASLU apresentados em notas fiscais frias e sonegações múltiplas.
O tratamento a que está sendo submetido não inclui choques. Esse tipo de terapia já foi abolido até na robótica.

Cansados e fracassados



O movimento Cansei fracassou. Na segunda tentativa de mobilizar a população para combater o governo Lula, após uma semana de intensos investimentos na mídia e farta distribuição de panfletos convocando para os atos em São Paulo e Porto Alegre, tudo que os cansados conseguiram foi levar 2 mil pessoas à Praça da Sé, em São Paulo, e 200 ao aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre. Na soma, foi menos gente do que ao casamento da filha de Geraldo Alckmin, que reuniu 5 mil convidados... O número de pessoas importa, sim. Só a baiana Ivete Sangalo, que esteve no ato, seria capaz de levar três vezes mais gente se divulgasse que cantaria duas ou três músicas, de graça, ao meio dia na praça da Sé... Mas nem os curiosos aderiram, e havia pelo menos meia dúzia de famosos em torno dos quais sempre junta gente.


A verdade é que o Cansei não tem a menor base social. Os organizadores temiam que militantes do PT provocassem alguma confusão na praça da Sé, mas nada disto aconteceu. Os golpistas puderam fazer o ato com tranqüilidade, inclusive com os brados de "Fora Lula", sem nenhuma ocorrência grave, salvo talvez a irritação de Hebe Camargo com os próprios manifestantes, que a chamaram de "malufista". Ao final, cantaram o hino nacional, mas deveriam mesmo ter cantado o hino do movimento...


Tudo somado, este blog aposta que, depois do fracasso retumbante, os cansados não retomarão fôlego e o movimento acaba por WO, até o final do ano.



Líder do 'Cansei" desdenha Piauí, é chamado de "tolo" e pede desculpa


Presidente da Philips, Paulo Zottolo, diz que, se o Estado deixar de existir, "ninguém vai ficar chateado'Impacto negativo da frase obrigou executivo a pedir desculpas; para governador, "acabou o tempo em que se fazia piadinha" com Estado


MÔNICA BERGAMO

COLUNISTA DA FOLHA


Uma frase do presidente da Philips, Paulo Zottolo, afirmando que "se o Piauí deixar de existir ninguém vai ficar chateado", gerou constrangimento entre os organizadores do movimento "Cansei", do qual Zottolo é um dos líderes. E uniu políticos do PT, do DEM e do PMDB em críticas ao empresário. No fim da tarde de ontem, Zottolo pediu desculpas pela "frase infeliz".A declaração foi publicada ontem pelo jornal "Valor Econômico". Numa entrevista em que explicava sua adesão ao "Cansei", Zottolo afirmou: "Não se pode pensar que o país é um Piauí, no sentido de que tanto faz quanto tanto fez. Se o Piauí deixar de existir, ninguém vai ficar chateado".O governador do Piauí, Wellington Dias, do PT, reagiu afirmando que enviaria ao presidente Lula, ao Congresso Nacional, aos governadores do Nordeste e até ao governador de São Paulo, José Serra, um ofício pedindo "posicionamento de repúdio" às declarações do presidente da Philips. "Não podemos aceitar que qualquer pessoa do Brasil ou do mundo nos trate com tamanho desrespeito. Nós não aceitamos esse tipo de deboche. Ainda mais de uma multinacional com atuação em todo o país, inclusive em nosso Estado. Acabou o tempo em que se fazia piadinha com o Piauí."
Os senadores piauienses Heráclito Fortes, do DEM, e Mão Santa, do PMDB, ocuparam a tribuna do Senado para protestar. Afirmando que Zottolo é "megalomaníaco", Fortes disse que "para comandar uma campanha como o "Cansei", é preciso no mínimo ter equilíbrio e respeitar os Estados da federação. Também cansei de arrogância e prepotência".
Ao se referir a Zottolo, Mão Santa afirmou: "Ó tolo, ignorante, imbecil, cansado, a primeira capital planejada deste país foi Teresina. Eis um ignorante marcado pela própria destinação. Leia o nome dele: Zottolo. É um tolo, um arrogante tolo, porque tem uns dólares da Philips".
Depois das manifestações, o empresário telefonou ao governador Wellington Dias e ao senador Heráclito Fortes para pedir desculpas. "Foi uma frase infeliz. Eu estou me retratando", afirmou Zottolo à Folha.
O empresário diz que falou "dentro de um contexto. Eu quis dizer o seguinte: o Piauí hoje é um Estado pouco conhecido no Brasil. As pessoas não sabem o que tem no Piauí. Quando eu disse que o Piauí não faz falta, eu quis dizer que, como poucas pessoas conhecem o Estado, para eles tanto faz como tanto fez. Não é o meu caso. Eu, particularmente conheço bem o Piauí. Já fui quatro vezes ao Estado. A Philips tem um trabalho social grande no Piauí".
Zottolo prosseguiu: "O que eu quis dizer foi isso: o Piauí é desconhecido, e eu não quero que o Brasil seja um Piauí. O brasileiro tem que conhecer o brasileiro. E o objetivo do "Cansei" é despertar dentro de nós mesmos o entendimento de por que nós estamos de repente parados, e não consternados, com toda essa situação. Talvez seja a falta de conhecimento nosso mesmo. E foi aí que entrou a história do Piauí, entendeu? O Piauí é um Estado que tanto faz como tanto fez, no sentido de que o brasileiro o conhece pouco".
O ex-governador de São Paulo Cláudio Lembo (DEM) reprovou as declarações do presidente da Philips. "Só fala mal do Piauí quem não conhece a história do Brasil", diz ele. "O homem americano nasceu no Piauí e bandeirantes paulistas colonizaram o Estado. Quem fala mal do meu Piauí querido não sabe nada do Brasil."

É hora de rever a concessão da TV Globo



A Constituição impede a monopolização do setor, mas as principais redes atuam como grandes monopólios privados




Até o final deste ano mais de cem emissoras de rádio e TV precisam renovar seus processos de concessão para continuar em funcionamento. Algumas das principais redes de TV estão nessa situação, inclusive a Rede Globo, que é a mais poderosa emissora do País - pelo alcance de suas transmissões, o grande número de geradoras e retransmissoras e pelo papel que desempenha na defesa dos interesses políticos e econômicos das classes dominantes.

De acordo com a Constituição de 1988, as concessões públicas das emissoras de rádio valem por 10 anos e as de TV por 15 anos. A da Rede Globo vence no dia 5 de outubro. Para que aconteça a renovação da concessão, o Poder Executivo precisa encaminhar o pedido para o Senado Federal, que pode aprová-lo com o voto de 3/5 dos senadores. Caso o governo decida não renovar a concessão de uma emissora, o ato do Executivo será submetido ao Congresso Nacional, que poderá aprovar a não renovação com os votos de 2/5 dos parlamentares.

Os processos de concessão e de renovação têm conseguido, ao longo das últimas décadas, uma tramitação silenciosa e aparentemente tranqüila, com acertos apenas nos bastidores - especialmente porque boa parte dos deputados e senadores também são concessionários públicos da radiodifusão, sócios e afiliados das grandes redes e defendem o controle desse sistema de comunicação nas mãos de empresários conservadores e das oligarquias e caciques políticos regionais - os novos "coronéis" eletrônicos.

Não se tem notícia de que o Ministério das Comunicações, a Anatel, Congresso Nacional ou o Senado Federal tenham vetado a renovação de alguma concessão de rádio e TV para empresas comerciais, seja para um grande grupo ou para o mais inexpressivo político. Da mesma forma, não se tem notícia de que o Legislativo brasileiro tenha obedecido e cumprido a Constituição nesse caso específico das concessões da radiodifusão, como deveria fazer por se tratar de um serviço público.

A Constituição impede a monopolização do setor, mas as principais redes atuam como grandes monopólios privados. A Constituição exige que a comunicação social promova a produção da cultura nacional e regional e a divulgação da produção independente, mas as redes - como a TV Globo - impõem uma programação centralizada e geralmente importada da indústria cultural estrangeira. A Constituição exige que a TV tenha finalidade educativa, artística, cultural e informativa, mas boa parte das emissoras produz e veicula programas que não atendem essas exigências constitucionais - pior ainda é que despejam em cima da população brasileira programas de baixaria e o lixo importado que nada tem a ver com a identidade, os valores e a cultura nacional.

Tanto os órgãos do Executivo quanto do Legislativo têm a obrigação - moral, política e legal - de fiscalizar o sistema de comunicação social; verificar se essa concessão de serviço público de radiodifusão está sendo fiel aos preceitos constitucionais e, mais do que isso, se esse serviço de comunicação atende as demandas da sociedade brasileira, se contribui para fortalecer a riqueza cultural do povo, se ajuda na elevação do nível de informação e de conhecimento da realidade e se contribui efetivamente para a formação da cidadania e a construção da democracia no Brasil.

Antes de propor a renovação automática dessas concessões, os órgãos de governo deveriam proceder a uma análise cuidadosa dos serviços prestados pelas emissoras de rádio e TV, com a devida divulgação para sociedade. Antes de votar novos períodos de concessão, o Senado Federal deveria, em primeiro lugar, estabelecer impedimento ético para os parlamentares envolvidos com a radiodifusão e, em segundo lugar, só aprovar a renovação para emissoras que estejam de acordo com a Constituição, a começar pelo fim dos oligopólios - já que o objetivo maior deve ser o da democratização da comunicação social. A sociedade e o Estado precisam urgentemente resgatar o serviço público de radiodifusão.

Governo Lula acerto também na política de proteção a natureza


A matéria abaixo, distribuída pela assessoria de comunicação do governo repercute a fala do presidente Lula, no programa radiofônico Café com o Presidente, que foi ao ar na ultima segunda feira.

Os dados divulgados pelo ministério do meio ambiente são um verdadeiro cala-boca na mídia golpista que insiste em “vender” a imagem de um governo incompetente e apático com os grandes problemas nacionais.

No governo Lula, durante a gestão da ministra Marina Silva que já vem desde o primeiro mandato, ano após ano a taxa de desmatamento da floresta amazônica vem caindo. Isso demonstra competência, vontade política e determinação governamental.

Nunca antes na historia deste pais o desmatamento de nossas floresta tinha entrado em trajetória decadente, durante quinhentos anos, ano após ano, o Brasil sempre cresceu sua área de devastação, isso só mudou no governo Lula, são quatro anos de queda no ritmo de destruição de nossas florestas.


A redução de 25% na taxa de desmatamento na Amazônia, entre agosto de 2005 e julho de 2006, evitou a emissão de 410 milhões de toneladas de gás carbônico (CO2) e a destruição de 600 milhões de árvores. A informação foi dada ontem pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu programa Café com o Presidente. "É plenamente possível crescer preservando a natureza. O desafio que está colocado para nós é como utilizar a floresta e a preservação ambiental como forma de fazer com que a vida das pessoas seja melhorada", ressaltou.


Para ele, a preservação do meio ambiente é "condição básica" para que o Brasil conquiste mais credibilidade no exterior. Lula disse ainda que é possível desenvolver a agricultura brasileira sem invadir a Amazônia. "Temos áreas enormes já degradadas que podem ser utilizadas para o plantio, sem precisar adentrar em áreas que nós precisamos preservar", afirmou.
O presidente destacou a redução anual na taxa de desmatamento. "A área desmatada, em 2004, foi de 27 mil quilômetros quadrados. Em 2005, foi de 18 mil quilômetros quadrados. E, em 2006, caiu para 14 mil quilômetros quadrados", ressaltou.
De acordo com o Ministério da Ciência e Tecnologia, o Brasil libera na atmosfera cerca de 1 bilhão de toneladas por ano de gás carbônico - um dos principais gases que agravam o aquecimento global. Segundo o ministério, 75% desse total se deve à derrubada de árvores. Os dados sobre a redução de 25% na taxa de desmatamento na Amazônia foram divulgados por um grupo interministerial na sexta-feira.
Para a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, a redução de 25% na taxa de desmatamento na Amazônia é "fruto de uma política corajosa e estruturante" do governo federal, em parceria com os governos estaduais e a sociedade civil. A queda corresponde ao período de agosto de 2005 a julho de 2006.
"Todos os setores reconhecem que, de fato, nós estamos conseguindo um processo de governança ambiental", afirmou a ministra no programa semanal de rádio do presidente Lula. Segundo Marina Silva, o presidente coordenou um plano de prevenção e controle do desmatamento, que foi uma "verdadeira força-tarefa", envolvendo 13 ministérios.
"Tivemos cerca de 400 operações do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), 20 grandes operações integradas da Polícia Federal, juntamente com o Exército, a apreensão de cerca de 1 milhão de metros cúbicos de madeira. Tivemos também o desmantelamento de 1.500 empresas criminosas que atuavam na Amazônia", ressaltou a ministra.
De acordo com ela, a segunda fase do plano refere-se às políticas estruturantes na Amazônia. "O Ministério da Agricultura está trabalhando o Programa de Desenvolvimento Sustentável da Agricultura para Amazônia, o Ministério do Desenvolvimento Agrário está trabalhando uma nova lógica para os projetos de assentamento. E o Ministério do Meio Ambiente, juntamente com a Casa Civil, está agora fazendo a revisão do plano, para que possamos atacar os problemas que vão surgindo", disse. Ela destacou que a previsão é de que, em 2007, a taxa de redução seja de 30%, correspondendo a uma área desmatada de 9.600 quilômetros quadrados.

Expedição desbrava Amazônia virgem


Em duas viagens, cientistas acharam quatro espécies novas de aves e três de mamíferos entre os rios Purus e Madeira
Área quase inexplorada por biólogos é tida como a mais bio-diversa da Amazônia; gasoduto e rodovia colocam a riqueza da região em risco.

GIOVANA GIRARDIENVIADA ESPECIAL A MANAUS (AM)


Duas expedições científicas neste ano à região entre os rios Purus e Madeira mostram que essa área de floresta, provavelmente a mais biodiversa de todas as divisões ecológicas da Amazônia, deve mesmo ser a detentora deste título.
O interflúvio (região entre rios) com cerca de 40 milhões de hectares, representa menos de 5% da floresta amazônica, mas em apenas duas viagens os cientistas encontraram pelo menos quatro novas espécies de aves, três de mamíferos e algumas dezenas de aracnídeos desconhecidos. O material, coletado entre abril e maio e, depois, em julho deste ano, mostra uma biodiversidade ameaçada por planos de ocupação.
Ainda predominantemente sem impacto, o interflúvio Purus-Madeira está na mira de projetos como a pavimentação da BR-319, que liga Porto Velho (RO) a Manaus (AM) e a criação de um gasoduto entre Urucu (AM) e Porto Velho -ambos os projetos cortam a área. Também ameaçam a região a construção de hidrelétricas no rio Madeira, a onda de extração madeireira em expansão no sudeste do Amazonas e o avanço da agroindústria, em especial da soja, e da pecuária.
Riqueza ameaçada
"O cenário está armado para destruir uma área pequena, até então desconhecida e que imaginávamos ter um potencial absurdo de biodiversidade e endemismo [espécies únicas do lugar]", conta o ornitólogo Mario Cohn-Haft, do Inpa (Instituto de Pesquisas Amazônicas), que liderou a expedição do projeto Geoma (Rede Temática de Pesquisa em Modelagem Ambiental da Amazônia).
As seis semanas em que o grupo ficou no mato driblando atoleiros mostram que há mesmo algo a perder. "Encontramos espécies que não somente nunca tinha sido observadas, como aparentemente só existem naquela região", diz Cohn-Haft. Os animais coletados estão agora sendo analisados pelos biólogos para definir se realmente tratam-se de novas espécies. Após confirmação, as descobertas serão publicadas em revistas científicas.
Cohn-Haft já adianta, no entanto, que ao menos quatro das aves que ele observou são muito provavelmente espécies novas (como a que aparece com ele na foto acima, à dir.), sendo duas delas endêmicas. "Eu já tinha visto essas aves em expedições anteriores, mas só agora encontrei vários exemplares. É uma série grande o suficiente para poder descrever."A importância dos achados aumenta quando se leva em conta que as aves são o grupo mais bem conhecido pelos biólogos. A descoberta de tantas novidades, segundo o pesquisador, funciona como um termômetro da diversidade da região. E, mesmo assim, Cohn-Haft acredita que em alguns anos vai dobrar o número de espécies descritas na Amazônia.Entre os mamíferos, os primatólogos acreditam ter avistado ao menos uma espécie nova de macaco. Foi coletado ainda um sagüi que provavelmente é uma nova subespécie e um primata visto como uma "redescoberta" da ciência.
Trata-se de um animal que já havia sido descrito na literatura, mas que nunca mais tinha sido visto. "Ele ficou meio desacreditado, supunha-se que podia ser apenas um indivíduo extraordinário, mas agora achamos uma população inteira dele", conta o pesquisador.Ainda entre os mamíferos, os biólogos apostam num esquilo e numa gatiara (mamífero noturno) como novas espécies.
O grupo animal que deve trazer mais novidades, no entanto, é o dos aracnídeos e opiliões (aranhas de longas pernas). Eles ainda são tão pouco conhecidos que a expectativa é que 95% dos animais encontrados sejam novas espécies.
A presença de animais tão diferentes em um espaço relativamente tão pequeno é explicada porque a região engloba também tipos de ambiente muito diferentes. Na mesma área há tanto floresta típica, quanto várzeas inundáveis, pequenas serras, bambuzais e campos. "Tudo isso num interfluviozinho ameaçado por tudo quanto é projeto de desenvolvimento", diz Cohn-Haft.

Publicado na Folha de São Paulo

FAO pede nova estratégia para os biocombustíveis


Meta seria evitar mais pobreza e danos ao ambiente

JAVIER BLASDO "FINANCIAL TIMES", EM LONDRES


O mundo corre o risco de um aprofundamento da pobreza e de danos ainda mais graves ao ambiente, a menos que altere radicalmente sua estratégia quanto à bioenergia, disse Jacques Diouf, diretor-geral da FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação).
A FAO vem pressionando pela realização de uma conferência de alto nível, em junho de 2008, para determinar as regras que regerão o mercado internacional de bioenergia. No momento, o setor de bioenergia é regulamentado por normas nacionais -e não por um acordo internacional.
A FAO está pedindo aos EUA e à União Européia que reduzam as barreiras à importação de álcool, estabeleçam um sistema de padrões ambientais para a produção de bioenergia e ofereçam mais recursos de microcrédito aos agricultores dos países em desenvolvimento para que pesquisem biocombustíveis locais.
Em artigo publicado pelo "Financial Times", Diouf afirma que "essas medidas permitiriam que os países em desenvolvimento -os quais, em geral, dispõem de climas e ecossistemas mais adequados à produção de biomassa do que os países industrializados, além de contarem com amplas reservas de terra e mão-de-obra -utilizem melhor suas vantagens comparativas".
Diouf afirma que o objetivo da reunião proposta deveria ser o de garantir que a bioenergia realize o seu potencial de alimentar o crescimento sustentável e reduzir a fome.
No ano passado, EUA, Europa e Brasil responderam por quase 95% da produção mundial de biocombustíveis. Canadá, China e Índia produziram a maior parte do restante, de acordo com a AIE (Agência Internacional de Energia), a associação que acompanha o panorama mundial de combustíveis para os países industrializados.
A produção de biocombustível, em sua maioria etanol feito de milho, nos Estados Unidos, e biodiesel de sementes oleaginosas, na Europa, dobrou entre 2000 e 2005, de acordo com a AIE. Em 2005, porém, esse tipo de combustível continuava a responder por apenas 1% do combustível usado no transporte rodoviário mundial.
A agência de energia previu que esse total deva subir para 4% até 2030. Diouf afirmou que o setor de bioenergia "tem um imenso potencial de reduzir a fome e a pobreza", caso a produção seja transferida dos países ricos aos pobres.
No momento, as tarifas impostas pelos países ricos tornam ineficiente, do ponto de vista econômico, o cultivo de safras para a produção de biocombustíveis.
O setor norte-americano de biocombustíveis consumiu cerca de 20% da safra de milho do país no ano passado, proporção muito superior à de 2005. "É evidente que a atual prática de depender de safras alimentícias para produzir combustível não perdurará por muito tempo", afirmou Diouf.

Tradução de PAULO MIGLIACCI

COM CRISE, BRADESCO MANTÉM PIB EM 5,2%


Paulo Henrique Amorim


. O Departamento de Pesquisas Econômicas do Bradesco, chefiado por Octavio de Barros, faz na newsletter de hoje uma análise minuciosa, sob o titulo “Como a crise internacional poderá afetar o Brasil”.

. A conclusão é a que se segue:

O crescimento do país será interrompido?



Como se sabe, a condição das contas externas é muito mais favorável (reservas internacionaispróximas de US$ 160 bilhões, menor dívida externa, saldo comercial elevado e ingressosubstancial de IED), assim como a situação interna também é bem mais confortável do queem outras crises (dívida/PIB mais baixa, composição da dívida pública muito mais saudável,inflação sob controle, taxa de juros em trajetória favorável e etc.). A possível perda de algumvolume de exportações não deverá representar algum desconforto para que seja necessárioconter a expansão da demanda interna. Os planos de investimento dependem mais dasperspectivas para o crescimento do PIB do que dos possíveis problemas com os mercados decrédito internacionais. Recentemente revisamos para cima nossa projeção para o PIB desteano, de 4,9% para 5,2%, e acreditamos que o cenário para 2008 continua a indicar umcrescimento próximo de 4,5%.




Sobre a derrapagem da imprensa brasileira


Márcia Denser é uma escritora paulistana. Mestre em semiótica da PUC/SP.É a prova viva de que em São Paulo há vida inteligente. Li um seu artigo “costurando” escritos de vários autores sobre a o desastre da TAM.
De Gilson Caroni ela recorta três perguntas: 1) Como explicar a grave derrapagem da imprensa brasileira? 2) Foi um desligamento do “transponder” ético? 3) Ou foi um problema no reverso da turbina que instrumentalizou politicamente a dor das 200 famílias que choraram seus mortos?
Ela lembra que mesmo não dispondo de provas a imprensa não hesitou em inserir no acidente uma suposta crise gerencial do setor aéreo. Era preciso arranhar o governo federal. Mais uma vez a mídia transformou em novelão um drama real, pura banalização da vida, desrespeito aos mortos, falta de solidariedade às famílias. Havia um refrão das quase 350 mortes em dez meses repetido à exaustão.
Em seguida, ela cita Bernardo Kucinski que encontrou uma causa específica para vários acidentes, incluindo o da TAM, da GOL, do Concorde em 2000, dos petroleiros nos anos 70. A causa comum é a ganância por dinheiro. O mercado impõe operação em aeroportos sem muita margem de segurança. Pura voracidade, pura ganância.
“O desastre com o avião da Gol foi uma tragédia em que o acaso falou mais alto. Mesmo assim, houve influência de pelo menos um fator sistêmico: o regime de trabalho dos controladores de vôo, em número insuficiente para o mercado que cresceu rapidamente. Duas décadas de neoliberalismo impediram que Estado contratasse mais servidores, que fizesse concursos públicos. Seu mote era terceirizar e privatizar.
Esvaziar o aparelho de Estado. Enquanto isso, o transporte aéreo crescia e crescia”. Para Kucinski os desastres são causados pelo tripé negligência, ganância e neoliberalismo. Não há subcapitalismo que resista.
Há muita canalhice explorando desastres.

Cansadinhos são expulso da Catedral da Sé


A brincadeira abaixo foi postada no blog “To cansadinho” com link no final do texto, é uma gozação criativa com a turma da direita golpista que esta organizando movimento fora Lula.


São pessoas que não aceitam o resultado das ultimas eleições, tem preconceito racial e de classe contra Lula e o PT e querem derrubar o governo eleito, ou melhor, reeleito democraticamente.


Merecem nossos repudio, nosso boicote e nosso desprezo.


Por serem oportunistas ao ponto de explorarem a morte dos passageiros do avião daTAM, foram escorraçados da Catedral da Sé em São Paulo.


Mas abaixo tem uma entrevista virtual com as quatro irmãs cajazeiras, madrinhas do movimento cansei e garotas propaganda do movimento golpista e ante-Lula.

E AGORA, ONDE SERÁ NOSSO ATO?

Em princípio, aproveitamos o embalo da queda do avião da TAM para fazer campanha contra o Governo. Parecia fácil, estava mamão-com-açúcar. Até que aquela caixa-preta sem graça resolveu estragar nossa festa.


Pra piorar, até mesmo alguns familiares de vítimas estão repudiando o uso político acidente. Pô! Deixa a gente usar à vontade, caramba!


É nosso direito de liberdade de expressão e "uso livre dos cadáveres e abuso de suas memórias em prol do partidarismo". Se não existe uma garantia constitucional assim, deveriam inventar!


Foi Assim...Primeiro, marcamos um evento no prédio da TAM, justamente para aproveitar o embalo do acidente e atacar o Governo. Como ficou provado que a culpa não foi da pista, deixamos de lado essa manifestação e resolvemos fazer um ato na Catedral da Sé.


Daí, resolvemos que seria na porta da Catedral. O D'Urso, cujo forte não é exatamente a coragem, nos aconselhou a fazer dentro da igreja. Concordamos de pronto, pois não é de bom-tom fazer manifestação em garoa fina, por exemplo. E, dentro da igreja, o contingente de pobres, miseráveis e mendigos é sempre menor.


Ocorre - vejam vocês! - que o Cardeal PROIBIU O EVENTO DENTRO DA IGREJA.


Ou seja: não será nem na TAM, nem na porta e nem dentro da Catedral.


Por isso, fizemos uma pequena lista de onde poderá ser realizado o evento do "Cansei". Por favor, contamos com os votos de vocês (nos comentários), para nos ajudar a fazer uma festinha bem legal:


Bar do Hotel Fasano


Embora Rogério Fasano tenha dado entrevista com pendores esquerdistas, nada impede que o referido carcamano nos ceda o bonito espaço do bar de seu hotel para que possamos, sentados e muito bem acomodados, fazer nosso minuto de silêncio; seguido de algumas horas de algazarra, degustação de acepipes etc.
Casa do João Dória Jr.

Dentre nós, seguramente o melhor anfitrião é João Dória Jr. Em sua casa em Campos, por exemplo, a criadagem, limpa os tênis dos convidados, quando estes chegam da rua após um passeio. Por essas e outras, não há lugar melhor para se sentar num sofá aconchegante e gritar "Cansei!".


Avenida Paulista


Somos contra esse negócio de torcida organizada fechar a paulista para manifestações. Também somos contra atos grevistas e de sindicatos em geral. Mas o NOSSO ATO é diferente. Tanto que, quando a gente pára a paulista, ninguém fica doente e os hospitais das redondezas nem mesmo atendem emergências!


Nosso Blog


Não gostamos muito desse negócio de rua. Muito povo, muita sujeira, muitos micróbios, enfim, não é mesmo uma boa. Poderíamos fazer, na última das hipóteses, uma reunião virtual em nosso blog. Todo mundo o acessa, faz um minuto de silêncio, depois volta aos seus afazeres de sábado à tarde. Mais simples, né?Se alguém tiver outra sugestão, por favor, envie um comentário. Muito obrigado pela força de todos!



Postado por CANSEI!!! às
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Terça-feira, 14 de Agosto de 2007
ENTREVISTA: NOSSAS QUATRO MUSAS

Todos vocês já devem saber que nosso movimento tem quatro musas: Hebe, Regina Duarte, Ana Maria Braga e Ivete Sangalo. Alguns, provavelmente do povão invejoso, resolveram chamá-las de "Quatro Cavaleiros do Apocalipse".


Repudiamos esse tipo de apelido, bem como gostaríamos de esclarecer que não temos cavaleiros, mas sim uma amazona: Athina Onassis.


Nossas QUATRO MUSAS concederam uma entrevista coletiva, realizada na varanda da casa de João Dória Jr. na tarde do último sábado. Estavam presentes uns três jornais e duas revistas; publicações "de bairro" (Jardim Europa e adjacências, claro), o que reforça o caráter popular de nosso protesto.


Segue a entrevista:


Folha do Jardim Europa:O que fez com que vocês participassem do movimento?


Hebe: Eu achei bonitinho. E tem a ver com a minha luta histórica pela justiça e pela honestidade. Sempre fui defensora do Maluf. Agora é a vez de adotar novos ídolos.
Ivete Sangalo: O presidente da Philips, que é puro axé, me contratou para ser representante da marca no Brasil, e assim eu ganhei uma grana. E ganhar uma grana também é puro axé! Como foi ele que também organizou o "Cansei", achei razoável participar. E participar é axé, inclusive.


Ana Maria Braga: Todos sabem que, em 2006, fiz campanha para um candidato. Usei meu programa para as mais variadas peças publicitárias. Como eu perco em audiência até para o "Chaves" (o do SBT), ninguém deu bola. Foi por isso que entrei nessa, agora.


Regina Duarte: Eu tenho medo.


Gazeta Milionária:O que vocês acham do Cansei?


Hebe: Gosto muito. Eu tô cansada. Olha aqui meu pé (Hebe mostra duas empadinhas esbugalhadas que ela jura serem seus pés)! Estou cansada! Cansei!


Ivete Sangalo: Cansei é axé! Cansei é Bahia! Cansei é Pelourinho! Cansei é carnaval! Cansei é o agito da galera! Tira o pé do chão!


Ana Maria Braga:Eu gosto. Estou também cansada. Ontem mesmo tive que subir dois lances de escada e precisei parar no meio do caminho para tomar um ar.
Regina Duarte:Eu tenho medo.


Revista NewRich:Vocês acham que a fama de vocês, ainda mais todas juntas, vai colaborar com o movimento? Vai dar certo a tática de fazer a rapaziada de bocó?


Hebe: Sim, claro. Eu ataco nas donas-de-casa. Tudo bem que meu público cativo já tem mais de 60 anos, mas mesmo assim eu consigo atingir uns dois ou três.


Ivete Sangalo: Eu sou a única realmente famosa aqui, né? (protestos gerais) Pô, é sério... Eu acho que o público jovem se identifica muito comigo. Vai ser ótimo fazer a cabeça dessa rapaziada. A lavagem cerebral tem que começar desde cedo, né? E viva a Bahia!


Ana Maria Braga: Eu tenho um programa diário na Globo e consigo ser a menos famosa de todas (ela recebe cafunés e carinhos diversos). Poxa, não é fácil. O "Chaves" ganha de mim! Eu perco do desenho do Pica-Pau! Até eu vejo o desenho do Pica-Pau! Mesmo assim, minhas três telespectadoras estão comigo!


Regina Duarte: Eu tenho medo.


Revista NegóciosEscusos:O que vocês estão ganhando com isso?


Hebe: Gostaria de ganhar mais uns anos de vida, mas aceitei minha parte em dinheiro, mesmo.


Ivete Sangalo:Eu acho que o importante é sambar, pular, mostrar a alegria do povo brasileiro e esse gingado maroto que cativa as multidões! E... Ah, quanto eu ganhei? Eu sou paga pela Philips do Brasil, que organiza o movimento.


Ana Maria Braga: Muita gente acha que eu quero ser a Hebe. Primeiro, por causa do envolvimento com escândalos diversos. Depois, por apoiar políticos corruptos. Agora, também por aceitar dinheiro. Eu faço tudo isso porque está no meu caráter, ok? Não imito a Hebe só por também levar uma grana.


Regina Duarte: Eu tenho medo.


Jornal da Philips Brasil:Vocês têm alguma mensagem para passar?


Hebe: Depois de "Vote em Maluf!", minha nova mensagem é "Cansei!"


Ivete Sangalo: Muito axé, muito nagô, muito ioruba, muito dinheiro da Philips e é isso aí. Cansei!


Ana Maria Braga: Eu estou indignada. Não dá para perceber por causa do botox. Cansei!
Regina Duarte: Eu tenho medo. Tenham medo!


Após a entrevista, servimos deliciosos canapés. Providenciamos, inclusive, uma criada para dar na boquinha de Regina Duarte, já que ela não consegue segurar guardanapos com a camisa-de-força. Mas Regina não comeu nada, pois tinha medo dos acepipes.



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