16/08/2007

A folha acha que você é imbecil



O texto abaixo publicado na folha de São Paulo é de autoria do colunista e psicanalista Francisco Daudt, o mesmo que em texto publicado um dia após o acidente com o avião da TAM acusou Lula pelo assassinato de duzentas pessoas.
O nível é tão baixo, tão medíocre que vale a pena ler, não para se informar melhor sobre masturbação, mas, principalmente permitir que o amigo leitor possa fazer uma analise sobre o perfil deste “psicanalista” de plantão da folha.
Com colunista com este nível a folha torna-se um forte concorrente da veja e ambos vão aos poucos se tornando publicações próprias para leitores medíocres e cansados.





MONOGAMIA E MASTURBAÇÃO


por Francisco Daudt da Folha

"Descobri que meu marido se masturba. Estamos casados há 26 anos e nossas relações sexuais são raras. Ele me trai com suas fantasias e estou muito decepcionada, para não dizer pior. Estou sempre aqui. Por que ele não procura uma mulher real como eu e tem que pensar em vagabundas? Devo pedir o divórcio?"
Não! É hora de alguém contar a você os fatos da vida. Seu marido criou seus filhos com você, tem sido companheiro, amigo, fiel a você (depois eu explico), provedor e carinhoso, como você me explicou na versão mais longa de sua carta. O que acontece é que ele é um homem, diferente e, por vezes, até antagonista de uma mulher na guerra dos sexos.
A vida sexual dos homens é, principalmente, a masturbação. É a saída que eles encontraram para a monogamia. A seleção natural construiu o homem para ter um harém, como continua acontecendo no Oriente Médio. Ismael, o sanguinário, imperador de Marrocos, teve 1.400 filhos com o seu - mas ele era riquíssimo. Se fosse uma mulher, teria no máximo 68 (de uma soviética do século 19, "especialista" em trigêmeos).
A monogamia é uma imposição política para não deixar os mais pobres sem mulher, mas os homens a absorvem com relutância biológica. A masturbação, além de expulsar espermatozóides inférteis, é o mais digno pilar da monogamia, é o que mantém seu marido próximo sem amargor. Deixe-o ter devaneios próprios. Você também não os tem?
Francisco Daudt é psicanalista e escreve quinzenalmente nesta coluna.

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