30/08/2007

O espetáculo do crescimento esta apenas começando


Publicado no blog do Alex Porto, http://www.aleporto.com.br/ a matéria que segue é um bom exemplo de como uma avaliação errada feita pelo setor empresarial pode atrapalhar o país em seu processo de crescimento.
O Alex não diz, mas a verdade é que o setor empresarial, formado em grande parte pela mesma elite e com o mesmo dna da turma do cansei, apostaram e perderam no desastre do governo Lula.
Essa gente é tão presunçosa que mesmo perdendo dinheiro preferiam acreditar que Lula era um incompetente e incapaz, vão pagar alto pelo erro, a industria nacional não se preparou para o espetáculo do crescimento e agora os estoques estão baixo de mais, a saída vai ser importar e muito para evitar a volta da inflação por excesso de demanda.


Lula avisou, agora não vale reclamar


Há quatro anos o presidente Lula anunciou o "espetáculo do crescimento" e depois avisou que "quem apostar contra o Brasil vai perder". Todos sabemos que o empresariado brasileiro, com algumas exceções, é como São Tomé. Desde 2004, a renda e o emprego vêm se recuperando fortemente, depois de uma década de queda, aliado a uma agressiva política de crédito. O resultado é que desde o segundo trimestre de 2006, os dados do comércio varejista, divulgados pelo IBGE, apontam crescimento "chinês". Boa parte dessa demanda tem sido atendida pelo forte aumento das importações, mas a indústria nacional parece que não estava preparada para surfar nessa onda. O jornal DCI, que tem o Luiz Antônio Magalhães do blog Entrelinhas como editor de Política, faz uma leitura atenta da pesquisa divulgada ontem pela Fundação Getúlio Vargas, que apontou otimismo recorde no setor. O presidente estava otimista há mais tempo. Com a queda nos estoques, fruto da falta de planejamento e de uma aposta errada no crescimento da demanda interna, o setor industrial acaba dando um tiro no pé. Passaram anos "chorando" para uma intervenção no câmbio e demoraram a investir. Mas antes tarde do que nunca, os investimentos estão crescendo fortemente, mas talvez não o suficiente para apagar uma luz amarela no Banco Central, que tem como obrigação avaliar a relação entre demanda e oferta. O dado concreto é que os estoques historicamente diminuem no segundo semestre. Se já estão baixos agora.


Estoque da indústria cai e alarma empresários / DCI -


O nível de estoque da indústria está em queda livre, num momento em que o setor se prepara para o período mais aquecido do ano: o aumento da produção para atender as encomendas do comércio para as festas de fim de ano. Esse quadro prevalece na grande maioria das empresas, mas é mais grave em dois setores de peso da economia: veículos e siderurgia. No caso dos carros, as montadoras calculam que o estoque (somando também as concessionárias) em julho era suficiente para atender o mercado por apenas 19 dias. Em junho, esse número era de 22 dias e a média do setor fica entre 25 e 30 dias, pelos dados da Anfavea. Os estoques preocupam também em relação ao aço. Embora o nível tenha apresentado melhora, a quantidade estocada em junho era suficiente apenas para 2,9 meses, em comparação a 3,3 meses em julho do ano passado. O nível de julho é igual ao de novembro do ano passado, período em que os estoques de aço costumam estar em baixa pelo aumento da demanda em conseqüência das compras para o Natal. As vendas de aço pelas distribuidoras cresceu em julho para 263,9 mil toneladas, em comparação às 208,4 mil toneladas de julho do ano passado. Sondagem realizada pela FGV mostrou que neste mês de agosto o número de empresários que consideram seus estoques insuficientes aumentou para 7%, em comparação aos 4% de agosto do ano passado. O levantamento com 1.095 empresas mostrou também que a porcentagem dos que avaliam seus estoques como excessivo despencou de 12% em agosto do ano passado para 6% neste mês. A FGV lembra que "esta é a primeira vez, desde abril de 1995, em que a proporção de empresas com estoques insuficientes supera a de empresas com estoques excessivos". A indústria está mantendo em agosto o ritmo de crescimento que de certa forma estabeleceu no segundo trimestre de 2007, que é um ritmo mais forte, quando houve aceleração da produção. Entre os segmentos que estão nessa situação o segmento de material de transportes, com a cadeia de montadoras e fabricantes de autopeças, metalurgia e alimentos. Ele considera que esse comportamento da indústria se deve principalmente à recuperação do mercado interno, "que está alavancando o crescimento do setor mais do que as exportações". Aloísio Campelo diz que a pesquisa comprovou um momento de aquecimento acentuado da atividade industrial: "Em nenhum quesito notamos qualquer sinal de pessimismo", disse . Se há um desequilíbrio de estoques, esse é do lado da insuficiência de estoques e não do excesso, um sinal de que, em setembro, a produção da indústria poderá vir com alguma melhora sobre agosto. O levantamento da FGV mostrou também que o nível de ocupação da capacidade produtiva da indústria chegou a 85,7% em agosto, em comparação aos 83,6% do mesmo mês do ano passado, alcançando, assim, o nível mais alto do período.

http://www.aleporto.com.br/

Governo amplia Bolsa Família e orçamento social sobe para R$ 16,5 bi em 2008


Deve ser muito difícil fazer oposição a um governo deste, Lula demonstrou hoje que não é só conversa a prioridade de seu governo aos mais pobres, nunca antes na historia deste país se aplicou tanto dinheiro em politicas sociais. A atitude de Lula hoje em ampliar os gastos com as politicas sociais para o próximo ano é merecedora de aplausos.



BRASÍLIA - O orçamento social do governo em 2008 será de R$ 16,5 bilhões. Durante a reunião ministerial de hoje, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva aprovou vários programas adicionais que devem consumir recursos além do previsto.A proposta original do Ministério do Planejamento destinava R$ 11,8 bilhões para a agenda social do governo no ano que vem, mas, com a apresentação de novos programas pelo ministro do Desenvolvimento Social e Combate a Fome, Patrus Ananias, será necessário um reforço de R$ 4,7 bilhões.De acordo com a assessoria do Palácio do Planalto, Lula tomou a decisão de ampliar os investimentos sociais nesta manhã, a tempo de encaixar a mudança na proposta do Orçamento Geral da União 2008, que deve ser encaminhada amanhã ao Congresso.


O Brasil tirou 5 milhões de pessoas da indigência em 15 anos e superou um dos "Objetivos do Milênio" da ONU, anunciou o governo. Na última pesquisa, em 2005, cerca de 4,2% dos brasileiros viviam em situação de extrema pobreza, segundo relatório oficial. Com o Bolsa Família, a meta é reduzir o esse número para 2,2% até o ano que vem.


Entre as novidades da agenda social que devem aumentar as despesas, o ministro citou mudanças no programa Bolsa Família. Além de benefício fixo, o Bolsa Família também paga um benefício suplementar para cada família que tem filhos de até 15 anos de idade, limitado a três filhos por família. A idéia do governo é ampliar a faixa etária de 15 para 17 anos para esse benefício adicional o que, segundo o ministro, estenderia o pagamento a outros 1,750 milhão de jovens.Segundo Patrus, a agenda social do governo está montada sob quatro eixos: redução das desigualdades; programas de apoio à juventude; direitos de cidadania, e integração cultural com programas sociais.

(Azelma Rodrigues Valor Online)

STF com a faca no pescoço


Um dos ministros que acabará de participar do “julgamento histórico do STF” como intitulou alguns órgãos de imprensa, desabafou ontem com um amigo por celular em um restaurante de Brasília. Por acidente estava próximo um repórter da folha de São Paulo. Os comentários do ministro são assustadores, prova o que todos os blogues e jornalistas sérios deste país vem reafirmando a tempo, estamos vivendo a ditadura da mídia.
Mesmo a mais alta corte de justiça do país, se dobrou a imprensa, são covardes, medrosos, parciais e hipócritas.
É vergonhoso, so mesmo de forma acidental para o país ter certeza de uma coisa visível a todo o momento, na ausência de uma oposição competente, a mídia se vestiu de partido político, o ante Lula e resolveu governar o país.
As declarações do ministro Lawandowski são reveladoras de um complô, armações e jogadas de bastidores, o STF esta agora sob suspeita, não tem mais moral para julgar este caso.
Leiam a matéria da folha e tire as conclusões.

"Tendência era amaciar para Dirceu", diz ministro do STF
Lewandowski afirma que "imprensa acuou o Supremo" no julgamento do mensalão
"Todo mundo votou com a faca no pescoço", declara o autor do único voto contra a imputação do crime de quadrilha ao petista


VERA MAGALHÃESDO PAINEL, EM BRASÍLIA

Em conversa telefônica na noite de anteontem, o ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), reclamou de suposta interferência da imprensa no resultado do julgamento que decidiu pela abertura de ação penal contra os 40 acusados de envolvimento no mensalão. "A imprensa acuou o Supremo", avaliou Lewandowski para um interlocutor de nome "Marcelo". "Todo mundo votou com a faca no pescoço." Ainda segundo ele, "a tendência era amaciar para o Dirceu".
Lewandowski foi o único a divergir do relator, Joaquim Barbosa, quanto à imputação do crime de formação de quadrilha para o ex-ministro da Casa Civil e deputado cassado José Dirceu, descrito na denúncia do procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, como o "chefe da organização criminosa" de 40 pessoas envolvidas de alguma forma no escândalo.
O telefonema de cerca de dez minutos, inteiramente testemunhado pela Folha, ocorreu por volta das 21h35. Lewandowski jantava, acompanhado, no recém-inaugurado Expand Wine Store by Piantella, na Asa Sul, em Brasília.
Apesar de ocupar uma mesa na parte interna do restaurante, o ministro preferiu falar ao celular caminhando pelo jardim externo, que fica na parte de trás do estabelecimento, onde existem algumas mesas -entre elas a ocupada pela repórter da Folha, a menos de cinco metros de Lewandowski.
A menção à imprensa se deve à divulgação na semana passada, pelo jornal "O Globo", do conteúdo de trocas de mensagens instantâneas pelo computador entre ministros do STF, sobretudo de uma conversa entre o próprio Lewandowski e a colega Cármen Lúcia.Nos diálogos, os dois partilhavam dúvidas e opiniões a respeito do julgamento, especulavam sobre o voto de colegas e aludiam a um suposto acordo envolvendo a aposentadoria do ex-ministro Sepúlveda Pertence e a nomeação -que veio a se confirmar- de Carlos Alberto Direito para seu lugar. Lewandowski chegou a relacionar o suposto acordo ao resultado do julgamento.
Ontem, na conversa de cerca de dez minutos com Marcelo, opinou que a decisão da Corte poderia ter sido diferente, não fosse a exposição dos diálogos. "Você não tenha dúvida", repetiu em seguidas ocasiões ao longo da conversa.
O fato de os 40 denunciados pelo procurador-geral terem virado réus da ação penal e o dilatado placar a favor do recebimento da denúncia em casos como o de Dirceu e de integrantes da cúpula do PT surpreenderam advogados de defesa e o governo. Na véspera do início dos trabalhos, os ministros tinham feito uma reunião para "trocar impressões" sobre o julgamento, inédito pelo número de denunciados e pela importância política do caso.
Em seu voto divergente no caso de Dirceu, Lewandowski disse que "não ficou suficientemente comprovada" a formação de quadrilha no que diz respeito ao ex-ministro. "Está se potencializando o cargo ocupado [por Dirceu] exatamente para se imputar a ele a formação de quadrilha", afirmou.
Enrique Ricardo Lewandowski, 58, foi o quinto ministro do STF nomeado por Lula, em fevereiro do ano passado, para o lugar de Carlos Velloso. Antes, era desembargador do Tribunal de Justiça de SP.
No geral, o ministro foi o que mais divergiu do voto de Barbosa: 12 ocasiões. Além de não acolher a denúncia contra Dirceu por formação de quadrilha, também se opôs ao enquadramento do deputado José Genoino nesse crime, no que foi acompanhado por Eros Grau.
No telefonema com Marcelo, ele deu a entender que poderia ter contrariado o relator em mais questões, não fosse a suposta pressão da mídia. Ao analisar o efeito da divulgação das conversas sobre o tribunal, disse que, para ele, não haveria maiores conseqüências: "Para mim não ficou tão mal, todo mundo sabe que eu sou independente". Ainda assim, logo em seguida deu a entender que, não fosse a divulgação dos diálogos, poderia ter divergido do relator em outros pontos: "Não tenha dúvida. Eu estava tinindo nos cascos".
Lewandowski fez ainda referência à nomeação de Carlos Alberto Direito, oficializada naquela manhã pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Negou ao interlocutor que fizesse parte de um grupo do STF contrário à escolha do ministro do Superior Tribunal de Justiça para a vaga de Pertence, como se depreende da conversa eletrônica entre ele e Cármen Lúcia. "Sou amigo do Direito. Todo mundo sabia que ele era o próximo. Tinha uma campanha aberta para ele."
Ainda em tom queixoso, gesticulando muito e passando várias vezes a mão livre pela vasta cabeleira branca enquanto falava ao celular, Lewandowski disse que a prática de trocar mensagens pelos computadores é corriqueira entre os ministros durante as sessões. "Todo mundo faz isso. Todo mundo brinca."
Já prestes a encerrar a conversa, o ministro, que ainda trajava o terno azul acinzentado e a gravata amarela usados horas antes, no último dia de sessão do mensalão, procurou resignar-se com a exposição inesperada e com o resultado do julgamento. "Paciência", disse, várias vezes. E ainda filosofou: "Acidentes acontecem. Eu poderia estar naquele avião da TAM".
Além dos trechos claramente identificados pela reportagem, a conversa teve outras considerações sobre o julgamento, cuja íntegra não pôde ser depreendida, uma vez que Lewandowski caminhou para um lado e para outro durante o telefonema.
Logo após desligar, ao voltar para o salão principal do restaurante, Lewandowski se deteve para cumprimentar um dos proprietários, o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, figura muito conhecida em Brasília e amigo de vários advogados e políticos -entre eles o próprio Dirceu, citado na conversa.
Lewandowski ficou pouco mais de uma hora no restaurante. A Expand Wine Store by Piantella é um misto de loja de vinhos, restaurante e bar localizada na quadra 403 Sul, no Plano Piloto. Pertence ao mesmo grupo de proprietários do Piantella, o mais tradicional restaurante da capital federal, ponto de encontro de políticos.
Só depois da conversa com Marcelo é que Lewandowski sentou-se e fez os pedidos: uma garrafa de vinho argentino Santa Júlia, R$ 49 segundo o cardápio, uma porção mista de queijos e outra de presunto, cada uma ao preço de R$ 35. No telão localizado às costas do ministro, eram exibidos DVDs musicais -um show do grupo Simply Red e uma apresentação da cantora Ana Carolina

29/08/2007

Leilão da Vale: o Manganês subtraído.


Além do "sumiço" das reservas de Ferro, houve também sumiço de manganês.Em 1995, a Vale do Rio Doce informou à SEC (Securities and Exchange Commission, órgão responsável pela fiscalização do mercado de ações norte-americano) que suas reservas de manganês eram de 65 milhões de toneladas.Na avaliação para privatizar, no ano seguinte, só declararam 26 milhões de toneladas.


39 milhões de toneladas a menos.


Sumiram 60% das reservas de manganês.Mas a sub-avaliação não parou por aí.O minério localizado dentro da mina (termo técnico "in situ") valia em média a US$ 0.5 por tonelada.Já o minério localizado na boca da mina (termo técnico "mine gate") valia US$ 20 por tonelada.Toda a reserva foi avaliada em US$ 0.5 por tonelada, ignorando completamente a parte do minério na boca da mina que valia 40 vezes mais.Quem avaliou a Vale foi Mineral Resources Development Inc. (MRDI) - subcontratada do consórcio liderado pela Merril Lynch e Bradesco.A Merril Lynch tinha ligações com um dos participantes do Leilão, a Anglo American,grupo que participou do leilão.

O Bradesco se tornou sócio na Vale após o Leilão, o que também compromete sua isenção.A relação de avaliadores e compradores é proibida.

Pelo claro conflito de interesses, onde os compradores tem interesse em comprar menor preço de avaliação possível.


PF PRENDE DE NOVO QUEM MELLO SOLTOU


A matéria postada abaixo, esta no blog de Paulo Henrique Amorim, é um do mais duros ataques já feitos até hoje a um ministro do supremo, eu particularmente nunca tinha lido algo tão contundente.
Estou publicando por que concordo no gênero e na altura. É muita coragem de PHA em botar o dedo na ferida, em particular em relação ao ministro Marco Aurélio de Mello.

Tive a oportunidade de assistir parte das seções transmitidas pela tv da justiça, foi assustador ver que os ministros que compõe a nossa corte maior são despreparados, fracos mesmo, donos de retóricas imbecilizadas, decepcionante. Um pais que tem uma corte desta natureza não pode mesmo esperar muito da nossa justiça.

A alguns meses atrás a nação ficou sabendo quanto custa comprar um voto de um destes ministro, acredito que nem todos estão nas prateleiras, mas este ministro em particular é sempre muito generoso com os criminosos do jogo do bicho.

Agora a federal teve que prender novamente os mesmos marginais que ele mandou libertar a alguns dias, revelador não é?


PF PRENDE DE NOVO QUEM MELLO SOLTOU

Paulo Henrique Amorim
Máximas e Mínimas 653
. A Polícia (Republicana) Federal teve trabalho em dobro e foi obrigada a prender de novo os bicheiros que a Operação Hurricane prendeu (
clique aqui).

. A P (R) F trabalhou em dobro e o contribuinte teve que pagar duas vezes pelo mesmo serviço.

. Os bicheiros do Rio tinham sido libertados pelo ministro Marco Aurélio de Mello, do STF, no mês passado.

. O STF, aliás, tem sido extremamente generoso com os presos que a P (R) F, o Ministério Público e a Justiça mandam prender.

(
Clique aqui para ver o que o Conversa Afiada já disse sobre essa generosidade: "Impunidade, teu outro nome é o Supremo", de 04 de agosto, quando o Ministro Marco Aurélio de Mello mandou soltar o Turcão, Aniz e o Capitão Guimarães, porque as provas não eram "robustas")

. No caso do bicheiro Turcão, por exemplo, o supremo juiz Mello disse a frase lapidar ao rejeitar uma decisão da juíza Ana Paula Vieira, do STJ, que tinha mandado prender Turcão: "A juíza havia dito que o acusado poderia voltar a práticas condenáveis, considerado o crime de quadrilha, e a corrupção nas formas ativa e passiva". No entanto, o ministro entendeu que "a possível infiltração no aparelho estatal diz respeito, até aqui, a fatos ainda em apuração, não se podendo cogitar da continuidade delitiva".

. Pois é, Ministro Mello, o sr. Turcão, tão bonzinho, voltou à atividade "delitiva", a delinqüir, segundo o entendimento da Justiça que o mandou prender hoje: dedicava-se à nobre atividade de "lavar dinheiro".

. Está o Ministro Mello preparado para ser juiz da Suprema Corte ?

. "A resposta é desenganadamente não".
Postado em:
http://conversa-afiada.ig.com.br/

Comprovada inexistência do Mensalão: só 6 deputados suspeitos foram denunciados.


Mais uma vez a Helena Sthephanowitz, através de seu blog, ajudou a colocar a verdade no lugar.

Nossa maior corte de justiça deu um show de covardia e subserviência, com medo de contrariar a grande mídia e seus patrões os ministros torgados fizeram um julgamento político, cumprindo o escripte que lhes cabia, mesmo sem provas como reconhece alguns deles.

Com a palavra os amigos do presidente Lula.


Comprovada inexistência do Mensalão: só 6 deputados suspeitos foram denunciados.

A imprensa está escondendo o fato da denúncia sobre compra de votos no Congresso pelo governo caiu por terra.

Dos 40 denunciados, há banqueiros, empresários, publicitários, diretores de empresas, de partidos, etc.

Mas o Procurador Geral da República só conseguiu encontrar evidências contra 12 deputados entre as 40 pessoas denunciadas.

Desses 12 deputados, 4 são do PT, então não há sentido em cobrarem para votar com o governo. O motivo de movimentarem dinheiro só pode ser outro. Os deputados dizem ser caixa-2 de campanha. O Procurador da República atribui a outros crimes. Ao fim do processo veremos quem está com a razão.

Outros 2 deputados eram do ex-PL, partido coligado, do vice-presidente, que também não faz sentido cobrarem para votar com o governo, porque participavam do governo com o Ministro dos Transportes.

Então sobraram só 6 deputados: 1 do PMDB, 3 do PP, e 2 do PTB (um deles Roberto Jefferson, que jura que "mensaleiros" são os outros).
Esses 6 deputados (ou 5, dependendo do gosto do freguês em contar ou não Roberto Jefferson), não dariam maioria ao governo na câmara em hipótese alguma.

Então essa tese do mensalão ficou completamente inviabilizada.

Na minha opinião, cada envolvido tinha acordos próprios com Marcos Valério, de natureza diferente. É provável que alguns nem sabiam do envolvimento de Marcos Valério com outros.

Em alguns casos é bem possível que fosse caixa-2 de campanha mesmo. Aliás foi o que alegou o ex-deputado Roberto Brandt, do PFL/Demo, que recebeu R$ 150 mil de Marcos Valério, dizendo ser dinheiro da Usiminas, doados através de caixa-2, e não compreendo como Brandt não consta da denúncia do Procurador da República).
Roberto Jefferson, velho conhecedor das maracutaias no meio político, apontou essas negociatas de Marcos Valério com diversas pessoas diferentes do meio político, e embrulhou tudo num pacote só, e deu o nome de mensalão. A imprensa adorou e adotou a tese, porque sendo uma coisa de um grupo, e não de pessoas dispersas, ficaria fácil culpar o governo Lula. Assim o método de jornalismo de Ali Kamel de "testar hipóteses" foi usado à exaustão com a hipótese do "mensalão".
Como mais cedo ou mais tarde a verdade prevalece, a denúncia final ficou reduzida à 6 deputados de 12. Isso desmente categoricamente o "teste da hipótese" do "mensalão".


Postado em: http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com/

28/08/2007

FHC é réu em ação que aponta o sumiço de 9,6 bilhões de toneladas de minério de ferro da Vale


Recebi do Rodrigo Carvalho o texto do Zé Augusto:

"Apenas um fato, entre vários, já justifica perante a justiça anular o processo de privatização:
O "sumiço" de 9,688 bilhões de toneladas em reservas de minério de ferro.
Em maio de 1995, a Vale informou oficialmente à Securities and Exchange Commission - SEC, órgão responsável pela fiscalização do mercado de ações norte-americano - que suas reservas de minério de ferro nas minas do Sistema Sul, todas localizadas em Minas Gerais, totalizavam 7,918 bilhões de toneladas.
No edital de venda da empresa (item 6.5.1), o Sistema Sul aparece com apenas 1,4 bilhão de toneladas, ou seja, 6,518 bilhões de toneladas a menos.
A Vale informou à SEC que as reservas minerais do complexo de Carajás, situado no Pará, eram de 4,970 bilhões de toneladas.
No edital, as reservas de Carajás foram estimadas em 1,8 bilhão de toneladas - 3,170 bilhões de toneladas a menos."

Se você quiser consultar a movimentação do processo acima no TRF1 clique no link:http://www.trf1.gov.br/Processos/ProcessosTRF/ctrf1proc/ctrf1proc.asp?proc=199939000073039

Notícias que a Globo não dá: protesto contra racismo na Ford da Bahia


Quando supostos analistas de nossa mídia me falam em "análise de conteúdo" eu bocejo.
Eles pegam um telejornal, analisam o conteúdo e formam sua opinião.
Tiram o telejornal do contexto, como se ele existisse no vácuo.
Análise de conteúdo, em minha modesta opinião, só dá para fazer comparando o conteúdo do telejornal com as notícias mais importantes daquele dia.
Lembram-se de quando o Jornal Nacional dedicou mais de cinco minutos ao nascimento da filha da Xuxa?
Quais foram as notícias que, por isso, ficaram de fora do JN daquele dia?
Crio, a partir de agora, esta seção fixa:
As notícias que a Globo não dá.
Mas vale mandar exemplos, também, das notícias que a Record, a Band e a TV Cultura não dão.
Vocês vão ficar estarrecidos quando se derem conta da "filtragem" de notícias que acontece, de acordo com os interesses políticos e econômicos das emissoras - que, é bom lembrar, são concessões públicas - e da visão classe média-Zona Sul dos que se acham acima da lei, dos códigos de ética e do compromisso do Jornalismo com o interesse público.
Essa notícia, por exemplo, não valeu nem um segundo sequer do Bom Dia Brasil:
"27 DE AGOSTO DE 2007 - 17h24
Gerente da Ford-BA ofende negros e nordestinos e é demitido
Depois de ofender os metalúrgicos da Ford Camaçari, com xingamentos e frases preconceituosas contra negros e nordestinos, o gerente do prédio de montagem Gilberto Albuquerque, contratado da Ford há 23 anos, foi demitido por justa causa pela direção da empresa, após a paralisação de 1,5 mil funcionários da planta, que protestaram contra os atos na quinta-feira (23).
Segundo relato dos trabalhadores, Albuquerque tentou 'premiar', na quinta-feira, um dos setores da montagem, considerado por ele como o mais sujo da empresa, com um pequeno porco de cerâmica envolto em caixa de acrílico, deixando o objeto exposto sobre um armário. Indignado com a tentativa de humilhação, um dirigente sindical questionou o gerente sobre sua atitude e ouviu deste expressões como 'filho da p...' e 'vá tomar...'. Além disso, Albuquerque proferiu frases preconceituosas contra nordestinos e negros, o que gerou a revolta dos metalúrgicos.
Em reação imediata, os diretores sindicais, juntamente com os trabalhadores que testemunharam a agressão, interromperam suas atividades. Só voltariam após a retratação do gerente. Em instantes, a paralisação se estendeu por toda a montagem final. A fábrica só voltou a funcionar quando Albuquerque, natural de São Paulo, pediu desculpas publicamente ao diretor ofendido e aos trabalhadores da empresa em geral. Mas isso não impediu sua demissão.
Agora, a Federação dos Trabalhadores na Indústria Metalúrgica (Fetim-BA) entrará com uma ação na Justiça por assédio moral e danos morais contra Albuquerque e a Ford Bahia.
Paralisação
Os trabalhadores das indústrias metalúrgicas da Região Metropolitana de Salvador paralisaram mais três empresas hoje, evidenciando o descontentamento da categoria com a falta de flexibilidade dos patrões na mesa de negociações. Os cerca de 20 mil empregados do setor encontram-se em data base.
As máquinas estão paradas na Thyssen Krupp e na Jardim, ambas fornecedoras de auto-peças para a Ford Bahia, e na ABB, que faz serviços de manutenção para a montadora – todas em Camaçari. Sem esses produtos, a linha de montagem da Ford conseqüentemente deixará de funcionar ainda hoje, o que deve ocorrer no período da tarde.
Na semana passada, seguindo orientação da Federação dos Metalúrgicos da Bahia (Fetim), os trabalhadores paralisaram, também por 24 horas, as cerca de 30 empresas do Complexo Ford. Os funcionários da Caraíba Metais, em Dias D´Ávila, também cruzaram os braços.
Os metalúrgicos reivindicam aumento real, a concessão de cestas básicas , mais segurança no ambiente de trabalho e a ampliação dos benefícios sociais. Na próxima terça-feira acontece mais uma rodada de negociações na DRT (Delegacia Regional do Trabalho) de Salvador, às 10 horas.
De Salvador,Isaac Jorge

Blog do Mello: Se a Abril nada deve, qual é o problema de uma CPI?


Deu no Blog do Mello:


"Parodiando Cazuza: - Abril, qual é o teu negócio? O nome do teu sócio?
Não posso cometer contra a Veja e o Grupo Abril - que a produz - aquilo que critico neles.
Acho apenas que quem não tem Nada a esconder - que é o título de um mini-editorial da Veja desta semana - não deveria estrilar tanto contra a criação da CPI da TVA.
Ainda mais em seu tratando da Veja, que sempre defendeu CPIs contra o governo Lula, sob qualquer pretexto.
Também não vou afirmar aqui que a Veja mente quando afirma no editorial que tudo foi aprovado, quando não, dona Veja, não foi aprovado não.
A Anatel solicitou à Telefônica que a companhia refizesse o acordo de acionistas para eliminar a possibilidade de poder de veto da empresa nas decisões da operadora em São Paulo.
E por que a Anatel fez essa solicitação? Por que há suspeitas da utilização de laranjas no negócio. Semelhantes àquela em que o senador Renan Calheiros apareceu sentado, em capa recente da Veja.
A preocupação do Grupo Abril com a criação da CPI é tão grande que ele está jogando pesado, não apenas em cima dos parlamentares, mas dos outros grandes grupos de comunicação. No mini-editorial, a Abril gasta 25% do texto para mostrar negócios semelhantes dos outros:
Em 2005, a Portugal Telecom adquiriu participação no Grupo Folha, dono do jornal Folha de S.Paulo e do provedor de acesso à internet UOL. Em 2004, a Globopar - controladora da Net - associou-se à mexicana Telmex (proprietária da Embratel e da Claro), passando a ela parte do controle da Net. A associação da TVA com a Telefônica é análoga àquela entre NET e Telmex. Ambas foram autorizadas pela Anatel.
Será essa a versão do grupo Abril para a famosa frase de Sérgio Porto "Ou se restaura a moralidade, ou locupletemo-nos todos"?
Como curiosidade, vale ressaltar que o Estadão - único dos grandes que não se meteu nesse tipo de negócios - é também, entre eles, o que faz a cobertura mais imparcial do caso.
Simples coincidência?"
Leia mais aqui:
http://blogdomello.blogspot.com/
Leia aqui o dossiê da Novae sobre a revista Veja:
http://www.novae.inf.br/site/modules.php?name=Conteudo&pid=330

Construção civil agora avança para o interior


A crescente oferta de crédito era o ingrediente que faltava para começar a se desenhar um novo mapa do setor imobiliário. Antes focadas nas capitais de São Paulo e Rio de Janeiro, construtoras e incorporadoras aliaram o impulso do crédito ao apetite pela expansão e agora migram para cidades de porte médio, onde sobram terrenos. A interiorização da riqueza produzida no País - que cada vez mais espalha-se para além do eixo Rio-SP - também contribuiu para o movimento, trazendo mais compradores para os novos imóveis.


'A construção civil está seguindo outras indústrias que se concentravam no Sudeste e agora se espalham pelo Brasil todo, gerando renda e melhora no padrão de consumo', diz a presidente para a América Latina e Central da consultoria Cushman & Wakefield, Celina Antunes. Centro-Oeste, Norte e o interior de São Paulo são algumas das regiões que têm despertado a cobiça das empresas.


'A renda e o tamanho da população estão crescendo e ganhando um perfil cada vez mais parecido com o da capital', diz o diretor. De fato, o surgimento e a transferência de indústrias da capital para o interior, além do boom da produção da cana em terras paulistas, têm inflado a renda local. Segundo projeção da MB Associados, no ano passado o Produto Interno Bruto (PIB) da região totalizou US$ 135,9 bilhões. O valor é, por exemplo, 12% maior que o do PIB chileno, de US$ 121 bilhões. 'Há um público adormecido no interior'. Um exemplo do 'despertar' desse público pôde ser visto em Jundiaí, onde um empreendimento com 150 casas de médio padrão teve 80% das unidades vendidas em pouco mais de quatro meses.


A pulverização dos investimentos das construtoras não está restrita às terras paulistas. Em praças mais distantes, grandes empresas do setor imobiliário buscam parcerias com construtoras locais para fazer lançamentos. Na Região Norte, Manaus desponta como o paraíso para as companhias do setor.


Leia a matéria completa no site do Estado de S. Paulo

A OAB cansada de D'Urso


Era 27 de agosto de 1980. Sede da OAB nacional, à tarde, após o almoço. O então presidente da entidade Seabra Fagundes, junto ao presidente da Seccional São Paulo, insistiam na identificação de agentes e ex-agentes dos serviços de segurança suspeitos do atentado sofrido pelo jurista Dalmo Dallari - seqüestrado e agredido em 02 de julho de 1980, em São Paulo - que terminou arquivado.

Na ante-sala de Seabra Fagundes, a secretária com 40 anos de serviço seguia sua rotina. Naquele momento separava a correspondência. Ao abrir um envelope grande, eclodiu uma forte explosão. Era uma carta bomba. Dona Lyda Monteiro da Silva não resistira aos ferimentos e faleceu, vítima daquele atentado terrorista de grupos de extrema direita, inconformados com a abertura democrática.

No mesmo dia outra carta bomba explodiu no gabinete do vereador da cidade do Rio de Janeiro Antônio Carlos de Carvalho, mutilando gravemente seu assessor de 63 anos e causando ferimentos mais leves em outras pessoas.

Antes disso vários atentados houveram, sem vítimas:

Em 1980:* 18/01 – desativada bomba no Hotel Everest, no Rio, onde estava hospedado Leonel Brizola.
* 27/01 – bomba explode na quadra da Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro, no Rio, durante comício do PMDB.
* 26/04 – show 1º de maio – 1980 – bomba explode em uma loja do Rio que vendia ingressos para o show.
* 30/04 – em Brasília, Rio, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Belém e São Paulo, bancas de jornal começam a ser atacadas, numa ação que durou até setembro.
* 23/05 – bomba destrói a redação do jornal ‘Em Tempo’, em Belo Horizonte.
* 29/05 – bomba explode na sede da Convergência Socialista, no Rio de Janeiro.
* 30/05 – explodem duas bombas na sede do jornal ‘Hora do Povo’, no Rio de Janeiro.
* 27/06 – bomba danifica a sede da Casa do Jornalista, em Belo Horizonte.* 11/08 – bomba é encontrada em Santa Teresa, no Rio de Janeiro, num local conhecido por Chororó. Em São Paulo, localizada uma bomba no Tuca, horas antes da realização de um ato público.
* 12/08 – bomba fere a estudante Rosane Mendes e mais dez estudantes na cantina do Colégio Social da Bahia, em Salvador.
* 27/08 – no Rio, explode bomba-carta enviada ao jornal ‘Tribuna Operária’. Outra bomba-carta é enviada à sede da OAB, no Rio, e na explosão morre a secretária da ordem, Lyda Monteiro. Ainda nesta data explode outra bomba-carta, desta vez no prédio da Câmara Municipal do Rio, mutilando o assessor José Ribamar de Freitas.

E depois disso a escalada terrorista de direita continuou:

· 04/09 – desarmada bomba no Largo da Lapa, no Rio.
· * 08/09 – explode bomba-relógio na garagem do prédio do Banco do Estado do Rio Grande do Sul, em Viamão.
· * 12/09 – duas bombas em São Paulo: uma fere duas pessoas em um bar em Pinheiros e a outra danifica automóveis no pátio da 2ª Cia. De Policiamento de Trânsito no Tucuruvi.
· * 14/09 – bomba explode no prédio da Receita Federal em Niterói.
· * 14/11 – três bombas explodem em dois supermercados do Rio.
· * 18/11 – bomba explode e danifica a Livraria Jinkings em Belém.
· * 08/12 – o carro do filho do deputado Jinkings é destruído por uma bomba incendiária em Belém.
·
1981:
* 05/01 – outro atentado a bomba em supermercado do Rio.
* 07/01 – na Cidade Universitária, no Rio, uma bomba explode em ônibus a serviço da Petrobrás.
* 16/01 – bomba danifica relógio público instalado no Humaitá, no Rio.
* 02/02 – é encontrada, antes de explodir, bomba colocada no aeroporto de Brasília.
* 26/03 – atentado às oficinas do jornal ‘Tribuna da Imprensa’, no Rio.
* 31/03 – bomba explode no posto do INPS, em Niterói.
* 02/04 – atentado a bomba na residência do deputado Marcelo Cerqueira, no Rio.
* 03/04 – parcialmente destruída, com a explosão de uma bomba, a Gráfica Americana, no Rio.
* 28/04 – o grupo Falange Pátria Nova destrói, com bombas, bancas de jornais de Belém.” (Dickson M. Grael)

Só pararam com o famoso atentado do Riocentro, ocorrido na noite de 30 de abril de 1981, véspera do Dia do Trabalhador.

Felizmente esses episódios fazem parte do passado. A redemocratização tornou-se irreversível, e finalmente em 2002, um governo popular chegou à presidência.

Lembro desses episódios, porque a OAB teve papel relevante na luta pela redemocratização e pela constituinte que veio a acontecer em 86, sendo promulgada em 88.

Nesse contexto, fica extremamente difícil entender o papel do presidente da OAB-SP, Luiz Flávio Borges D’Urso, ao prestar-se a servir um movimento como o CANSEI. Tudo bem que ele tenha ambições políticas e seja ligadíssimo aos DEMO-tucanos. Tudo bem que ele queira atender aos interesses de seus amigos José Serra, Kassab e Alckmin.

Mas esse movimento CANSEI, ao se fazer ôco de idéias e de princípios (de propósito, para desembocar facilmente em um "fora Lula"), acabou por promover o levante de gente entusiasta daqueles atentados de 1980 / 1981. Basta visitar as páginas do Orkut desse pessoal para constatar.

Além disso, o Brasil ainda tem enormes desafios a vencer. D'Urso, se quisesse, poderia engajar-se em apoios à reforma do judiciário que impedisse infindáveis recursos que levam a impunidade.

Poderia empenhar-se por leis que obrigasse à transparência no orçamento (inclusive do poder judiciário), à abertura de arquivos ao público.

Lutar por controles que impeçam advogados de traficantes associarem-se ao tráfico, lutar por teleconferência em audiência de presos perigosos. E tantas causas nobres, em vez de um movimento oportunista, elitista e anti-popular como esse CANSEI. O Brasil agradeceria. A memória de Dona Lyda Monteiro também.

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