31/07/2007

A pesquisa Datafolha


Segue para nossos leitores internautas artigo assinado por Luis Nassif em seu blog (http://luisnassif.blig.ig.com.br/). Nassif destrói a teoria de Merval Pareira (o globo), que entre outros da grande mídia tentam “explicar” a recente pesquisa do Datafolha que mais uma vez revelou a inabalável popularidade de Lula.

Em linhas gerais, os articulistas da grande mídia vêm desde a reeleição de Lula, tentando dividir o Brasil em dois, o sul desenvolvido econômica e culturalmente contra o nordeste atrasado, os ricos bem informados contra o pobre analfa, a classe alta e média independente contra os dependentes da bolsa família e por ai vai por linhas tortuosas, tentam assim fazer os leitores crer que Lula é eleito por um tipo inferior de brasileiro, o brasileiro pobre, analfa e nordestino.

Veja o que diz Nassif.

A pesquisa Datafolha


Em sua coluna de hoje em “O Globo”, Merval Pereira avança em conclusões sobre a pesquisa Datafolha. Insiste em atribuir a manutenção da popularidade de Lula ao Bolsa Família, confirmando o que diz nosso Weden, sobre a dificuldade da mídia em identificar essa nova classe média.
Segundo a pesquisa, quanto mais baixa a renda, maior a aprovação a Lula. Merval conclui que: “Se o pessimismo com o Lula e seu governo só faz crescer entre os de maior instrução e maior renda, não se trata apenas de uma contraposição entre ricos e pobres, mas sim entre os que têm visão crítica mais aguçada, não embaçada por programas assistencialistas”.
O que ele faz é uma comparação entre a maior aprovação (nas classes de renda mais baixa) e a menor (nas classes de renda mais elevadas). É um sofisma. Se se for analisar cada faixa, per si, os dados não indicam desaprovação maciça nem nas classes de renda mais alta.
As opiniões vêm divididas em três faixas: ruim/péssimo, regular, e boa/ótimo. O primeiro grupo obviamente desaprova totalmente o governo; o último aprova. O do meio não aprova, mas não considera o governo responsável pelas desgraças do mundo.
Quando se pega o extrato maior de renda (quem ganha mais de 10 salários mínimos), há um equilíbrio entre 32% de bom/ótimo, 32% de ruim/péssimo e 36% de regular. Rigorosamente empatado.

Mas no segmento de 5 a 10 SMs (não beneficiários da Bolsa Família), o índice de bom/ótimo é 20 pontos maior do que de ruim/péssimo (39 a 19). Isso é classe média.
Se se levar em conta o conceito de Merval - de que os 11,2% de universitários têm senso crítico mais apurado que os demais -, se verá que, nessa faixa, o índice bom/ótimo fica 9 pontos acima do ruim/péssimo (33 a 24). Como é que ficamos?
Comparando com extratos de renda, vê-se aí um maior percentual de pessoas com nível superior e com faixa de renda inferior – clara demonstração de falta de oportunidades no mercado de trabalho. Mesmo assim, a aprovação a Lula é maior do que a desaprovação. Na faixa dos que tem curso médio (dificilmente beneficiários do Bolsa Família), a aprovação a Lula supera em 30 pontos a desaprovação (44 a 14).
O que isso tudo comprova?
1. De fato, há uma empatia total entre Lula e as classes de menor renda e menor instrução.
2. Essa empatia não está diretamente ligada aos beneficiários do Bolsa Família. Pode-se concluir, talvez, que a Bolsa Família tenha deixado, mesmo entre os não beneficiários, a sensação de preocupação social do governo. Mas é mais provável que o carisma da Lula faça a diferença.
3. Há aprovação à Lula também entre as pessoas de maior escolaridade. Há equilíbrio entre as de maior renda. Ou seja, até no segmento mais exposto à cobertura da mídia, os que condenam taxativamente Lula representam apenas 1/3 do universo pesquisado. E entre os de nível superior (mais propensos a serem consumidores de jornais) a aprovação a Lula é maior do que a desaprovação.
4. A aprovação à Lula, entre os mais escolarizados, pode significar uma visão crítica que vai além das explicações de Merval. Talvez nem considerem o governo bom, mas apenas melhor do que as alternativas apresentadas.


http://luisnassif.blig.ig.com.br/

Os ovos podres das elites do "Cansei"

Cansei de ver a elite brasileir bater e matar nossos indios, negros, mulheres, gays e nunca serem punidos. Cansei de ver a midia fazer campanha contra a democracia e contra Lula.


Comentário do Blog – Jacarandá : O comportamento dos jovens filhos da elite carioca, confirmam tudo que se fala e se ler sobre nossas elites. Jogar ovos podres em prostitutas e gays é a mesma coisa que agredir uma empregada domestica ou colar fogo em índio, é a mesma cultura o mesmo comportamento e os mesmos jovens, são todos marginais “bem criados e bem educados”.


Veja abaixo o filme postado no Youtube com o titulo “ovos 2”
José Bonifácio Filho, o Boninho, diretor do prostíbulo global BBB (Big Brother Brasil) confessou ao jornal EXTRA que gosta de atirar ovos podres nas pessoas que passam nas ruas e que "já acertei muitos ovos em muitas vagabundas em São Paulo".
Um vídeo com as declarações de Boninho e outras cabeças coroadas das elites do País, dentre eles Leonel Brizola Neto (deve ser um equívoco, falo do nome, não do neto, o avô era decente, não andava em companhia de globais), e a "socialite Narcisa Tamborindeguy, está no Youtube, com o título de "Ovos 2".
A turma, quase todos, faz parte do movimento CANSEI. Boninho é um dos diretores mais importantes da GLOBO e a reação da rede foi partir para cima do jornal e não dos pobres e infelizes atiradores de ovos, vítimas do tédio e que comete, em essência, o mesmo crime que os estudantes do condomínio fechado que agrediram e roubaram uma trabalhadora na Barra da Tijuca.
Todos vestem DASLU, adoram bolsas da Louis Vuiton, freqüentam colunas sociais e contribuem para obras de caridade do tipo "CRIANÇA ESPERANÇA", aquela que permite à GLOBO mostrar meia dúzia de "empreendimentos caritativos", descontando uma nota grossa do imposto de renda e permitindo faturamento sólido e tranqüilo, em nome da livre iniciativa, às empresas de telefonia fixa e celular do Brasil.
Já Lula, é semi-analfabeto, não tem um dedo, fala um monte de "bobagens" e ainda inventou esse negócio de "bolsa família" para que as pessoas famintas possam comer. Diminuiu a diferença entre pobres e ricos nos seus quase cinco anos de governo, apesar de muitas besteiras, essas sem aspas.
Esse tipo de gente não tolera isso. Como é que o "coronel" vai controlar o eleitor se não puder mantê-lo faminto, analfabeto e assim dócil e servil?
As declarações de Boninho são revoltantes, mas são o retrato das elites brasileiras. Não prestam. A GLOBO é o principal porta voz dessa gente. Vende o mundo da ilusão e da fantasia em seus programas, o mundo de mentira no JORNAL NACIONAL e ainda se dá ao luxo de exibir seu prostíbulo uma vez por ano em canal aberto e com direito a voiaeurismo 24 horas por dia em canal fechado.
Numa das passeatas do CANSEI, média de 200 pessoas por capital, além evidente dos empregados convocados debaixo de ameaças, dos carregadores de liteiras das "dondocas enfadadas", um cartaz "somos a elite que presta". O reconhecimento implícito que não prestam ou que pelo menos existem as que não prestam mesmo. Prestam menos.
O ser cada vez mais transformado em mercadoria dessa gente. De Boninhos da vida. A socialite Narcisa Tamborindeguy, filha de empresário e de uma ex-deputada, afirmou que às vezes joga "rosas". Isso quando está na fase light. Nas fases críticas do tédio e da afirmação de que é elite e pode tudo impunemente, joga ovos, baldes d’água e vai por aí afora.
Um dos "atletas", no esporte cheira/cheira, disse que um dia jogou uma vassoura para levar as bruxas de sua casa.
É o modelo que a GLOBO vende.
E a Polícia? Falo do Rio, onde o fato aconteceu e de São Paulo.
Ocupa o Morro do Alemão, mata traficantes e inocentes. Pega uma grana por baixo do pano. É denunciada no exterior por violência e corrupção e a turma que consome continua tranqüila, impávida e atirando ovos podres em pessoas que passam e que chamam de "vagabundas".
Segundo a receita de Boninho é só injetar éter nos ovos que em três dias ficam podres e em condições de serem atirados nas/nos vagabundas/os.
Devem se achar mais civilizados que Nero que soltava os leões na arena do Coliseu e deve ser por isso, associação, que o partido da ditadura militar chamava-se ARENA. Hoje dividiu-se em PSDB, DEMOCRATAS, PTB, a turma que CANSOU.
O vídeo é um repulsivo exemplo do caráter dos caras que formam a opinião no País na telinha nossa de cada dia.
Não vai demorar a aparecer alguém para dizer que isso é apenas brincadeira de criança e coisa sem maior importância.
Como os caras que agrediram a moça na Barra e "meu filho é um estudante não pode estar preso no meio dessa gente que é criminosa". Pode não. Tem que ser em jaula, Isso é animalesco, não é humano.
Laerte BragaVeja os vídeos aqui

Presidente "Cara-de-pau" da Philips do Brasil


Luiz Carlos Azenha comentou em seu blog:


Alguém precisa avisar ao presidente da Philips (do Brasil?) que não existe movimento social apolítico.


Toda manifestação é política.


Um movimento sem proposta não é um movimento.


O presidente da Philips é um dos idealizadores do movimento sem causa, o Cansei!
Se a primeira manifestação do movimento Cansei será no cemitério de Congonhas, o Paulo Zottolo precisa explicar qual é o motivo de ter escolhido o lugar.


É para se manifestar contra a pista, contra os pilotos, contra a TAM, contra a Airbus ou contra o governo Lula?


Ora, se o movimento não é a favor de nada, nem contra nada, não faz sentido existir.
O Paulo Zottolo diz que "os ricos não são menos brasileiros que pobres".Isso a gente já sabe há cinco séculos.


A gente também sabe que os ricos se acham MAIS brasileiros que os pobres.E, na prática, são mais brasileiros que os pobres.


Isso é um fato.


Basta descobrir quem ganha mais ações na Justiça: o Zé Pereira ou a Philips do Brasil?
Basta descobrir quem pena mais com a falta de transporte público: a Gilmara Cerqueira ou o Paulo Zottolo?


Se o movimento Cansei é de fato apartidário e quer de fato prestar um serviço à maioria dos brasileiros, deveria fazer uma manifestação de repúdio à falta de ônibus em Taboão da Serra.


O Paulo Zottolo acha que a gente é idiota.


Ele pergunta: "Ou será que quanto mais pobre eu for mais brasileiro eu sou?".
Resposta: "É lógico que não, estúpido. Quanto mais pobre você for, menos brasileiro você é".


"Não estou aqui para derrubar o governo", diz o presidente da Philips (do Brasil?).
Pretensioso o doutor.


Ele acha mesmo que poderia derrubar o governo?
Ele quer APENAS "derrubar esses conceitos de direita-esquerda, pobre-rico, de elite branca, de elite de Campos do Jordão, de movimento Oscar Freire".


Entendi: o doutor Paulo Zottolo quer, de uma penada só, acabar com a política.E depois reclama que nós é que queremos cercear o direito dele de se manifestar.


Seus direitos nunca foram cerceados no Brasil, doutor.


Nunca houve no Brasil um só golpe político dos pobres contra os ricos.


Já houve vários movimentos "apolíticos" em que os ricos usaram os pobres como massa de manobra para atingir seus objetivos.


Ou o doutor Zottolo faltou à aula de História?


O Instituto Brasileiro Ação Democrática (IBAD) e o Instituto de Pesquisa e Estudos Sociais (IPES), que tramaram o golpe de 1964, também eram "apartidários" na superfície e contavam com o apoio da mídia golpista, de agências de publicidade e de empresas multinacionais.


Todos se diziam "imparciais", todos se diziam "cerceados", todos tinham "medo".


"Medo" alimentado pelo terror tocado pela mídia "imparcial", inclusive com notícias fabricadas - uma delas, que saiu no Globo, dava conta de planos para a implantação de um gabinete comunista no Brasil.


O doutor Paulo Zottolo deveria pedir ao governador José Serra que, por decreto, acabasse com a concentração de renda no Brasil, além de derrubar os preços da Oscar Freire e promover excursões populares a Campos do Jordão.


Francamente, como é que o doutor Paulo Zottolo chegou à presidência da Philips (do Brasil?) com esse tipo de visão da sociedade brasileira?


Alguém diga a ele, por favor, que o Brasil tem a maior concentração de renda do mundo e que não vai ser um movimento "apolítico" que vai acabar com isso.


Alguém explique a ele que a falta de educação, de saúde, de dentes, de emprego e de transporte público do brasileiro estão diretamente relacionadas a essa concentração de renda.


Alguém, por favor, peça a ele para inventar um motivo para o Movimento sem Causa.


Francamente, cansei da Philips.


Meu movimento será individual e politizado.


Não compro mais produtos da Philips.


Peço aos talentosos blogueiros do SIVUCA que produzam um símbolo para minha campanha de boicote à Philips.


A partir de agora aqui em casa só entram produtos da Sony e da Toshiba.Vou jogar fora uma TV meia-boca da Philips que estava encostada aqui em casa.


Philips, go home!Onde é o home da Philips?


Sei lá.


Só sei que não quero viver no mesmo mundo "imaginário" do doutor Paulo Zottolo, que nunca fez compras na Oscar Freire.Duvido que tenha sido por falta de dinheiro.

Medalhistas do Pan agradecem a Lula e criticam vaias


Atletas dos Jogos Pan-americanos lavaram a alma do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta sexta-feira. Vaiado na cerimônia de abertura do evento há três semanas, nesta tarde ele recebeu somente palmas e elogios no Palácio do Planalto. Medalhistas brasileiros criticaram duramente o comportamento da platéia que hostilizou o presidente no Rio de Janeiro. Alguns chegaram a dizer que o público "perdeu a esportiva" ao agredir o mandatário.


"Aquilo foi ridículo. Ele tinha mesmo é de ser aplaudido. O Lula não colocou só um dedo no PAN, ele colocou as duas mãos. Se não fosse ele, esses Jogos não teriam se realizado", disse Franck Caldeira, maratonista ganhador do ouro.

A última sexta-feira 13 foi carregada para o presidente. No estádio Maracanã, ele foi vaiado por seis vezes e acabou não cumprindo o tradicional protocolo: declarar abertos os Jogos.

"As pessoas que estavam lá não eram esportistas. Lula fez muito pelo esporte. Muitos atletas vieram de projetos sociais do governo. O povo brasileiro ainda não está acostumado com a festa do esporte. Aquelas vaias deveriam ser retribuídas com aplausos", afirmou Rebecca Gusmão, ganhadora de duas medalhas de ouro.

Fã incondicional de esportes, o presidente ficou abalado com a recepção e não voltou mais ao local das competições, na capital carioca. Lula acabou se empolgando com as declarações dos esportistas: atacou os críticos que reclamaram dos altos investimentos do governo federal no Pan e prometeu que, nas próximas décadas, o país se transformará numa "potência olímpica".
Prometeu também que trabalhará como um caixeiro-viajante convencendo outros países a apoiarem o nome do Brasil para sediar a Olimpíada de 2016. À vontade com a platéia, o presidente elogiou o uniforme da delegação brasileira, posou para as câmeras com os jogadores e fotografou com uma medalha de ouro que um dos atletas pendurou em seu pescoço. E ainda fez piada com seus problemas físicos, arrancando risos do público, quando elogiava o nadador Thiago Pereira, que conquistou 6 medalhas de ouro nessa edição do Pan: "Não consigo dar cinco braçadas na piscina por causa da minha bursite."

[Comentário do blog do Alexandre Porto] Homenagem mais do que justa para os atletas e para o presidente Lula. O governo do presidente Lula será certamente lembrado como o que mais fez pelo esporte na nossa história. Além dos investimentos no Pan e Para-Pan, da ordem de 1,85 bilhões de Reais, nesses quatro anos e meio já foram criados programas de desenvolvimento do esporte escolar e de competição. Ontem mesmo assinou a regulamentação da nova Lei de Incentivo ao Esporte que foi sancionada em dezembro de 2006. Nesses quatro anos foram sancionadas a Bolsa Atleta, que investe em novos talentos; a Timemania, que cria uma loteria para sanear os clubes brasileiros; e o Segundo Tempo entre outros. Isso sem falar na lei Agnelo-Piva criada pelo então deputado Agnelo Queiroz. Como comentamos em um post anterior, esperamos que agora o novo secretário de Alto Rendimento do Ministério dos Esportes, Djan Madruga, consiga aproveitar de forma adequada todos os equipamentos criados para os Jogos Pan-Americanos.

postado em: http://www.aleporto.com.br/index.php





Cenário industrial é o melhor em 20 anos, segundo FGV


Folha de S. Paulo 01/08 - O nível da demanda interna da indústria de transformação (com ajuste sazonal) é o maior em mais de 20 anos, segundo sondagem realizada pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O volume maior de encomendas no mercado interno fez o Índice de Confiança da Indústria (ICI), calculado pela entidade, atingir o maior nível da série histórica, iniciada em abril de 1995, com ou sem ajuste sazonal.

O resultado mostra que a indústria inicia o terceiro trimestre aquecida e deve contratar mais nos próximos meses. Em julho, o ICI (dado dessazonalizado) ficou em 121,7 -altas de 15,8% em relação a 2006 e de 2,9% sobre junho. Com o ajuste, o índice ficou em 123,4, superando julho de 2004, quando atingiu 121,2. Por confiança, entende-se o grau de satisfação do empresário com a situação atual combinado com o otimismo em relação ao futuro. O Índice da Situação Atual foi o que mais puxou o ICI. Com ajuste sazonal, ele é o maior desde 1995, com 130,1.

A previsão é que a indústria passe a contratar nos próximos meses, segundo o coordenador de sondagens conjunturais do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV, Aloisio Campelo. "A indústria estava produzindo mais, mas não estava contratando", destaca. Em julho, 32% das 1.018 empresas ouvidas pela pesquisa disseram que pretendem aumentar o quadro de pessoal, enquanto 7% planejam reduzi-lo. No mesmo mês de 2006, as expectativas eram de 28% e 13%, respectivamente. Material de transporte e metalurgia são os gêneros com maior expectativa de contratação. A previsão para o aumento de produção no terceiro trimestre também foi maior, com alta de 6,7% ante julho de 2006.

Comentário do blog - A nota acima publicada na folha no ultimo dia primeiro, confirma o que o brasileiro sente em seu dia a dia, o país esta melhor, estar crescendo e mais que isso esta distribuindo renda.

É verdade que o governo Lula, como qualquer outro governo tem erros e falhas, é indiscutível, mas também é verdade que este é o governo que mais acerta, que mais tenta e que enfrenta de frente os grandes problemas nacionais.


O mais importante, no entanto é que o crescimento esta só começo, vem muito mais por ai como informa o estudo da FGV.

Cansadinhos

Segue abaixo uma serie excelente de cartuns, postados em diversos blogs Brasil a fora, representam muito bem a forma como a opinião publica esta vendo o milionário movimento “cansei”.










Produção industrial cresce 4,8% no semestre, diz IBGE


Da Redação

Em São Paulo

A produção industrial brasileira cresceu 4,8% no primeiro semestre, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


Em junho, a alta foi de 1,2% em relação a maio. Foi o nono aumento consecutivo nesse tipo de comparação. Já estão excluídos fatores sazonais (interferências específicas de determinados períodos do ano).


Diante de junho do ano passado, houve elevação de 6,6%, a mais expressiva desde dezembro de 2004 (8,3%), segundo o IBGE.


Nos últimos 12 meses, o acréscimo de produção foi de 3,9%, maior do que aquele apurado nos 12 meses imediatamente anteriores (3,3%).


Entre maio e junho, 18 dos 23 setores de produção pesquisados apresentaram elevação. As maiores altas foram de produtos farmacêuticos (6,7%), refino de petróleo e produção de álcool (3,6%), celulose e papel (3,4%), produtos de metal (3,4%), metalurgia básica (1,7%) e veículos automotores (1,2%).


Em sentido inverso, as maiores quedas foram de fumo (-5,7%), bebidas (-1%) e alimentos (-0,7%).


Frente a junho de 2006, dos 27 ramos investigados, 22 apuraram expansão na produção. Máquinas e equipamentos ampliaram-se 20,6% e se mantevirem como o "maior impacto positivo na formação da taxa global", registrou o IBGE.


Na seqüência, aparecem veículos automotores (12,9%), outros produtos químicos (10,8%), extrativa (8,5%) e metalurgia básica (7,6%).


No segundo trimestre de 2007, a atividade industrial avançou 5,8%, ritmo mais acelerado do que o do primeiro trimestre (3,8%), os dois respeitando o confronto com igual período do calendário passado.


No acumulado janeiro-junho em relação ao intervalo correspondente do exercício anterior, 20 das 27 atividades anotaram incremento na produção, "com a maior contribuição positiva vindo de máquinas e equipamentos (17,5%), onde se observou aumento em aproximadamente 80% dos 81 produtos acompanhados", ressaltou o IBGE.



http://noticias.uol.com.br/economia/ultnot/2007/08/03/ult4294u735.jhtm

O Canto do Golpe



A mensagem do e-mail reproduzido abaixo tem sido distribuída pelo movimento “cansei”, organizado por milionários paulista.


Veja que o tom e o nível de ódio expressado na convocação demonstra uma vontade das elites paulistas de irem para o pau contra o governo Lula.


Será que no momento que os trabalhadores, os pequenos agricultores, empresários, entidades populares e o povo em geral for para a rua exigir o terceiro mandato para Lula as elites vão chamar de golpe?


Ou não seria um golpe querer agora derrubar um presidente a foi reeleito de forma democrática a menos de um ano, com mais de sessenta por cento de apoio?
A nossa resposta deve ser o terceiro mandato de Lula, pela via legal, aprovado pelo congresso e tri-reeleito pelo povo.


Golpismo por e-mail

A mensagem abaixo está sendo distribuída por e-mail entre a turma do movimento "Cansei" e, como não poderia deixar de ser, acabou vazando internet afora. Como se pode ver baixo, trata-se mesmo um ato apolítico, apartidário e sem pretensões golpistas... Como tudo na vida tem um lado positivo, discos do Fagner à parte, é possível que a agressividade da direita acabe levando o governo Lula um pouco mais à esquerda, abandonando alguns dogmas neoliberais que permeiam a política econômica em vigor, permitindo assim que a economia cresça ainda mais...

Abaixo, o e-mail que circula na web convocando a passeata.


-----Mensagem original-----
De: Daísy Ribeiro [mailto:vlivre@uol.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 2 de agosto de 2007 16:13
Para: teresinha; Graça Leão; ULLA; Vilma Borges;
Assunto: PASSEATA FORA LULA - 04 DE AGOSTO - A PARTIR DAS 14H
Repassando... Leiam até o fim :
GENTE VAMOS NOS UNIR,FAZER ALGO PELO NOSSO PAIS, REPASSEM ESTAMENSAGEM NOS MERECEMOS DIAS MELHORES E FORA lula CRETINO.PASSEATA FORA LULA - 04 DE AGOSTO - A PARTIR DAS 14HFora LULA!!!
Dia 4 de agosto às 14hs...
locais:
São Paulo - .......Concentração na Av. Paulista (c/ Pamplona)
Rio de Janeiro - .Concentração na Cinelândia
Vitória - .............Concentração na Praça do Papa (Em frente aoPalácio do Café)
Brasília -............Aeroporto JK
Curitiba -...........Concentração na Rua XV, em frente àPraçaOsório
Belém - ..............Praça do CAN
Porto Alegre -.....Aeroporto Salgado Filho.
> >> > Enfim sinais de uma sociedade
organizada!!!!!!!!!
Ø >Por muito
Ø
> > menos o Collor "dançou"....chegou a vez do Lula!!!!!! FORA!!!!!> > Quem não puder ou não quiser ir, já faz bastante repassando a mensagem.....> > Lula diz que Brasil vive o melhor momento desde a República...> > Se você não concorda com isso, compareça na Paulistano dia 04 de Agosto.
> > NUNCA NA HISTÓRIA DESSE PAÍS houve tanta corrupção,> > incompetência, covardia, cinismos e falta de respeito com todosos brasileiros. Até o fim do mandato, muito mais desgraças podem acontecer.> > NÃO VAMOS DEIXAR o Brasil na mão de um ''governante'' que> > não vê, não ouve, não fala, e principalmente: NÃO FAZ.
> > Já está mais do que na hora Lula: RELAXA E VAZA!
> > PASSEATA FORA LULA
> > 04 DE AGOSTO – SÁBADO
> > A PARTIR DAS 14H
> > AVENIDA PAULISTA COM PAMPLONA




http://www.blogentrelinhas.blogspot.com/

Sobre Waldir e Jobin


Tenho entre outros o meu amigo Rildo Mota e minha esposa Dada, como exemplo de fãs incondicionais de Waldir Pires, líder admirável, político da velha estipe de homens sérios e moralmente inatingível, Waldir, foi uma das mais visíveis vitimas da ditadura, tornou-se vitima de novo, vitima deste Brasil dos tempo que a mídia tem partido, é parte do jogo político e não agente de noticias isento e imparcial como deveria. Waldir é um tipo de político que ficou como um peixe fora do aquário, seu perfil sua índole e sua lógica não são mais destes tempos.
Em um ministério que tem Mal Educado Jobim, não cabe um Waldir.


A nota abixo foi publicada no blog do Mino Carta.



Alegríssimos

Os militares estão alegríssimos com a nomeação de Nelson Jobim para o ministro da Defesa, com a certeza de que este, ao contrário de Waldir Pires, não vai peitá-los. Na Argentina e no Chile, os fardados pagaram caro por sua participação da ditadura. Pinochet acabou como sabemos e há generais portenhos da época ainda vivos e presos. Aqui, nada, e ainda nos apresentamos como democracia. O ex-ministro Pires era um osso duro de roer, bastava-lhe, para irritar-se, que a milicalha chamasse de revolução a tragédia que não passou de golpe. Declaro, alto e bom som, como editorial do Estadão, que cansei, sim, cansei deste medo que o paisano experimenta ao se defrontar com uma farda. Talvez baste um sargento para causar pavor. Não fosse suficiente a presença de outras figuras discutíveis no ministério de Lula, Nelson Jobim contribui para deslustrar a idéia inicial, de que teríamos enfim um governo voltado, em primeiro lugar, para os interesses da maioria.
enviada por mino

Antonioni e Bergman


A elegante nota abaixo, escrita pelo sempre elegante Mino Carta, me encheu de saudades e recordações juvenis, assim como Mino, Bergman me marcou muito mais que Antonioni, em particular o extraordinário Morangos Silvestres, que assisti no velho cinema de artes da Bahia, na biblioteca dos Barris em Salvador.



Se me permitem a observação, Bergman marcou-me muito mais que Antonioni. Que, diga-se, conheci no Festival de Saint Vincent em 1957, convescote cinematográfico menor, que fui cobrir como repórter. Ele tinha 44 anos e eu 23. Pareceu-me tímido e, ao mesmo tempo, muito cortês e nem um pouco exibido. Mas até então só dirigira um filme de sucesso de critica, de publico nem tanto, Il Grido, com Steve Cochrane, belo ator hollywoodiano falecido ainda jovem. Os demais filmes de Antonioni não atingiram a zona situada entre os miolos e a alma. L’Avventura, La Notte, Il Deserto Rosso, Blow Up, Zabriskie Point. Sempre os percebi como obra de um engenheiro (de fato, era formado em engenharia) que virou esteta do silêncio. Ao assistir alguns, peguei no sono. Bergman não. Não direi que todos os filmes dele mexeram profundamente comigo, mas vários figuram na minha lista dos melhores, sobretudo dois: Morangos Silvestres e O Sétimo Selo. Outro filme de Bergman assisti no Festival de Veneza de 1959, também ali era repórter, O Rosto. Perdeu o Leão de Ouro para La Grande Guerra, de Monicelli, e para Il Generale Della Rovere, de Rossellini, que dividiram o prêmio. Não me queixaria, porém, se ganhasse Bergman. Um grande, no meu entendimento, um poeta da inquietação humana, da vida e da morte, da problemática relação entre o homem e a natureza. Da ausência de Deus, ou da omissão.


enviada por mino

OS RICOS DE FHC


Paulo Henrique Amorim

. O Farol de Alexandria é membro do conselho editorial da “Americas Quarterly” (http://www.americasquarterly.org/Pages/About.htm).

. E nessa condição fez importante pronunciamento, ontem, em São Paulo, para uma platéia de empresários.

. O Farol de Alexandria disse que “as brechas entre ricos e pobres não devem ser aumentadas na política”.

. Referia-se, evidentemente, ao Presidente Lula, que, segundo FHC, “aumenta as brechas entre ricos e pobres”.

. Vamos dar uma olhada em quem comanda a “Americas Quarterly”, da Americas Society, tradicional think tank americano ligado à família Rockeffeler.

. Não confundir com o Council on Foreign Relations, que fica num prédio em frente, na região nobre da Park Avenue, em Nova York.

. O Council é muito mais importante do ponto de vista político e acadêmico.

. Na Americas Society, David Rockefeller é o Chairman Honorário. É herdeiro da família que fundou o Chase Manhattan Bank e a Esso.

. Bill Rhodes é o Chairman. Rhodes é do Citibank e negociou a dívida externa brasileira, do lado do Citibank, é claro.

. Susan Segal é quem toca a Americas Society. Antes de exercer essa função, trabalhou nos bancos JP Morgan e Chemical/Chase, onde teve participação ativa nas negociações das dívidas dos países do Terceiro Mundo. Ela participou da negociação das dívidas do Chile e das Filipinas.

. No mundo encantado de Rockefeller, Rhodes e Segal não existe brecha entre ricos e pobres – de preferência, não existem pobres.

. O Farol conhece bem esse eleitorado.

postado por: http://conversa-afiada.ig.com.br/

"Se alguns quiserem brincar com a democracia, eles sabem que ninguém neste país sabe colocar mais gente nas ruas do que eu. Eles sabem. Portanto, se alguém acha que, com estupidez, vai atrapalhar que a gente faça neste País o que precisa ser feito, pode tirar o cavalo da chuva, porque não conheço um deles que tenha uma biografia que lhe permita sequer falar em democracia neste País, e eu conheço muitos deles...".

Presidente
Luiz Inácio Lula da Silva

A INVENÇÃO DA CRISE


O texto abaixo escrito pela filosofa Marilene Chauí, tem sido considerado um dos melhores textos de desconstrução do movimento golpista orquestrado pela grande mídia nacional.

Mais incrível ainda quando lido agora, após as constatações indicadas pela leitura dos dados da caixa preta, que destruiu a tese culpabilidade do governo pela morte de duzentas pessoas.



por: Marilena Chauí


Era o fim da tarde.


Estava num hotel-fazenda com meus netos e resolvemos ver jogos do PAN-2007.
Liguei a televisão e “caí” num canal que exibia um incêndio de imensas proporções enquanto a voz de um locutor dizia: “o governo matou 200 pessoas!”.
Fiquei estarrecida e minha primeira reação foi típica de sul-americana dos anos 1960: “Meu Deus! É como o La Moneda e Allende! Lula deve estar cercado no Palácio do Planalto, há um golpe de Estado e já houve 200 mortes! Que vamos fazer?”.
Mas enquanto meu pensamento tomava essa direção, a imagem na tela mudou.
Apareceu um locutor que bradava: “Mais um crime do apagão aéreo! O avião da TAM não tinha condições para pousar em Congonhas porque a pista não está pronta e porque não há espaço para manobra! Mais um crime do governo!”.
Só então compreendi que se tratava de um acidente aéreo e que o locutor responsabilizava o governo pelo acontecimento.
Fiquei ainda mais perplexa: como o locutor sabia qual a causa do acidente, se esta só é conhecida depois da abertura da caixa preta do avião?
Enquanto me fazia esta pergunta e angustiada desejava saber o que havia ocorrido, pensando no desespero dos passageiros e de suas famílias, o locutor, por algum motivo, mudou a locução: surgiram expressões como “parece que”, “pode ser que”, “quando se souber o que aconteceu”.
E eu me disse: mas se é assim, como ele pôde dizer, há alguns segundos, que o governo cometeu o crime de assassinar 200 pessoas?
Mudei de canal. E a situação se repetia em todos os canais: primeiro, a afirmação peremptória de que se tratava de mais um episódio da crise do apagão aéreo; a seguir, que se tratava de mais uma calamidade produzida pelo governo Lula; em seguida, que não se sabia se a causa do acidente havia sido a pista molhada ou uma falha do avião.
Pessoas eram entrevistadas para dizer (of course) o que sentiam. Autoridades de todo tipo eram trazidas à tela para explicar porque Lula era responsável pelo acidente. ETC.
Mas de todo o aparato espetacular de exploração da tragédia e de absoluto silêncio sobre a empresa aérea, que conta em seu passivo com mais de 10 acidentes entre 1996 e 2007 (incluindo o que matou o próprio dono da empresa!), o que me deixou paralisada foi o instante inicial do “noticiário”, quando vi a primeira imagem e ouvi a primeira fala, isto é, a presença da guerra civil e do golpe de Estado.
A desaparição da imagem do incêndio e a mudança das falas nos dias seguintes não alteraram minha primeira impressão: a grande mídia foi montando, primeiro, um cenário de guerra e, depois, de golpe de Estado.
E, em certos casos, a atitude chega ao ridículo, estabelecendo relações entre o acidente da TAM, o governo Lula, Marx, Lênin e Stálin, mais o Muro de Berlim!!!
1) Que papel desempenhou a mídia brasileira – especialmente a televisão – na “crise aérea”?
Meu relato já lhe dá uma idéia do que penso. O que mais impressiona é a velocidade com que a mídia determinou as causas do acidente, apontou responsáveis e definiu soluções urgentes e drásticas!
Mas acho que vale a pena lembrar o essencial: desde o governo FHC, há o projeto de privatizar a INFRAERO e o acidente da GOL, mais a atitude compreensível de auto-proteção assumida pelos controladores aéreos foi o estopim para iniciar uma campanha focalizando a incompetência governamental, de maneira a transformar numa verdade de fato e de direito a necessidade da privatização.
É disso que se trata no plano dos interesses econômicos.
No plano político, a invenção da crise aérea simplesmente é mais um episódio do fato da mídia e certos setores oposicionistas não admitirem a legitimidade da reeleição de Lula, vista como ofensa pessoal à competência técnica e política da auto-denominada elite brasileira.
É bom a gente não esquecer de uma afirmação paradigmática da mídia e desses setores oposicionistas no dia seguinte às eleições: “o povo votou contra a opinião pública”. Eu acho essa afirmação o mais perfeito auto-retrato da mídia brasileira!
Do ponto de vista da operação midiática propriamente dita, é interessante observar que a mídia:
a) não dá às greves dos funcionários do INSS a mesma relevância que recebem as ações dos controladores aéreos, embora os efeitos sobre as vidas humanas sejam muito mais graves no primeiro caso do que no segundo. Mas pobre trabalhador nasceu para sofrer e morrer, não é? Já a classe média e a elite... bem, é diferente, não? A dedicação quase religiosa da mídia com os atrasos de aviões chega a ser comovente...
b) noticiou o acidente da TAM dando explicações como se fossem favas contadas sobre as causas do acontecimento antes que qualquer informação segura pudesse ser transmitida à população. Primeiro, atribuiu o acidente à pista de Congonhas e à Infraero; depois aos excessos da malha aérea, responsabilizando a ANAC; em seguida, depois de haver deixado bem marcada a responsabilidade do governo, levantou suspeitas sobre o piloto (novato, desconhecia o AIRBUS, errou na velocidade de pouso, etc.); passou como gato sobre brasas acerca da responsabilidade da TAM; fez afirmações sobre a extensão da pista principal de Congonhas como insuficiente, deixando de lado, por exemplo, que a de Santos Dumont e Pampulha são menos extensas;
c) estabeleceu ligações entre o acidente da GOL e o da TAM e de ambos com a posição dos controladores aéreos, da ANAC e da INFRAERO, levando a população a identificar fatos diferentes e sem ligação entre si, criando o sentimento de pânico, insegurança, cólera e indignação contra o governo Lula. Esses sentimentos foram aumentados com a foto de Marco Aurélio Garcia e a repetição descontextualizada de frases de Guido Mântega, Marta Suplicy e Lula;
d) definiu uma cronologia para a crise aérea dando-lhe um começo no acidente da GOL, quando se sabe que há mais de 15 anos o setor aéreo vem tendo problemas variados; em suma, produziu uma cronologia que faz coincidir os problemas do setor e o governo Lula;
e) vem deixando em silêncio a péssima atuação da TAM, que conta em seu passivo com mais de 10 acidentes, desde 1996, três deles ocorridos em Congonhas e um deles em Paris – e não dá para dizer que as condições áreas da França são inadequadas! A supervisão dos aparelhos é feita em menos de 15 minutos; defeitos são considerados sem gravidade e a decolagem autorizada, resultando em retornos quase imediatos ao ponto de partida; os pilotos voam mais tempo do que o recomendado; a rotatividade da mão de obra é intensa; a carga excede o peso permitido (consta que o AIRBUS acidentado estava com excesso de combustível por haver enchido os tanques acima do recomendado porque o combustível é mais barato em Porto Alegre!); etc.
f) não dá (e sobretudo não deu nos primeiros dias) nenhuma atenção ao fato de que Congonhas, entre 1986 e 1994, só fazia ponte-aérea e, sem mais essa nem aquela, desde 1995 passou a fazer até operações internacionais. Por que será? Que aconteceu a partir de 1995?
g) não dá (e sobretudo não deu nos primeiros dias) nenhuma atenção ao fato de que, desde os anos 1980, a exploração imobiliária (ou o eterno poder das construtoras) verticalizou gigantesca e criminosamente Moema, Indianópolis, Campo Belo e Jabaquara. Quando Erundina foi prefeita, lembro-me da grande quantidade de edifícios projetados para esses bairros e cuja construção foi proibida ou embargada, mas que subiram aos céus sem problema a partir de 1993. Por que? Qual a responsabilidade da Prefeitura e da Câmara Municipal?
2) Como a sra. avalia a reação do Governo Lula à atuação da mídia nesse episódio?
Fraca e decepcionante, como no caso do mensalão. Demorou para se manifestar. Quando o fez, se colocou na defensiva.O que teria sido politicamente eficaz e adequado?
Já na primeira hora, entrar em rede nacional de rádio e televisão e expor à população o ocorrido, as providências tomadas e a necessidade de aguardar informações seguras.
Todos os dias, no chamado “horário nobre”, entrar em rede nacional de rádio e televisão, expondo as ações do dia não só no tocante ao acidente, mas também com relação às questões aéreas nacionais, além de apresentar novos fatos e novas informações, desmentindo informações incorretas e alertando a população sobre isso.
Mobilizar os parlamentares e o PT para uma ação nacional de informação, esclarecimento e refutação imediata de notícias incorretas.
3) Em “Leituras da Crise”, a sra. discute a tentativa do impeachment do Presidente na chamada “crise do mensalão”. A sra. vê sinais de uma nova tentativa de impeachment?
Sim. Como eu disse acima, a mídia e setores da oposição política ainda estão inconformados com a reeleição de Lula e farão durante o segundo mandato o que fizeram durante o primeiro, isto é, a tentativa contínua de um golpe de Estado.
Tentaram desestabilizar o governo usando como arma as ações da Polícia Federal e do Ministério Público e, depois, com o caso Renan (aliás, o governador Requião foi o único que teve a presença de espírito e a coragem política para indagar porque não houve uma CPI contra o presidente FHC, cuja história privada, durante a presidência, se assemelhou muito à de Renan Calheiros).
Como nenhuma das duas tentativas funcionou, esperou-se que a “crise aérea” fizesse o serviço. Como isso não vai acontecer, vamos ver qual vai ser a próxima tentativa, pois isso vai ser assim durante quatro anos.
4) No fim de “Simulacro e Poder” a sra. diz: “... essa ideologia opera com a figura do especialista. Os meios de comunicação não só se alimentam dessa figura, mas não cessam de instituí-la como sujeito da comunicação... Ideologicamente... o poder da comunicação de massa não é igual ou semelhante ao da antiga ideologia burguesa, que realizava uma inculcação de valores e idéias. Dizendo-nos o que devemos pensar, sentir, falar e fazer, (a comunicação de massa) afirma que nada sabemos e seu poder se realiza como intimidação social e cultural... O que torna possível essa intimidação e a eficácia da operação dos especialista...é...a presença cotidiana...em todas as esferas da nossa existência ... essa capacidade é a competência suprema, a forma máxima de poder: o de criar realidade. Esse poder é ainda maior (igualando-se ao divino) quando, graças a instrumentos técnico-cientificos, essa realidade é virtual ou a virtualidade é real...” Qual a relação entre esse trecho de “Simulacro e Poder” e o que se passa hoje?
Antes de me referir à questão do virtual, gostaria de enfatizar a figura do especialista competente, isto é, daquele é supostamente portador de um saber que os demais não possuem e que lhe dá o direito e o poder de mandar, comandar, impor suas idéias e valores e dirigir as consciências e ações dos demais.
Como vivemos na chamada “sociedade do conhecimento”, isto é, uma sociedade na qual a ciência e a técnica se tornaram forças produtivas do capital e na qual a posse de conhecimentos ou de informações determina a quantidade e extensão de poder, o especialista tem um poder de intimidação social porque aparece como aquele que possui o conhecimento verdadeiro, enquanto os demais são ignorantes e incompetentes.
Do ponto de vista da democracia, essa situação exige o trabalho incessante dos movimentos sociais e populares para afirmar sua competência social e política, reivindicar e defender direitos que assegurem sua validade como cidadãos e como seres humanos, que não podem ser invalidados pela ideologia da competência tecno-científica. E é essa suposta competência que aparece com toda força na produção do virtual.
Em “Simulacro e poder” eu me refiro ao virtual produzido pelos novos meios tecnológicos de informação e comunicação, que substituem o espaço e o tempo reais – isto é, da percepção, da vivência individual e coletiva, da geografia e da história – por um espaço e um tempo reduzidos a um única dimensão; o espaço virtual só possui a dimensão do “aqui” (não há o distante e o próximo, o invisível, a diferença) e o tempo virtual só possui a dimensão do “agora” (não há o antes e o depois, o passado e o futuro, o escoamento e o fluxo temporais).
Ora, as experiências de espaço e tempo são determinantes de noções como identidade e alteridade, subjetividade e objetividade, causalidade, necessidade, liberdade, finalidade, acaso, contingência, desejo, virtude, vício, etc.
Isso significa que as categorias de que dispomos para pensar o mundo deixam de ser operantes quando passamos para o plano do virtual e este substitui a realidade por algo outro, ou uma “realidade” outra, produzida exclusivamente por meios tecnológicos.
Como se trata da produção de uma “realidade”, trata-se de um ato de criação, que outrora as religiões atribuíam ao divino e a filosofia atribuía à natureza. Os meios de informação e comunicação julgam ter tomado o lugar dos deuses e da natureza e por isso são onipotentes – ou melhor, acreditam-se onipotentes.
Penso que a mídia absorve esse aspecto metafísico das novas tecnologias, o transforma em ideologia e se coloca a si mesma como poder criador de realidade: o mundo é o que está na tela da televisão, do computador ou do celular.
A “crise aérea” a partir da encenação espetacularizada da tragédia do acidente do avião da TAM é um caso exemplar de criação de “realidade”.
Mas essa onipotência da mídia tem sido contestada socialmente, politicamente e artisticamente: o que se passa hoje no Iraque, a revolta dos jovens franceses de origem africana e oriental, o fracasso do golpe contra Chavez, na Venezuela, a “crise do mensalão” e a “crise aérea”, no Brasil, um livro como “O apanhador de pipas” ou um filme como “Filhos da Esperança” são bons exemplos da contestação dessa onipotência midiática fundada na tecnologia do virtual."
Publicado em Primeiro de agosto de 2007

OAB do Rio critica o movimento golpista da OAB de São Paulo


"1 DE AGOSTO DE 2007 - 17h41


OAB-RJ diz que movimento "Cansei" é golpismo paulista


"O Cansei é um movimento de fundo golpista, estreito e que só conta com a participação de setores e personalidades das classes sociais mais abastadas do estado de São Paulo".


A afirmação é da OAB do Rio de Janeiro, que publicou nota declarando que não considera o Movimento Cívico pelo Direito dos Brasileiros, vulgo Cansei, como de caráter nacional. "Tanto no ponto de vista das Seccionais da OAB quanto do ponto de vista das demais entidades que estão participando. É, na verdade, um movimento estritamente paulista", diz a entidade fluminense.


O movimento tem a assinatura da OAB paulista, mas é articulado pelo apresentador João Dória Júnior, conhecido pelas boas relações com o PIB nacional, Sérgio Gordilho, presidente da agência África, e representantes da Fiesp, poderosa entidade dos barões da indústria paulista, segundo a entidade. A intenção do grupo é "sensibilizar" os brasileiros a pararem durante um minuto, às 13 horas do dia 17 de agosto, quando o acidente com o avião da TAM completará 30 dias.


O movimento se diz apartidário. Mas, o governo não tem a mesma interpretação. O Palácio do Planalto, que conta com o apoio de diversos movimentos sociais, já prepara uma reação.


A OAB do Rio diz que também cobra das autoridades investigações sobre o acidente. "No entanto, não aceita que essa tragédia seja utilizada de forma golpista das classes mais abastardas de São Paulo. A OAB do Rio de Janeiro cobra a regularização dos serviços do sistema aéreo brasileiro", diz a nota.


Segundo a seccional, uma das soluções para o problema aéreo é a instalação de Juizados Especiais nos aeroportos. A idéia foi aceita pelo presidente da OAB, Cezar Britto.


"É importante ressaltar em relação a esse movimento paulista que até mesmo setores conservadores, esclarecidos, têm criticado a forma como essa tragédia da TAM vem sendo instrumentalizada por determinados setores. A OAB do Rio de Janeiro lembra que, em determinados momentos da vida nacional, a extrema direita já se assanhou, como agora está se assanhando novamente, e que isso não fez bem ao país", completa o comunicado.


Segundo Luiz Flávio Borges D'Urso, presidente da OAB-SP, "não se trata de um ato político, mas de uma manifestação cívica de cidadania e de amor ao Brasil".


O ex-governador de São Paulo, Cláudio Lembo (DEM), afirmou ironicamente que a iniciativa é liderada "por um segmento da elite branca. Deve ter começado em Campos do Jordão"."


Meu comentário:


Eu tenho uma amiga de classe média que participa do movimento, mas eu diria que ela é massa de manobra.


Só agora descobriu que o grande líder "popular" do Cansei é um dandy.


Eu acho que deveríamos juntar no mesmo quarteirão o pessoal do Cansei e o pessoal do MST.


Vamos decidir esse troço na queda de braço.


Dória Júnior vs. João Pedro Stédile.


Eu quero ver a elite branca - e golpista - fungando.

A Marcha


Estamos às vésperas do retorno da Marcha da Família, com Deus e pela Liberdade. Agora passa a se chamar Movimento Cívico pelo Direito dos Brasileiros. Trata-se de uma fórmula mais elaborada, mais complexa, mas os objetivos são os mesmos. O movimento foi lançado pela OAB de São Paulo, e conta com o respaldo de figuras importantes da Fiesp e da Associação Comercial paulista, e com a divulgação de televisões e rádios, por ora não melhor especificadas. A idéia inicial faísca no escritório de João Dória Jr., o Iconoclasta Mor, aquele que destruiu a pauladas o monumento dedicado a Cláudio Abramo, o grande jornalista, em uma pracinha do Jardim Europa. Ali desceu o Espírito Santo, e iluminou os primeiros carbonários da grana, unidos em torno do slogan: Cansei. Uma campanha publicitária, oferecida de graça por Nizan Guanaes, gênio da propaganda nativa de inolvidável extração tucana, mais badalado entre nós do que George Clooney no resto do mundo, insistirá em peças destinadas a expor o pensamento dos graúdos envolvidos: “cansei do caos aéreo”, “cansei de bala perdida”, “cansei de pagar tantos impostos”. É do conhecimento até do mundo mineral a quem esses valentes senhores atribuem a culpa por os males que denunciam: nem é ao governo como um todo, e sim ao Lula, invasor bárbaro de uma área reservada aos doutores. Mas o presidente da OAB paulista, certo D’Urso, diz que o movimento não tem conotação política.


Enquanto isso, às sorrelfas, o pessoal pede instruções aos mestres. Alguns ligam para Fernando Henrique Cardoso, outros para José Serra. São os derradeiros retoques da tucanização da elite brasileira, a mesma que sentou-se em cima de um tesouro chamado Brasil e só cuidou de predá-lo, com os resultados conhecidos. Incompetência generalizada, recorde mundial em má distribuição de renda, baixo crescimento, educação e saúde descuradas até o limite do crime, miséria da maioria etc. etc.

Acorda Lula, chama o teu povo.


enviada por mino



Você sabia que está pagando o imposto de renda da Rede Globo ?


Quando a Rede Globo diz que a campanha Criança Esperança não gera lucro, é mentira. Porque, no mês de abril do ano seguinte, ela (TV Globo) entrega a declaração do imposto de renda da empresa com o seguinte desconto: Doação feita à Unicef no valor de (aqui vem o valor arrecadado no Criança Esperança).Ou seja, a Rede Globo desconta pelo menos 20 milhões do imposto de renda graças aos ingênuos que fazem as doações ao Criança Esperança.

Você não pode colocar no seu imposto de renda que doou 7, 15, 30 ou mais reais para o Criança Esperança. Sabe por que você não pode ? Porque Criança Esperança é uma "marca" somente e não é uma entidade beneficente. Entretanto, a doação feita com o seu dinheiro diretamente para o Unicef é aceita pela Receita, porque a UNICEF é uma organização internacional beneficente. Não houve crime nenhum aí. Tudo bem. Mas saiba que você doou à Rede Globo um dinheiro que realmente foi entregue à Unicef, porém ele é apresentado a Receita Federal como doação da Rede Globo e não sua.

"Quem acha que pode me vencer na rua, pode tirar o cavalo da chuva, porque de rua eu entendo", afirmou Lula.


“Os que estão vaiando deveriam estar aplaudindo porque ganharam muito dinheiro no meu governo”, disse Lula, referindo-se a banqueiros e empresários. Ele considerou as críticas e vaias como atos “insanos”. Segundo Lula, na política, “quem perde fica em casa acendendo vela”.(Presidente Lula em Campo Grande (MS) E mais uma vez Lula está certíssimo. Segundo uma matéria publicada no jornal francês Le Figaro, o Brasil é o "paraíso dos ricos", Em texto intitulado "Política econômica de Lula faz a alegria dos ricos brasileiros", o diário matutino afirma que "graças às elevadas taxas de juros e ao boom das matérias primas, o Brasil das finanças e dos negócios conhece uma era dourada, conta com mais de mil milionários, que querem reproduzir a vida da elite paulista." "Ainda segundo o diário francês, "as cópias de lojas Daslu se multiplicam em Salvador, Recife e Fortaleza, onde as coleções de bolsas Gucci se multiplicam". Essa é a gente que faz passeata do "cansei"

Dados de caixa preta podem aliviar pressão sobre governo, diz Washington Post



Jornal diz que hipótese de erro humano ganha força em investigação do acidente.


O vazamento de informações da caixa preta do Airbus A320 pode aliviar a pressão política sobre o governo Lula, se for confirmado que um erro humano foi a causa direta do acidente que deixou 199 mortos em São Paulo, afirma uma reportagem do jornal Washington Post nesta quarta-feira. Citando "fontes familiares à investigação", repórteres do diário americano em Washington Post, Rio de Janeiro e Buenos Aires dizem que essa é a hipótese em que mais crêem os investigadores.
O jornal afirma que a explicação do acidente seria um erro dos pilotos ao ajustar os manetes que controlam a velocidade da aeronave durante o pouso. "Quando se aproximavam do aeroporto de Congonhas, os pilotos programaram os controles eletrônicos dos motores - semelhantes a mecanismos de navegação de um carro - para manter uma velocidade de cerca de 150 milhas por hora, de acordo com as fontes."


"Quando o avião estava a 30 pés do chão, os pilotos corretamente colocaram um dos motores em ponto morto, mas não fizeram o mesmo com o outro motor." "Quando os pilotos aplicaram o freio, o segundo motor automaticamente tentou acelerar para manter a velocidade programada de 150 milhas por hora. Isto fez o avião virar para a esquerda e tornou impossível parar", relata o Post. O efeito teria sido piorado pelo fato de o reversor - um mecanismo de freio - de uma das turbinas estar quebrado.


O jornal americano diz que as revelações, se confirmadas, "levantariam dúvidas sobre especulações de que a culpa (pelo acidente) seria das más condições da pista, e poderiam aliviar a pressão sobre um governo que muitos brasileiros ainda culpam pelo pior desastre aéreo do país".


Em matéria separada, o jornal El País também tratou das críticas recentes ao governo Lula.


Em reportagem intitulada "Lula desafia aos que lhe vaiam", a versão online do diário diz que o presidente Lula "está convencido de que o movimento 'Cansei', ao qual aderiram organizações não-governamentais e é patrocinado por alguns empresários, está nascendo no seio da classe média e rica".


Em um duro discurso em Cuiabá, segundo o El País, Lula disse que a elite deve se sentir incomodada porque ele, um ex-torneiro mecânico, vai "entrar para a história como o (presidente) que criou mais universidades federais". O jornal destacou ainda que Lula desafiou seus críticos que convocam demonstrações antigoverno, dizendo: "Se quiserem brincar com a democracia, ninguém sabe nesse país colocar mais gente na rua do que eu".

BBC Brasil –

Eu também estou cansado de Ivete


Com surpresa fiquei sabendo que o irmão e produtor de Ivete Sangalo, Jesus Sangalo é um dos coordenadores do movimento golpista ante-Lula, organizado pela direita da elite e mídia paulista, com o nome de “movimento cansei”.

Tento imaginar o que leva uma artista admirada e respeitada por todos os brasileiros, se colocar ou permitir que um representante (irmão e produtor) seu participe de um movimento feito com a única intenção de derrubar de forma antidemocrática o presidente da republica.

Alem de um desrespeito à democracia e aos eleitores que em sua grande maioria votaram a menos de um ano reelegendo Lula, Ivete desrespeita também seu publico e seus fás, principalmente os que gostam dela, mas como eu sou eleitor de Lula.

Será que Ivete não nota que uma atitude desta é contraditório com a condição dela de grande estrela nacional? Será que não seria o caso de iniciarmos um movimento de boicote a Ivete, levar bandeiras e faixas de protesto contra ela por onde ela andar? Será que não esta na hora de propor um boicote do povo brasileiro, eleitor e admirador de Lula contra os shows e cds de Sangalo?

O que terá feito Lula contra Ivete ou nossa cultura para seu produtor se envolver em uma articulação política contra Lula?

Ivete merece nosso respeito e admiração, gostando ou não das musicas que ela canta é inegável sua força artística e a beleza de seu trabalho, isso, no entanto não dá a Ivete o direito de usar sua fama para atacar o presidente Lula, principalmente tentando imputar a ele a morte de duzentas pessoas que foram vitimas pelo que se sabe até agora de vários erros nem um relacionado as condições do aeroporto ou da pista dele no dia do acidente.

Para ser respeitada é preciso respeito, ou Ivete demonstra que não é parte deste movimento, ou iremos colocar ele no rol dos traidores da democracia e do povo brasileiro, com certeza não existirá uma cidade neste Brasil, onde ele chegar que não encontrará um petista de plantão para denunciá-la como golpista e antidemocrática.

Respeitem o povo brasileiro e nosso voto.


Gerson Marques

A nova direita (e como derrotá-la)


Órgãos de imprensa que pregaram as ditaduras militares no continente, foram seus instrumentos de divulgação, se calaram diante dos crimes com que esses regimes se afirmaram no poder, se crêem no direito de julgar que governo é democrático ou não na América Latina. Eles são o centro da nova direita.
Existe uma nova esquerda na América Latina, de que o processo bolivariano de Hugo Chávez na Venezuela, o MAS e o governo de Evo Morales na Bolívia, o governo de Rafael Correa, a ALBA, são algumas das suas expressões mais desenvolvidas e significativas. O movimento que se agrupa em torno da candidatura de Fernando Lugo, no Paraguai, se candidata a incorporar-se a esse grupo. Há governos progressistas, que são igualmente vítimas dessa nova direita.
Sua fisionomia passa pela assunção dos valores liberais e neoliberais: livre comércio, modelo estadunidense de sociedade, elogio da empresa privada e do mercado, crítica do Estado como regulador, das políticas redistributivas, apologia da midia oligopólica como critério de liberdade e de democracia. Ataques furibundos, desqualificadores da esquerda, do socialismo, a qualquer papel regulador ao Estado, do igualitarismo, a políticas de afirmação de direitos, do Sul do mundo à América Latina em particular, dos partidos aos movimentos sociais.
Uma das catacterísticas dessa nova direita é que se apóia fortemente no monopólio privado dos meios de comunicação, que dá as pautas e a orientação ideológica. No Brasil, a Folha de São Paulo, O Globo, o Estado de São Paulo e a Veja são seus representantes mais evidentes. Todas empresas oligopólicas, de propriedade familiar, em que os filhos sucedem automaticamente aos pais na direção dos jornais, como se fossem fazendas ou heranças de casas. Todas comprometidas com o golpe militar de 1964, que destruiu a democracia e cometeu os maiores crimes contra o povo brasileiro.
Desqualificar ao que consideram governos ou candidatos que não se submeteriam a seus interesses –que podem ser um índio, um militar, uma mulher, um operário – é uma forma de defesa do seu lema fundamental: “civilização ou barbárie”, em que eles se apropriam do que consideram ser civilizado e rejeitam todos os outros como representantes da barbárie.
O instrumento mais reiterado na sua luta por impor seus interesses está na desqualificaçáo dos governos, da política, do Estado, dos partidos, de todas as formas de ação coletiva e organizada de caráter popular. Por isso apoiaram tão generalizadamente governos como os de Menem, Fujimori, FHC, entre outros, que faziam justamente isso: privatizavam para debilitar ao Estado, atacavam os movimentos sociais, desqualificavam os partidos, promoviam a dominação direta da economia sobre a política.
Comum à imprensa escrita, radial e televisiva dessa nova internacional da direita é o ataque desqualificador a governos como os de Evo Morales, de Hugo Chavez, de Rafael Correa, mas também aos de Lula, de Kirchner, com uma intolerância que beira ao golpismo. Tentam promover uma irritação, explorando expressões do tipo “basta”, “cansei” ou outras afins, que levam ao pedido de soluções autoritárias ao que seria uma crise moral, uma ferida, que deveria ser extirpada por intervenção cirúrgica – numa atualização da Doutrina de Segurança Nacional, que orientou as ditaduras do terror no continente -, que dispensaria vitória eleitoral, porque se apoiaria num sentimento de indignação supostamente majoritária da população.
Precisam de governos e parlamentos fracos, do enfraquecimento do sistema político, dos partidos, para impor os grandes interesses econômicos privados sobre o Estado.
Quando atacam aos governos, aos parlamentos eleitos pelo povo, desqualificam ao povo. Se dispõem do monopólio da mídia, tem que entender que a opinão média da população é fortamente influenciada pela mídia. Ou são incompetentes ou o povo não aceita a influência de seus programas informativos totalmente partidarizados, de seus comentaristas e programas de entrevistas que refletem suas visões elitistas do país, da sua programação – esta sim – populista, de baixissimo nível cultural e educativo.
São minotirários, como eram – segundo as pesquisas de opinião só reveladas recentemente – no clima prévio ao golpe de 1964, em que estiverem envolvidos todos esses meios de comunicação. São minoritários, segundo a maior pesquisa nacional e a mais direta, que envolve não uma amostra, mas a totalidade dos cidadãos – a eleição presidencial feita há 8 meses.
No entanto, dá a impressão que nada disso aconteceu, nem que o povo se pronunciou contra a oposição, nem que o governo venceu. Que lições o governo tirou do longo processo de campanha opositora, que o desestabilizou profundamente, que quase levou a seu final, mas que terminou com uma recuperação eleitoral e com a reeleição de Lula?
A primeira lição deveria ser a de que, quando Lula assumiu uma atitude concreta de denunciar a direita e suas políticas – em que as privatizações estiveram no centro -, conseguiu o apoio popular que lhe delegou este segundo mandato. Ele soube reconhecer – ainda que contraditoriamente – ao dizer no discurso da vitória de que o seu é um governo para os pobres.
Contraditoriamente porque reconheceu que, paradoxalmente, nunca os ricos ganharam tanto. Se a economia cresceu pouco – e segue assim -, setores médios perderam para que os pobres ganhassem, ao invés da penalização dos mais ricos.
A segunda é a de que a nova direita, o centro da oposição, está no monopólio privado da mídia, cuja persistência impede a possibilidade de formação democrática da opinião pública. Que, sem democratização da mídia, não haverá democracia.
Em terceiro lugar, que foram principalmente as políticas de democratização social as que responderam pela vitória do governo e pela derrota da oposição. Mas essas imensas camadas populares estão submetidas a influência ideológica da maciça campanha da oposição atraves da mídia. Além de que esses setores populares majoritários não estão organizados, não tem condições de expressar politicamente sua opinião, nem de defender suas conquistas, caso atentem contra elas. A organização destes setores é responsabilidade fundamental do PT e do governo, se a esquerda quer evitar retrocessos e, ao contrário, consolidar os avanços e construir um Brasil pós-neoliberal.
Para isso é indispensável dar continuidade à vitória de novembro de 2006 e, ao contrário do que tem sido a atitude principal do governo até aqui, apontar os adversários fundamentais da democratização econômica, social, política e cultural, lutar contra eles e construir a força popular, política e ideológica para derrotar a direita e afirmar a hegemonia da esquerda.


Postado por Emir Sader

Mídia perde de novo, Viva OS BLOGS!


Para quem não leu ainda, informo que no Conversa Afiada (link nesta página) tem uma reportagem-entrevista com o diretor do instituto de pesquisa Vox Populi, Marcos Coimbra. Vale a pena ler a matéria inteira, mas, de forma breve, vou antecipar o que ela diz, pois quero fazer um comentário. A matéria detectou o que eu já vinha prevendo aqui: foi zero o efeito do desastre com o avião da TAM sobre a popularidade de Lula, de acordo com sondagens feitas pelo Vox Populi em São Paulo e em vários outros centros urbanos. Aliás, Coimbra diz que, apesar de a pesquisa não abranger todo o território nacional, os resultados similares em lugares distantes entre si mostram que a sociedade não comprou a versão da Globo e de seus apêndices, de que Lula teria "assassinado 200 pessoas". A pesquisa do Vox Populi teve um papel fundamental, porque desconfio de que a mídia tentaria divulgar pesquisas falsas de novo, como fez no fim de 2005, quando mostrou Lula atrás de Serra e empatado com Alckmin e algumas semanas depois pesquisa CNT-Sensus mostrou o petista disparado à frente de ambos.


E não poderia ter havido prejuízo mesmo à popularidade de Lula por conta do desastre de Congonhas por duas razões bem simples. A primeira, é a de que a maioria paupérrima de um país-continente como o nosso - um país que, virtualmente, tem a maior concentração de renda do mundo - não está dando a mínima para endinheirados aborrecidos, entediados, ou melhor, "cansados", e a segunda, é a de que só os muito mal-intencionados poderiam afirmar crença no absurdo de uma pista de pouso ser uma armadilha mortal e só um avião se acidentar nela.


Também vale um mérito para a blogosfera: espalhamos contraposição às mentiras da mídia para o país inteiro e até para o exterior. Quem quis uma versão dos fatos alternativa à da Globo e apêndices, se tem alguém na família que tem computador não teve problema nenhum para conhecer essa versão. Em resumo, meus amigos, acho que a mídia, mais uma vez, fez um escarcéu que dava a entender que o mundo ia acabar, mas, de novo, não aconteceu rigorosamente nada. Houve um acidente trágico, lamentável, que poderia ter ocorrido em qualquer parte, mas ninguém de bom senso estará disposto a linchar um governo que está fazendo o país crescer e a vida da maioria melhorar só porque tentam vender-lhe uma tese completamente amalucada e que no exterior não durou nem um dia, pois as notícias sobre falha humana já vinham sendo veiculadas em jornais como o espanhol El País bem antes de a Veja dar o "furo". Para fechar o texto, comento que, no encerramento do Pan, tentaram vaiar Lula de novo quando seu nome foi anunciado, mas os aplausos igualaram as vaias. Mas o melhor é que, desta vez, Cesar Maia foi devidamente vaiado. A justiça existe, ainda que tardia.


http://heliojampa.blogspot.com/

Estou entrando no movimento "Cansei"


A fina flor da burguesia brasileira está lançando um tal “Movimento Cívico pelo Direito dos Brasileiros”. Seus publicitários querem popularizar o nome do movimento como ”Cansei”.


Eu também cansei. Cansei da mídia, cansei do Jornal do Brasil, cansei do jornal O Globo, cansei da Folha, cansei do Estadão, cansei da Rede Globo, cansei das emissoras de TV e rádio. Cansei da picaretagem da OAB, cansei do tucano colarinho-branco João Dória, cansei da hipocrisia dos empresários. Tá bom, também estou cansado de bala perdida, de queda de avião por causa da ganância das empresas de aviação e até de pagar como assalariado tantos impostos.


Particularmente, acho que a burguesia nacional está mesmo cansada é de pagar impostos. Os empresários choram muito. Ganham dinheiro, mas, não querem pagar pelo gueto social que construíram ao longo de séculos. Cansei de políticos corruptos e de empresários corruptores.

Cansei de movimentos cívicos que dizem não ter viés político e que fazem política ao respirar.

Cansei da falsa esperteza.


Cansei dos formadores de opinião, cansei de Dora Kramer, cansei de Tales de Farias, cansei de Eliana Cantanhede, cansei de Miriam Leitão, cansei de Clovis Rossi. Sobretudo, cansei da Veja e destas porcarias de revistas semanais sensacionalistas.


Cansei dos padres que só sabem criticar. Cansei dos evangélicos que adoram dinheiro. Cansei dessa palhaçada de “fazer “ um minuto de silêncio” para vender jornal às custas da dor alheia. Cansei de publicitários e jornalistas que usam a imprensa em causa própria.


Cansei dos intérpretes da indignação coletiva. Cansei de publicitários que ganham contas por seus contatos com políticos e anunciam na maior cara de pau que não têm ligações políticas. Cansei.


Ah! Cansei das vaias ao Lula. As de Sergipe foram impressionantes, uma multidão de 40 pessoas vaiou o presidente. Cansei.




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VEJA de hoje: Tragédia de Congonhas. Foi erro do piloto


Será que nosso jornalismo nacional vai pedir desculpas por ter linchado - mais uma vez - o governo Lula? Não gosto da Veja, que participa, desde sempre, do coro das vaias ensaiadas. Mas, até essa des-revista é obrigada a antecipar o que vai aparecer nas páginas 7 ou 8 dos jornalões, nas entrelinhas dos JN,da imprensa des-democrática.

Leia a Veja de hoje:


"Um erro humano está na origem do pior acidente aéreo da história da aviação brasileira. As informações já obtidas por meio da análise das caixas-pretas do Airbus A320 da TAM – que no último dia 17 se chocou contra um prédio da companhia, causando a morte de 199 pessoas – indicam que o avião, ao pousar, não conseguiu desacelerar o suficiente por causa de um erro do comandante do vôo.
Essas informações, ainda mantidas em sigilo pela comissão da Aeronáutica que investiga o acidente, mostram que uma das duas alavancas que regulam o funcionamento das turbinas, chamadas de manetes, estava fora de posição quando o avião tocou a pista principal do Aeroporto de Congonhas. O erro fez com que as turbinas do Airbus funcionassem em sentidos opostos: enquanto a esquerda ajudava o avião a frear, como era desejado, a direita o fazia acelerar.
Com isso, o avião, que pousou a cerca de 240 quilômetros por hora, não conseguiu parar. As investigações revelam ainda que, apesar da chuva, não houve aquaplanagem na pista nem falha no sistema de freios dos pneus. A reportagem de VEJA apurou também que quem pilotava o Airbus no momento do acidente era o comandante Kleyber Lima, e não, como suspeitava a Aeronáutica, o co-piloto Henrique Stephanini Di Sacco, que fora demitido da Gol depois de três meses de trabalho e estava na TAM havia pouco tempo.
A investigação completa do acidente deverá durar ainda dez meses. No entanto, já se chegou à conclusão de que o erro do piloto foi mesmo a causa inicial do acidente – que, não fosse pelas características da pista do Aeroporto de Congonhas, poderia ter tido conseqüências muito menores. Os motivos que levaram à queda do Airbus da TAM têm relação indireta com o fato de a aeronave estar voando naquele dia com o reverso direito travado.
Reverso é um mecanismo que, ao inverter o fluxo de ar das turbinas, ajuda a desacelerar o avião. Como o sistema de frenagem de uma aeronave é composto de um conjunto de recursos, um aparelho pode voar sem problemas com um dos reversos desativados ou até com dois. Só que, quando isso acontece, o piloto, ao pousar, tem de operar os manetes de forma diferente da rotineira.E isso é o que pode ter confundido o comandante do vôo.
Ao manter o manete da turbina direita – que estava com o reverso travado – em posição de aceleração, e não na posição "marcha lenta", ele impediu a frenagem completa do avião, que atravessou o fim da pista a uma velocidade próxima a 200 quilômetros por hora. Não se trata de um erro inédito. Ele foi cometido pelos pilotos de ao menos outras duas aeronaves do mesmo modelo, o A320 da Airbus. Tanto no desastre ocorrido em março de 1998, nas Filipinas, quanto no acidente que houve em 2004, no aeroporto de Taipei, em Taiwan, concluiu-se que houve falhas na operação dos manetes.
As coincidências vão além: nos dois casos, os aviões estavam com uma das turbinas travadas, exatamente como no acidente da TAM. Nas Filipinas, um vôo da Philippine Airlines passou direto pela pista e só parou após se chocar com barracos de madeira nas proximidades. Em 2004, o fato se repetiu com rigorosa exatidão. Dessa vez, um A320 atravessou a pista do aeroporto de Taipei. Novamente as investigações mostraram que o manete da turbina que tinha o reverso travado estava na posição errada, empurrando o A320 para a frente.
Na quinta-feira, o brigadeiro Jorge Kersul Filho, chefe das investigações do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) do Ministério da Defesa, disse que a aterrissagem com o reverso travado pode ter "influenciado psicologicamente" os pilotos. Disse ainda ser improvável que a ausência de ranhuras para escoamento de água em Congonhas, o grooving, tenha tido alguma relação com o acidente (chovia em São Paulo na noite do dia 17).
A conclusão é que não houve aquaplanagem no dia da tragédia. Ela apóia-se em três evidências. A primeira delas é a ausência de marcas específicas na pista do aeroporto. Essas marcas são formadas quando a água sob os pneus de uma aeronave que está derrapando esquenta até o ponto de fervura. Elas são claras, muito diferentes das marcas negras causadas por frenagens normais. Na pista de Congonhas, tais marcas não foram encontradas. Os dados já colhidos nas caixas-pretas e a análise do que restou dos pneus do Airbus, encontrados nos escombros do prédio da TAM, afastaram de vez essa hipótese".
Enfim a verdade começa a aparecer e por meios insuspeitáveis: a VEJA, arqui-inimiga do governo Lula, é obrigada a reconhecer, pelos fatos irrefutáveis, que o acidente não foi causado pela "crise aérea", pela "ineficiência" do governo ou por qualquer outro motivo que esteja ligadoàs autoridades do setor. FOI ERRO HUMANO, aliado aos problemas do próprio avião (como a própria revista revela ter acontecido com dois acidentes anteriores com o mesmo modelo de avião). É claro que os golpistas de plantão não darão a repercurssão necessária para esclarecer os fatos como fizeram com as acusações infundadas e inventadas que a mídia vem transmitindo incessantemente por todos os meios de comunicação. O que interessa não é a verdade e sim a estratégia golpista de enfraquecer e derrubar um governo eleito democraticamente por 62% da população do país. Oposição é bom quando é feita para discutir e aprofundar soluções para a melhora do país, não para afundá-lo numa crise de proporções inimagináveis.