Para quem não leu ainda, informo que no Conversa Afiada (link nesta página) tem uma reportagem-entrevista com o diretor do instituto de pesquisa Vox Populi, Marcos Coimbra. Vale a pena ler a matéria inteira, mas, de forma breve, vou antecipar o que ela diz, pois quero fazer um comentário. A matéria detectou o que eu já vinha prevendo aqui: foi zero o efeito do desastre com o avião da TAM sobre a popularidade de Lula, de acordo com sondagens feitas pelo Vox Populi em São Paulo e em vários outros centros urbanos. Aliás, Coimbra diz que, apesar de a pesquisa não abranger todo o território nacional, os resultados similares em lugares distantes entre si mostram que a sociedade não comprou a versão da Globo e de seus apêndices, de que Lula teria "assassinado 200 pessoas". A pesquisa do Vox Populi teve um papel fundamental, porque desconfio de que a mídia tentaria divulgar pesquisas falsas de novo, como fez no fim de 2005, quando mostrou Lula atrás de Serra e empatado com Alckmin e algumas semanas depois pesquisa CNT-Sensus mostrou o petista disparado à frente de ambos.
E não poderia ter havido prejuízo mesmo à popularidade de Lula por conta do desastre de Congonhas por duas razões bem simples. A primeira, é a de que a maioria paupérrima de um país-continente como o nosso - um país que, virtualmente, tem a maior concentração de renda do mundo - não está dando a mínima para endinheirados aborrecidos, entediados, ou melhor, "cansados", e a segunda, é a de que só os muito mal-intencionados poderiam afirmar crença no absurdo de uma pista de pouso ser uma armadilha mortal e só um avião se acidentar nela.
Também vale um mérito para a blogosfera: espalhamos contraposição às mentiras da mídia para o país inteiro e até para o exterior. Quem quis uma versão dos fatos alternativa à da Globo e apêndices, se tem alguém na família que tem computador não teve problema nenhum para conhecer essa versão. Em resumo, meus amigos, acho que a mídia, mais uma vez, fez um escarcéu que dava a entender que o mundo ia acabar, mas, de novo, não aconteceu rigorosamente nada. Houve um acidente trágico, lamentável, que poderia ter ocorrido em qualquer parte, mas ninguém de bom senso estará disposto a linchar um governo que está fazendo o país crescer e a vida da maioria melhorar só porque tentam vender-lhe uma tese completamente amalucada e que no exterior não durou nem um dia, pois as notícias sobre falha humana já vinham sendo veiculadas em jornais como o espanhol El País bem antes de a Veja dar o "furo". Para fechar o texto, comento que, no encerramento do Pan, tentaram vaiar Lula de novo quando seu nome foi anunciado, mas os aplausos igualaram as vaias. Mas o melhor é que, desta vez, Cesar Maia foi devidamente vaiado. A justiça existe, ainda que tardia.
http://heliojampa.blogspot.com/
E não poderia ter havido prejuízo mesmo à popularidade de Lula por conta do desastre de Congonhas por duas razões bem simples. A primeira, é a de que a maioria paupérrima de um país-continente como o nosso - um país que, virtualmente, tem a maior concentração de renda do mundo - não está dando a mínima para endinheirados aborrecidos, entediados, ou melhor, "cansados", e a segunda, é a de que só os muito mal-intencionados poderiam afirmar crença no absurdo de uma pista de pouso ser uma armadilha mortal e só um avião se acidentar nela.
Também vale um mérito para a blogosfera: espalhamos contraposição às mentiras da mídia para o país inteiro e até para o exterior. Quem quis uma versão dos fatos alternativa à da Globo e apêndices, se tem alguém na família que tem computador não teve problema nenhum para conhecer essa versão. Em resumo, meus amigos, acho que a mídia, mais uma vez, fez um escarcéu que dava a entender que o mundo ia acabar, mas, de novo, não aconteceu rigorosamente nada. Houve um acidente trágico, lamentável, que poderia ter ocorrido em qualquer parte, mas ninguém de bom senso estará disposto a linchar um governo que está fazendo o país crescer e a vida da maioria melhorar só porque tentam vender-lhe uma tese completamente amalucada e que no exterior não durou nem um dia, pois as notícias sobre falha humana já vinham sendo veiculadas em jornais como o espanhol El País bem antes de a Veja dar o "furo". Para fechar o texto, comento que, no encerramento do Pan, tentaram vaiar Lula de novo quando seu nome foi anunciado, mas os aplausos igualaram as vaias. Mas o melhor é que, desta vez, Cesar Maia foi devidamente vaiado. A justiça existe, ainda que tardia.
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