Tenho entre outros o meu amigo Rildo Mota e minha esposa Dada, como exemplo de fãs incondicionais de Waldir Pires, líder admirável, político da velha estipe de homens sérios e moralmente inatingível, Waldir, foi uma das mais visíveis vitimas da ditadura, tornou-se vitima de novo, vitima deste Brasil dos tempo que a mídia tem partido, é parte do jogo político e não agente de noticias isento e imparcial como deveria. Waldir é um tipo de político que ficou como um peixe fora do aquário, seu perfil sua índole e sua lógica não são mais destes tempos.
Em um ministério que tem Mal Educado Jobim, não cabe um Waldir.
A nota abixo foi publicada no blog do Mino Carta.
Alegríssimos
Os militares estão alegríssimos com a nomeação de Nelson Jobim para o ministro da Defesa, com a certeza de que este, ao contrário de Waldir Pires, não vai peitá-los. Na Argentina e no Chile, os fardados pagaram caro por sua participação da ditadura. Pinochet acabou como sabemos e há generais portenhos da época ainda vivos e presos. Aqui, nada, e ainda nos apresentamos como democracia. O ex-ministro Pires era um osso duro de roer, bastava-lhe, para irritar-se, que a milicalha chamasse de revolução a tragédia que não passou de golpe. Declaro, alto e bom som, como editorial do Estadão, que cansei, sim, cansei deste medo que o paisano experimenta ao se defrontar com uma farda. Talvez baste um sargento para causar pavor. Não fosse suficiente a presença de outras figuras discutíveis no ministério de Lula, Nelson Jobim contribui para deslustrar a idéia inicial, de que teríamos enfim um governo voltado, em primeiro lugar, para os interesses da maioria.
enviada por mino
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