Ao lançar obras do PAC o presidente Lula fez um alerta para que essas cerimônias evitem o tom eleitoral. Segundo ele, a Justiça Eleitoral e a imprensa estão atentas a esses atos em um ano de eleição.
"Está difícil lançar o PAC nesses tempos, porque estamos entrando em época de campanha", disse Lula em discurso de lançamento de obras do Programa de Aceleração do Crescimento em Osasco.
"Vocês sabem que a gente tem o melhor relacionamento com a imprensa, a imprensa é extremamente democrática. Ela fala muito bem do governo todo dia. Então, a gente não pode dar pretexto para que maus jornalistas possam fazer valer essa tese", afirmou, dando tom irônico ao papel da mídia.
A ministra do Turismo, Marta Suplicy, estava presente e foi muito aplaudida pelo público, o que levou o prefeito Emídio de Souza brincar: "Ainda bem que você não é candidata a prefeita em Osasco."
Já o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), não contou com a mesma receptividade, e ouviu vaias da platéia. "Isso não é legal", disse Lula, em referência às vaias.
"Em eleição, os partidos brigam uns contra os outros. Tem briga, tem atrito, tem disputa democrática. No governo, temos que governar para todos e para todas. Governamos para a população", afirmou. As obras do PAC prevêem parceria entre os governos federal e estadual disse Lula para acalmar os ânimos .
Indicando que realiza obras do PAC com todos os partidos, Lula convidou o governador paulista José Serra (PSDB) para todos os eventos no Estado e afirmou que ainda vai assinar acordo com o prefeito paulistano Gilberto Kassab (DEM).
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