01/06/2007

Olho em Minas, São Paulo e no trabalho de Eliana Calmon


Simão Cirineu, secretário da Fazenda de Minas Gerais, o homem mais forte do governo de Aécio Neves foi citado sete vezes em conversas gravadas pela PF no caso que apura desvio de verbas na Operação Navalha.

O caso ainda não havia vindo à tona, segundo fontes deste blog, porque a Ministra do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), Eliana Calmon, teria contribuído para que partes do processo da Operação Navalha em que constam nomes de empresários e autoridades de Minas e de São Paulo ficassem, digamos, menos visíveis que outras.

A ligação do esquema com Minas só foi possível através de uma conexão do esquema de corrupção junto ao governo do Maranhão. O elo seria Roberto Figueiredo Guimarães, ex-diretor do Banco de Brasília (BRB) e representante da Construtora Gautama, que foi preso na Operação Navalha.

A brincadeira no Congresso é que se a primeira lâmina da Operação Navalha fez tchum. Esta segunda já está fazendo tcham. E depois só restaria o tcham, tcham, tcham... Zeloso, o ministro da Articulação Política do governo Lula, Walfrido Mares Guia, já levou um relatório ao presidente onde aponta excessos da Polícia Federal.

É o caso de verificar se eles de fato estão ocorrendo, mas a PF tem crédito. Ela tem acertado muito mais do que errado. E numa investigação deste porte, alguns de fato podem se dar mal sem ter culpa alguma no cartório. Cabe a Justiça investigar com cuidado. Cabe à ministra Eliana Calmon fazer seu papel de forma lisa e correta. Por isso, o melhor a se fazer é acompanhar o trabalho dela neste monento. Aliás, ministro Walfrido, que tal fazer um relatório sobre o trabalho da ministra do Supremo.
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Escrito por Renato Rovai


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