11/02/2008

Grande imprensa é desmoralizada na guerra dos cartões


Mais uma vez estamos frente a uma crise ou “apagão” como gosta de chamar o PIG (Partido da Imprensa Golpista) artificialmente criada com a sempre voluptuosa intenção de desestabilizar o governo Lula.
Desta vez a pronta reação dos blogueiros de todo país desmoralizou rapidamente a estratégia golpista.
A seqüência de artigos que publicamos abaixo detona o jornalismo irresponsável e partidário de nossa imprensa.


Números para pensar


1. O governo de São Paulo, administrado há quase duas décadas pelo PSDB, tem quase 4 vezes mais cartões de crédito corporativos do que o governo federal – são cerca 42 mil cartões-Serra contra 11,5 mil cartões da bandeira Lula. Isto significa que deve ser muito mais difícil realizar a tal fiscalização que os tucanos usam como argumento para a farra de seus próprios cartões.2. O governo federal gastou R$ 75 milhões com cartões corporativos no ano passado. O Orçamento da União para 2007 foi da ordem de R$ 600 bilhões. Já o governo Serra gastou R$ 108 milhões com seus cartões corporativos. Parece apenas um pouco a mais, porém é preciso levar em conta que o orçamento do Estado de São Paulo não passou de R$ 100 bilhões em 2007. Em outras palavras, a farra dos cartões tucanos paulistas – inventores desta modalidade de saque dos cofres públicos – é bem mais expressiva do que a do governo federal. É o caso de reeditar aquela propaganda esperta: "Cartões corporativos: o PSDB inventou, o PT copiou. Não foi bom para o Brasil"...PS às 11h15 de 8/2: Os números referentes à quantidade de cartões estavam incorretos (20 mil cartões-Serra e 7 mil cartões-Lula) e já foram corrigidos. O raciocínio, porém, continua válido, uma vez que a diferença é até maior: o governo paulista tem 4 vezes (e não três) mais cartões do que o governo federal.
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Sem mensalão, sem recessão e sem apagão, oposição apela para o cartãoReproduzo aqui o post do jornalista Hayle Gadelha em seu blog. A blogosfera está dando uma lição de cidadania.
Às vezes sinto uma espécie de pena desses combativos militantes da Oposição. Eles não conseguem emplacar nada na vida. O mensalão, o grande momento que eles viveram, não pôde se transformar em vitória eleitoral. Pior: contribuiu para desgastar as CPIs e a imagem de todos os políticos - inclusive os que militam em suas hostes. Passaram a apostar em um baixo crescimento econômico do país, pediram ALCA, berraram para que o Brasil deixasse de ser BRIC, mobilizaram toda a imprensa contra a política econômica vigente - e o Brasil acabou transformando-se em exemplo para o mundo. Depois lançaram seus holofotes sobre o atraso nas chuvas e juraram que estávamos prestes a viver um apagão, nos moldes daquele patrocinado pelo Governo Fernando Henrique. As ações preventivas do Governo garantiram tranqüilidade durante a seca e a chegada da chuva funcionou literalmente como uma ducha de água fria nas pretensões oposicionistas. Quando tudo já tinha ido por águas abaixo, surgiram as compras malucas do cartão corporativo do Governo. Era o copo d'água que a Oposição esperava para fazer sua tempestade. Mas foram com tanta sede ao pote que não perceberam que o feitiço pode virar contra o feiticeiro. Ao mesmo tempo em que o Governo agia com rapidez e transparência, foram surgindo comparações que mostram o telhado de vidro da Oposição. No Governo Fernando Henrique, por exemplo, não havia a mínima transparência sobre o uso do cartão corporativo e o abuso poderá ter sido imenso. No Governo de São Paulo, tucano, descobriu-se que no ano passado o uso do cartão corporativo alcançou um valor cerca de 50% superior ao da União! Pior: quase a metade foi em saque, o que dificulta a transparência do uso. Apesar disso, a Oposição ainda sonha em obter dividendos de uma CPI do Cartão. Mas acho que ela vai acabar recebendo cartão vermelho...
Leiam também: Ainda sobre os cartões do governo Serra no blog Entrelinhas de Luis Antônio Magalhães.

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