19/06/2007

Araguaia: Jornalista Ilheense pode ter descoberto cemitério de guerrilheiros


A noticia abaixo publicada no blog de Zé Dirceu, da uma esperança aos parentes e amigos de guerrilheiros assassinados pelo exercito brasileiro durante a guerrilha do Araguaia. A guerrilha que aconteceu nos primeiros anos da década de setenta, até hoje é uma ferida aberta na historia do Brasil, o exercito, mesmo após a anistia e já durante a democracia sempre se negou a indicar onde estavam os corpos, agora, graças a um trabalho investigativo do jornalista ilheense Leonel Rocha, menino nascido e criado no pontal, este triste episódio da nossa historia começa a ter um final.

Mais revelações sobre a guerrilha do Araguaia


O Correio Braziliense de hoje publica uma importante matéria -"Mateiros revelam cemitério da guerrilha" (só para assinantes), que traz novas informações que podem levar ä localização dos corpos de guerrilheiros do Araguaia que ainda são dados como desaparecidos.Segundo a matéria, do jornalista Leonel Rocha, mateiros que na época eram posseiros na região onde foi implantada a guerrilha, e que foram obrigados a atuar como guias do Exército, revelaram ao Correio pelo menos quatro locais onde, garantem, estão os restos mortais de vários guerrilheiros. Alguns dos guias ajudaram a enterrar os corpos.Esses cemitérios clandestinos estariam no pasto da Fazenda Real, localizada na altura do quilômetro 29 da OP 03, estrada vicinal na zona rural do município de Brejo Grande do Araguaia; na área em frente à sede da fazenda Bacaba, às margens da rodovia Transamazônica, no município de São Domingos do Araguaia; no Centro do Caçador, na vila conhecida como Oito Barracas, em uma estrada vicinal transversal da Transamazônica, dentro do pasto do fazendeiro José Laurentino, às margens do igarapé Taurizinho (onde estaria enterrada a guerrilheira Helenira Resende de Souza Nazareth, morta em 1972) e a última numa área em Xambioá.As informações reveladas pela matéria do Correio podem ajudar na localização dos corpos dos guerriheiros mortos no Araguaia e desmentem, na prática, a entrevista do ex-senador e ex-ministro de vários governos militares, Jarbas Passarinho, na Isto É desta semana (comentada ontem aqui no blog), onde ele diz achar impossível a localização dos corpos dos guerrilheiros.



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