18/03/2008

País bate recorde em fevereiro com 205 mil novas vagas


Como é aquele causo messsmo? Nunca antes na história desse país ... ? E vamos que vamos.

Agencia Estado - O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) registrou em fevereiro a criação de 204.963 empregos formais (com carteira assinada) na economia brasileira. De acordo com os dados divulgados hoje pelo Ministério do Trabalho e Emprego, esse número é recorde para o mês de fevereiro, na série de dados do Caged.

No primeiro bimestre do ano, foram gerados 347.884 empregos formais no País. Em fevereiro de 2007, haviam sido criadas 148.019 vagas. No mesmo bimestre do ano passado, o número foi de 253.487 novos empregos.

O setor da economia que mais gerou vagas foi o de serviços, com a criação de 74.441 novos postos. Em seguida vem a indústria de transformação, com 46.812 postos. A construção civil, por sua vez, gerou 27.574 postos, e agropecuária, 24.239.

A agropecuária registrou a maior geração de vagas da história, puxado pela cultura de cana-de-açúcar, que sozinha contratou 19.475, sendo 16.428 só em São Paulo.

De acordo com o ministro do Trabalho Carlos Lupi, o crescimento no número de postos com carteira assinada na indústria demonstra também um risco menor de inflação no País. "Por isso (do aumento no número de emprego formais na indústria) eu não tenho tanto medo de inflação como alguns, porque o setor produtivo está respondendo para atender à demanda", argumentou o ministro.

Entre 2003 e 2008, a economia brasileira já gerou mais de 6,6 milhões de novos empregos formais. Mantido o ritmo do crescimento do primeiro bimestre, devem ser abertas mais de 2,1 milhões de vagas com carteira assinada no País até o final do ano. O ministro aposta que em março haverá um aumento de empregos formais ainda maior do que as 146 mil novas vagas abertas no mesmo mês do ano passado.

Esse é o país que muitos tentam ignorar com receio de perder o discurso rancoroso e muitas vezes racista. Esses tentam desmerecer as ações do governo taxando-o de 'assistencialista', 'incentivador da vagabundagem', se referindo ao Bolsa Família. O programa tira da miséria absoluta quem não tem condições de competir no mercado produtivo no curto prazo, mas não é ele o responsável pelo crescimento econômico sólido que estamos experimentando depois de muitas décadas. E ele vem agora, com uma novidade: o controle de preços, que garante ganhos reais de renda e não apenas um crescimento concentrador e excludente.

O Brasil está avançando com qualidade, gerando emprego e renda; e esse movimento está em franca aceleração. Muitos não estão conseguindo conviver com essa realidade. Sem voluntarismo, sem colocar os carro na frente dos bois. Tudo ao seu tempo, segundo a conjuntura.

Essa é a receita para um crescimento sustentável, para a consolidação do círculo virtuoso do consumo interno e da produção. Só um país com um forte mercado interno, pode ter segurança para investir no mercado externo. Este não pode ser apenas uma mera alternativa para momentos de pouca demanda no país.

O Brasil não é uma 'republiqueta' que pode se contentar com os dividendos de uma ou duas commodities, que podem ou não estar com preços compensadores. Somos uma economia complexa, com diversos atores trabalhando na direção de nosso desenvolvimento.

Os números do CAGED surpreendem até os mais otimistas. Como pode um país gerar tantos empregos formais em meio a uma crise internacional? Olhe para o que foi feitos nos últimos 4 anos, que a resposta está lá.

Marcadores: CAGED, Emprego


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