O pesquisador do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) Gabriel Ulyssea disse em entrevista a Paulo Henrique Amorim nesta segunda-feira, dia 09, que o Bolsa Família reduz em 10% a desigualdade de renda no Brasil (aguarde o áudio).
Ulyssea disse que o Bolsa Família é a demonstração de como melhorou o direcionamento dos programas sociais no Brasil. E isso, segundo ele, contribui para diminuir a desigualdade de renda entre os trabalhadores brasileiros.
O coeficiente de Gini do Brasil, que na década passada estava acima de 0.6, está hoje no menor valor dos últimos 30 anos (0.566). O Coeficiente de Gini é uma medida de desigualdade social.
Gabriel Ulyssea disse que o Bolsa Família tem a vantagem de focar na criança e só liberar os recursos para as família que mantiver os filhos na escola. Isso, segundo ele, mostra que o programa não estimula a preguiça.
Segundo Ulyssea, o Bolsa Família também não pode ser visto como um programa que “vicia” o pobre e meramente assistencialista. Ele disse que é assistencial porque distribui dinheiro aos mais pobres, mas cobra uma contrapartida, que é manter os filhos na escola. Por isso, o bolsa Família não é assistencialista ou “viciante”.
Ulyssea fez mestrado com bolsa do Governo e vai fazer doutorado com bolsa do Governo. Ele disse que não se considera “assistencializado” ou “viciado”.
Ulyssea discorda também da tese de que o Bolsa Família tem um impacto negativo sobre a oferta de trabalho. Ele disse que se o programa tira uma mãe do mercado de trabalho para cuidar de seus filhos por uma renda de R$ 95,00 (que é o valor máximo do benefício) não tem impacto tão negativo.
“Esse tipo de redução da oferta, eu não acho que seja necessariamente ruim. Tira mão de obra extremamente barata e muito ou nada qualificada e colocando ela mais perto das crianças. Isso pode ter um efeito positivo sobre o desenvolvimento dessas crianças”, disse Ulyssea.
Os estudos sobre a diminuição da desigualdade de renda no Brasil estão num livro que o IPEA vai lançar na próxima sexta-feira, dia 13. O livro “Desigualdade de Renda – Uma Análise da Queda Recente” é organizado pelos economistas Ricardo Paes de Barros, Gabriel Ulyssea e Miguel Foguel.
Ulyssea disse que o Bolsa Família é a demonstração de como melhorou o direcionamento dos programas sociais no Brasil. E isso, segundo ele, contribui para diminuir a desigualdade de renda entre os trabalhadores brasileiros.
O coeficiente de Gini do Brasil, que na década passada estava acima de 0.6, está hoje no menor valor dos últimos 30 anos (0.566). O Coeficiente de Gini é uma medida de desigualdade social.
Gabriel Ulyssea disse que o Bolsa Família tem a vantagem de focar na criança e só liberar os recursos para as família que mantiver os filhos na escola. Isso, segundo ele, mostra que o programa não estimula a preguiça.
Segundo Ulyssea, o Bolsa Família também não pode ser visto como um programa que “vicia” o pobre e meramente assistencialista. Ele disse que é assistencial porque distribui dinheiro aos mais pobres, mas cobra uma contrapartida, que é manter os filhos na escola. Por isso, o bolsa Família não é assistencialista ou “viciante”.
Ulyssea fez mestrado com bolsa do Governo e vai fazer doutorado com bolsa do Governo. Ele disse que não se considera “assistencializado” ou “viciado”.
Ulyssea discorda também da tese de que o Bolsa Família tem um impacto negativo sobre a oferta de trabalho. Ele disse que se o programa tira uma mãe do mercado de trabalho para cuidar de seus filhos por uma renda de R$ 95,00 (que é o valor máximo do benefício) não tem impacto tão negativo.
“Esse tipo de redução da oferta, eu não acho que seja necessariamente ruim. Tira mão de obra extremamente barata e muito ou nada qualificada e colocando ela mais perto das crianças. Isso pode ter um efeito positivo sobre o desenvolvimento dessas crianças”, disse Ulyssea.
Os estudos sobre a diminuição da desigualdade de renda no Brasil estão num livro que o IPEA vai lançar na próxima sexta-feira, dia 13. O livro “Desigualdade de Renda – Uma Análise da Queda Recente” é organizado pelos economistas Ricardo Paes de Barros, Gabriel Ulyssea e Miguel Foguel.
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