13/04/2007

JOGAMOS A TOALHA?


publicado em: http://www.r2cpress.com.br/

Estava aqui lembrando do guerreiro Alisson Mendonça quando estava na tribuna “sapecando” no juízo do prefeito e de todos aqueles que caíam na sua unha.
Uma figura que despertou admiração, simpatia e confiança. Sim, CONFIANÇA, porque, invariavelmente, às suas mãos chegavam denúncias com a garantia de que, no plenário, o destemido petista cumpriria, em grande estilo, com o seu dever de cobrar, reclamar, exigir, reivindicar...
Lembra? Quando era anunciada sessão de uma ‘CEI qualquer da vida’ era a garantia de “casa cheia”. Como diziam: Hoje, Alisson vai tirar o escalpo de meio mundo...” E assim foi a trajetória do brilhante vereador ilheense. Um referencial que, certamente, espelhou muitos na maneira direta e franca de dizer sobre aquilo que era e estava errado. Esse, era o nosso grande Alisson até atingir o seu objetivo: A PRESIDÊNCIA DO LEGISLATIVO MUNICIPAL...
No dia da vitória, com o plenário ‘apinhado’, com gritos ALISSON! ALISSON! ALISSON!, por parte de admiradores e claque, o povo, cheio de esperança, viu naquele guerreiro a salvação para os desmandos do Executivo. Os dias de irresponsabilidade administrativa do prefeito de Ilhéus estavam contados. Um novo tempo estava surgindo. Era ALISSON quem estava assumindo a condição de presidente dos fiscais, dos representantes do povo etc etc etc ...
Alguns poucos meses se passaram. O guerreiro ficava até altas horas em seu gabinete tomando ‘pé da situação’. Demos o crédito para essa ‘arrumação’.
Muitos ilheenses estavam imaginando que o tal silêncio era para montar as estratégias de ação para um ‘bote’ certeiro nas pretensões do prefeito de Ilhéus - ele quer - transformar a cidade num enorme ponto comercial. Que o tal silêncio seria uma espécie de “isca” para, no contrapé, entregar, solenemente, o senhor Valderico ao MINISTÉRIO PÚBLICO com um dossiê completo. Assim era o desejo do então vereador ALISSON, mas, não o que estamos assistindo do presidente MENDONÇA.
A sociedade ilheense assistiu incrédula, doação de verba para sindicato limpar a área do prefeito e, agora, mais recentemente, a Câmara, presidida por MENDONÇA, topa uma parada esquisitíssima de bancar uma desapropriação no mínimo imoral. E o pior: dizem que o imóvel foi acertado por R$800.000,00 e que, pasmem, de repente virou R$1.600.000,00 de 10 vezes ... um ou outro vereador não entrou nessa imoralidade mas, de nada adiantou. Foram vencidos, atropelados etc.
É perfeitamente aceitável o descontentamento e ou questionamento da sociedade quando quer saber se existem opositores, de verdade, na Câmara de Ilhéus.
Claro que é pertinente, se tudo que o prefeito manda é aprovado, se tem CEI disso ou daquilo pra despachar o prefeito do palácio e, como num passe de mágica, ‘evaporam’ e, de roldão, as esperanças do já desacreditado povo de Ilhéus. Está errado. Mas vai continuar errado porque o compromisso de defesa do povo, das suas esperanças e necessidades são substituídas pela ‘política do se dar bem’ que é mais rentável e pode abastar por 4 pouquíssimos anos um edil de "BOA ÍNDOLE".
Essa coisa de olhar nos olhos do eleitor, dos filhos, da guerra incessante por moralidade vai, aos poucos, se transformando numa enorme piada que os ilheenses, com cara de palhaço, são obrigados (não tem jeito mesmo) a tudo assistir.
As próximas eleições se aproximam. Valderico, emplacado ou não, anda dizendo que vai concorrer à reeleição.
Não será surpresa se ele escolher - ou acertar para vice - um dos seus mais ferrenhos perseguidores no Legislativo atual.
Quem viver, verá ...
Quem será?
FAÇAM AS SUAS APOSTAS SENHORES. AFINAL DE CONTAS TUDO ISSO MAIS PARECE UM JOGO. OU É?

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