18/05/2007

Erros políticos e jurídicos da vitória (parcial) a Valderico


Pau que nasce troto morre torto, a inteligência dos mais velhos são sempre uma fonte de sabedoria. Se fossemos um pouco mais evoluídos, antes de qualquer atitude, deveríamos sempre buscar um ancião de plantão para beber na fonte.

A liminar da juíza Emanueli Vita Leita, reconduzindo Valderico a plenitude de suas funções, confirma a tese apresentada aqui desde o inicio deste episódio.

A Câmara Municipal tem a sua mão o instrumento legal e juridicamente aceito para afastar Valderico.

Não ágio assim, não utilizou uma CEI, não se sabe porque.

A reinvenção da roda, feita pela câmara foi dado o nome de decreto legislativo, uma anomalia, exótica a justiça e sem amparo para um ato de cassação ou afastamento.

Neste sentido, a ação da câmara foi pau que nasceu torto. Isso, infelizmente permite pensar ou mesmo perguntar; Queria a câmara cassar realmente o prefeito?

A opinião media que prevalece hoje na comunidade é de duvida em relação as reais intenções das lideranças políticas, deste evento.

A quase totalidade da população de Ilhéus deseja o afastamento de Valderico; em pesquisa recente a soma dos que classifica o governo entre ruim e péssimo é superior a oitenta e seis por cento.

Os erros na condução desta iniciativa política que agora a juíza enterra, recaem neste momento sobre os vereadores, a população se sente frustrada, e este sentimento é a anteporta da traição.

Cabe agora aos vereadores reconhecer os erros bater a poeira e da à volta por cima, chega de brincar de Che Guevara, a comunidade, espero eu, ainda acredita que pelo menos parte dos nossos representantes possam de forma sensata fazer o trabalho certo.

A implantação de uma CEI, no casso a da saúde, que acaba de ser criada, pode ser o caminho para a cassação definitiva. Resta esperar que agora a coisa seja feita de forma correta.

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