04/05/2007

O fim da CEPLAC




A CEPLAC perdeu completamente a razão de ser, não é nem necessária, nem importante para a região.

Já há algum tempo aliais, que esta opinião vem sendo externada por agricultores e comunidades agrícolas do sul da Bahia.

Mesmo assim, no inicio do primeiro mandato do presidente Lula, a turma que durante anos lutou pela existência e funcionamento da CEPLAC, chegou ao poder e por conseqüência aos cargos diretivos da instituição. Foi o inicio de uma nova era para todos, novas políticas, novas ações e projetos que colocaram a CEPLAC na cena regional. Não só reerguendo a instituição, como também inserido-a no contexto de políticas publicas do governo Lula.

Deste período a CEPLAC buscou se tornar uma instituição geradora de tecnologia e conhecimento não somente para a grande cacauicultura quase falida e endividada, como também incluiu em seu contexto de trabalho os pequenos agricultores e assentados em geral. Neste contexto surge a brilhante iniciativa de tornar a região não somente uma exportadora de grãos ou “comodites” mas sim uma produtora de chocolate.

Esta idéia, na essência revolucionaria foi à gota que faltava para a reação da velha e ultrapassada oligarquia rural em associação com exportadores e fabricantes multinacionais de chocolate para virar a mesa e reverter o caminho que a nova CEPLAC começou a andar.

Vitoriosos em sua reação, a instituição através de seu diretor geral, um velho representante dos grandes e falidos produtores de cacau regional, Gustavo Moura, virou a mesa, persegui e eliminou das funções diretivas todos os dirigentes que por algum motivo representava o novo e o moderno, ou melhor, representava o governo Lula na CEPLAC.

Livre dos petistas a direção da CEPLAC começa agora seu caminho de volta ao ostracismo e ao limo. Incompetentes, desacreditados e atrasados a nova direção da CEPLAC pode ser tudo, menos representantes de um governo democrático e eficiente como o de Lula.

A nova realidade da agricultura regional será implementada independente da vontade ou não de Gustavo Moura & cia. O chocolate é o futuro da região e contra isso não tem incompetência que possa barrar.

Sem capacidade ou conhecimento para administrar uma instituição complexa como esta, a diretoria da CEPLAC esta isolada e perdida, não tem apoio dos funcionários, dos cientistas e pesquisadores nem dos sindicalistas muito menos da sociedade regional.

A CEPLAC hoje é um estorvo no governo Lula, lá o PT ganhou, mas não levou.

Um comentário:

Anônimo disse...

sou um pequeno agricultor, e como nunca tive nenhum proveito dessa porcaria de instituiçao , acho uma pena nao a ter extinto a muito tempo , so sobreviveu no governo lula por que manteve o cabide emprego. nada que a ceplac tenta fazer em beneficio da regiao cacaueira tem exito , mas os seus fucionarios estao ai de vento em popa, cambada de preguiçosos. fim da ceplac