26/04/2007

VEJA: DIOGO MAINARDI PERDE MAIS UM PROCESSO JUDICIAL E FICA BOROCOXÔ


Na coluna desta semana, Diogo Mainardi comenta e ironiza o fato do repórter Kennedy Alencar, da FSP, ter conhecido a sentença que lhe condenara antes mesmo da publicação.

Não sei exatamente quais foram os termos dessa “sabedoria antecipada” do jornalista, mas em geral as sentenças realmente saem um dia antes para depois irem ao Diário Oficial (aliás, isso é de uma obviedade absurda, não?).

De todo modo, não é sobre isso que vou falar. Falo aqui sobre a nova postura de Diogo. Ele agora é o “coitadinho que é processado”. Na hora de falar, de meter o pau, ele é intrépido, corajoso, sem papas na língua.

Quando vem a conta, a coisa muda de figura.

Claro que a ironia é mantida, mas dessa vez numa modalidade um tanto engraçada, que é o “viés de vítima”. Antes, ele era um especialista do “humor do opressor”, aquela mistura de piada com arrogância. Na última coluna, porém, ele mudou o estilo.

A coisa é mais ou menos simples, e não adianta espernear, nem fazer birrinha na coluna da veja. O que aconteceu foi o seguinte: o autor da ação, Franklin Martins, processou Diogo Mainardi em razão do quanto alegado naquela famosa coluna. É isso. Nada além.

Em vez de se discutir o mérito da questão, discute-se supostas tramas paralelas, como um jornalista saber da sentença antes dela sair no Diário Oficial.

Liberdade de imprensa é a garantia de se publicar o que bem entender; e Diogo fez e faz uso dessa garantia. Mas, ao mesmo tempo, os cidadãos também têm garantias, de modo que podem processar um veículo de comunicação.

Não adianta chorar.

A imunidade tributária já é uma teratologia. Imunidade geral e irrestrita seria um pouco demais, não?

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